Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 83
Capítulo 83


Notas iniciais do capítulo

- Quem disse que eu pedi para a Tomoe? – Kushina ergueu uma sobrancelha. O ar de vitoria surgiu no rosto da ruiva, que se apresentou também divertido.
— Para quem foi então?
Um sorriso extremamente divertido surgiu no rosto de Kushina.
Se você adivinhar... Ganha um beijo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/83

 

Capitulo 83

 

 

Yuki deu de ombros, quando Kushina fechou a porta. A ruiva aproximou-se da mãe, que estava com aparelhos. Lagrimas vieram aos olhos de kushina, enquanto ela  puxava a cadeira para sentar-se ao lado de Hinata.

- Oi mamãe. – pegou uma das mãos da mãe. Ficou segurando-a por alguns minutos, sem nenhuma reação. Suspirou, antes de voltar a falar. – Quando nos estivemos no pais das águas, sabia que eu fui confundida com você? o imperador Takayama, aquele velho tarado, me chamou novamente de assassina. Mas eu não me importo, porque eu sei que você não matou o seu marido. O filho daquele velho tarado. – kushina riu sem vontade. – pena que eu não consegui ver nem conhecer a imperatriz. Acho que teria sido divertido. – kushina ficou alguns minutos em silencio, apenas acariciando a mao da mãe. - Lembra aquela musica que o papai e você cantavam para mim dormir?

Suavemente, como se embalasse uma criança, ela continuou a esfregar a mao da mãe por seus cabelos, enquanto cantava.

 

- Faça força menina.  – a mulher mandou.

Hinata começou a chorar.

- Dói muito.

A outra mulher, que ajudava no parto, abraçou a jovem.

- Já, já vai passar e você vai ter o seu filho nos braços... vamos, querida...

Hinata gritou, enquanto fazia força. Uma dor enorme a derrubou, a mãe de Eikichi secou a testa de Hinata com um pano úmido. A jovem puxava o ar com dificuldade.

Quando finalmente o feto saiu, apenas o silencio era ouvido no quarto.

- Por que o bebe não está chorando? – a velha uzumaki perguntou, embora temesse a resposta. A criança não dera nenhum sinal de responder aos estímulos. A parteira olhou para a jovem deitada, o olhar cheio de pena.

Ergueu o bebê nas mãos, o pequeno corpo estava roxo, com o cordão umbilical enroscado no pescoço. Nenhuma respiração.

- É um menino... Sinto muito.

A parteira se virou, ignorando o choro desesperado em que Hinata explodiu.

 

- E o que você pretende fazer com Sanae?

- Vou ficar de sobreaviso, observando-a.

Hiashi ergueu a sobrancelha.

- A Uzumaki está fazendo isso desde que chegou.

- Nesse aspecto, os burros fomos nós. – Hizashi recebeu duas olhadas fulminantes. – que foi?

Minato levantou-se.

- Eu vou ir até o hospital e...

- Depois do jantar, por favor, Minato-kun. – Tomoe entrou na sala. -  a comida está quase pronta e...

- Eu não quero abusar, Tomoe.

- Você não vai abusar... Se conseguir manter a kushina longe da cozinha!

Hiashi estreitou os olhos.

- Minato arranque aquela ruiva por favor da cozinha... senão é capaz dela envenenar a comida.

- Se você não insultasse como ela é na cozinha, talvez ela não ameaçasse colocar veneno de rato no seu prato, Hiashi-kun.

- Hiashi não a insultou, Tomoe. Apenas falou a verdade.

Minato começou a rir. Seu estomago tinha a amarga lembrança de um cozido feito por kushina, em uma missão. Tomoe fez um gesto negativo com a cabeça, antes de afastar-se.

- O casamento fez bem para Tomoe. - Minato comentou, antes de hizashi levantar-se.

- E eu vou ir tirar aquela imitação de homem de cima da minha mulher. – Falou a forma de despedida.

Minato e Hiashi explodiram em gargalhadas.

- Mas.. mas...

- Sem meio mas! – Tomoe empurrou kushina até a sala. – Hiashi, você pode vir me ajudar? – Tomoe intimou o marido, que revirou os olhos perante a ordem. – minato-kun, não a deixe sair da sala. Se quiser amarrar, eu permito!

- Aff, Tomoe! E ele vai me amarrar com o que e onde? – Kushina questionou, os olhos estreitados e com as mãos na cintura.

- Eu é que não quero saber. – Hiashi levantou-se e puxou a esposa para a cozinha.

- Como... Diabos! – Kushina virou-se para ele. – da para acreditar nisso?

Kushina estava francamente indignada. Minato começou a rir.

- Certo, agora virou hiena. Qual a graça? – Kushina sentou-se com naturalidade na frente de Minato.

- Nada, nada. Agora, pode me explicar porque diabos você andou vigiando Sanae? E porque pediu a Hizashi que não me falasse nada?

- E você acreditaria em mim se eu contasse isso antes disso que aconte...

- Porque voce não tentou me falar? Talvez eu acreditasse.

- A minha obaachan, que esteja ao lado de Kami-sama, botando ordem no céu, já dizia que quando homem... – Kushina do nada parou e virou a cara. – Não interessa. A minha intuição disse que aquela ali não era boa coisa, então eu tratei de apenas me precaver contra o inimigo, como meu ojiichan me ensinou a fazer.

- Eu não acredito nisso. – minato balançou a cabeça. – E o que você pretende fazer agora?

- Bom... – Kushina mordeu o lábio inferior, suspirando em seguida. – eu já disse obrigada, por você ter nos socorrido naquela montanha?

- Não precisa agradecer, Kushina. – as bochechas de Minato ficaram ligeiramente coradas. – Eu teria feito por qualquer um o que fiz por você.

Ela deu um sorriso, que fez Minato ficar alerta.

- Eu sei. – E sem o menor aviso, ela inclinou-se e fechando os olhos, beijou-o delicadamente. Minato ficou alguns instantes parado, como se não acreditasse no que acontecia. Então, pegou o rosto da ruiva, aprofundando o beijo.

Kushina apoiava-se no chão, começou a relaxar. Botou as mãos nos ombros de Minato, que passou a mao pela cintura dela, puxando-a para si. Ficaram ali se beijando, como se o tempo não existisse.

Quando o beijo terminou, ambos estavam vermelhos e ofegantes. Kushina estava no colo de Minato, segura por seus braços. Embora se olhassem com insistência, nenhum dos dois falava nada, como se fosse quebrar o encanto que havia surgido ali.

- ECA! – o grito de Jun fez o casal se sobressaltar. Delicadamente, kushina escorregou para o lado de Minato, ao mesmo tempo que a porta da sala onde se encontravam era aberta. – Mamae, o senhor Hiashi esta beijando a senhora Tomoe na boca! que... Eca! – Jun arrepiou-se. – Eu nunca vou beijar um garoto na boca! – olhou para Minato, perguntando o mais seriamente possível, que surpreendeu os adultos. - Hokage-sama, o senhor já beijou um garoto na boca?

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!