Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 27
Pedido Especial: Uma missão com a Lamia Scale(pt2)


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras pitchulas
Postando rapidinho aqui como um presente de consolação para todas que entram no período de provas amanhã(as minhas já começaram, esse cap foi começado no tempo sobressalhente de uma prova de história)
Duas imagens para vocês
http://30.media.tumblr.com/tumblr_m0c5o4lzgE1r3252oo1_500.gif[
http://images.wikia.com/fairytail/images/f/f1/Lyon_saves_Sherry.jpg
Sem mais, Enjoy



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Montanha Sagrada Zonia, naquela noite.


Parado com o olhar fixo nas estrelas, um mago observava o céu através do telhado arruinado de um templo.


Nenhum olho humano conseguiria vê-lo ali, parado todo de negro em frente a ruínas de mármore negro e ouro.


Ele observou as estátuas lascadas que representavam o Dragão Negro, antes de andar até um lugar que podia ser tanto um marco tumular ou um altar.


O mago deixou sua capa cair, e com um movimento hábil, retirou sua camisa também, deixando um circulo mágico que ele tinha tatuado no peito a mostra, que logo começou a girar devido à presença de partículas mágicas no ar.


– Magic Sealed :Drain - entoou ele, estendendo uma mão e apoiando a outra com dois dedos esticados nela.


Ele sentiu a energia percorrer seu corpo.


“Com certeza Acnologia esteve aqui, como diziam os antigos, um dragão sempre deixa a sua marca” pensou ele “O fim dessa Era é eminente. Quem sabe eu possa voltar a sentir...”



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Não muito longe de Magnólia, uma adorável cidadezinha chamada Silly Town, muito conhecida por seus românticos passeios de barco em numerosos canais d’água, e naquela noite, dois magos da Fairy Tail ali chegaram.


– Droga, esse trem demorou uma eternidade - disse Gray, assim que eles pisaram na plataforma.


– Já está bem tarde, Gray-sama - disse Juvia - Não deveríamos procurar um quarto?


Gray entendeu o que ela quis dizer, mas um olhar de esguelha a fez começar uma rápida mudança de cor e soltar vapor.


– A-a Jubvia-a quis dizer sobre encontrar uma h-hospedd-daria - disse ela gaguejando, desviando o olhar para as próprias mãos.


– Eu sei, eu entendi o que você quis dizer -garantiu ele, dando um tapinha amigável nas costas dela - Vamos ver com o contratante da missão, há algo não muito bem especificado, sobre ser uma missão dupla.


Juvia assentiu, sem a confiança para falar mais algo.



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Um pouco mais cedo, em Magnólia, na Casa da Lucy...


– Lucy, seu fogão é um porcaria - disse Natsu - Ele quase não faz fogo!


– É um fogão, não um lança-chamas - disse Lucy revirando os olhos - Tente aumentar o envio de gás-fogo.


Happy voava pelo quarto, e pareceu ter uma iluminação.


– Poderíamos fazer uma fogueira com os livros dela - sugeriu Happy.


– Boa idéia, Happy - disse Natsu.


– Você não pode estar falando sério! - gritou Lucy, enquanto agarrava Happy - Happy, pare de ficar dando ideias a ele!


– Socorro Natsu, a Lucy está me assustando - disse o gato ao ser firmemente preso nos braços dela.


– Estávamos brincando, Lucy, não se estresse - riu Natsu - Acho que vou ter que usar os adereços comuns de cozinha mesmo.


Ele vasculhou o ambiente até achar um processador de comida, e depois começou a busca pelos ingredientes.


– Vamos ver... Frango! - disse Natsu, a cabeça dentro do refrigerador para procurar por itens - Se canja de galinha funciona, frango deve ser a base.


Ela viu ele pegar um pote plástico onde algumas coxas de frango frito haviam sido esquecidas.


– Esse frango já está frito - avisou-lhe Lucy, enquanto ele colocava no processador de alimentos.


– O gosto é melhor do que cru - garantiu Natsu, enquanto procurava por mais ingredientes - Perfeito!Ovos!


– Mas por que ovos? - perguntou Lucy, enquanto já se desesperava ao imaginar o sabor.


