Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 92
Capítulo 92


Notas iniciais do capítulo

esse capitulo foi escrito ao som dessa musica

http://www.youtube.com/watch?v=RHTNN8uIIf4&NR=1


deixem o video carregar antes de comecar a ler. botem tocar e se divirtam com a fic... ou nao.

bjs


— Você está grávida, não é? – a ruiva mais velha sorriu para ela. – você tem o brilho de uma flor...

— Obrigada. – Tomoe corou com o elogio. Hinata suspirou, encostando-se nos travesseiros.

— Eu também brilhei, quando meus bebes estavam dentro de mim... pena que dois se tornaram estrelas mortas...

Murmurou antes de fechar os olhos. Sentia-se tão esgotada... tão... a respiração de Hinata tornou-se regular.

Tomoe sentiu um arrepio percorrer o corpo, como em um sinal de mau agouro.



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Capitulo 93

 

Kushina lançou um olhar de desafio a Hiashi.

- Jura? – Kushina largou a mãe da filha.

- Obviamente que somos mais competentes que você. – o moreno frisou, apenas recebendo uma olhada irônica dela.

- Muito bem.. então. – ela agachou-se, chamando a atenção da filha com um beijo. A menina a olhou interrogativamente. – Jun, sabe aquelas perguntas que vcoe queria me fazer ontem? Bem, já que o hiashi está tão ansioso para mostrar a você, que entende  das coisas... E já que o hokage-sama concorda, os dois vão responder as suas perguntinhas, está bem?

Jun olhou para eles, os olhos brilhantes. Minato engoliu em seco, quando o sorriso “se ferrou e eu vou rir muito” apareceu no rosto de Kushina.

- Hai.

- Vamos Saito. – ela colocou a mao no ombro esquerdo do moreno. – kakashi e obito fiquem aqui. – se afastou com o garoto, depois de pegar a escova das mãos dele e caminhando, escovvar seus próprios cabelos. Antes de virar o corredor, Kushina parou por um breve instante, observando a face de horror que os dois homens apresentavam. Minato a encarou por alguns segundos, tempo suficiente para ela atirar-lhe um beijo...  Minato sorriu para ela, antes de escutar a primeira pergunta de Jun, que fez perceber a encrenca onde havia se metido, juntamente com o líder dos Hyuuga.

- Hokage-sama... o que é testículos?

 

Kushina e Tomoe riram baixinho, quando Saito terminou uma piada sobre monges.

- Mas... isso não é... desrespeitoso? – Tomoe perguntou, rindo ainda um pouco.

- Quem me ensinou essa piada foi Toshiro-sama. – o garoto deu de ombros, sentando-se na janela. – E foi depois que ele virou monge.

- Provavelmente foi depois que ele percebeu que você tinha tanta vocação para ser monge quanto o Uchiha para ser palhaço.

Quando Tomoe enrigeceu-se, olhando em direção a porta, apertando os lábios, Kushina respirou fundo.

- Deixe-me adivinhar... Ele não é? – Tomoe assentiu. Kushina virou apenas a cabeça, confrontando-se com o olhar azedo do líder dos Uchiha. – Virou perseguição agora?

- Uzumaki. – Ele falou a guisa de cumprimento. O garoto que chamara Jun de irritante estava com Fugaku, uma expressão muito séria no rosto.

- Uchiha. – ela inclinou a cabeça. Sorriu para o garoto, que não mudou a expressão do rosto. – algum problema?

- Vim falar sobre aquele assunto.

- Diga.

- Um dos meus subordinados, recebeu a informação que o imperador Takayama, do pais das águas,  esta recrutando mercenários, para ajudar na invasão.

- O imperador Takayama? – Kushina empalideceu, apesar de não dar outra mostra de receio. – Droga. – praguejou baixinho. Olhou para Saito, que encarava o Uchiha com a mesma expressão que encararia algo perigoso.

- Acha que ainda é preciso manter sigilo com Minato, mesmo com Sanae fora da vila? – Fugaku pediu, quando o silencio estava instaurado.

- Como você sabe... – Kushina puxou ar. – eu acho... – ficou rígida. – Sim. Penso que se continuarmos com os planos... E eu tenho uma pessoa que acho que pode se instalar como nosso espião na casa imperial, para nos passar informações, se é certo que o imperador Takayama vai se juntar ao ataque a konoha ou não.

- Esse garoto ou um dos seus primos, dificilmente irão passar pela segurança.

- Não, mas o fabricante da mais fina porcelana que existe, tem acesso quase que total ao palácio. Se não me engano, ele volta e meia, encontra-se até mesmo com a imperatriz, que faz questão de escolher a porcelana na qual são servidas as comidas.

- Parece bem confiante disso.

- Se não tivermos confiança, obviamente que eles irão nos destruir. – Kushina encarou a mãe, que estava com os olhos fechados.  Não saberia se ela estava dormindo ou fingindo, para colher mais informações, a respeito da nova vida que iria passar a ter.

