Remember December escrita por Anne Masen


Capítulo 20
Décimo Nono Capítulo.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, galera! Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem, viu? Ele é o puro amorzinho, haha.
Obrigada pelos reviews no capítulo passado, boa leitura!



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PONTO DE VISTA: ISABELLA SWAN.

Eu nunca pensei que algum dia fosse ao Brasil, mas aqui estava eu. Edward fizera surpresa sobre o local escolhido para a nossa lua-de-mel — não era como se eu tivesse perguntado do mesmo jeito. Para mim, não fazia diferença, só por estar a sós com ele já tornava aquele momento mais que especial.

Estávamos em uma casa — que eu achei grande demais apenas para nós dois — localizada em uma ilha um pouco distante do Rio de Janeiro. Segundo Edward, aquela ilha fora um presente de Carlisle para sua esposa, Esme, e que ela ofereceu o lugar para ficar a nossa disposição. A ilha era maravilhosa, eu só não sabia como agradecer a Esme o suficiente.

Já haviam se passado 17 dias desde o casamento, e por mais que minha vontade fosse de ficar ali com Edward para sempre, não podia evitar de sentir falta de casa. Era por isso que eu ligava para lá toda noite. Queria saber como todos estavam, principalmente Amanda, que ficara sob os cuidados de Esme e Carlisle.

— Quando vocês vão voltar, mamãe? — disse Amanda do outro lado da linha, eu pude ouvir ela bocejar logo em seguida.

— Em breve, querida. — respondi, sentia tanta falta dela que reprimi a vontade de colocar Edward embaixo do braço e voltar para Londres naquele instante. — Quando você menos esperar, estaremos aí.

— Humm — murmurou sonolenta. — E o papai, cadê ele?

— Ele está na cozinha preparando algo para a mamãe comer — sorri, inalando o delicioso cheiro de comida que entrava no quarto.

— Saudades da comida do papai — suspirou Amanda. — Quer dizer, vovó Esme faz uma comida maravilhosa, mas ainda sim, sinto falta da dele.

— Diga a ela que quando voltarmos eu prepararei para ela sua comida preferida. Lasanha de atum. — a voz de Edward me assustou. Ele entrava no quarto naquele momento, tinha uma bandeja com comida nos braços e um sorriso torto no rosto.

Sorri para ele e me ajeitei na cama, sentando de frente para ele e ficando na posição perninha de chinês. Edward conseguira ouvir nossa conversa porque o celular estava no viva-voz, mas ele estava longe demais para que Amanda ouvisse sua voz com clareza. Fiz o que ele pediu.

— Oba! — comemorou Amanda. Ela riu por um instante. — Ah! Eu fui visitar a vovó, Edward! Kevin e Katherine me levaram até aquele asilo onde ela está.

Eu ri pela sua alegria. Peguei o prato com macarronada que Edward me entregava e coloquei em cima da minha perna.

— E como ela está, querida? — perguntei tentando não demonstrar tanto minha preocupação. Da última vez que vira Julia ela não estava nas suas melhores condições.

— Está bem. É, tá bem melhor — Amanda bocejou novamente.

— Fico feliz em ouvir isso... Edward!

Então o celular não estava mais em minhas mãos, Edward tirou do viva-voz e falou docemente pra Amanda:

— Já é tarde, pequena. É melhor você ir dormir, tem aula amanhã, não tem? E tem mais, tenho que forçar Isabella a comer algo, se eu não o fizer, ela não come nada o dia todo. — ele riu quando eu fiz uma careta. Claro que eu como, o gesto dizia. — Boa noite, Amanda. Voltaremos logo, nós lhe amamos.

Pelo sorriso que Edward deu, Amanda não protestou em nada, devia estar mesmo cansada. Após desligar o aparelho ele o jogou para o outro lado do quarto, o celular quicou até parar no sofá branco.

— Que história é essa de ela não come nada? — eu fiz uma imitação engraçada de sua voz. — Eu tenho comido tudo que você me oferece até quase explodir!

— Nós dois sabemos que o que eu disse não é verdade — ele deu de ombros. — eu só precisava de uma desculpa para que Amanda desligasse. Esse será o nosso segredo — Edward sorriu maliciosamente e me olhou sob os longos cílios — Tenho planos para nós dois, sra. Cullen.

Eu disse a mim mesma para não me deixar ser distraída, eu deveria repreende-lo por ter dito aquilo para Amanda e por ter tirado o telefone de minha mão daquele jeito.

Mas é claro que falhei.

— Planos? — repeti sentindo o sangue correr mais rápido nas minhas veias.

Ele sorriu novamente do mesmo jeito malicioso.

— Assim que você terminar de comer — informou.

Foi o que bastou. De repente eu estava completamente concentrada em terminar logo a macarrona feita por ele, de vez em quando eu levantava o olhar e pegava Edward me observando com o olhar cheio de ternura, o prato de comida em seu colo fora totalmente esquecido.

— Acabei — murmurei minutos depois afastando o prato vazio para longe de mim. Edward soltou um riso baixo.

— Então eu acho que podemos ir. — e então levantou da cama, pegando nossos pratos.

— Espere um momento. — eu disse e com um pulo fiquei de pé e fui até o banheiro.

Escovei meus dentes duas vezes — não queria correr o risco de estar com mau hálito ou algum pedaço de comida ter ficado preso entre os dentes — e penteei o cabelo até que ele ficasse apresentável, tarefa meio inútil pois no final das contas acabei prendendo ele em um rabo de cavalo. Dei uma olhada na camisola de renda azul que vestia vendo se não havia nada de errado e quando me senti pronta abri a porta do banheiro. Edward estava encostado no batente da porta do quarto.

— Ok. Podemos ir.

