Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 28
Capítulo 28: A Cura Ideal


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leitoras fofas! Vamos começar com um feliz dia da mulher... e só, estou postando atrasado parar ir para meu curso.
Três imagens aleatórias para vocês
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(só eu achei a cara da Porlyusica hilária? e como será que o mystogan come com aquele treco na cara?)
Sem mais, Enjoy



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Lucy estava a um passo de cometer um assassinato.


Começando por ter que acordar cedo, pulando para o fato dela não poder espancar um certo gato alado voador, ela já estava a horas em um biquíni minúsculo fazendo poses sensuais, e agora ela tinha que ver aquela ridícula garota do oeste flertando com o Natsu.


E pior, o Natsu era inocente demais para se esquivar.


Sua mão coçava em volta da sua chave de Taurus, mas uma voz divertida a impediu de fazer a invocação.


– Eu recomendaria você a não fazer isso - o jovem de jaqueta de couro em algum momento se aproximara - Bater na Taurin com o espírito Taurus... Temos regras contra ironias como essa - disse o mago que ela não se lembrava conhecer.


– Desculpe... O quê?


– Perdão, eu esqueci de me apresentar - disse o mago retirando os óculos escuros e inclinando a cabeça - Alguns me conhecem por Jereffer.


Os olhos dela se esbugalharam: ela sempre lia em revistas sobre o gênio tecnológico da Sorcerer, mas ela nunca pensou que ele fosse tão jovem.


– É, a maioria sempre espera um velho sábio - disse o jovem recolocando os óculos, e então Lucy percebeu que ela não havia feito aquela pergunta - Mas voltando ao primeiro tema, você não tem qualquer motivo para sentir ciúmes do seu namorado.


Aquilo fez Lucy corar.


– E-ele não é-é meu...


– Oh, desculpe meu engano - ela achou que quem sabe ele estivesse sendo zombeteiro, mas era impossível de saber devido aos seus trejeitos teatrais - Mas em todo caso, a Taurin não é uma rival para você.


– Eu ainda não acompanhei a sua lógica...


– Ela gosta de vaginas - o jeito brusco pelo qual ele falou aquilo fez Lucy engasgar - Acho que o termo politicamente correto é lésbica, ou pelo menos prefere mulheres, eu não sei se ela gosta de homens também.


– E-então...


– Sim, ela faz isso por puro hobbie, e pela diversão de ver garotas irritadas, os peitos balançarem ou algo assim - disse ele - Mas isso ainda sim te incomoda, correto? Vou ver o que eu posso fazer sobre isso, hoje é o meu dia de evitar assassinatos no estúdio.


Lucy assistiu ele caminhar até a Cowgirl, murmurar algo em seu ouvido e subitamente ser acompanhado por ela.



– Eu acabei de impedir que você tivesse a sua cabeça rachada por um touro humanóide pervertido - explicou Jereffer depois de alguns passos.


– Óoun, meu herói - riu ela abraçando o pescoço dele - Algum motivo para estar tão falante?


– Eu estou de bom humor - disse ele retirando os braços dela de seu pescoço - Mas eu ainda não gosto de contato corporal. Por que você invocou tanto com o Salamander?


– Ahh, ele é fofinho - disse ela agarrando o pescoço dele novamente - E aquela garota loira fica batendo o pé em um gesto de irritação, isso faz com que um verdadeiro espetáculo de carne colidindo.


– Entendo - disse ele - Estão precisando de mim em outro lugar, se precisar de algo, obrigue a minha irmã a fazer.


– Dever familiar? - Taurin sabia que quando ele sumia, ele estava na verdade na Grimoire Heart, mas para evitar longas conversas que ela ficaria sem resposta, ela preferia aquele termo.


– Algo do tipo - concordou ele.


– Antes de você ir... - disse ela, ensaiando sua melhor cara de cachorrinho com fome.


– Não, Taurin, eu não te empresto a Andrômeda, o contrato dela só envolve batalhas - disse ele com um suspiro divertido, antes de sumir no ar



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– O que vamos fazer com eles?- concluiu Sherry, depois de explicar toda a história a velha senhora dona da pousada.


