Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 29
Capítulo 29: A Motivação Correta


Notas iniciais do capítulo

Yoo, leitoras fofas! eu ia deixar para postar esse cap amanhã, mas como ele ficou mais curto do que o habitual, eu resolvi postar hoje mesmo, e já começar o próximo. Três imagens aleatórias para vcs
http://27.media.tumblr.com/tumblr_lzi6n95Bkx1r4ol9xo1_500.jpg
http://30.media.tumblr.com/tumblr_m0f6dw1pFz1rq1olbo2_500.gif
http://24.media.tumblr.com/tumblr_m0aptt6gyD1qzk4cro1_500.gif
Eu estou de bom humor porque eu finalmente pensei em um final(que ainda está distante)que agrade tanto os fãs de Nali quando de Nalu. agradar, não apenas conformar.
Sem mais, Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192957/chapter/29

Erza abraçou o seu travesseiro sonolenta, desejando muito voltar a dormir, ela tivera um sonho muito bom...


– Erza, acorde! - ela ouviu uma voz hiperativa chamar, enquanto as cortinas eram abertas, revelando o brilho excessivo de uma manhã nevada.


– É muito cedo, Natsu - disse ela se virando na cama, esquecendo temporariamente sua postura rígida - As sessões só começam às 10.


– Eu sei - disse Natsu, enquanto a cutucava nas costas - Mas um pequeno incidente na cozinha vai te impedir de comer aqui, então eu pensei que você gostaria de comer em algum lugar no caminho.


– Que tipo de incidente? - perguntou ela enquanto se sentava esfregando os olhos, percebendo que não iria conseguir dormir com o Dragon Slayer por perto.


– A Mira destruiu o fogão enquanto matava um ninho de insetos - disse Natsu coçando o queixo - Isso vai sobrecarregar os pedidos de comida na guilda.


– Faz sentido - disse Erza se levantando com pouca empolgação.


– Você sabia que eles estão com novas opções de torta na doceria lá perto? - Natsu havia invocado a magia de motivação da Erza usando o termo mágico “torta”.



_____________________________________________________________________________



Naquela manhã, na base voadora da Grimoire Heart


Ultear se aproximou do quarto da Meredith, enquanto pensava em algo para falar para animar a pequena maga que ela considerava uma filha, mas ela não conseguia pensar em nada para animar ela, além de dizer que ela quase matara Zancrow de pancadas, mas ela achou que isso não ia animar a garota.


– Meredy-chan? - chamou Ultear dando uma leve batida na porta antes de entrar, e para a sua surpresa, o quarto estava vazio.


Isso deu inicio a longa caçada a maga pela base da Grimoire, que envolveu a Ultear invadindo todos os quartos, até acabar por fim a chegar ao salão principal, onde encontrou Rustyrose lendo um livro.


– Rusty, você viu a Meredith?


– Sim - respondeu ele ajeitando os óculos e voltando a sua leitura.


– Tá - disse Ultear sem nem mesmo prestar atenção, e já ia recomeçar a busca quando notou a resposta - Você disse sim?


– Sim - respondeu ele sem tirar os olhos de seu livro - Ela estava meio deprimida, então meu irmãozinho a levou em um parque de diversões ou coisa do tipo.


– E você deixou ela ir com aquele psicopata?!


– Olha a ironia - disse Rustyrose desinteressado - E relaxe, ele tem um fraco de bondade por crianças chorosas e cachorrinhos com fome.


Ela pretendia retrucar, mas um selo mágico roxo de mais de dois metros de diâmetro surgiu da sala, e Meredith e Jereffer saltaram de dentro dele.


– Onde estavam? - disse Ultear quase imediatamente.


– É nesses momentos em que eu não me sinto tão triste por ser órfão - suspirou Jereffer revirando os olhos. - Você realmente precisava perguntar isso?


A resposta real era não, era bastante óbvio.


Meredith usava uma camisa rosa berrante com os dizeres “Barbe Kill” com o desenho de uma boneca atirando em um bife de churrasco, usava cômicas orelhas de plástico na forma de orelhas de gata, e vinha comendo um algodão doce, além de carregar um balde de pipoca no outro braço. O único indicador de descontração de Jereffer era a camiseta negra com os dizeres “Cereal Killer”.


– Estávamos em Edolas - disse Meredith de modo animado, não notando o duelo de olhares que ocorria entre a sua mãe adotiva e o mago de encarnação - Eles têm parques incríveis lá, desde que descobriram... como chama mesmo, Jereffer-sama?


– Magnetismo - lembrou ele - Agora que tal você ir tomar um banho para tirar essa coisa todos esses farelos do corpo enquanto eu levo uma bronca da Ul-chan aqui?


Meredith percebeu no momento em que ele a chamou de “Ul” que faíscas voariam.


– É uma boa ideia - disse ela sorrindo - Eu me diverti muito, obrigado.


Ela deu-lhe um abraço surpresa com um pulo, mas ainda sim só conseguiu alcançar a altura das costelas dele.


– Menos - pediu ele - Lembra-se da regra sobre contato corporal?


–Hai! Gomen - disse ela antes de se retirar.


Ele esperou até ter certeza que ela já estava fora do alcance da sua voz antes de se expressar.