- Eu vou matar a Uzumaki. – a porta abrindo-se revelando Hiashi, Jun e Minato. Hyuuga estava bastante pálido, enquanto Minato era da cor de uma beterraba.

Quando a pequena viu quem estava no quarto estreitou os olhos.

- Irritante. – Foi a primeira palavra do filho de Fugaku, encarando Jun.

- Cara de fuinha bêbada. – ela retribuiu o cumprimento, Minato, Hiashi e Tomoe ficando com o queixo caído. Em seguida, cruzou os braços, estreitando os olhos. – porque você está perto das minhas duas mamães?

- Jun. – Kushina chamou, os olhos dourados de raiva, braços cruzados. – peça desculpas ao filho do senhor Uchiha. Agora.

- Ele me chamou de...

- Meninas bonitas não falam palavras feias como você acabou de falar.

Jun dirigiu um olhar bravo a mãe. Virou o rosto.

- Se ele pedir desculpas primeiro.

- Jun Uzumaki. – o tom extremamente baixo da mãe, fez a menina suspirar. – peça desculpas... quando eu terminar de contar até três. Um... Dois... Tres.

- Desculpe... – o pedido foi feito com extrema má vontade. De rosto virado, jun foi até Saito, que exibia uma expressão...

- Depois conversamos Saito. – Kushina olhou-o com o canto de olho.

- Podemos ir tomar sorvete então? – Saito perguntou espancoso. Kushina suspirou.

- Não se esqueça do que combinamos antes.

- Jamais! Ganhar dinheiro  e me divertir ao mesmo tempo... o que mais eu poderia querer?

- Juízo? – Kushina falou, como quem não quer nada.

- Bah, deixo para querer isso quando for velho como você. – ele saltou da janela, beijou Hinata no rosto, pegou a mao de jun e saiu quase correndo do quarto.

- Algum problema Uchiha? – Minato questionou. Fugaku negou.

- Apenas vim responder a uma questão, a qual uzumaki havia me pedido. Agora que você já sabe que não há nenhuma casa disponível, no bairro Uchiha...

- É, vou ver se tem perto da casa do Chouki... obrigada por ter se abalado para  vir aqui me responder, Uchiha.  – Kushina falou distraída. – até mais, filho do Fugaku... já que não sei o teu nome, vou ter que te chamar assim, docinho.

- Meu nome é Itachi e não docinho. – o garoto falou, virando-se e indo até a porta. – vamos pai?

Fugaku curvou a cabeça e saiu. Kushina esfregava o queixo. Pensava na informação que Fugaku tinha trazido.

- Porque você quer uma nova casa? – Minato questionou, assim que Fugaku fechou a porta.

- Na minha atual casa não cabem seis moradores. – ela deu de ombros. – E como eu me recuso terminantemente a ir morar perto do clã Hyuuga – a Tomoe até me ofereceu uma casa que está vaga lá, - vou ter que catar outro canto.

- E quem disse que eu quero você morando perto de mim? E a coisa que você fez hoje, definitivamente entra para o livro dos recordes!

- Ei, eu só cozinhei um pouco de comida! Não é para tanto!

- Estou falando de ter mandado sua filha questionar aquelas coisas! – Hiashi ficou vermelho. – Devia ter vergonha na cara e respondido você mesma!

- Se eu não tivesse desmaiado quando ela pediu, talvez eu respondesse!

Kushina virou a cara.

- Você está brincando! – Hiashi ficou incrédulo.

- Tsc. – Kushina virou as costas para ele, fixando o olhar em Tomoe, que ria.

- Definitivamnete, vocês parecem as crianças que saíram daqui.

Kushina lhe mostrou a língua.

- Como assim seis moradores? – Minato pareceu não ter ouvido mais nada.

- Seis moradores onde? – Kushina estava perdida.

- Você disse que seis moradores não cabiam na sua casa.

- Ah, é. – Kushina deu um sorriso sem jeito. Colocou uma mecha atrás da orelha. – é só fazer as contas... minha mãe, jun, Saito, kyuubi-chan, eu...

- Cinco.

- E o padrinho de Jun, também.

- Quem é o padrinho de jun?

- Hiashi, vamos embora. – Tomoe foi tomada por uma súbita pressa. – Agora! – falou, quando o marido  não deu mostras de ouvi-lo.

- O que? Mas... – Tomoe o pegou pelo braço e o puxava em direção a porta.

– obrigada pelo tempo agradável, Kushina. – Tomoe falou, enquanto arrastava o marido.

- Mas...

- Hiashi! – o tom ríspido de Tomoe passou despercebido, na tensão que envolvia Kushina e Minato.

O Hokage e a ruiva encaravam-se como se um tentasse adivinhar os pensamentos do outro.

- Eu não sabia que o padrinho de Jun iria vir morar na vila.

