Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 97
Capítulo 97




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/97

 

Os olhos Hyuuga encararam-se por um momento. Então, com toda a ousadia que ela podia ter, começou a beijar o pescoço do homem. Desceu pelo tórax, enquanto suas mãos iam traçando o caminho que os lábios percorreriam em seguida.

Hiashi fechou os olhos, quando sentiu os lábios de Tomoe aproximando-se da cintura. Não percebeu, quando ela com gestos rápidos e delicados, amarrou seus pulsos. Decididamente, o jovem líder dos Hyuuga percebeu, quando a esposa afastou-se dele.

- O que você está fazendo? – ele reclamou, quando Tomoe pegou uma calça e uma blusa nas mãos.

- Eu vou me vestir. – ela falou de maneira devagar. Não poderia gaguejar. Se o fizesse, provavelmente ele conseguiria fazê-la desistir.

- Se vestir para o que?

- Trabalhar Hiashi-kun.

- Traba.... TOMOE! – Hiashi gritou, quando ela prendeu o cabelo, rapidamente. – Me solte imediatamente!

- Mas é claro que eu não vou solta-lo! Hiashi-kun, eu vou ir trabalhar! E dessa vez, você não irá me atrapalhar!

Hiashi sorriu sarcasticamente.

- Quanto tempo você acha que vai demorar para virem me soltar?

Quando Tomoe mostrou a ele o que tinha nas mãos, o sorriso do líder dos Hyuuga desapareceu.

- Bastante. – ela avançou até o marido, que começou a apresentar uma expressão preocupada.

- Você não vai fazer isso mesmo, vai? – Tomoe beijou os lábios do marido delicadamente.

 

 

Todos no escritório hokage ficaram bastante surpresos ao vê-la. As brincadeiras haviam sido imensas, mas ela ao escutá-las, apenas ficara vermelha. Não respondera a nenhuma. Estivera diversas vezes a ponto de desmaiar, mas no ultimo segundo, aquela sensação parecia desvanecer-se.

Minato ofereceu os documentos para ela, que os empilhou no braço.

- É muito bom, Tomoe que você tenha vindo trabalhar.

- Eu também achei, Minato-kun.

- Bem, mas acho isso surpreendente. – o hokage levantou-se, enquanto ela organizava os documentos. Ficou ao lado dela. – Hiashi não deu sinal de vida.

- Mas ele está muito vivo, Minato-kun. Juro.  Eu não o matei.

Ela não tirou os olhos dos documentos.

- Nha, eu não disse isso. Então, não vai contar o que você fez, para impedir que ele viesse lhe atazanar?

- Minato-kun! Hiashi-kun não me atrapalha! –Tomoe falou corando, sem desviar os olhos dos papeis que tinha nas mãos.

- Hum... – o hokage encostou-se na mesa, olhando para  a Hyuuga. – Acho que vou ter que agir como a Kushina, para descobrir o que você fez.

- Mi-Minato-Kun!

- Deixa eu ver... – Minato fingiu pensar alto. Se Tomoe desejasse sair da sala, ele a impediria com uma pergunta. Mas como ela aparentemente desejava conversar um pouco... - se eu fosse uma certa ruiva bagunceira, respondona e sem limites e quisesse descobrir o que você está escondendo... ficaria dando palpites extremamente embaraçosos e depois que tirou o que queria saber de você, iria ficar brincando ate você quase me matar de pancadas...

- Minato Namikaze eu não acredito que eu estou ouvindo você falar desse jeito! – a porta aberta deixava a quem estivesse fora da sala escutar a conversa. Tomoe sorriu ao ver  a figura.

- Senhora Aika,  como vai?

- Estaria melhor se não tivesse um filho tão irresponsável.

- Eu... vou entregar esses documentos. – Tomoe tratou de sair da sala de Minato rapidamente. Quando saiu, Aika fechou a porta.

- Muito bem, Minato-chan...  você não tem vergonha na cara de seduzir e engravidar uma moça inocente e não assumir a criança?

 

O casal entrou nos portões da cidade, o homem rindo.  Um cachorro os seguia, atento a conversa dos humanos.

- Eu não disse que ia ser fácil?

- Cabe espaço nesse mundo para você e o seu ego?

- Depende. Os seus lindos lábios estão inclusos nesse mundo?

- Ei, Tsume! – um dos vigias a chamou. Quando a inuzuka o olhou, ele continuou a falar. – Você não devia estar indo até Suna?

- Eu já fui e já voltei. Algum problema nisso?

- Não, so que...

- Cuidem da suas tarefas e me deixem em paz!

- Uau! Tem certeza tsume-chan que você não quer largar do seu marido? eu juro que cuido da sua filhinha como se fosse minha!