– São os filhos das galinhas! - explicou-lhe Happy, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo - Não seja boba, Lucy!


Ela apertou as bochechas do gato, sabendo que ela não poderia o enforcar na presença do Natsu, mas isso a fazia se sentir melhor.


– Happy, porque você não pode apenas ficar quietinho ou fazer miau-miau? Faça isso nos próximos minutos e ganha um peixe.


O gato parecia preparado para dizer algo, mas ao ouvir as palavras, apenas se aninhou docilmente junto com ela.


“Se eu soubesse que era tão fácil...” pensou Lucy surpresa.


– Agora... Já sei, sardinhas! - disse Natsu ao encontrar uma lata do alimento.


O gato pareceu fazer um esforço heróico para não falar.


– Sardinhas? - grunhiu Lucy.


– Sim, você já viu algum peixe resfriado? - disse Natsu, enquanto atirava alguns para dentro - Tem lógica, não é?


Ela achou que ser sincera magoaria o Dragon Slayer.


– Sim, tem lógica - disse ela entre os dentes, imaginando se conseguiria tomar o suficiente da refeição para não desconsiderar a dedicação do amigo - E o que vem agora?


– É preciso bater tudo - disse ele, ativando o processador, o resultado foi uma pasta amarronzada repugnante - E transformar isso em uma sopa!



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A contratante do trabalho era uma adorável vovó que parecia ter idade para ser mãe do mestre Makarov, e administrava uma luxuosa pousada, que parecia ter como alvo casais em lua de mel.


– Ah, que bom, uma das duplas de magos chegou - disse a velha, que parecia ser cega como uma toupeira, até colocar um par de óculos gigantescos, que aumentavam seus olhos comicamente - Magos da Fairy Tail?


– Sim senhora - respondeu Juvia.


– Ah, eu me lembro de já ter visitado a guilda de vocês quando era mais jovem - respondeu a velha senhora - Como vai aquele rapazinho do Makarov?


– O mestre está com uma ótima saúde para alguém de 86 anos - garantiu Gray - Você disse duplas?


– Sim, a fera que tem afugentado os meus clientes tem um poder pernicioso, então é mais prático que magos que não tenham contato lutem contra ela - explicou a mulher - Então eu decidi contratar magos de duas guildas diferentes, e recebi hoje a resposta de uma guilda, a Lamia Scale também aceitou o trabalho.


Fazia sentido, e Gray pensou em perguntar para eles sobre o seu rival e antigo amigo de infância. “É necessário informação para se manter como o melhor”.


– Eles já chegaram?


– Não, e é provável que só cheguem amanhã - explicou a velha - Os trens não funcionam durante a noite, a neve nos trilhos cria o risco de acidentes.


Aquilo fez ambos quase caírem para trás, pois toda aquela pressa não havia servido para nada.


– Bom, vocês podem matar o tempo da maneira que preferirem, mas eu recomendaria um quarto, estamos vazios, podem escolher o que preferirem para vocês dois.


Aquilo fez ambos assumirem uma tonalidade escarlate, e começarem a gaguejar e gesticular. Gray por estar constrangido com o engano e Juvia por estar muito feliz por já ser tão obvio até para estranhos.


– Errr...nó-nós n-não s-somos...diggo-o estamos - tentou Gray, enquanto a velha secretamente se divertia com a cena.


– Oh!Perdoem essa velha boba por constranger vocês - disse ela sorrindo, enquanto puxava um molho de chaves - Aqui, chaves para dois quartos. Tenham uma boa noite.



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Enquanto isso, em Magnólia, na Casa da Lucy...


Lucy assistia o circo de terrores que era o Natsu cozinhando, enquanto via ele colocar aquela pasta nojenta em uma panela de água fervente, e começou a mexer com uma colher de pau e adicionar condimentos.


– Um pouco de pimenta para dar sabor - disse Natsu pensando alto enquanto colocava um pouco do molho extra picante - Algumas folhas de menta, já que sempre falam que isso é bom para a garganta...


– Não se esqueça de colocar suco de laranja - lembrou-lhe o gato, não aguentando ficar sem falar mais que alguns minutos.


