Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer
Notas iniciais do capítulo
Yo! Terminei esse capitulo mais cedo, e já que a fc recebeu uma recomendação (Reira-chan ♥) aqui está ele.
Enjoy
Natsu ficou observando o debate divertido entre as irmãs por algum tempo, antes de se lembrar de algo um pouco mais importante.
– Tenho que ir – disse ele se levantando – Vou ver como o Happy está se sentindo, ele fica um pouco exagerado quando se sente mal.
– E te acompanho - ofereceu Lisanna.
Natsu já se preparava para sair quando Mirajane o chamou.
– Esta se esquecendo de suas roupas, Natsu – disse ela apontando para o colete e o cachecol que estavam em cima de um dos bancos.
– Eu estou passando tempo demais com o Gray – riu Natsu enquanto colocava seu colete e Lisanna dava um olhar feio para a irmã mais velha.
Mirajane riu ao perceber que sua irmã considerava um desperdício tantos músculos serem parcialmente cobertos. Não que ela discordasse.
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Alguns minutos depois, em uma rua de Magnólia.
– Tem certeza que está se sentindo bem, Natsu? – perguntou ela ao ouvir ele grunhir pela centésima vez.
– Tenho – disse ele despreocupado – É só um arranhão. Dos malignos, mas um arranhão.
Ela sorriu para ele, ela sabia que aquilo devia estar doendo muito mais do que ele fazia os outros acreditar.
Natsu resolveu mudar de assunto.
– Quem está na guilda no momento?
– Bom – disse ela pensando – Jet e Droy ficaram para trás, já que a Levy foi com a Lucy em uma missão.
– Na época dos exames, é bom variar – concordou ele – Mais alguém?
– Alzack voltou ontem, junto com o Elfnii-chan – disse ela – E acho que o Gajeel também está na cidade, ele não apareceu na guilda ultimamente.
– Então eu dei sorte – disse Natsu rindo – Alguém com que lutar. Eu tenho medo de bater no Gray desde que ele começou a sair com a Juvia. Ela é assustadora.
Aquilo fez Lisanna rir: Ele não tinha nenhum medo de desafiar o próprio Gildarts, mas era assustado por uma garota possessiva. E ainda diziam que ele não era inteligente.
A casa do Natsu e do Happy surgiu no topo de uma colina, e Lisanna se perguntou se aquela aparência ruinosa era proposital.
– Existe a chance de isso desabar? – perguntou ela enquanto eles se aproximavam da entrada.
– Essa casa sobreviveu a mim por muitos anos – disse ele abrindo a porta – Nem uma manada de mamute a derruba.
Ela mal havia entrado no lugar incrivelmente bagunçado quando sentiu seu braço ser puxado. Ao olhar para Natsu, viu ele gesticulando com um dedo na frente dos lábios.
– Parece que o Happy está com uma visita – sussurrou ele perto da sua orelha.
Ela sentiu um pequeno arrepio enquanto ele a conduziu entre o local que parecia um museu para idiotas abandonado. Ambos espiaram pelo batente do quarto.
– Você está se sentindo melhor, Happy? – Charle estava ao lado de Happy ao lado da rede que lhe servia como cama, enquanto Happy se esforçava para parecer doente.
– Aye! Obrigado, Charle – disse ele pegando com as patas a pequena xícara que ela lhe oferecia.
Natsu sorriu ao ver a atuação do gato, mas Lisanna nem estava prestando atenção, pois ele estavam bem encostados para ver pelo canto da porta, por isso ela ocupou sua mente com outras coisas.
– Se precisar, é só me chamar – eles perceberam que ela estava para partir e recuaram, mas por sorte ela usou a janela.
– Estou de volta, seu pequeno tratante azul – disse Natsu depois de alguns segundos de segurança.
Happy saltou da rede subitamente recuperado.
– Natsu – disse ele abraçando seu parceiro – Trouxe peixe para mim?
Natsu riu enquanto ele se posicionava na sua cabeça.
– Desculpe parceiro, eles não existem no deserto – disse ele rindo.
Lisanna observou o gato e o Dragon Slayer por alguns instantes.
– Vou deixar vocês conversarem – disse ela se virando para a porta.
– Até mais tarde, Lis-chan – disseram em uníssono.
Assim que ela saiu, Natsu se voltou para o gato.
– Em algum momento você esteve doente?
– Aye!Você está sendo malvado, Natsu, eu não sou mentiroso – disso o gato com uma tristeza dramática – É que eu já melhorei!
– Então o que foi aquilo agora pouco?
– É que a Charle é legal comigo quando acha que eu estou mal – disse o gato alado – Isso é oportunismo.
