Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 33
Capítulo 33: Pós-Luta


Notas iniciais do capítulo

Yooo, leitoras maravilhosas, desculpem não ter postado ontem, mas minha criatividade havia ido tirar férias no tibete.
Esse daqui vai para a Eluka-chan, que foi a autora da sétima recomendação da fic ^.^
Uma imagem épica para vocês(só vejam se já tiverem assistido o cap 122)
http://imgur.com/a/zlKLI
e uma fofa para quem ainda ñ viu
http://28.media.tumblr.com/tumblr_m0wsu9woqK1qjtxuno1_500.png
Sem mais, Enjoy



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Somente quando já tinha atravessado a porta para o vestiário, Jereffer se permitiu mancar. Ele poderia continuar lutando por horas mesmo assim, mas um dos bonecos de madeira de Bixslow haviam quase fragmentado sua panturrilha.


– O que diabos aconteceu lá fora? - perguntou Jesseline, que já havia se recuperado devido do desmaio.


– Ordens do diretor - disse ele se jogando no banco - Foi mais divertido do que eu esperava.


– Sim, eles são bem fortes - concordou Taurin - Você não poderia vencer apenas com a magia artificial da sua armadura, certo?


– Você não vai me ouvir admitir isso.



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– Droga, isso foi mais feio do que cachorro atropelado - disse Bixslow enquanto carregava Freed pendurado no ombro, como se fosse um saco de batatas - Mas no fim, acho que vencemos, não é?


Eles entravam na área destinada a eles quando Freed recobrou a consciência.


– Não, aquilo foi um perfeito desastre - disse o mago escritor de runas um com suspiro lamurioso - Já pode me colocar no chão.


Bixslow levou bem ao pé da letra.


– Uma desistência é uma derrota do mesmo jeito - disse Evergreen tentando levantar a moral da equipe, rodando a rosa que ganhara entre os dedos - Um ponto para a Rainha das Fadas.


– Exato, Ever - disse Bixslow rindo e colocando a língua para fora - Nós...droga, agora eu me lembrei, o Laxus estava assistindo.


– Exato - assentiu sombriamente Freed.


Aquilo os deixou tão para baixo que nenhum deles realmente prestou atenção no longo blá,blá,blá bajulador que eles receberam dos juízes da Sorcerer e de seus longos agradecimentos. Assim que foram dispensados, cada um seguiu um rumo.


Evergreen pretendia passar na floricultura para levantar seu astral, quando foi alcançada pelo enorme mago Take Over, Elfman.


– Ever - disse ele gesticulando para ela esperar, enquanto recuperava o fôlego. Quem sabe ela tivesse saído da arena com um pouquinho de pressa - Eu vim te falar, foi uma verdadeira luta de homem!


Ela arqueou uma sobrancelha, uma gota de suor escorrendo na parte traseira da cabeça.


– Vou tomar isso como um elogio - ela sabia que aquele era o modo dele de falar, mas ela nunca se cansava de provocá-lo - O que mais era de se esperar? Mas mesmo assim, obrigado.


O agradecimento o deixou estupefato, mesmo vindo depois de uma frase presunçosa.


– Vamos fazer dessa sua corrida uma utilidade - disse Evergreen - Eu estava indo a floricultura, e podia fazer bom uso dos seus músculos para carregar alguns vasos.


Ao ver que ele não entendeu, ela falou de forma mais simples.


– Estou te solicitando para me acompanhar - ao ver a expressão dele, ela acrescentou - Como carregador.


Já era o suficiente para que o enorme mago de cabelos brancos a seguisse aos trambolhões.


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Natsu suspirou, enquanto eles voltavam para a guilda, aquilo era irritante.


Lisanna e Lucy pareciam estar em alguma espécie de maratona invisível por atenção, e Natsu era sábio o suficiente para ser impessoal, o protocolo de sobrevivência para uma ocasião como aquela.


Ele estava completamente no piloto automático quando sua atenção foi chamada por Happy, que vinha voando e olhando para os lados.


– Ei Natsu - chamou o Execeed azul pousando na cabeça dele – Por que você não me acordou?


– Você disse que estava com sono, e a luta...


– Não, eu não estou falando disso - disse o gato - Não vai dizer que Você esqueceu?


– Esqueci do que?


– Você esqueceu! - protestou o gato, enquanto as duas garotas olhavam de um para o outro naquele diálogo esquisito.


– Mas o que eu esqueci?


– Natsu, o que nós fazemos todo ano nessa época? - aquilo pareceu despertar um dos neurônios de memória do Natsu.


– É mesmo - disse ele alarmado - Até outra hora, garotas. Happy, temos que correr.