– Oh minhas queridas, não se preocupem tanto, o efeito dos esporos é temporário - disse a anciã - Vocês só precisam os manter trancados em seus respectivos quartos e impedir que eles pensem muito em quem estão obcecados.


Juvia assentiu, e em questão de segundos, Lyon estava na frente dela, ajoelhando em um joelho e segurando uma de suas mãos.


– Mas como seria possível não pensar em um ser de tal magnef... - ia dizendo ele, antes de levar um golpe da bengala da velha na cabeça.


– Isso também funciona - explicou ela rindo, o que era algo assustador, como uma daquelas bruxas dos contos de fadas - Não se preocupem, a compulsão não tem efeito sem contato visual, então eles só precisam ficar isolados de seus alvos até o efeito passar.


– Mas como eu pod... - começou Gray se aproximando de Sherry, antes de levar uma pancada na cabeça também, logo depois caindo inerte no chão.


– Acho que isso pode evitar constrangimentos.


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Jereffer surgiu na base voadora da Grimoire Heart, exatamente ao lado da cadeira do mestre Hades, por coincidência.


Jereffer percebeu que ele não fora chamado ali por nada quando percebeu que grande parte dos Pilares do Purgatório estavam discutindo(ou debatendo) sobre algo.


– Que diabos é aquilo?


– Um assunto de importância menor - disse Hades de modo apressado - Encontrou o templo?


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Jereffer.


– Sim - disse ele simplesmente.


– E o que havia lá?!!


– Estátuas, poeira, merda de morcego - disse ele contando nos dedos - A assinatura mágica de Acnologia... Era isso que você precisava ouvir?


O mago velhíssimo assentiu de modo distraído, enquanto mentalmente se deleitava com aquela informação.


Jereffer se perguntou se ele devia contar que já havia visto o dragão negro em carne e osso, mas achou melhor não.


Ele percebeu que os Pilares pareciam estar fazendo apostas.


– Irmãozinho - disse Rustyrose quando percebeu sua presença, fazendo Jereffer rosnar - Veio apostar também?


– Qual é a situação?


– É melhor que você assista antes de apostar - disse Rustyrose acenando com a mão, criando uma projeção de cena, onde alguns dos Pilares voltavam de algum lugar, a arena de treino, quem sabe, antes de pararem subitamente na frente de uma porta.


– Deixe eu aumentar o áudio - disse Rusty fazendo um floreio com os dedos.


Jereffer achou que o som que os fez parar lembrava muito a um gemido, que Jereffer suspeitou ser de Meredith. “Eu já até sei aonde isso vai dar”.


– Zan, não é melhor fazer na sua cama? - Jereffer se orgulhava de nunca expressar reações devido a circunstâncias, mas quase engasgou ao ouvir aquilo.


Ultear congelou, encarando a porta perplexa quando gemidos ocasionais voltaram a ocorrer, e Jereffer não precisava ler mentes para saber que ela estava tentando se negar a acreditar que existisse algo de malicioso na sua garotinha.


– Ahh... Zancrow, isso dói - aquilo fez Caprico e Rustyrose trocarem olhares significativos, enquanto Azuma franzia a testa perante a pressa de Zancrow "Ela praticamente ainda é uma criança". Uma aura de morte cercava Ultear.


– Por favor, alguém me confirme se isso foi a Meredy gemendo o nome do Zancrow! - parecia ser a única confirmação que Ultear precisava parar criar uma chacina.


– Quanto mais rápido eu fizer, menos doerá - essa era a voz do Zancrow - Logo você se acostuma, e a dor passa.


– Okay, não é preciso ter um QI de 520 para saber que isso vai terminar em merda e sangue - disse Jereffer, que já começava a formular uma teoria diferente da dos seus colegas - Então pule os espaços de tempos onde só se escuta gemidos, assim economizamos tempo.


Rusty pareceu ficar irritado pela falta de senso de humor do irmão, e saltou para o próximo diálogo, onde todos estavam nas mesmas posições, exceto por Ultear, que parecia um tanto mais perto da porta.


– Viu, nem está mais tão ruim assim! - disse Zancrow.


– Eu sei, na verdade causa uma sensação bem agradável - disse a voz de Meredith, um tanto sufocada pela dor - Você poderia fazer isso mais vezes, já que é apenas a primeira vez que dói...