- Uzumaki, depois que você levou para a cama até a filha do Kazekaze, eu não duvido de mais nada!

- Ah, mas não deu para  a loirinha aproveitar nada, coitadinha... aposto com você, que daqui uns par de anos,  ela com certeza, vai continuar pedindo para escutar uma historia... mas com a diferença que vai pedir para o marido aonde foi que ele arranjou a marca no colete... mas enfim, é uma outra historia...

Tsume, contra a vontade, começou a gargalhar.

- Você é  um desgracado sem igual, sabia?

- É mesmo? Sabia que as garotas, costumam jurar que esse é o meu charme? – piscou para ela, que bufou.

Kuwabara gargalhou. Dessa maneira, entre pequenos insultos, provocações e um flerte descarado do ruivo, eles chegaram ao corredor da sala do hokage.

Haviam algumas pessoas na porta, segurando o riso. A mistura entre homens e mulheres era igual.

Ei, o ero-hokage está ai?- kuwabara pediu, um pouco ansioso. Queria logo falar o relatório, depois procurar por Kushina. O aviso que Ina lhe dera, antes dele ir com Tsume até Suna, estava martelando na cabeça até agora.

Quando uma morena de olhos pálidos virou-se na sua direção, Kuwabara estreitou os olhos.

Minato-kun está ocupado agora, ele...

ORA POR FAVOR MINATO! A GAROTA TEM ATÉ O NOME QUE VOCÊ SEMPRE DISSE QUE QUERIA DAR PARA A SUA FILHA. JUN!

Como é que é a historia? – Kuwabara virou a cabeça na direção do som. Uma sobrancelha ergueu-se enquanto sua curiosidade aumentava. Passou-se mais algum tempo, até que a voz feminina exaltada fosse escutada novamente.

EU QUERO SER UMA MACACA SE A PEQUENA JUN UZUMAKI NÃO É SUA FILHA, MINATO.

Uau. Eu sempre soube que o Namikaze e a Ruiva Louca tinham alguma coisa, mas não que fosse tão antigo...

Aquilo foi demais para kuwabara. Acotovelando as pessoas, ele invadiu o escritório.

Então minha senhora – começou a falar, no tom mais seco que sabia falar quando os dois integrantes da sala o encaram – sugiro que vá procurar uma quitanda na esquina, para comprar bananas. A minha afilhada Jun não é filha dessa minhoca anêmica paralitica pervertida!

Aika Namikaze ficou boquiaberta com a audácia do homem a sua frente. Por alguns segundos, nenhuma pessoa se mexeu.

Tomoe virou-se para Tsume.

Quem é?

Voce chamou o meu filho... do que?

 

Hinata olhava para o por do sol. Dali a alguns momentos, ela precisaria entrar para tomar mais um remédio. Estava paralisada a horas, olhando para o céu. Nenhuma palavra havia sido pronunciada, desde dois dias antes. Embora quando a jovem que se parecia com ela tivesse vindo visita-la, ela não pronunciara nenhuma palavra.  Não conseguira. Mas joa jovem parecera não se importar com isso, enquanto relatava o fato de haver conseguido fazer a mudança para uma casa maior, que ela também passaria a ocupar junto com a sua pequena Ina... Que estava diferente. A cor dos olhos, as atitudes... não era a pequena medrosa, que escondia-se atrás de si e dos primos.

Uma enfermeira qualquer a pegou pelo braço. A levou para dentro, enquanto tentava puxar conversa, sendo ignorada. O primeiro movimento de interesse, apenas se demonstrou, quando a jovem de olhos estranhos, entrou, carregada pelo marido, uma expressão de desespero nos dois pares de olhos.

Hinata ficou parada, observando com olhos murchos a cena se desenrolar a sua frente. A enfermeira esqueceu-se dela, perante o pânico no homem, que a segurou por um momento, firmemente no braço.

- Faça o que for necessário,mas eu quero  minha mulher viva, entendeu?

Deixou-a ir, depois de repetir as palavras. Ele começou a andar desbaratinado, até perceber que estava sendo observado. Esfregava os pulsos, que continham vergões vermelhos. Hiashi retribuiu o olhar de Hinata com arrogância, até que sem aviso ela se aproximou.

- Elas irão fazer apenas o que podem. – Hinata falou com suavidade. –  mas voce deve se preparar. Aqui nesse hospital, não existem kamis. Apenas seres humanos.

- O que quer dizer com isso?

- O céu está triste. -  virou o olhar para a janela. – E quando isso acontece, apenas bênçãos disfarçadas de tristezas acontecem. Os milagres esperam pelo real desespero, para nos dar esperança.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fugindo de Uma Ruiva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.