Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 25
Capítulo 25: Compras e Sofrimento Masculino


Notas iniciais do capítulo

Yooo, Leitoras Pthusxcas! Depois de muito refletir, eu decidi" Foda-se, essa bagaça vai no minimo ter 40 capitulos.
Duas imagens fofas para melhor o sábado de vocês:
http://26.media.tumblr.com/tumblr_lx3jhsQ0Ju1r6sbf5o1_500.jpg
http://26.media.tumblr.com/tumblr_lz87lhl0ON1rnnilfo1_500.jpg
Edit:Correção, a primeira parte do próximo saí segunda de manhã
O próximo cap pode demorar um pouco por ser dos grandes(e fluffy), e para deixar vocês mais curiosas...(termina na nota final)



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Natsu suspirou satisfeito ao ver o bilhete que ele havia recebido da Sorcerer, não haveria sessão hoje devido a uma inundação que destruiu todo o equipamento, e eles levarão muitas horas para recuperar tudo. Isso era bom, Natsu não se sentia em sua melhor saúde.


Ele anotou mentalmente para se lembrar de perguntar para a Cana o que diabos era aquilo, enquanto buscava roupas limpas para ir para a guilda.


E depois de devidamente limpo e vestido, Natsu se dirigiu até a guilda, com um Happy sonolento sentado em seu ombro.



Ao chegar na guilda, ele a encontrou praticamente vazia, devido ao horário matinal e ao fato da guilda estar mesmo vazia devido ao alvoroço pré-exame classe-S, e no momento as únicas pessoas ali presentes eram os membros da Shadow gear que tomavam café-da-manhã em uma das mesas e a Cana, que já estava para lá de bêbada sentada pendula em um banco em frente ao balcão.


Ele se sentou em frente a uma mesa, se esticando.


Mira passou por ele carregando uma bandeja, fazendo um leve aceno com a cabeça, indicando para ele esperar.


Mirajane depositou uma bandeja repleta de alimentos matinais na frente da Levy.


– Esgotada? - perguntou Mira sorrindo, enquanto a pequena maga escritora se atirava avidamente em direção a comida.


Levy mastigou um pouco para liberar espaço na boca antes de responder:


– Totalmente - disse ele enquanto recolocava os ombros na postura correta, ao perceber quão curvada ela estava sobre a mesa - Eu deveria estar trabalhando no subterrâneo agora, mas o Gajeel achou que eu cairia de cansaço a qualquer momento e arrebentaria o pescoço em algo, então ele praticamente me chutou de lá.


Aquilo causou diferente reações.


Mira sorriu, Droy se engasgou com um naco de pão e teve que levar várias pancadas nas costas para voltar a respirar, enquanto Jet teve um acesso de tosse, atirando o leite que ele bebia para todos os lados, a cartola caindo da cabeça devido ao movimento de surpresa.


Jet foi o primeiro a se recuperar.


– Gajeel, você está ajudando o Gajeel com algo? - disse ele pasmo, enquanto apanhava sua cartola do chão - Levy, isso só pode ser piada. Você não pode estar trabalhando com aquele monstro, não depois com o que ele fez conosco!


– O Gajeel não é um monstro, rapazes, e eu não estou preocupada com isso - disse ela, tentando não se sentir irritado com os seus amigos. Era natural que eles guardassem algum ressentimento por terem sido espancados e crucificados em uma árvore.


– Quanto tempo você vem trabalhando com ele? - perguntou Droy, depois de finalmente desobstruir sua garganta.


– Dois dias, eu acho. Está dando mais trabalho do que eu imaginava - disse ela dando os ombros levemente.


– Você não precisa fazer isso, Levy. Droy e eu tomaremos o seu lugar se for preciso - disse Jet em um tom tranquilizador, como se ela estivesse aterrorizada em trabalhar com o Gajeel.


– Não seja bobo - disse ela, enquanto colocava mais purê em seu pão - Só a minha magia, Solid Script, pode ajudar. E eu estarei bem, ele não vai me machucar.


– Eu não confio nele, um monte de pessoas aqui não confiam - disse Droy teimosamente.