Natsu pensou um pouco, fazia sentindo.
– Astuto – admitiu Natsu – Agora vamos procurar alguém para lutar!
– Na segunda de manhã? – disse o gato surpreso – Essa sua missão deve ter sido muito chata, Natsu.
– E foi...
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Quase uma hora depois, em um local que se parecia uma pequena fabrica assombrada, o que fez Happy rir.
– Ele leva bem a sério isso de dragão de ferro – disse ele ativando suas asas e espiando a janela.
– Ei, me levante também! – pediu Natsu.
– Porque você simplesmente não bate na porta? – perguntou o gato enquanto içava o mago para cima.
– Eu descobri que quando você se entra de surpresa nas casas alheias, a grande chance dessa pessoa estar fazendo algo que engraçado e útil para chantagens – disse ele abrindo uma janela metálica com um chute.
Nem sua teoria o preparou para o que ele viu.
Sentando em um sofá puído, e usando óculos mágicos de informação rápida, Gajeel de ferro estava lendo.
– Happy – disse ele abismado – Iniciar o procedimento de fuga, eis que o primeiro sinal do fim do mundo surge!
Gajeel rosnou arrancando os óculos e atirando o livro o livro para trás.
– Salamander! Que diabos você está fazendo aqui?! – rugiu ele.
– Pretendia arranjar uma luta, mas vou deixar você com a sua leitura – riu ele, gesticulando para Happy que eles podiam ir.
Gajeel rosnou uma praga, mas assim que teve certeza que o Dragon Slayer de Fogo já havia saído, foi procurar o seu livro.
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– Essa foi à coisa mais estranha que eu já vi! – disse Natsu para Happy enquanto eles voavam por Magnólia – Agora eu fiquei sem opções, acho que vou ter que me contentar com o Gray.
Com ajuda do Happy, eles chegaram lá rapidamente.
Encontraram Loke com a cabeça encostada na porta.
O local em questão foi construído e decorado para lembrar um chalé nas montanhas, então as janelas quadradas com cortinas não ofereciam qualquer visão.
Loke gesticulou para eles fazerem silencio e escutarem também.
Natsu não ouviu nada demais, apenas o som de uma respiração entrecortada e gemidos ocasionais.
– Porque diabos estamos ouvindo isso? – perguntou Natsu se dirigindo para a porta, que por sinal não estava trancada.
Loke não conseguiu o puxar a tempo.
Deitado em uma espreguiçadeira, Gray fazia levantamento de peso.
– Cérebro de Chamas – disse ele depois de soltar o peso com um grunhido – Você não estava perdido no deserto ou algo do tipo?
– Cale a boca stripper – disse Natsu – Você estava gemendo com uma garotinha para levantar essa coisa aí? Parece um travesseiro.
– Isso pesa mais que você – rosnou ele de volta.
– Porque você não está na guilda? – perguntou Natsu ao ver uma tigela de cereal na mesa de canto.
– Regras sobre roupas antes do café – disse ele mau-humorado – Meu habito inconsciente parece tirar o apetite de alguns membros da guilda.
– Isso que dar ser um pevertido!
Enquanto via eles duelarem verbalmente, Loke tentava imaginar porque ele não havia pensado nisso.
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Enquanto isso, em uma cidade não muito longe de Magnólia.
– Essa missão foi divertida, não é, Lu-chan? – disse Levy, despertando Lucy de seus devaneios.
– Sim, essa cidade é o sonho de consumo de uma escritora – disse Lucy, enquanto terminava seu sorvete – Porque precisamos ir embora tão rápido mesmo.
– Eu preciso me preparar para o Exame Classe-S, tenho esperança de ser escolhida esse ano – ao pensar em algo mais motivador, Levy acrescentou com um pitada de malicia – E é muito provável que o Natsu-san já tenha voltado da missão dele.
– E porque isso deveria me apressar? – disse ela soando indiferente – O Gajeel nem saiu da cidade, mas mesmo assim você pegou uma missão.
Levy corou.
– E o que uma coisa tem haver com a outra ? – disse ela empinando o nariz – Mas de qualquer maneira, eu recomendaria você admitir isso pelo menos para si mesma, por dois motivos: 1° O Natsu-san é mais esperto que parece...
É bem verdade que ela desenvolveu uma opinião superestimada de Natsu depois de ver sua “interferência” pelo Gray e a Juvia.Quem sabe a proximidade com Gajeel também ajudasse.
– E segundo, a Lisanna-cahn esta na guilda também – ela sorriu em triunfo, aquilo era um ponto.
– Quando será que saí o próximo trem? – perguntou Lucy.
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