– Aye Sir! - disse o gato, enquanto ambos saíam correndo em alta velocidade.


Lucy e Lisanna ficaram paradas, piscando sem entender nada.


– Você faz ideia do que diabos ele estavam falando? - perguntou Lucy para Lisanna.


– Nem a mínima...


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Um pouco mais tarde, na guilda...


Freed desabou com a cabeça na mesa, em um desânimo total.


Nem todos os tapinhas no ombro e congratulações pela vitória de seus companheiros de guilda o fariam parar de se sentir mal por ter perdido para um garoto de 16 anos vestido de múmia.


– Vamos, Vamos, que cara é essa? - disse uma Cana semi-alcoolizada, depositando uma caneca de bebida na frente dele - Porque todo esse desânimo?


Ele levantou os olhos.


– Eu perdi... e na frente do Laxus!


– Todo mundo perde às vezes - disse ela tentando soar sábia, mas a voz estava um tanto enrolada.


– Você já perdeu para uma criança?


– Eu já perdi até para você! - disse ela como se aquilo explicasse tudo.


– O que você quis dizer com “até”?


– Oras, você está agindo como uma criança, então apenas beba - aconselhou ela, enquanto ele apanhava a caneca - Você vai se sentir melhor...


Freed encarou a caneca, era o que ele precisava. Ele entornou o conteúdo.



Do balcão, o mestre, Gildarts e Gray observavam.


– Ele ficou realmente para baixo - observou Gray.


– Ninguém deveria ficar para baixo nessa época, estamos quase no natal, onde todos viram bobos alegres sem motivo, esquecemos de nosso senso de ridículo - disse o mestre com toda sabedoria.


– Bom, a aparência da guilda não ajuda muito - disse Gildarts analisando o local - Isso aqui daqui se parece com um bar sujo.


– Mas não é o que aqui é? - perguntaram o mestre e o Gray em uníssono.


– Só acho que deveríamos deixar o local mais frufru -os dois olharam surpresos para ele, antes de ele continuar - Esse ambiente aumenta em muito a taxa de mulheres se sentindo solitárias e...


Gray revirou os olhos.


– Você não está um pouco velho para isso? - Gildarts bufou indignado ao ser chamado de velho - Mas não posso evitar concordar que é uma boa técnica.


– E você não tem namorada? - rebateu Gildarts.


– Eu só estava comentando... - disse Gray na defensiva.


– Eu já decidi - disse o mestre - Vamos enflufuzar o local. Gray...


– Não olhe para mim velhote! - disse ele antes que o velho terminasse - Eu já vou ter trabalho o suficiente por esse dias com alguns assuntos pessoais.


Aquilo fez Gildarts e Makarov lhe lançarem sorrisinhos que o irritaram.


– Por que você não pede para o Natsu, a Lucy e a Lisanna? - disse ele malignamente, tentando tirar a atenção de si.


– Não, eu não quero começar o próximo Grande Guerra Mágica - disse Makarov temeroso - Poderíamos mandar a Erza...


Na imaginação dos três, eles tentaram formular a imagem de chibi Erza’s pendurando bengalinhas doces em fitas nas paredes, arrumando pinheiros de natal... não era possível.


– Não, não queremos iniciar o Segundo Massacre Mágico - disse Makarov - Já sei! Hey, Kinanna, você tem um segundo? - perguntou ele à garçonete que começava a apanhar seus objetos pessoais, pois havia acabado seu horário de trabalho.


– Desculpe, eu estou com pressa-kina - disse ela saindo rápida como um raio.


– Bom, isso também não vai funcionar também - disse Makarov pensativo, antes de seus olhos se iluminarem de divertimento - Já sei, poderíamos fazer o Laxus...


– E isso iniciaria a Segunda Batalha da Fairy Tail - disse Gray - Já sei! Porque não o Gajeel e a Levy? Se eles toparam arrumar as máquinas do subterrâneo, fazer umas compras e colocar uns enfeites vai ser moleza.


– Perfeito! - disse o mestre - Gray, faça o favor e chame a Levy.


– Apenas a Levy? - perguntou ele franzindo a testa.


– Sim, eu prefiro que ela dê a notícia ao Gajeel...


– Tem lógica.


Gray encontrou Levy debruçada sobre um livro que tinha a aparência de ter no mínimo cem anos.


– Levy! - chamou ele, mas levou vários segundos até ela notar a sua presença.


– Ahn, olá Gray - disse ela antes de voltar a olhar para o livro. Ao perceber que estava ignorando Gray, ela levantou os olhos e sorriu envergonhada - Desculpe, é que esse livro está tão interessante...