– Ok, já chega - disse Jereffer, que já havia entendido tudo - Qual é aposta?


– Eu estou apostando que o Zancrow finalmente está se tornando um homenzinho e a Ultear não vai conseguir matar ele - disse Bluenote, que estava sentando preguiçosamente em um sofá por ali - As garotinhas aqui não acreditam na força do nosso God slayer, e acham que a Ultear vai castrá-lo.


– A Ultear-san considera a Meredy sua filha, com certeza haverá sangue - teimou Rustyrose.


– E eu ainda não sei sobre o que eles estão falando - disse Kain, parecendo confuso.


– Meu voto também iria para a Ultear castrá-lo, mas creio que isso não vai acontecer - disse ele tentando remprimir um sorriso - Há quanto tempo isso aconteceu?


– Há alguns minutos, a Ultear-san ainda está pensando na melhor forma de tortura antes de invadir o quarto.


– Aposto um milhão que ninguém sairá gravemente ferido - disse o mago de escrita encarnada - Mas com licença, eu preciso fazer isso acontecer .


Usando sua magia de transporte, ele surgiu no corredor onde a Ultear encarava a porta e murmurava coisas em um tom maníaco, um olhar psicótico brilhando insanamente.


Ele passou silenciosamente por ela, ele não queria ver aquela raiva ser redirecionada.


– Você - disse ela, levantando os olhos - O que você acha que pode ser mais doloroso? Castração ou aleijamento?


– Eu diria castração, mas não haverá necessidade disso acontecer - disse ele, enquanto casualmente abria a porta.


Ultear se preparou para ver uma cena traumatizante, mas o que viu quase a fez cair para trás.


Meredith estava meio deitada na cama, com Zancrow na frente dela e ele estava... Curando uma ferida no braço dela?!


Meredith ficou sobressaltada ao ver a porta sendo aberta tão subitamente.


– Olá, Jereffer-san, Ultear-sama - disse ela surpresa- O que vocês estão fazendo aqui?


Jereffer sorriu vitorioso, enquanto uma projeção sua aparecia na outra sala para avisar que a matança havia sido adiada.


– Desculpe pela intromissão, é que a Ultear ouviu alguns sons vindos daqui que ela interpretou de forma pervertida - disse ele recebendo um olhar fulminante da mesma - Por que você está fechando esse machucado com fogo?


– Ah, eu me machuquei enquanto polia a espada da Ultear-sama, e o Zan... - ao perceber que ela estava usando o apelido íntimo dele, ela grudou as sentenças rapidamente -...Crow me disse que fechar um ferimento com fogo torna as pessoas mais resistentes ao fogo.


– Ele falou a verdade, mas deixa marcas feias - disse Jereffer escrevendo-lhe um pote de creme para queimaduras.


– Cicatrizes são o que revelam verdadeiros guerreiros - disse Zancrow, sendo ignorado por todos.


– Mas o que você pensou, Ultear-sama? - perguntou Meredith de forma curiosa, enquanto a maga do tempo corava e gaguejava.


– Todos pensaram que vocês estavam... - ele recebeu um pisão fortíssimo no pé, o que o fez reformular a frase - namorando...


Uma palavra inocente, mas fez vapor subir do rosto da pequena Meredith, e Zancrow gargalhar daquela forma maníaca dele.


– K-hahahah, Namorando?Eu e ela? - gargalhou ele - Você acha que eu, O Grande God Slayer, honraria essa garotinha a ponto... - o que quer ele fosse dizer foi abafado por um gemido de dor, quando Meredith, com lágrimas nos olhos, lhe acertou um chute tão forte que fez Jereffer inconscientemente agarrar a virilha, ao presenciar tamanha dor.


Ela saiu da sala com os olhos úmidos, deixando o local em silêncio.


– Eu recomendaria você correr - avisou Jereffer, indo atrás da pequena maga sensorial e deixando o God Slayer sozinhos para se acertarem.


– E lá se vai um bom milhão - pensou ele tristemente.



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Gray acordou em sua cama, atordoado e com a visão turva.


