Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 18
Capítulo 18: Fúria e Fotos


Notas iniciais do capítulo

Capitulo postado para durar todo o carnaval, e prenunciou do que eu acho que vai ser um capitulo gigante



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– Isso não está funcionando - brandou Jesseline depois da segunda foto - Corta!


Eles estavam em um cenário que se parecia vagamente com uma velha cidade do Continente Oeste, e em frente a ele estava uma Bisca muito irritada.


– Você não consegue ficar parada.


“Eles me analisam como um micróbio em um microscópio e ainda reclamam de pequenos errinhos” pensou ela indignada.


Natsu observa a cena com diversão.


– Com licença - disse Natsu rindo, enquanto recebia um olhar fuzilante da fotógrafa - Mas, na minha modesta opinião, isso não poderia ser um reflexo involuntário de constrangimento.


Ele fez um aceno vago para o grande grupo de homens que se espremiam ali, que agora tentavam esconder os babadores e tapar os sangramentos nasais.


Jesseline deu um suspiro exasperado, aquilo era verdade.


– Ok, todo mundo que não tiver uma utilidade, mova seu traseiro para fora - ao ver que sua ordem estava sendo cumprida com muito pouco entusiasmo, ela acrescentou - AGORA!


Isso apressou o processo.


Ela se virou para Natsu.


– Eu aqueço o ambiente - disse ele de modo defensivo, aquela garota era quase tão assustadora quanto a Erza.


– Irmãozinho? - disse ela se virando para Jereffer, que soltou um “Tch” de irritação.


Ele apenas escreveu algo no ar, e um rifle de precisão decorado com ouro rosa surgiu nas mãos dele.


Bisca olhou com olhos apaixonados para a arma.


– Ele tem utilidade! - disse ela enquanto ele lhe entregava a arma.


Jereffer inclinou a cabeça para sua irmã mais velha, em um clássico gesto de “isso responde sua pergunta?”.


– Tudo bem, você provou seu argumento - disse ela irritada - Vamos continuar, e aumente o calor aqui, Menino Salamandra, o suor deixa as fotos mais realistas.


Quando as câmeras foram ativadas novamente, Bisca voltou ao seu padrão de poses sexys com armas.


Verdade seja dita, mesmo aquele ambiente controlado, o frio era intenso, já que o clima havia sido piorado pela migração dos Blizzardvern, seres que geram nevascas.

E é claro, Natsu obedeceu, ativando uma chama de corpo inteiro.




Em questão de minutos, o lugar se transformou em uma verdadeira sauna seca.


Jereffer se abanou, incomodado com o calor.


– Ok, eu me enganei, eu não tenho nenhuma utilidade aqui - disse ele se teletransportando pouco depois.


– Espere por mim, seu traidor - rosnou Taurin.


Ela já havia sumido.


Jesseline descolou o cabelo empapado de suor da testa, se lembrando de jamais usar expressões exageradas na presença de um Dragon Slayer.


– Script incarnated: Foam Lock– ela escreveu no ar, e as palavras se transformaram em um jato de espuma que foi em direção ao Dragon Slayer de Fogo.


Aquilo o cobriu com uma coluna de espuma, apagando as chamas e fazendo Natsu sumir em meio a espuma.


Natsu riu, colocando a cabeça para fora do pilar de espuma.


– Isso foi divertido - disse ele enquanto lutava para sair da espuma endurecida - Quer lutar?


Jesseline suspirou exasperada.


– Quem sabe depois - disse ela - Agora que eu estou pensando melhor, vamos fazer uma pausa. Com o tanto de garotas da Fairy Tail para posar, isso vai demorar dias, então podemos nos atrasar à vontade. Vão dar uma volta - sugeriu ela.


Os operadores de câmeras tentaram não gritar “viva!” em voz alta, mas todos estavam felizes de sair daquele forno.


– Tudo bem - disse Natsu, enquanto usava a força aprimorada para escapar da sua prisão de espuma petrificada.


– E só mais uma coisa - disse ela com uma delicadeza sarcástica - Quando alguém te falar sobre calor aqui no estúdio, por favor, tente não atingir a supernova.


– Tudo bem - assentiu Natsu, não entendendo que aquilo era sarcasmo - Mais algo?


– Se encontrar aquele bastardo do Laxus, diga a ele que eu quero falar com ele, tenho uma mensagem para o Mestre Makarov - ao ver que ele parecia esperar ela dizer mais uma coisa, ela apenas gesticulou - Já pode ir, e não incinere ninguém importante.




