Prisioneira Dos Desejos escrita por RafaM


Capítulo 9
Visita ao meu "querido" pai


Notas iniciais do capítulo

Yoooo gente! Sou eu, Wana. Finalmente mais um capítulo! Será que alguém ainda lê essa fic?
não me matem pela demora! enfim... espero que gostem do cap!



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Acabamos de receber a notícia de que o traficante Jiraya foi preso ainda esta manhã. Ele foi pego tentando sair do país provavelmente para uma casa que possuía na Argentina – disse a âncora do noticiário. Ela era um pouco baixa e usava uma roupa alinhada perfeita para o seu trabalho. Possuía cabelos longos e castanhos e olhos na mesma cor.

Algumas mulheres aparentemente inocentes alegam que eram mantidas presas no local e farão testemunho contra o acusado. Mais notícias amanhã. Boa noite. – se despediu a repórter.

O loiro sentado em frente à televisão suspirou e levou a mão ao controle remoto em seguida desligou a televisão.

A cada canal que havia colocado falava sobre a prisão daquele que durante um tempo considerou parte da família, mas ele achava isso mais do que o merecido para Jiraya depois de tudo que ele fez e ainda era capaz de fazer.

O Uzumaki se jogou no sofá e ficou fitando o teto pensando em todas as besteiras que seu suposto “pai” fez para fazê-lo abandoná-lo e se apresentar somente como um Uzumaki que era sobrenome de sua mãe e que consequentemente passou para Ino.

Só de pensar em sua mãe seu coração doía. Era uma mulher perfeita em seu ponto de vista. Possuía uma beleza incrível com seus longos e lisos cabelos ruivos e penetrantes olhos claros. Era uma mulher forte e decidida, mas acabou morrendo no parto de Ino. Ainda era criança na época, mas se lembrava de tudo. De todas as agressões que ela sofreu de Jiraya e que nunca soube o motivo dela sofrer tanto nas mãos do marido. Além disso, lembrava que a mão era bastante amigável.

Quanto a Ino... Era bom lembrar-se de todas as suas conversas, de como o ajudou quando precisou. Era a única coisa boa de quando morava com Jiraya e sentiu pena de abandoná-la quando fugiu daquele lugar, mas ela não queria ir. Na época não suportava a idéia de deixar o pai já que não o conhecia tão bem como o irmão, mas agora ela se foi e acabou criando um vazio no seu coração. Um vazio que o fazia ter raiva da Hyuuga mesmo sabendo que ela não tinha culpa. Talvez sentisse ódio por Hinata. Uma raiva sem motivo algum.

Foi completamente tomado por esse ódio que caminhou até o quarto que a morena estava dormindo.

Abriu a porta lentamente procurando não fazer barulho a cena que viu o desarmou totalmente.

A Hyuuga estava tremendo de frio. Era tão frágil. É impossível alguém assim ser culpada pela morte de alguém. Estava sendo injusto. É tudo tão frustrante e difícil de entender que deixava o loiro a beira de um ataque.

Levou as mãos até o cabelo da moça e tirou as mechas que estavam cobrindo seu rosto.

Tão delicada. Parecia um anjo.

O loiro pegou o cobertor que havia caído no chão e colocou sobre a garota. Em seguida beijou sua testa e saiu do quarto.

‘O verdadeiro culpado é ele. Talvez eu devesse fazer uma pequena visita.’ Era tudo que se passava pela cabeça do loiro.


–X-

PV HINATA

Acordei e não sabia que horas eram, mas me sentia perfeitamente renovada. Era bom ter uma boa noite de sono depois de tanto tempo sofrendo de constante insônia.

Estiquei meus braços me espreguiçando. E abri meus olhos dando um pequeno sorriso.

Joguei a colcha para o lado e me levantei da cama cheia de energia.

Nunca fui de exercícios, mas acho que depois desse pouco tempo andar parece ser uma coisa tão maravilhosa... Talvez eu me torne hiperativa.

Como não sabia o que fazer só me restou procurar Naruto em cada cômodo do apartamento, mas mesmo assim não o achei.

É provável ele está trabalhando porque para viver nesse apartamento ele tem que fazer alguma.

Voltei ao quarto e só então notei um bilhete em cima da cama.

Abri curiosa com o que poderia ser e logo prestei atenção no que a caprichosa letra do Uzumaki dizia:



“Hyuuga,

Tem dinheiro para um taxi na bancada. Se quiser sair, saia.

Só peço que vá ao shopping e que esteja na praça de alimentação no máximo às 6h 30 min.”

Corri até a bancada onde tinha um relógio e vi que já eram duas da tarde. Eu acho que nunca dormi tanto assim, mas quem se importa com isso?

Tomei um banho e coloquei uma roupa qualquer já que não havia muitas opções já que as poucas roupas que havia no armário eram pequenas demais para eu ter coragem de usar. Peguei o dinheiro e saí do apartamento.

Chamei o primeiro taxi que vi na rua e fiquei aliviada assim que sentei dentro do carro já que estava difícil achar um que não estivesse ocupado.