– Muito bom, Happy - disse Natsu, enquanto pegava uma caixa de suco de laranja e adicionava dois copos - Agora só é preciso mexer...e... voilà!


Utilizando uma concha de cozinha, ele encheu uma tigela com sua sopa, colocou em uma bandeja e depositou no colo da Lucy. O líquido dentro da tigela funda era de um laranja doentio e tinha uma viscosidade suspeita. O cheiro não era ruim, pois foi mascarado pela menta e a laranja.


Ela pegou a colher que estava do lado na badeja e testou uma colherada, relutante.


O gosto não era verdadeiramente péssimo, caso Lucy não conhecesse os ingredientes, é provável que comesse sem pestanejar, mas a lembrança deles fizeram o líquido pegar o caminho contrário, causando-lhe ânsias.


– Desculpe Natsu, eu não vou conseguir comer isso - disse ela repugnada, depois de conseguir conter as ânsias.


Natsu lhe lançou um olhar ferido, enquanto testava uma colherada, e Happy voava até a panela, enfiando uma pata lá dentro para provar o conteúdo.


– Não está ruim, Lucy! - protestaram ambos ao mesmo tempo.


Ela apenas se negou a encarar a substância, desviando o rosto.


– Não me obrigue a tratá-la como criança, Lucy - ouvir aquilo vindo do Natsu era tão absurdo que Lucy engasgou tentando conter o riso - Happy, técnica 16.


As orelhas do gato se levantaram subitamente, enquanto ele pulou de volta para o colo da Lucy e, quando ela começava a indagar o que diabos era aquilo, o Exceed subitamente começou a fazer cócegas na sua barriga.


Quando ela abriu a boca para rir, a colher cheia de sopa transpassou a sua boca. Sem nenhum tempo de degustação, não era algo de todo ruim.


Ela tossiu um pouco, antes de acertar uma cotovelada no gato, interrompendo as cócegas.


– Isso foi sujo!


– Aprendemos isso com a você de Edolas - disse Natsu abrindo um largo sorriso - Então praticamente só estamos seguindo seus ensinamentos.


“Isso vai ser uma longa noite” pensou Lucy com um suspiro acordado.



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Gray acordou com o sol batendo no seu rosto.


Ele se lembrava de ficar divagando até tarde sobre o constrangedor engano da dona da pousada “Deve ser então porque nós formamos um casal bonito” foi a sua conclusão. Mas é claro que ele jamais admitiria aquilo em voz alta, homens nunca fazem esse tipo de coisa.


Espere... Sol batendo no rosto? Ele tinha absoluta certeza de ter fechado as cortinas antes de ir dormir.


Juvia caminhava pelo quarto.


– Bom dia, Gray-sama - disse ela quando percebeu que ele acordou.


Juvia trajava uma blusa branca um tanto apertada com uma saia preta que terminava muito acima do joelho, além de botas negras com salto e cano alto.


“Ninguém deveria ficar tão sexy antes do café da manhã!” pensou Gray, antes de rapidamente reposicionar o travesseiro para cima do colo para evitar uma cena constrangedora.


– Bom dia Juvia - disse ele esfregando os olhos - Eu dormi demais?


– Não exatamente, Gray-sama - disse ela, fazendo ele revirar os olhos, pois já havia pedido uma centena de vezes para ela parar de chamá-lo de “-sama” - A dona da pousada me avisou que recebeu um contato dos magos da Lamia Scale, e devido ao atraso deles, eles vão direto para a toca da besta, então devemos nos apressar para chegarmos ao mesmo tempo.


– Certo - disse Gray coçando a cabeça enquanto tentava espantar o sono - Você poderia me dar licença um minuto?


O Gray-sama...está nú” pensou Juvia estuporada, enquanto tentava conter um sangramento nasal e assentia de modo zumbilistco e se retirava do quarto.


Mais tarde, enquanto o sol subia no céu e o clima começava a ficar mais quente, o que era uma coisa boa, já que o vento estava bem frio ali.


Juvia usava um sobretudo azul escuro longo, e Gray também se lembrava de estar completamente vestido quando saiu da pousada, ele estava apenas de calças quando eles chegaram no lugar que devia ser a toca da besta, pois havia uma placa de madeira avisando “não ultrapasse, perigo” com uma seta indicando um amontoado de pedras e arbustos.