– Vocês só estão sendo teimosos - disse Levy.


Mira recolheu um prato vazio e se aproximou da mesa onde estava Natsu, sussurrando ao passar:


– Segundo os meus cálculos...


– Isso não vai prestar - concluiu ele rindo - Eu imaginei. Por acaso você viu a Juvia quando você foi se trocar em Fairy Hills?


Mira colocou uma mão no queixo, pensativa.


– Não, na verdade não - disse ela por fim - Por quê?


– Eu estou com a sensação que ela pode ter entendido algumas das nossas expressões de forma muito literal - disse ele coçando a cabeça - Mais literal do que eu levaria. Acho que vou verificar se o Gray está vivo. Se aquele pervertido estiver morto, eu mato ele. Até mais tarde, Mira-chan.


Mirajane pretendia lhe explicar que não havia nexo na frase, mas quando ela abriu a boca para falar, ele já havia ido.


“Nunca tente entender a mente de um Dragon Slayer” pensou ela com um suspiro.


Ela passou recolhendo mais alguns copos esquecidos na noite passada, e um acidente se formou quando ela trombou com uma Kinanna distraída, e só conseguiu manter a bandeja equilibrada por pura sorte.


Ela pareceu “acordar”.


– Perdão-kina - disse ela envergonhada, enquanto a ajudava a dividir a grande quantidade de itens da bandeja - Eu estou com a cabeça nas nuvens-kina.


– Sono ou apenas divagação? - perguntou Mirajane sorrindo para a garçonete enquanto ambas se colocavam a andar.


– Eu não sei, eu tenho andado confusa-kina - disse ela, parando de falar.


– Vamos, me conte - sugeriu Mira amavelmente - Quem sabe eu não posso ajudar?


– Eu tenho ouvido vozes na minha cabeça-kina - disse Kinanna, temendo ser considerada louca.


– Vozes?


– Na verdade, há apenas uma voz-kina - disse ela - Eu não consigo entender as palavras, e a voz soa como se viesse de longe...


Mira lhe deu um sorriso amável.


– Você havia perdido a memória antes do Mestre te encontrar, não é? - disse ela sorrindo de forma tranquilizadora - Você não está enlouquecendo, deve estar apenas se lembrando de algo.


– Obrigado, Mirajane-sama - agradeceu ela, mas ainda sim continuou um tanto inquieta.


"Eu preciso encontrá-la” ela parecia escutar, de algum canto remoto da sua cabeça.


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A porta da casa do Gray estava aberta, mas Natsu não detectou o cheiro dele nas redondezas.


– Quem sabe ele tenha saído - comentou Natsu para o Happy, enquanto eles entravam.


– Ou quem sabe a Juvia tenha o matado em um acesso de ciúmes - sugeriu Happy animado.


– A teoria do Happy é mais plausível - disse alguém atrás deles, que era Loke, que havia aparecido ali há pouco.


– Ahn, olá Loke - disse Natsu - O que está fazendo aqui?


– É sábado de manhã, eu jogo tênis com o Gray - respondeu o espírito celestial - E você?


– Verificando se o Gray sobreviveu a alguns conselhos confusos - disse Natsu - Você faz ideia de onde ele está?


– Morto, ou provavelmente tomando café em algum lugar - disse Loke - Mas em todo caso, já que estamos falando da Juvia, é melhor fazer algumas verificações rápidas.


– O que devemos procurar? - perguntou Happy.


– Sinais de presença feminina - explicou Loke - e verificar o estoque secreto de pornografia dele. Se a Juvia o tiver encontrado... Mulheres reagem de forma exagerada a isso.


– Bom, não deve ser difícil de encontrar, afinal, estamos falando de um pervertido como o Gray, isso deve ficar embaixo do travesseiro dele.


Natsu estava absurdamente correto.


–Um gosto peculiar, mas não há sinais de violência - percebeu Loke - Então ele foi apenas tomar café.


Natsu e Happy pareceram um tanto desapontados devido à ausência de uma batalha épica pela vida.


– Vamos ter que continuar procurando - disse Natsu - Você vem com a gente?