Em suas memórias, grandes falhas surgiam em sua memória depois da derrota do monstro-sapo-planta-gigante, e ele sentia uma dor infernal na parte traseira da sua cabeça. Ele tentou se levantar, mas uma mão macia pousou em seu peito


– Você precisa descansar, Gray-sama - disse Juvia suavemente, enquanto o ajudava a se sentar em uma posição confortável.


Gray se esticou um pouco para livrar os músculos da rigidez, antes de se lembrar que ele não sabia que estava ali.


– Juvia, o que aconteceu? - ele perguntou para Juvia, que parecia procurar algo dentro do refrigerador


– Aquele monstro liberou algum tipo de pó, então você está... em uma espécie de quarentena - disse Juvia enquanto se abaixava para pegar algo na geladeira, fazendo o pescoço de Gray se mover involuntariamente para ter uma visão melhor - Mas não se preocupe, Gray-sama, a Juvia fará companhia para você... se você quiser - concluiu ela, enquanto depositava uma bandeja com comida no colo dele.


Gray sorriu ao ver a expressão ansiosa dela.


– É claro que eu quero a sua companhia - ao perceber que ela já ia começar a buscar uma cadeira, ele a puxou pela cintura, a colocando sentada ao lado dele - Não seja boba, você pode se sentar aqui junto comigo.


Juvia começou a mudar de cor, mas assentiu agradecida.



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No quarto ao lado, enquanto isso...


Sherry tomava um banho, enquanto tentava esvaziar a cabeça de pensamentos impuros. Ela não era uma pessoa muito pervertida, mas ficar tanto tempo observando seu adorado Lyon dormindo despertara-lhe instintos.


Ela percebeu que ficara fantasiando ali tempo demais quando a água quente do chuveiro acabou, e percebeu que estava tão distraída que acabou esquecendo a toalha.


“Não há problema, afinal, o Lyon-sama está dormindo” pensou ela saindo nua do banheiro.


Ela estava secando os pés ao pisar no tapete do banheiro quando sentiu a sensação de pequenas perninhas a tocando...sim...aquilo era o pior inimigo da mulher, a barata.


– Kyaaaaah - gritou Sherry, enquanto se dobrava para tentar se livrar da intrusa que subia por sua perna. O excesso de movimento em cima do pano leve do tapete a levou ao chão.


O grito acordou Lyon, que ficou confuso ao ver Sherry nua (isso ele lembrou-se de guardar bem na memória para futuras inspirações) se debatendo no chão e uma barata voadora voando em volta dela.


Pegando uma toalha que estava pendurada perto da cama, ele a enrolou levemente na mão e desferiu o golpe utilizando a toalha, acertando o inseto maligno e o mandando para a janela, antes de se abaixar sobre os joelhos e colocar a toalha em volta de uma Sherry um tanto aflita.


– Pronto, Pronto! - disse ele em um tom tranquilizador, a envolvendo com os braços - Ela já foi embora.


– D-desculpe, eu não queria ter acordar - disse Sherry encarando o chão, enquanto enterrava a cabeça o peito dele - Eu só me assustei...


– Não há nenhum problema - disse ele dando-lhe um beijo na pele fria da testa entre os cabelos molhados dela - Eu estou aqui por você, sempre - disse ele dando-lhe um sorriso caloroso.


Sherry sorriu envergonhada, aceitando o abraço. Não era uma declaração de amor, mas já era o suficiente para ela.



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No outro dia de manhã, no outro quarto...


Gray acordou com o som do lacrima de transmissão ligado e com uma Juvia ressonando suavemente apoiada em seu peito.


Ele se lembrava deles terem assistido um filme romântico excessivamente chato, o que deve ter sido o motivo para ambos terem dormido antes do fim.


Ele pegou-se observando Juvia dormindo, e como ela parecia adorável e inocente dormindo: os cabelos espalhados de forma angelical, a expressão tranquila melhorando o rosto bonito.


Ele sorriu, enquanto a acordava com um afago carinhoso na bochecha.


– É hora de acordar, Juvia-chan.




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Notas finais do capítulo

O final desse capitulo ficou meio enviadado(fluffy) porque eu escrevi com ajuda do Bruno-dono, um colega que tá com dor de chifre, mas enfim...
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