– Parece que aquelas rãzinhas da Lamia ainda não chegaram - disse Gray, olhando para todos os lados - Bom, eu acho que nós podemos muito bem acabar com isso apenas nós dois.


“Apenas nós dois”era algo que agradava aos ouvidos da Juvia.


– A Juvia fará qualquer coisa com o Gray-sama! - disse Juvia, em uma súbita explosão de bravura.


– Certo - disse Gray, achando a situação meio estranha - Dê a volta na toca, fique em cima daqueles amontoados de pedra, e quando eu conseguir tirar o monstro da toca, Você o usa o Water Lock para aprisioná-lo até ele desmaiar. Entendeu?


– O plano do Gray-sama é perfeito – disse Juvia, acenando que tinha entendido – A Juvia vai se colocar em posição.


E assim, ela saiu meio saltitante pela trilha, para fazer a volta na toca.


Gray esperou alguns minutos para que ela tivesse tempo de ficar em posição, antes de ir para o ataque.


Ele se posicionou na frente da entrada da toca, preparando-se para atacar.


– Ice Make: Hammer – começou ele, um martelo de gelo gigante acertando a toca da besta.


Uma nuvem de pó gelado se ergueu devido a quebra do ataque, e Gray não teve tempo nem de respirar antes que um vulto saísse veloz da toca e se atirasse contra ele.


Aquela era a criatura mais bizarra que ele já vira: Parecia a cruza de um sapo gigante e um dinossauro, mas sem as pernas saltadoras e menos gosmento que um sapo, de um verde suave, e tinha um estranho crescimento botânico nas costas, uma espécie de bulbo de onde brotava uma flor alta de um vermelho berrante e com bolinhas de um roxo venenoso.


Gray rolou para se libertar do aperto do monstro, ele sabia que ele precisava manter uma boa distância, senão a Juvia não conseguiria acertar a fera sem atingi-lo.



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Alguns momentos antes, em Magnólia, na Casa da Lucy.


Lucy se esticou preguiçosamente, ainda meio adormecida e completamente relaxada depois de uma boa noite de sono. Quem sabe a cura caseira da Fairy Tail funcionasse, afinal.


Ela se esticou melhor, e sua mão encontrou uma forma muita sólida e quente para ser um travesseiro.


Natsu se espreguiçou também, abrindo os olhos.


– Bom dia Lucy! – disse o Dragon Slayer animadamente, antes de ser atirado para o chão.


– Não suba na cama dos outros enquanto alguém estiver dormindo! – gritou Lucy corando, mas aquela reação poderia muito bem ser raiva, então Natsu não percebeu.


– Não seja tão barulhenta Lucy – protestou o gato, que dormia meio enroscado em cima de um travesseiro – Você disse que não queria cobertores, mas ficou muito gelada durante a noite.


– Vamos estabelecer algumas regras: Nada de fornecer calor corporal a alguém enquanto dorme - disse Lucy corada.


Natsu pareceu ficar confuso com o motivo para tanta agitação, mas apenas deu os ombros.


– Você que sabe - disse ele enquanto bocejava - Mas que bom que você acordou tão cedo, hoje é o seu dia de posar para a Sorcerer.


– Mas eu estou doente! - protestou Lucy. Se ela ia sair em uma revista, ela precisava estar na sua melhor aparência e saúde.


– Você está conseguindo andar, então aqueles caras afeminados da Sorcerer dão um jeito no resto - disse Natsu alegremente, não percebendo como aquilo podia soar ofensivo.


– Como assim “no resto”? - disse Lucy perigosamente, fazendo Natsu ter um arrepio.


– Eles quis dizer que você está parecendo um zumbi, Lucy - disse o gato de forma adorável e inocente, mas aquilo não o privaria da vingança de uma garota estressada.


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Enquanto isso, Gray estava com problemas...


Ele simplesmente não conseguia manter aquela aberração longe de si tempo o suficiente para Juvia atacar.


– Ice Make: Jail - usou Gray saltando para evitar algum tipo de lâmina verde que a besta atirava de dentro daquela planta nas suas costas.