– Nah, acho que tenho alguns assuntos a resolver no mundo espiritual - disse ele - Mas boa sorte com isso, vocês podem precisar.



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Para a infelicidade do Dragon Slayer e do Execeed azul, eles encontraram a maga de água primeiro.


– Olá, Natsu-kun e Happy - ela parecia excessivamente animada, e carregava mais sacolas do que parecia ser possível - Como estão nesse lindo dia?


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de ambos.


– Bem, obrigado. Mas por que você parece tão.... Animada, logo tão cedo?


Juvia abriu um sorriso largo.


– Bom, a Juvia esteve pensando nos conselhos que recebeu ontem da Mirajane-sama - “dos quais ela nem se lembra”, pensou Natsu - E a melhor maneira de receber a atenção do Gray-sama é aumentando o meu orgulho próprio, e mudanças pode ser a melhor maneira de começar, então eu resolvi mudar o meu guarda-roupa.


“Aposto que isso dura no máximo uma semana”pensou Natsu, mas achou que verbalizar aquilo poderia magoá-la.


– Que bom que você está mais animada - antes que ela começasse a falar sobre as suas novas filosofias, Natsu resolveu tentar uma retirada estratégica.


Mas ele percebeu o perigo tarde demais.


– Você está ocupado hoje, Natsu-kun? - antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, ele já estava sendo conduzido pelo braço - Que bom, então você pode ajudar a Juvia.


Natsu havia ficado encurralado.


– Happy, uma ajudinha aqui?


– Acho que hoje é o dia de peixe pela metade do preço na guilda - disse Happy fingindo estar distraído, ativando seu Aera.


– Traidor - resmungou Natsu, se resignando.



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(N/A: Baseado em fatos reais. N/Barb: Ele está exagerando)


– Evergreen! Eu não posso entrar aí, não é uma coisa de Homem - disse Elfman horrorizado ao ver a loja que ela apontava.


– Vamos, não seja babaca, muitos homens vão em lojas de moda feminina - disse Evergreen sorrindo para a indignação do mago Take Over - E de qualquer maneira, você disse que iria me ajudar com as minhas esculturas, não é? Um homem de verdade cumpre a sua palavra.


– Mas como isso pode alterar a promessa do Homem? - perguntou Elfman confuso.


– Oras, mas é claro que afeta! Eu já tenho uma modelo perfeita, Eu, mas ainda sim o figurino tem a sua importância - explicou Evergreen exasperada - Agora você vai vir ou eu vou ter que procurar um homem de verdade para me ajudar?!


– Elfman, O Homem, irá te ajudar! - a súbita explosão de masculinidade terminou em um choramingo ao ser conduzido para dentro da loja.


Elfman descobriu algo muito importante naquela hora sobre fazer compras com uma mulher: Teoricamente você deveria estar ali para auxiliar, mas na verdade é apenas para carregar as setenta e cinco peças que serão levadas ao provador, e só então você dará alguma opinião.


– Achou que vou experimentar esse também - disse ela atirando mais um para a pilha de vestidos, biquínis e outras peças de utilidade indeterminada onde outrora estava Elfman - Pronto, agora poderemos ir para o provador.


Aquilo despertou a esperança em Elfman.


– Agora sim isso é uma função de Homem - disse Elfman, fazendo um esforço heróico para segui-la sem derrubar nada.


Evergreen sentiu um pouquinho de pena por jogar água na animação dele.


– Isso, agora seja um bom Homem e se sente em um daqueles banquinhos ali e toda vez que eu sair do provador, eu quero ouvir uma nota de 8 à 10 - disse ela, e apenas por um pouco Elfman não tombou de desanimo - Veja, ali tem até o... Natsu?


Natsu pareceu sair de uma espécie de transe sonolento.


– Yoo, Elfman, Evergreen - disse ele, antes voltar a sua posição de apoiar as mãos no queixo e os braços nos joelhos - Veio torturar ele?


–Eu prefiro não usar termos tão agressivos - disse Evergreen divertida - Pronto, Elf, você já tem companhia, agora seja um bom homenzinho e espere aqui.


