Será Amor Ou Amizade? escrita por Mrs Black


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpem pelo atraso, mas aconteceu um imprevisto e não deu pra mim postar ontem. mas ta aí um capitulo bem legal pra vocês e, se der, de noite eu posto outro.



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POV Escórpio

Atrás da porta estavam todos os tios dela, todos os primos e até o avô, Arthur. Eu me arrepiei inteiro.

- Fica calmo. Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você. – Lily falou no meu ouvido.

- Ah-ã. Filhote de doninha quicante. Então você está pensando em namorar a minha sobrinha? É isso? – perguntou o tio dela, Rony, assim que ele e todos os outros entraram.

- Pode parar com a brincadeira, Weasley. – meu pai havia se levantado. Então ele era a doninha quicante. Não pude deixar de rir.

- Rony, se acalma. Não desconta raiva no Draco. – falou o meu sogro, apesar de que eu sabia que ele não estava muito feliz comigo.

Lily entrelaçou sua mão com a minha.

- Tudo bem, Harry. – Rony respirou fundo. – Não vai chamar o garoto? Para a conversa?

- Essa vai ser divertida, adoro. – exclamou Jorge, que parecia ser o mais relaxado de todos.

- Ah, é? Quero ver se você vai achar engraçado quando for a vez da sua filha começar a namorar. – provocou tio Harry. Eu, Lily, minha mãe e tia Gina, acompanhávamos a discussão de longe, movendo nossas cabeças de um para o outro.

- Epa, epa. Acho que meu coração não aguenta mais uma neta namorando. – agora foi a vez do Arthur falar.

- Gente! Que saco. Vocês vieram aqui para ficar discutindo feito mariquinhas escolhendo a cor da fita do cabelo? Pelo amor de Deus. Se resolvam de uma vez. – minha namorada estava começando a ficar estressada.

- Afinal, o que você vão fazer com o meu filho? – meu pai perguntou, dirigindo-se ao tio Harry.

- Nada que ele não possa se defender. – respondeu Jorge. – Fizemos a mesma coisa com o Harry quando ele começou a namorar com a Gina. E olhe só, ele está vivo.

Não sei porque, mas essa fala não me tranquilizou.

- Vem com a gente então, Escórpio. – chamou Alvo, se reunindo aos outros.

- Er, to indo.

- Meu bestinha, eles não vão te machucar, ok? Fica tranquilo. – Lilian disse, me dando um beijo na bochecha.

Me levantei e fui em direção a eles.

- Ae, corajoso você. Diferente do seu pai. – Rony disse, dando um tapa exageradamente forte nas minhas costas.

- Muito engraçado, Weasley. Seu senso de humor me emociona, sabia? – meu pai respondeu, irônico.

- Então, Escórpio, cara, a gente tem que conversar agora. – Thiago falou, mas parecia mais uma ordem.

- Você vem também, Draco? – tio Harry perguntou e meu pai olhou para mim. Então concordou com a cabeça.

- Tchauzinho, garotos. – as mulheres falaram e eu vi a Lily sorrir para mim. Um sorriso reconfortante.

Nós saímos da casa, entramos em um carro que tinha sido aumentado magicamente e começamos a rodar pela Londres trouxa. Como estava sentado perto da janela, fiquei olhando pelo vidro para a cidade. Até que o carro parou. E quando eu me virei, vi um monte de varinhas apontadas para mim. Engoli em seco.

- Olha aqui, garoto. A Lily é a caçula dos Weasley, você compreende isso? Ela é o nosso xodozinho. Então, você precisa entender que, se uma lágrima qualquer cair dos olhos dela por sua causa, você é um homem morto. – Arthur falou, e apesar da idade, os olhos dele pareciam assustadores.

- Pode deixar, Sr. Weasley. Eu amo a Lily. Demais. Eu prometo que vou cuidá-la, protegê-la e fazê-la sorrir. Sempre.

- Sabe, garoto. Eu confio em você. – Jorge falou.

- Jura? Eu não. – tinha que ser não é. Hugo.

- Hugo – respirei fundo. – Eu sei que você gosta de mim, mas não vai adiantar nada você ser contra o meu namoro com a Lily, porque ela me ama, nós nos amamos e vamos continuar juntos. Quer você goste ou não.

- Eu sei disso, Malfoy. A Lílian nunca teve bom gosto em relação a garotos.

- Epa, epa. Já chega. – eu estava começando a ficar emburrado.

- Escórpio, eu até deixo você namorar a minha filha, ok? Mas com condições. Por exemplo, agora nas férias você vai vê-la uma vez por semana.

- Isso é tortura, Potter. – demorou, mas meu pai abriu a boca pra defender os meus direitos.

- Quieto, Malfoy. – Harry continuou. – E durante o ano letivo, bom, eles vão ficar de olho por mim.

Eu acho que eles eram os primos e os irmãos dela.

- E outra coisa, Escórpio. Se você levar a minha irmã pra sala precisa, de noite, eu esqueço que nós somos amigos. – Alvo falou, com um tom de voz meio assustador.

- Nossa, não sabe o que vai perder, Escórpio. A sala precisa é o melhor lugar de Hogwarts. – Fred falou, fazendo todos os homens, inclusive meu pai, corarem.

- Como se eu já não tivesse dormido com a Lily. – falei, sem pensar.

- REPETE, MALFOY. REPETE. – Harry completamente vermelho.

- Estou bricando. Brincadeira tio Harry. Pode guardar a faca Thiago. – me apressei a dizer.

- Agora, filhote de doninha quicante ...

- O meu filho tem nome Weasley.

- Tanto faz. – Rony continuou. – Nós vamos ver se você realmente merece a Lily. Então ele ligou o carro novamente e só parou quando nós estávamos em frente a um clube noturno. Descemos todos do carro e entramos.

Foi só colocarmos o nosso pé lá dentro, que milhares de mulheres já caíram matando em cima de nós. Alvo pegou uma, Hugo pegou outra e pra meu espanto, Thiago também. Ah, se a Patrícia ficasse sabendo disso.

Foi então que eu percebi que todos estavam olhando para mim, esperando. Então várias garotas chegaram. Eram bonitas até, mas é claro que não se comparavam á Lily.

- Ei, gato. Está sozinho por que? – disse uma delas.

- É, amorzinho. Você é tão lindo.

- Desperdício estar sozinho.

- Na verdade, não estou sozinho. Eu tenho namorada, eu a amo demais e estou muito bem sem a companhia de vocês. Obrigado. – falei, dando as costas para elas.

Vi meu pai sorrir orgulhoso, e os outros me olharem chocados. Então esse era o teste, eles queriam saber se eu seria capaz de ser fiel a Lily. É claro que seria, eu a amo e ela é tudo pra mim. Eu não preciso de mais nada.

Harry e Rony foram atrás de Hugo, Alvo e Thiago, e assim que os acharam nós entramos no carro de novo e saímos daquele lugar.

- Acabou? – perguntei, mais relaxado.

- Ainda não. Agora é a hora da tradição da família Weasley. – Jorge sorriu, malandro.

Eu ia perguntar qual era essa tradição, quando senti várias azarações me atingirem ao mesmo tempo. Perdi a consciência e a última coisa de que me lembro foi de acordar, 5 horas depois, em uma cama desconhecida.


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Notas finais do capítulo

Gente, como já dito, se der eu posto outro de noite. *-* Espero que gostem desse capítulo. Beeijos, anjos.