A magia de criação formou uma gaiola em forma da fera, apenas para ser quebrada em meio segundo por alguma espécie de vinha articulada que brotou da parte debaixo da planta em suas costas, como um tentáculo.


– Droga, em que o au... - começou Gray, mas o monstro subitamente saltou para o lado, e ele viu um instante depois que isso se deu devido ao fato de um lobo de gelo ter mordido o traseiro da criatura.


– Gray, seu tratante nudista, parece que eu ainda preciso ficar salvando essa sua bunda congelada - ele ouviu alguém dizer, e logo Lyon saltou por entre as árvores, sendo acompanhado por uma mulher de cabelos rosa que Gray se lembrava ser Sherry.


– Eu estava cuidando disso muito bem - disse Gray sorrindo, enquanto lhe dava um aperto de mãos rápido - Mas agora é melhor acabar logo com isso.


Sem esperar por mais tagarelice, Gray usou seu Ice Make: Ice Bringer .


– Alunos mais novos, sempre apressados - disse Lyon com um suspiro divertido - Vamos lá, Sherry, hora de impedirmos esse idiota de acabar se matando.


– Ice Make: Snow Dragon!


Sherry sabia que controlar uma criatura que seria atingida nunca funcionava, então usou sua magia Doll Play em uma árvore para que essa atacasse a fera.


Gray foi o primeiro a alcançar o monstro, e o golpeou com a espada de gelo, mas isso não teve nenhum efeito, já que a pele dura da criatura estilhaçou o gelo. As coisas começaram a dar errado quando o monstro o atacou antes que ele pudesse recuar, saltando sobre ele, em uma tentativa de esmagá-lo com a barriga.


O monstro quebrou o dragão de gelo de Lyon com suas vinhas, e partiu a boneca de madeira de Sherry com uma mordida monstruosa.


– Tire a suas patas sujas do Gray-sama - Gray ouviu Juvia gritar, quando ela saltou do alto da pilha de pedras (nesse momento sua saia subiu de forma inconveniente, fazendo o nariz de Lyon sangrar e Sherry tapar os olhos dele irritada) sobre as costas da fera quadrúpede.


Ficando entre a cabeça e a planta, Juvia só precisou usar seu Water Slicer para nocautear a criatura.


Gray teve a sorte de conseguir rolar de baixo daquilo antes de desabar. Juvia saltou desequilibrada das costas do enorme monstro em queda, aterrissando de costas bem em cima do Gray.


A Fera estava derrotada, Gray e Juvia estavam comicamente enroscados no chão e Sherry tapava os olhos do Lyon, então tudo acabaria em uma grande gargalhada, se não fosse pelo último truque da malicia da Fera(que mais tarde eles descobriram ser chamada de Pivy).


Daquela berrante flor nas suas costas, começou a ser liberada esporos vermelhos, e logo o ar estava repleto do pó.


Tanto Gray quanto Lyon tiveram a mesma ideia de tapar rapidamente o nariz e a boca de suas parceiras, antes de lembrar que eles próprios também os tinham.


Depois de muita tosse, uma brisa limpou o ar, e quando eles voltaram a abrir seus olhos(o pó os fazia arder), nada parecia errado.


– Deus, isso foi estranho - disse Gray se levantando, enquanto trazia uma Juvia muito aninhada em seu peito para a posição vertical também.


Juvia, corada até a raiz do cabelo devido ao muito contato corporal com Gray, se afastou um pouco, e ficou realmente surpresa quando sentiu alguém segurar a sua mão.


– Com licença, bela senhorita, eu ainda não sei o seu nome, mas meu coração disparou quando eu lhe vi...- começou Lyon em um tom galante, antes de ser puxado para trás pelos ombros por Sherry.


– Então vamos procurar um médico, Don Juan – disse ela irritada, antes de sentir uma mão ser pousada suavemente em seu braço.


– Uma dama tão bela não deveria se dar a tais esforços - disse Gray no mesmo tom meio hipnotizado que Lyon - Ver sua beleza novamente é como assistir o amanhecer, Sherry-san.


Apenas na derrota o monstro demonstrou sua verdadeira malícia.




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Notas finais do capítulo

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