Será Amor Ou Amizade? escrita por Mrs Black
Notas iniciais do capítulo
Gente desculpem pelo atraso, mas aconteceu um imprevisto e não deu pra mim postar ontem. mas ta aí um capitulo bem legal pra vocês e, se der, de noite eu posto outro.
POV Escórpio
Atrás da porta estavam todos os tios dela, todos os primos e até o avô, Arthur. Eu me arrepiei inteiro.
- Fica calmo. Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você. – Lily falou no meu ouvido.
- Ah-ã. Filhote de doninha quicante. Então você está pensando em namorar a minha sobrinha? É isso? – perguntou o tio dela, Rony, assim que ele e todos os outros entraram.
- Pode parar com a brincadeira, Weasley. – meu pai havia se levantado. Então ele era a doninha quicante. Não pude deixar de rir.
- Rony, se acalma. Não desconta raiva no Draco. – falou o meu sogro, apesar de que eu sabia que ele não estava muito feliz comigo.
Lily entrelaçou sua mão com a minha.
- Tudo bem, Harry. – Rony respirou fundo. – Não vai chamar o garoto? Para a conversa?
- Essa vai ser divertida, adoro. – exclamou Jorge, que parecia ser o mais relaxado de todos.
- Ah, é? Quero ver se você vai achar engraçado quando for a vez da sua filha começar a namorar. – provocou tio Harry. Eu, Lily, minha mãe e tia Gina, acompanhávamos a discussão de longe, movendo nossas cabeças de um para o outro.
- Epa, epa. Acho que meu coração não aguenta mais uma neta namorando. – agora foi a vez do Arthur falar.
- Gente! Que saco. Vocês vieram aqui para ficar discutindo feito mariquinhas escolhendo a cor da fita do cabelo? Pelo amor de Deus. Se resolvam de uma vez. – minha namorada estava começando a ficar estressada.
- Afinal, o que você vão fazer com o meu filho? – meu pai perguntou, dirigindo-se ao tio Harry.
- Nada que ele não possa se defender. – respondeu Jorge. – Fizemos a mesma coisa com o Harry quando ele começou a namorar com a Gina. E olhe só, ele está vivo.
Não sei porque, mas essa fala não me tranquilizou.
- Vem com a gente então, Escórpio. – chamou Alvo, se reunindo aos outros.
- Er, to indo.
- Meu bestinha, eles não vão te machucar, ok? Fica tranquilo. – Lilian disse, me dando um beijo na bochecha.
Me levantei e fui em direção a eles.
- Ae, corajoso você. Diferente do seu pai. – Rony disse, dando um tapa exageradamente forte nas minhas costas.
- Muito engraçado, Weasley. Seu senso de humor me emociona, sabia? – meu pai respondeu, irônico.
- Então, Escórpio, cara, a gente tem que conversar agora. – Thiago falou, mas parecia mais uma ordem.
- Você vem também, Draco? – tio Harry perguntou e meu pai olhou para mim. Então concordou com a cabeça.
- Tchauzinho, garotos. – as mulheres falaram e eu vi a Lily sorrir para mim. Um sorriso reconfortante.
Nós saímos da casa, entramos em um carro que tinha sido aumentado magicamente e começamos a rodar pela Londres trouxa. Como estava sentado perto da janela, fiquei olhando pelo vidro para a cidade. Até que o carro parou. E quando eu me virei, vi um monte de varinhas apontadas para mim. Engoli em seco.
- Olha aqui, garoto. A Lily é a caçula dos Weasley, você compreende isso? Ela é o nosso xodozinho. Então, você precisa entender que, se uma lágrima qualquer cair dos olhos dela por sua causa, você é um homem morto. – Arthur falou, e apesar da idade, os olhos dele pareciam assustadores.
- Pode deixar, Sr. Weasley. Eu amo a Lily. Demais. Eu prometo que vou cuidá-la, protegê-la e fazê-la sorrir. Sempre.
- Sabe, garoto. Eu confio em você. – Jorge falou.
- Jura? Eu não. – tinha que ser não é. Hugo.
- Hugo – respirei fundo. – Eu sei que você gosta de mim, mas não vai adiantar nada você ser contra o meu namoro com a Lily, porque ela me ama, nós nos amamos e vamos continuar juntos. Quer você goste ou não.
- Eu sei disso, Malfoy. A Lílian nunca teve bom gosto em relação a garotos.
- Epa, epa. Já chega. – eu estava começando a ficar emburrado.
- Escórpio, eu até deixo você namorar a minha filha, ok? Mas com condições. Por exemplo, agora nas férias você vai vê-la uma vez por semana.
- Isso é tortura, Potter. – demorou, mas meu pai abriu a boca pra defender os meus direitos.
- Quieto, Malfoy. – Harry continuou. – E durante o ano letivo, bom, eles vão ficar de olho por mim.
Eu acho que eles eram os primos e os irmãos dela.
- E outra coisa, Escórpio. Se você levar a minha irmã pra sala precisa, de noite, eu esqueço que nós somos amigos. – Alvo falou, com um tom de voz meio assustador.
- Nossa, não sabe o que vai perder, Escórpio. A sala precisa é o melhor lugar de Hogwarts. – Fred falou, fazendo todos os homens, inclusive meu pai, corarem.
- Como se eu já não tivesse dormido com a Lily. – falei, sem pensar.
- REPETE, MALFOY. REPETE. – Harry completamente vermelho.
- Estou bricando. Brincadeira tio Harry. Pode guardar a faca Thiago. – me apressei a dizer.
- Agora, filhote de doninha quicante ...
- O meu filho tem nome Weasley.
- Tanto faz. – Rony continuou. – Nós vamos ver se você realmente merece a Lily. Então ele ligou o carro novamente e só parou quando nós estávamos em frente a um clube noturno. Descemos todos do carro e entramos.
Foi só colocarmos o nosso pé lá dentro, que milhares de mulheres já caíram matando em cima de nós. Alvo pegou uma, Hugo pegou outra e pra meu espanto, Thiago também. Ah, se a Patrícia ficasse sabendo disso.
Foi então que eu percebi que todos estavam olhando para mim, esperando. Então várias garotas chegaram. Eram bonitas até, mas é claro que não se comparavam á Lily.
- Ei, gato. Está sozinho por que? – disse uma delas.
- É, amorzinho. Você é tão lindo.
- Desperdício estar sozinho.
- Na verdade, não estou sozinho. Eu tenho namorada, eu a amo demais e estou muito bem sem a companhia de vocês. Obrigado. – falei, dando as costas para elas.
Vi meu pai sorrir orgulhoso, e os outros me olharem chocados. Então esse era o teste, eles queriam saber se eu seria capaz de ser fiel a Lily. É claro que seria, eu a amo e ela é tudo pra mim. Eu não preciso de mais nada.
Harry e Rony foram atrás de Hugo, Alvo e Thiago, e assim que os acharam nós entramos no carro de novo e saímos daquele lugar.
- Acabou? – perguntei, mais relaxado.
- Ainda não. Agora é a hora da tradição da família Weasley. – Jorge sorriu, malandro.
Eu ia perguntar qual era essa tradição, quando senti várias azarações me atingirem ao mesmo tempo. Perdi a consciência e a última coisa de que me lembro foi de acordar, 5 horas depois, em uma cama desconhecida.
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Gente, como já dito, se der eu posto outro de noite. *-* Espero que gostem desse capítulo. Beeijos, anjos.