Um pouco mais tarde, em algum lugar por ali.


Natsu puxou um pequeno lacrima que estava preso a sua lapela por um fio e colocou na frente do rosto.


– Espero que esteja se divertindo, Alzack - disse ele - Não se esqueça, você me deve 5000 jewels, pay per view custa caro.


Ele ouviu alguém praguejar do outro lado.


Mas isso logo foi desviado da sua atenção, quando ele ouviu o um som familiar não muito longe dali.


– Vou ver quem a Lucy está tentando matar, até mais tarde - disse ele desligando o lacrima.


Ele encontrou uma Lucy muitíssimo irritada tentando esganar um estilista, enquanto Loke fazia uma tentativa vaga de impedi-la.


– Ei Lucy - disse ele se aproximando - Quer ajuda?


Aquilo soou tão absurdo que Lucy interrompeu sua tentativa de assassinato.


– Não, obrigado - disse ela incerta com a estranha oferta.


– Você assume - disse Loke dando-lhe um tapinha no ombro e sumindo em fumaça.


– À nível de curiosidade, por que você está esganando ele? - o estilista soltou um “curiosidade!” indignado em um tom esganiçado.


Lucy o sacudiu para que ele se calasse, antes de responder.


– Eu acabo de receber a notícia que fomos tiradas de nossas camas e maquiadas como bonecas logo cedo em vão, eles vão usar uma ou duas modelos por dia!


Natsu achou que, provavelmente, essa fosse a mensagem que Jesseline se referia.


– Bom, eu tenho que achar o Laxus - disse ele, colocando um dos braços no ombro dela e retirando suas mãos do pescoço do homem - Não estrangule esse aí, senão, os estilistas vão estar em falta no dia em que você posar.


Natsu achou que era uma situação simples.




Do outro lado do estúdio, nos closets...


Mira estava eufórica.


É claro que ela precisaria inventar uma desculpa plausível para as marcas no seu pescoço e sobre os lábios inchados, mas isso era uma preocupação menor.


– Finalmente alguma tranquilidade - disse Laxus em um tom brincalhão entre os beijos.


Mira riu, enquanto as mãos serpenteavam pelos cabelos de Laxus.


– Porque você não me disse antes que queria tranquilidade? Poderíamos ter ido visitar um asilo... Hmmm - as últimas palavras se transformaram em um gemido quando a boca de Laxus desceu pelo seu pescoço para área mais sensíveis.


Nada poderia estragar aquele momento... Exceto...


– Eu realmente espero que vocês estejam vestidos quando eu entrar aí - anunciou Natsu, e eles ouviram o som de alguém puxando cabides.


– Natsu, mova seu traseiro para quilômetros daqui agora, eu juro que nunca encontrarão o seu corpo! - esbravejou Mira realmente furiosa, tentando evitar um Take Over involuntário


– Desculpe Mira-chan, mas temporariamente, esse é o meu trabalho - disse ele, a voz se aproximando cada vez mais - E devo lembrar que a culpa disso é exclusivamente e totalmente sua, Laxus.


Laxus bufou irritado, enquanto procurava sua camisa e algumas outras peças de roupas.


– Malditos sejam os Dragon Slayers e seus narizes mutantes! - ele nem notou quão entranha ficava essa frase pronunciada por ele.


– Eu não precisei do meu faro - explicou Natsu - Vocês são mais barulhentos do que gatos.


Mira começou a mudar de coloração.


– O quão barulhentos exatamente? - ela já estava vermelha brilhante como um tomate radioativo quando a cabeça de Natsu surgiu entre a parede de roupas


– O suficiente para ter um grupo de funcionários desocupados do lado de fora fazendo apostas sobre o que vocês estão fazendo - disse Natsu enquanto colocava uma câmera fotográfica na frente dos olhos - Eu vou ganhar a bolada, já que vocês estão pelo menos parcialmente vestidos. Digam “Sushi”!


Mal um flash ocorreu e o jovem mago de fogo caiu eletrocutado para trás.


– Isso sempre faz eu me sentir melhor - disse Laxus se sentindo revigorado.



Ainda naquele dia, no começo do anoitecer.


Natsu suspirou, aliviado.


– Acho que a Levy foi a última - disse Natsu se atirando em um banco - Por que mandamos elas em transportes separados mesmo?


Taurin, que estava fazendo seu chicote mágico estalar no ar para apressar funcionários preguiçosos, parou ao ouvir a pergunta.


