2013: O Recomeço escrita por Apanhador de Almas


Capítulo 13
Capítulo 12 - Instalações do Governo (Robert)


Notas iniciais do capítulo

Não demorei pra postar esse.
Todos dançam.
Não tenho nada de mais pra falar, então até lá em baixo.



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Eu segurava o PeterOS com uma das mãos. Ele emitia uma espécie de projeção ou holograma, que pairava a uns cinco centímetros da minha mão.

– Tem certeza que podemos confiar no Peter?- perguntou Kate, como sempre muito desconfiada.

– Claro, conheço-o desde que nasceu.

Seguimos em silêncio até o centro de Tokyo, que a essa hora da noite não estava muito movimentado. O PeterOS indicava um prédio logo a nossa frente. Paramos e observamos.

– Será que isso está funcionando direito?- indagou William.

– Não sei, vou ligar para o Peter.

Sai do modo GPS e apertei o botão de comunicador.

– Algum problema?- ouvi a voz de Peter dizer, do outro lado da linha.

– Seu aparelho está indicando um prédio de banco. Acho que tem alguma coisa errada.

– Está correto. O prédio é só uma fachada. A instalação é subterrânea. Pode seguir em frente. Estou desativando as câmeras de segurança, vocês só deverão dar um jeito nos guardas.

– Ok.

Desliguei em seguida.

– Algum plano?- perguntei.

– Na verdade sim- respondeu Kate, astuta- Vou distraí-los, vocês chegam por trás e dão um jeito neles.

Concordamos. Kate saiu de nosso esconderijo e foi andando até os guardas. Ela se posicionou de forma que os dois não pudessem ver o que vinha por trás. Andamos devagar e silenciosamente, como leões prontos para atacar sua presa, e com um golpe certeiro no pescoço derrubamos os dois guardas.

Peguei uma chave eletrônica de um dos guardas e abri a porta de aço logo à frente. O cenário dentro do prédio era completamente diferente do visto lá fora. Demos de cara com um logo corredor com paredes e piso cinza. Havia também luzes fortes que iluminavam todo o caminho.

Peguei o PeterOS mais uma vez. Antes ele agia como um GPS, indicando o caminho pelas ruas de Tokyo, mas passou a mostrar um mapa de toda a instalação subterrânea. Eu estava impressionado com aquele pequeno aparelho, que mostrava um complexo holograma tridimensional.

Percebi que havia vários pontos vermelhos no mapa, que se moviam aleatoriamente. Por ora ignorei, pois já havia localizado a sala de sistemas. Não importa qual informação fosse necessária, eu tinha certeza de que ela estaria ali.

Fiz sinal para que Kate e William me seguissem. Aquela instalação era um verdadeiro labirinto. Seguimos cautelosamente pelos corredores até chegar à porta de uma sala escrita “Sala de Sistemas”. Pelo menos não estava escrito em japonês.

Antes de entrar percebi que havia dois pontos vermelhos lá dentro.

– Olhem- falei baixo- Devem ser sentinelas.

– Sem problema- disse Kate, enquanto retirava do bolso uma pequena arma.

– Você vai mata-los?- perguntei.

– Não, isso só vai desacorda-los por algum tempo.

– E por que não usou nos guardar lá fora.

– Porque não tenho munição o suficiente para gastar com qualquer coisa. Achei melhor usar quando realmente fosse necessário. Abra a porta e eu os derrubo.

Rapidamente abri a porta com a chave eletrônica. Kate pulou para dentro da sala e fez dois disparos rápidos. Os sentinelas não tiveram tempo de sacar suas armas.

Corri para um computador e tentei acessa-lo, mas ele exigiu o uso de uma senha. Me lembrei do PeterOS. Conectei-o ao computador e aguardei enquanto ele tentava combinações de letras e números.

– Kate, vigie a porta enquanto pego as informações.- Kate correu pra a porta e ficou em alerta, com a arma na mão.

– Quero ler os arquivos sobre meu pai- disse William.

– Não dá tempo. Vou copiar todos e quando chegarmos ao hotel daremos uma olhada.

Consegui acessar os arquivos do computador. Eu estava de frente para milhares de gigabytes de informações sobre tudo que existia em relação ao governo. Copiei tudo para o PeterOS. Me surpreendi ao ver que havia espaço para todos os dados naquele pequeno aparelho.

Voltei para o modo “GPS”. Havia mais alguns pontos vermelhos no mapa, porém não foi preciso abatê-los, resolvi pegar uma rota alternativa, sempre desviando do caminho com sentinelas.

Saímos do prédio e fomos para a casa de Peter. Chegamos lá bem rápido, afinal a curiosidade para checar os dados era bem grande.

Toquei o interfone. O mordomo abriu o portão e nos mandou entrar. Encontramos com Peter na sala de estar.

– Chegaram bem rápido!-disse Peter.

– Pode fazer um backup dos dados para mim?- perguntei.

– Pode ficar com o PeterOS, só vou copiar tudo para meu computador.

Esperamos até que Peter copiasse os dados e seguimos para o hotel. Kate e William foram direto para o meu quarto, onde finalmente iríamos descobrir o paradeiro do pai de William.



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Notas finais do capítulo

Eaee? Reviews?