– Nós não temos uma biblioteca para esse tipo de coisa?


– Mas que problema poderia haver em... - nesse momento, uma caneca perdida vinda de uma luta entre membros passou voando, só errando o livro devido ao fato de Gray estender a sua mão.


– Ok, você tem um argumento interessante - disse ela fechando o livro e tomava um gole do seu suco semi-esquecido - Precisa de algo?


– Eu não, o mestre - disse ele - Ele quer que você e Gajeel façam as compras de natal.


Aquilo fez Levy se engasgar devido à surpresa, além de ter um acesso de tosse, ocasionado pelo líquido que desceu pelo local errado.


– Porque nós? - perguntou ela com a voz esganiçada.


– Não sei, provavelmente devido a sua inteligência e sensibilidade feminina, que pode ser suavizada pelos modos ásperos do Dragão de Ferro - disse Gray teatralmente - Ou ele pode estar apenas os usando como mulas.


Era mais provável, pensou Levy.


– Eu tenho alguma escolha?


– Não que eu saiba...


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Alguns minutos depois, do outro lado da guilda, em um canto...


– Nem pensar - disse Gajeel enquanto colocava um talher na boca e o mastigava - Eu posso ter aceitado fazer aquele conserto, mas me nego a fazer papel de ridículo!


– Ei, não mastigue os adereços de mesa! - disse Lily.


– Mas Gajeel... - recomeçou Levy - É uma missão oficial do mestre, não podemos desrespeitar.


Gajeel parecia ter uma ou duas coisas a dizer sobre isso, mas foi ludibriado pelo maior truque conhecido por Levy: olhos lacrimosos.


– Eu sou tão difícil de aturar assim? - ela deu uma fungadela e se virou, para esconder o riso.


O Dragon Slayer começou a gaguejar e percebeu que não haveria argumento que venceria aquilo.


– Então vamos logo, devoradora de livros - disse Gajeel com um suspiro exasperado, se levantando e a puxando com ele, sem a menor cerimônia.


Levy teve que reprimir o soco no ar e o “Yes!” de vitória.


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Um tanto longe dali, em uma sorveteria de Magnólia.


Cobra levou a colher de torta até a boca, mas em questão de segundos ela lhe foi tirada das mãos.


– Você deveria comer coisas saudáveis-kina - disse Kinanna autoritária - Você passou muito tempo sem a alimentação correta.


Cobra deu um suspiro divertido, para onde foram os tempos onde ambos comiam o que quisessem.


– Ah, mas Cub...Kinanna! - ele se corrigiu rapidamente, ele considerava ofensivo a chamar pelo nome que ele dera a sua cobra de estimação. Ela era um ser humano - Tem amoras, é quase uma salada de frutas.


Ela encarou ele séria até ele aceitar o fato que não comeria seu doce.


– Ok, certo, eu vou me alimentar bem como um boi - resmungou ele - Como me achou? - ele usava uma peruca ridícula e vestes muito fora do usual. Nem mesmo ele se reconheceria.


– Eu consigo escutar você-kina - disse ela - agora vamos sair dessa doceria antes que eu repense a minha dieta-kina.


Ele obedeceu fazendo bico, o que a fez acrescentar:


– É a minha vez de cuidar de você-kina - disse ela abraçando ele pelo braço, fazendo ele dar um leve sorriso.


Do outro da loja, Erza observava com os cantos dos olhos.


Obviamente ela não sabia que aquele era um mago em questão que muitas lutas atrás quase fez com que ela perdesse o braço, então tudo que lhe passou pela cabeça foi que esse era o motivo para os atrasos dela. E também ficou feliz por sua companheira de guilda ter encontrado alguém...


– Aqui está, senhorita Scarlet - disse o “garçom” Jellal enquanto colocava seu cheesecake na mesa.


E obviamente ela jamais admitiria que estava ali apenas para ver uma certa pessoa.


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– Agora sim estamos prontos para começar - disse Natsu enquanto colocava Wendy sentada no apoio do carrinho de compras. Aquilo enfofava o carrinho e a livrava de ter que andar.


– Obrigado por nos convidar, Natsu-san! - disse Wendy sorrindo.


– Não foi nada, Wendy-chan! Eu aposto que você vai se divertir.


– Por que estamos aqui mesmo? - perguntou Charle enquanto eles entravam no shopping.


– Operação Natal Fairy Tail, minha cara - disse Natsu rindo - Esse é o estágio um...





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Notas finais do capítulo

ficou um pouco mais curto que o usual, sorry.
Comentários? elogios? patadas? sopros de Acnologia?