Elfman parecia prestes a chorar quando se sentou naquele banco almofadado ridiculamente baixo, que lembrava um daqueles banquinhos onde se colocavam as crianças de castigo.


– Isso não é uma tarefa de homem - reclamou Elfman.


– Um cara que estava aqui agora a pouco me contou a teoria de aproximação dele - disse Natsu - Essa loja é como se fosse um inferno, já os bancos são o purgatório... - nesse momento, Juvia saiu de um dos provadores, usando um baby-doll azul bebê.


– O que você achou desse, Natsu-kun?


– Eu acho que o escarlate realça melhor o seu tom de pele - disse ele, enquanto tapava os olhos de Elfman com uma das mãos, para evitar sangramentos nasais e consciência pesada futura - Mas esse também é bonito.


– Obrigado, a Juvia vai experimentar mais alguns - disse ela sumindo novamente dentro do provador.


– Um Homem pode adivinhar onde seria o paraíso - disse Elfman.


– A saída, provavelmente - disse Natsu, enquanto folhava uma revista de moda distraidamente pela décima vez.



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Enquanto isso, na guilda....


Happy saiu voando velozmente da cozinha da guilda, carregando uma grande quantidade de peixe em um saco plástico, com Mira eu seu encalço.


Obviamente, ela não estava irritada por causa dos peixes, afinal, o Happy nunca pagava nada mesmo, mas sim por Happy ter interrompido uma... Conversa... Dela com Laxus em uma tentativa de roubar peixe, e ainda enrolar a língua de modo irritante antes de sair.


Happy voava em zigue zague, com medo de ser atingido por uma caneca atirada pela “Demonia” da Fairy Tail.


Ele encontrou sua salvação observando o quadro de trabalhos.


– Lis-chan, me salve - implorou o gato alado com uma voz chorosa, se escondendo atrás - A Mira está sendo malvada.


Era impossível olhar para ele e não dizer um “Óóuuwnn”.


– Fique tranquilo, meu pequeno - disse ela pegando ele no colo - Mira-nee, pare de assustar o Happy.


Mira bufou "Irmãs mais novas, sempre atrapalhando as nossas vinganças”.


– Ok, mas mantenha esse pequeno traquina longe da cozinha em horas inoportunas - disse ela.


Lisanna riu, enquanto carregava Happy até uma das mesas.


– Você a pegou com o Laxus, né? - perguntou ela rindo.


Happy acenou um "Aye!".


– Como você sabe?


– Eles estão meio enrolados para conseguir um lugar para ficarem juntos e sozinhos - disse Lisanna, enquanto observava Gray entrar na guilda e se sentar ali perto - Não são permitidos homens em Fairy Hills, e o Laxus divide a casa dele com o Freed e o Bickslow.


– Ele só precisa se disfarçar de gato - sugeriu Happy, fazendo ela rir.


– Eu vou sugerir a ele, Happy - disse ela afagando as orelhas do neko - Mudando de assunto, você sabe onde está o Natsu?


– Aye! - respondeu Happy - Ele está ajudando a Juvia a comprar roupas.


Aquilo deixou Lisanna surpresa, e fez Gray, que estava por ali, engasgar.


– Hey, só eu tenho direito de abusar da paciência do Natsu - disse ela brincando - Gray, eu recomendaria você passar mais tempo com a sua namorada, ela já está até pedindo ajuda de terceiros para fazer compras.


Gray bufou irritado.


– Nós estamos saindo, não somos namorados - disse Gray mantendo os olhos na sua fatia de bacon - E eu não me preocupo com a presença do cérebro de chamas.


– Happy, me ajude aqui - disse ela, antes de ambos enrolarem a língua e dizer - Ele gossssxta dela!


Gray ignorou a provocação infantil.


– Mas falando sério Gray, ela pode estar se sentindo ignorada, a Juvia é muito sensível - disse Lisanna em tom de bronca, assumindo um ar igual o da sua irmã - Por que você não vai em uma missão com ela?


Ao ver que Gray pareceu cogitar a ideia, Lisanna resolveu ser mais incisiva:


– Eu até conheço a missão perfeita...




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Notas finais do capítulo

..."Missão Especial: Um dia na Lamia Scale
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