- Ele já veio. E você mesmo o admitiu... tanto é que ele inclusive, está fazendo uma missão com a cadela selvagem da Tsume.

- Você não vai morar com o Kuwabara!

- Na verdade, é ele que vai morar comigo, mas...

- Kami, Kushina, está percebendo a dimensão da...

- Alto lá, Minato Namikaze! – Kushina e Minato apesar de exaltados, não erguiam o tom de voz. Kushina controlava-se perante o sono da mãe. – deixa eu ver se entendi. Está me chamando de burra?

- Que espécie de exemplo você vai dar para Jun, morando com esse... – minata estava tão furioso que não encontrava as palavras.

- Eu vou dizer que espécie de exemplo Jun vai ter com kuwabara. Ele é a pessoa mais leal e fiel que eu conheço! Nunca, em todos os anos que meu primo e eu...

- Kushina eu lhe proibo de morar com esse pervertido! E esse eu posso chamar com razão de ser!

- Você pode ser o kage da vila, mandar nela conforme te der na telha... mas na minha casa, quem manda sou eu!

- Kushina, não estou brincando!

- E você acha que eu estou? Eu aprendi o que é ser responsável a muito tempo, hokage-sama... aprendi a saber o que quero ou não! posso ter me curvado, durante os anos que eu não tinha força para ficar reta, mas agora eu tenho essa força... E nenhuma vontade de me curvar perante coisa alguma! Se quiser acabar com a minha carreira ninja por não concordar com você...

- Eu não sou um déspota! A única coisa que eu não quero é você morando com Kuwabara!

- Eu não vou abrir mao de ficar perto de uma pessoa que eu sei que haja o que houver, vai confiar em mim! E alem de confiar, vai me proteger e... – Kushina calou-se, mas as palavras que não pronuciara

Inconscientemente, os dois haviam se aproximado. Ali, já não era apenas um confronto de vontades. Era uma guerra.

- Porque? Porque você tem tanta confiança em Kuwabara assim? Por que acha que ele sempre vai lhe proteger? O que aconteceu entre vocês dois que...

- O que você está insinuando, Minato?

- Os olhos de kuwabara são azuis. – a única coisa que Minato conseguia fazer naquele momento, era falar, sem pensar nas conseqüências. - É por isso que você tem tanta certeza que...

- O que diabos tem a cor dos olhos de Kuwabara a ver com... – Kushina calou-se quando o estalo do que Minato queria dizer. – você não está pensando...

- Ora, e porque eu não poderia pensar alguma coisa assim? Ele é apaixonado por você! sempre foi! Me lembro de quando...

- O pai de Jun esta morto. – Kushina falou em um extremamente baixo. Se alguma vez os olhos de Kushina transmitiram um verdadeiro ódio, foi naquele instante. – infelizmente, eu não tive o prazer de mata-lo, mas se por um instante sequer eu pudesse encontra-lo novamente, seria a única coisa que eu faria. O mataria sem pensar duas vezes.

Minato riu de maneira debochada.

- Será que faria isso mesmo? Minha opinião é que você quer kuwabara por perto para...

A frase de Minato foi interrompida por um soco de Kushina no olho direito. Magoa, ódio, infelicidade mesclavam-se no olhar dela. Kushina tremia.

Minato já ouvira dizer, que a cor do ódio era verde, vermelha. Mas olhando nos olhos de Kushina, teve a absoluta certeza, que era dourada.

- Se já acabou de zurrar, quero lhe contar, que quando o meu padrasto me... – Kushina comecou  a falar rispidamente, a memória lhe incomodando. – foi Kuwabara quem foi a pessoa que me ajudou a recuperar a minha auto-estima. Por conta dele, consegui começar a me encarar novamente no espelho. E quando eu descobri que estava grávida,  a primeira coisa que ele fez, foi me pedir em casamento, para me ajudar a cuidar do bebe... E eu lhe garanto, Minato Namikaze, que a ultima coisa que Kuwabara iria querer fazer, seria deitar-se comigo, sem que EU estivesse apaixonada por ele e principalmente, desejosa disso.

- Aposto como seria mesmo...

Kushina olhou Minato uma ultima vez, antes de dar-lhe as costas. Sentou-se ao lado da mãe, segurando a mao dela, virada propositalmente de maneira que ela não olhasse o loiro.

Minato sentiu vontade de sacudi-la, mas ao invés de se aproximar dela, saiu, fechando a porta com uma certa suavidade. Kushina colocou o rosto ao lado do corpo de Hinata, como se pedisse um pouco de colo. Quando a mãe começou a acariciar a cabeça da filha, Kushina deixou as lagrimas correrem livres.

Hinata sentou-se e puxou Kushina para o mais perto de si que conseguiu. Quando olhou os olhos da jovem, encontrou a toda a dor que ela, Hinata, sofrera aumentada.

 


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