Ele estendeu a mão para mim e eu a peguei de bom grado, deixando que ele me levasse para a parte de fora da casa. A areia branca e a água do mar que parecia negra diante da pouca luz da noite entraram em meu campo de visão, mas só até as mãos de Edward cobrirem meus olhos, impedindo-me de ver qualquer coisa. Eu parei de andar por instinto, não confiando nos meus pés para caminhar sem ver os possíveis obstáculos no chão.

— Vamos, Bella, confie em mim. — sussurrou Edward em meu ouvido, a voz mansa. — Não vou deixar você bater em nada ou algo do tipo.

Eu não confiava nos meus pés, mas confiava em Edward e por isso voltei a andar. Curiosa, eu tentava o tempo todo ver entre as pequenas brechas entre seus dedos o lugar aonde ele estava me levando, e quando não conseguia, soltava um suspiro frustrado que fazia Edward rir. Tudo o que eu sabia era que cada vez mais estávamos mais perto do mar, uma vez que o barulho das ondas se quebrando ficava cada vez mais alto, e a areia já começava a ficar úmida embaixo de meus pés.

— Agora você já pode olhar — então ele descobriu meus olhos.

Minha boca se abriu — para não dizer escancarou — quando pude ver novamente. Uma onda veio preguiçosamente na minha direção e molhou meus pés. O céu era quase negro acima de nossas cabeças mas a lua estava cheia e as milhares de estrelas iluminavam gloriosamente o local. Ao longe era possível ver as luzes do Rio de Janeiro, que agora só me pareciam minúsculos pontos no horizonte.

Permaneci calada diante da linda vista.

Mas tudo só ficou perfeito quando Edward ficou de frente para mim, por pouco não desmaiei com a visão de seu rosto de anjo sob a luz pálida da lua. Como ele conseguia ficar ainda mais lindo?

— Pensei que poderíamos ter uma noite especial hoje — disse ele. — Nossa licença no hospital acaba amanhã e nós voltaremos para Londres pela manhã.

Senti meu rosto desmoronar um pouco. Eu ainda não queria sair daquela ilha. Ali era tudo tão mágico, ficar a sós com Edward em um lugar onde eu não tinha que me preocupar com nada além de nós dois... Era tudo o que eu queria, apesar da saudade de casa.

— Prometo falar com Esme. Acredite, meu amor, voltaremos aqui quantas vezes você quiser.

Levantei o olhar e fitei seu rosto, e acabei me perdendo na imensidão de seus olhos verdes. Fechei os olhos enquanto o rosto dele com a ponta dos dedos, memorizando cada traço.

— Obrigada — sorri.

— Venha aqui. — essa foi a sua resposta.

Com as mãos em meu quadril Edward me trouxe para mais perto, e então sua boca roçou muito delicadamente em meu ombro antes de trilhar um caminho de beijos até o meu pescoço. Minhas mãos imediatamente deslizaram por suas costas até segurarem firme seu cabelo acobreado.

Um arquejo escapuliu dos meus lábios quando Edward segurou minha cintura e me apertou contra si, agora uma mão sua trabalhava no laço que na altura de meu busto prendia minha camisola e com um pequeno toque dele, não havia mais laço; e depois de algum tempo não havia mais camisola.

Em algum momento que eu não me dei o trabalho de processar quando eu tirei sua camisa, e depois o mesmo foi feito com o resto de suas roupas. Eu tentava manter minha respiração sob controle, mas ela parecia não atender a qualquer uma das minhas ordens de Controle-se! E ficava cada vez mais difícil não arfar com as mãos de Edward tocando meu corpo.

Quando dei por mim, estávamos deitados na areia, eu estava em cima de Edward, as pernas uma de cada lado da sua cintura.

— Ah, meu Deus. Você é tão lindo. — sussurrei.

Edward sorriu e puxou meu rosto para mais perto, então, sussurrou ao pé de meu ouvido:

— Não sou eu que tenho que receber elogios essa noite, você não sabe o quão linda e desejável é, sra. Cullen. — dito isso, tudo o que eu pude sentir depois foi a mão de Edward acariciando um de meus seios.

Fechei os olhos, sentindo seu toque. Não acredito que um dia eu possa ser capaz de descrever as sensações de prazer que invadiram meu corpo quando Edward inverteu nossas posições, ficando por cima de mim e após pressionar o corpo contra o meu, finalmente me penetrou.

Meus arquejos e gemidos tornaram-se constrangedores o bastante para eu puxar a boca de Edward contra a minha e beijá-lo para abafar os sons que eu deixava escapar. Ele me beijou calidamente, de uma forma tão doce e cuidadosa que eu não pude reprimir as lágrimas de emoção que rolaram pelo meu rosto.

— Eu estou te machucando? — perguntou ele ficando imóvel e interpretando mal as lágrimas. Edward as secou com beijos.

Balancei a cabeça, negando.

— Só estou feliz. — eu disse enquanto distribuía beijos no seu ombro e indo até o seu pescoço.

— Feliz. — repetiu. — Isso é tudo o que eu quero.

As mãos de Edward seguraram minhas pernas e quadril e me trouxeram para mais perto dele — como se isso fosse possível, era como se ele quisesse fundir nossos corpos — e então ele voltou a me beijar, mas dessa vez não detendo-se só em meu lábios.

Não demorou para que eu chegasse ao ápice e a sensação de estar nas nuvens dominar meu corpo, e logo em seguida o de Edward. Eu me sentia languida, sonolenta. Após estar recuperado do recente ato, Edward se levantou e vestiu seu jeans.

Eu estava parcialmente consciente quando ele me levou de volta para o quarto.


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Notas finais do capítulo

Comentem. ♥