2013: O Recomeço escrita por Apanhador de Almas


Capítulo 19
Capítulo 16 - Three, two, one... Fight (Robert)


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, ta ae mais um cap.
Esse não deu tempo da Aprendiz1 betar, então me desculpe se houver algum erro.
Para relembrar: No ultimo cap, nossos amigos forarm para a URCG, onde conheceram André e Corey, e aprenderam a lutar com os Mechas.



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Não demorou muito para chegarmos ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Uma chuva fina caia e o tempo não estava muito agradável. Havia uma neblina um pouco densa por toda a parte, mas parecia que isso não impedia os poucos aviões que haviam ali de decolarem.

Encontramos com o outro grupo no aeroporto, porém não trocamos nenhuma palavra. Se André realmente estivesse certo de que aquelas três pessoas eram capangas, nossa morte já era quase certa, mas não tínhamos escolha, porque sair do Jogo não é permitido.

Um homem veio até nós. Ele usava a mesma roupa que todos os funcionários de Victor usavam, era um pocuo baixo e usava um boné azul, o qual não fazia parte do uniforme.

– Robert, kate e Spencer?- perguntou, ao parar à nossa frente.

– Sim- respondi.

– Sigam-me, os levarei até o local para a próxima etapa- falou, dando meia volta e seguindo para a porta.

Seguimos até a rua, que era muito diferente de Tokyo e da URCG no Rio de Janeiro. Os prédios estavam quase completamente destruídos e serviam de abriga à algumas pessoas, que olhavam com certa desconfiança para nós.

– Entrem ou serão atacados- ele disse enquanto abria a porta do carro.

Obedecemos. Ouvi dizer que o governo iria transformar São Paulo em uma espécie de Central de Comando Militar, o que provavelmente se deve a proximidade com a URCG.

Seguimos por alguns minutos. Por conta do vidro preto era impossível ver por onde passávamos.

O carro finalmente parou. A porta se abriu e nós saímos. A primeira coisa que me chamou a atenção foi os mechas. Havia três do meu lado direito e três no esquerdo. Eram muito parecidos com o mecha da Dra. Beatriz, mas esses estavam em perfeito estado. A segunda coisa que me chamou a atenção foi o local que estávamos. Haviam arquibancadas envolta de toda a arena, fazendo-a parecer um campo de futebol, porém sem o gramado e as traves. Também havia um telão do lado direito e algumas sucatas espalhadas pela arena, tais como pedaços de carros e barras de ferro.

Victor apareceu no telão, como sempre, e começou a dar as instruções.

– Bem vindos a arena de mechas, antes chamada de Morumbi- olhei mais uma vez a minha volta, dessa vez reconheci o estádio- Como podem ver, há seis mechas, um para cada jogador. O objetivo é bem simples: Lutem até a destruição total. Não há regras.

William, Kate e eu escolhemos os mechas verde, roxo e azul, respectivamente. A porta do mecha já estava aberta, como uma escada parecida com aquelas usadas em aviões para fora, que levava até a cabine. Dentro havia um banco, alguns painéis com telas e botões e os instrumentos de controle.

Liguei a comunicação para fazer um teste.

– Testando a comunicação. Kate e William, estão me ouvindo?

– Sim- responderam juntos.

Um semáforo apareceu no telão. A luz vermelha acendeu, depois a amarela. Ajustei os controles em minhas mãos e esperei a luz verde, que acendeu em seguida. Os três mechas inimigos ativaram os propulsores e partiram em nossa direção. Peguei uma barra de ferro e me protegi a colocando em minha frente. O inimigo logo chegou e me empurrou, jogando-me contra a parede. Ele pegou uma barra e a usou como lança, jogando-a em minha direção. Por conta de estar encostado na parede não era possível ejetar. A lança chegava rapidamente e iria perfurar o peito do meu mecha e possivelmente me matar em seguida. Foi nesse momento que William pulou na minha frente e chutou a lança para longe alguns instantes antes dela chegar.

– Me deve essa- ele disse pelo comunicador.

– E eu vou pagar- respondi.

– E eu vou cobrar- falou, e em voltou para o combate com seu próprio inimigo.

Consegui levantar minha mecha. Apontei o braço em direção ao meu inimigo e lancei um pequeno míssil, que não surtiu efeito algum, pois ele esquivou.

Peguei a porta de um carro quer estava aos pedaços para usar como escudo. Avancei, me protegendo com a porta e preparando para golpear com a barra. Me inimigo a segurou, então bati nele com meu escudo fazendo-o recuar e soltar a barra, que usei para decepar seu braço, que caiu no chão soltando faíscas dos fios que foram arrebentados. Ele levantou o braço que ainda lhe restava e lançou um míssil. Corri próximo a parede usando os propulsores, mas o projétil perseguidor era mais rápido. Virei-me e esperei ele se aproximar mais um pouco, e então joguei meu escudo, que foi girando e acertou o míssil no ar.

Acelerei, mas dessa vez em sua direção, e o ataquei na sua parte superior. Ele abaixou.

– Errou- ele falou pelo comunicador.

Freei bruscamente, girei o corpo e o ataquei dessa vez arrancando uma perna.

– Tem certeza?- perguntei usando um tom irônico, o qual eu não usava com frequência.

Ele caiu. Pisei nele e segurei a perna que sobrara. Com um puxão forte a arranquei. Ele tentou fugir usando um braça, que era o único membro que ainda restara.

– Você não vai a lugar algum- falei enquanto andava em volta do mecha despedaçado.

Usei a barra de ferro para atravessar o seu braço e prendê-lo ao chão. Estiquei o braço preparando mais um ataque com míssil.

– Por favor, não me mate- ele implorou.

– Sua vida é tão desprezível que não chega a merecer nem a própria morte- foi meu recado final.

– Me virei e segui em direção aos meus amigos, que ainda estavam lutando.



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Notas finais do capítulo

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