– E isso zera meu saldo de boas ações dos próximos sete anos - disse ele com um suspiro, enquanto arrancava a camiseta que usava, revelando uma fina couraça negra que ele usava por baixo de todas as roupas - O que foi? - perguntou ele ao notar os olhos fuzilantes de Ultear.


– Desde quando você leva crianças para passear? - disse ela desconfiada.


– Eu tenho um pequeno fraco de humanidade por crianças, anões, órfãos e coisas quebradas - disse ele com um sorriso torto - E é claro quando minha filosofia não funcionou, eu me senti pessoalmente desafiado. Agora por favor, faça o seu discurso de ódio para o meu irmão, eu pego uma resenha com ele depois, eu já estou atrasado para o trabalho.


Sumir no ar foi uma coisa muito sábia a se fazer.


Rustyrose achou que Ultear estava para ter uma síncope.


– Você se estressa demais - disse ele esboçando um sorriso de diversão - A Meredith é um Pilar do Purgatório, ela já fez coisas mais perigosas que ir a uma montanha-russa.


Ultear bufou, era óbvio que ela não estava brava com a sua Meredy.


Rusty abriu a boca para falar novamente, mas Ultear o cortou.


– Se você valoriza os seus dentes, é melhor não citar qualquer coisa daquela sua teoria estúpida!



_____________________________________________________________________________



Erza encarava com carinho o pedaço de cheesecake do morango na sua frente, com coraçõezinhos voando ocasionalmente de seus olhos.


Natsu a observou tentando não rir, enquanto dava uma colherada na sua própria torta.


Happy estava sentado na mesa, e encarava a sua porção com desconfiança.


– Por que tem essa coisa vermelhada em cima da torta? - protestou ele encarando com desconfiança a calda de morango - Será que eles não têm uma sabor peixe?


– Experimente, Happy - sugeriu Erza com a voz sonhadora - Torta de morango é a melhor comida do mundo.


Happy parecia ter outra opinião, mas tinha medo demais da Erza para retrucar.


Foi então que Erza notou que algo estava errado: O Natsu a acordara com uma demasiada tranquilidade e agora eles paravam para comer torta...


– Natsu, você sabe alguma coisa sobre a roupa que eu vou usar na sessão? - Natsu pareceu ficar subitamente interessado no comprimento das próprias unhas, deixando Erza cada vez mais desconfiada.


Era muito provável que Natsu sofresse um longo interrogatório se não fosse o surgimento do garçom, carregando uma segunda torta.


– Por conta da casa, senhorita Scarlet - disse um jovem homem que devia ter uma idade próxima da de Erza, que lembrava um tantinho a Gajeel com longos e rebeldes cabelos negros, e uma mancha avermelhada em volta de um olho, como um antigo ferimento ou coisa do tipo.


Natsu achou que ele tinha um cheiro inconstante, como se estivesse usando um perfume mágico fortíssimo.


Erza terminou de dar sumiço em sua torta para poder se dedicar a próxima, murmurando um “Mmmunpht obrigado” antes de se voltar para aquela segunda obra prima.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira do garçom.


– E nosso gerente também te convida para escolher uma torta personalizada - continuou ele - Há 20 tipos de variação de caudas e recheios, e então se puder me seguir...


Ele mal havia terminado e ela já estava em direção a cozinha, mas no final, ela teve a educação de deixá-lo entrar primeiro, dando a parecer que ela o seguira até ali.


Erza achou que aquele lugar era o paraíso, com tantas máquinas que liberavam tantas caldas doces diferentes... E não havia ninguém lá.


– Onde estão os confeiteiros?


– Só chegam depois do almoço - disse ele sorrindo envergonhado - Eles deixam um estoque sobressalente para o período da manhã, e o gerente foi tomar café há alguns minutos.


– Entendo - disse Erza enquanto observava hipnotizada a máquina que mexia a calda de morango.


Enquanto o homem caminhava por ali, ele acidentalmente derrubou uma caixa cheias de talheres, se abaixando logo depois para recolher-los. Erza se abaixou para ajudá-lo.


Em algum momento, enquanto ela o ajudava a recolher as peças caídas, ambos agarraram a mesma colher, fazendo com que suas mão se tocassem. Uma estranha transformação ocorreu ali, sendo que partes da aparência do homem explodiram em letras.


Os cabelos se tornaram mais curtos e foram mudando gradativamente de cor até atingir o azul, os traços se tornaram menos vagos e uma tatuagem surgiu em volta de um de seus olhos.


– J-jellal?



_____________________________________________________________________________


Levy estava perdida em devaneios de tranquilidade, grata por não ter que participar dos consertos no sábado, era o seu “dia de folga”.


Mas quando ela ouviu a porta sendo aberta com força, uma vontade de matar começou a brotar nela.


– Levy!Levy!Depressa, acorde - chamou uma voz cansada devido ao esforço, e quando Levy abriu os olhos, viu uma Lucy ofegante.


– Lucy, o que aconteceu?


– Você precisa ir para a guilda agora - disse Lucy, ainda lutando com a insuficiência de ar - Jet e Droy... estão lutando com o Gajeel!




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários, Elogios, Patadas?