– É para evitar tumultos - explicou a maga do oeste - Infelizmente, abrir caminho a golpes de corrente não pode ser uma solução freqüente.


– Uma pena, foi algo engraçado de ver - disse Natsu, antes de ouvir o som de alguém pigarrear.


Uma pequena, mas muito brava Dragon Slayer havia se aproximado de modo silencioso.


– Eu estava com a sensação de estar esquecendo algo - mentiu Natsu, admitir que ele havia se esquecido completamente dela poderia ofender - Eu não estava me lembrando que você também foi pega nessa sessão de fotos coletiva.


Wendy bufou indignada.


– Sim, eu vou ser modelos de maiôs para crianças - explodiu ela ofendida - E além do fato de ninguém realmente se importar com essa linha, eu ainda sou deixada para trás.


Natsu havia ouvido uma teoria que dizia que a ausência do crescimento de seios tornava garotas extremamente sensíveis a ofensas a sua beleza, então resolveu ativar seu modo cuidadoso, geralmente só usado na presença de uma Erza brava.


– Desculpe - disse ele afagando o cabelo azul da pequena Dragon Slayer - Venha, eu te dou uma carona de volta - disse ele a levantando e a posicionando nos ombros - Onde estão o Happy e a Charle?


– Eu acho que eles já foram - disse ela pensativa, enquanto ambos atravessavam as portas.


O ar gelado na noite fez Wendy tremer e se agarrar aos cabelos de Natsu para não perder o equilíbrio.


– Natsu-san - disse ela timidamente - Eu posso passar essa noite na sua casa?


Natsu ficou surpreso.


– Por quê? Fairy Hills é tão entediante assim?


– Não é isso - disse Wendy, apoiando o queixo na cabeça dele - É que as garotas ficam até tarde falando “assuntos de gente grande” e me colocam para dormir às oito.


Natsu riu.


– Tudo bem, você pode ficar comigo hoje e assistir todos os programas moralmente incorretos para a sua idade - disse ele - Agora se segure, eu vou encurtar o caminho.


Aquelas asas eram demais.


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Um pouco mais tarde...


Wendy soltou um suspiro de satisfação, enquanto criava uma pilha de almofadas sobre o sofá.


No momento, ela usava uma camiseta do Natsu que lhe alcançava os joelhos, estava tomando um copo de leite achocolatado e se preparava para abrir o saco de jujubas, que consistiria no seu jantar.


Happy pareceu achar que ela era um bom colchão, afinal, ele se aninhou sobre o colo dela.


– Mude a sintonia - disse o gato preguiçosamente - Deve estar passando “Em busca do peixe perfeito”.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça da Wendy.


– Não - disse ela colocando o controle em uma posição facilmente defensível - Está passando “Doce amor”, você pode assistir programas de pesca qualquer outra hora.


– Não seja malvada - disse Happy em um tom dengoso, mas Wendy não se deixou tapear.


Natsu resolveu interferir na discussão.


– Vamos assistir a competição gastronômica - decidiu ele - Hoje vai ter um casal de namorados, então as coisas vão ficar perigosas.


Comida e Romance (essa parte só interessava a Wendy).O trio ficou satisfeito.




Em alguma hora da madrugada, naquele mesmo local.


Natsu acordou sem saber exatamente o motivo, quem sabe tivesse ouvido algum barulho. O lacrima de transmissão ainda estava ligado, passando o tipo de programação pouco adequada para crianças o que é comum na madrugada. Wendy ressonava tranquilamente, enquanto dormia com a cabeça no colo dele. Tudo extremamente tranquilo.


E então ele notou que algo brilhava por trás da separação do banheiro. Deslizando silenciosamente do sofá para não acordar a Wendy ou o Happy, ele foi investigar.


Uma versão aprimorada da Armadura de Adamantina estava montada em uma estaca de madeira, com um bilhete preso nela. Em letras quadradas extremamente impessoais, estava escrito:


“Se quiser ajuda para tirar Jellal Fernandez da prisão, use isto às 5:00 da manhã, uma magia o transportará até Era. Esse bilhete vai se incendiar assim que você ler isso” o papel realmente entrou em combustão, então Natsu rapidamente o enfiou na boca, para evitar um incêndio.


Ele ficou imaginando quem mais teria interesse nisso.


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Em algum lugar desconhecido, pouco depois.


– Ótimo - disse uma voz vinda dentre as sombras, olhando para um tabuleiro de xadrez personalizado que repousava sobre uma mesa - Todas as peças estão em posição... Tudo só vai depender de você, Jellal...



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