O carro passava numa velocidade tão lenta pelo transito que estava horrível que quanto eu avistei a enorme construção que era o shopping fiquei aliviada.

Não pude evitar ficar impressionada vendo as pessoas andando de um lado para o outro sempre cheias de sacolas de coisas que nunca vão usar... Ah, o consumismo. Como senti falta de tudo isso.

De toda essa agitação e aglomerado de lojas.

Estava tão imersa na minha própria felicidade que quase me esqueci do porque de está ali.

–X-

Presídio de Konoha 4h 36min


Naruto finalmente entrou no pátio lotado de presidiários depois de ser revistado. O irritava todo esse procedimento, mas sabia que era necessário.

Todas as suas dúvidas de como seria a sua reação ao ver esse homem se dissiparão e ele foi tomado por uma tristeza misturada com a raiva que sentia daquele ser.

Os cabelos longos e brancos e agora tão maltratados. A roupa tão simples diferente da ultima vez que o viu. E o rosto derrotado um misto de sentimentos e que logo deu lugar a um sorriso quando viu quem estava ali o visitando.

– Naru-chan – sorriu o velho se aproximando. – A quanto tempo. Gostou do que eu fiz com a vadia da sua irmã? – perguntou sem deixar de sorrir vendo a irritação que tomava conta de Naruto.

– Não me chame assim e eu também não permito que fale mal da minha irmã! – gritou se segurando para não matá-lo e acabar indo preso.

– Não devia se irritar tanto. – sussurrou. Seu sorriso aumentava a cada palavra que falava.

Naruto podia não admitir, mas o velho sabia exatamente como atrair sua atenção e Jiraya sabia e se aproveitava disso.

– P-porque... – suspirou tentando não gaguejar. – Porque não deveria me preocupar? – perguntou o loiro encarando o outro nos olhos.

– Porque ela é só sua meia irmã. – sorriu.

– Como assim?! – perguntou o Uzumaki sem esconder a aflição no seu tom de voz.

– Você não é meu filho.

Disse vendo a expressão incrédula de Naruto.

Sua mãe havia passado a vida toda ao lado de Jiraya e ele se lembrava de quando ela engravidou de Ino. Não fazia sentido a menos que...

– Ela me traia – disse o grisalho parecendo ler a mente do loiro. – Lembra daquele homem acho que... Namikaze alguma coisa. Eu não lembro, mas enfim... Você já entendeu não? – sorriu como se achasse graça naquilo tudo.

– Porque está me contando isso agora? – perguntou de olhos fechados temendo a resposta que estava por vir.

– Porque agora não tenho mais nada a perder. – respondeu seco.

Antes que o mais velho pudesse ir embora o Uzumaki deu um soco do mesmo o fazendo cair no chão.

– Eu não podia ir embora sem antes fazer isso – disse antes de ir embora. Por sorte ninguém havia visto a cena ocorrida a pouco.


(...)


O Uzumaki entrou em seu carro e foi em direção a um tão conhecido lugar, mas que nunca desconfiou que ali fosse a chave para tudo que sofreu no seu passado.

Dirigia o mais rápido que podia sem se importar com as inúmeras multas que receberia. Tudo que queria no momento era chegar naquele lugar e encarar o maldito que nunca ligou para si nem para sua mãe.

Pela velocidade que estava não demorou até que avistasse um prédio praticamente caindo aos pedaços, tamanho era o seu mau estado.

A pintura das paredes estava descascando e era difícil achar um canto branco que não estivesse manchado.

Estacionou o carro perto do edifício e saiu.

Encarava o lugar com desgosto. Qualquer um que o visse notar o desprezo que ele tinha por aquele lugar só por olhar.

Entrou no prédio sem ter que se identificar, pois já frequentava, e muito, aquele lugar.

Subia as escadas receoso. O nervosismo cada vez mais visível no seu rosto, mas que era logo substituído por uma expressão fria assim que chegou ao apartamento que queria.

Levou a mão até a porta e bateu duas vezes esperando a pessoa que tanto queria falar abrir.

Não demorou muito para isso acontecer e logo um homem igual ao que estava do lado de fora só que um pouco mais velho apareceu.

Ele era dono de incríveis olhos azuis e uma beleza única. Seus cabelos eram dourados e arrepiados. Mesmo usando roupas um tanto quanto sujas e morando numa zona tão perigosa, era impossível apagar o modo fino e simpático que ele se comportava.

Seus olhos azuis se encontraram com o do outro e tudo que sentiu foi surpresa.

– Naruto? O que faz aqui? – perguntou mostrando seu mais largo sorriso.

Sorriso que lentamente se desfez ao escutar o que o loiro disse a seguir.

– Minato – murmurou o loiro fazendo uma careta. – Como teve coragem? Porque mentiu para mim... pai.



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Notas finais do capítulo

gostaram??? quero reviews ok? *¬* desculpa pelo capítulo pequeno! no próximo vou tocar no assunto de como o Naruto conhece o Minato e blah blah blah!
bye povo tenho que sair do pc amanhã eu vou reler o capítulo e ajeitar os erros então desculpa qualquer coisa.
bjs wana