Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 76
Capítulo 76


Notas iniciais do capítulo

- É obvio que o seu genro favorito não iria lhe deixar ir sozinha. – Ebisu mexeu no óculos. – Gai, você não ta esquecendo os candelabros, não é? Porque senão vamos queimar os dedos, segurando as velas.

— Ebisu. – iruka tinha o olhar de ódio, quando se virou para ele. – Reze para morrer antes de voltarmos. Por que se estiver vivo, eu vou acabar com a sua raça! E nem mesmo a sensei vai conseguir me impedir de te matar!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/76

 

- Minato-kun? – ele ergueu os olhos, deparando-se com sanae a sua frente. Ela usava uma blusa amarrada na barriga, amarela e estampada com flores rosas e uma saia marrom que lhe chegava aos joelhos.

- Sanae-chan. – ele sorriu, ela tinha uma expressão concentrada no rosto. – Aconteceu alguma coisa?

- Eu... bem, estive pensando nesses dias.

Sanae tinha uma tiara fina na cabeça, que não impedia que seus cabelos caíssem no rosto.

- Você não está querendo ir embora, não é? – minato tinha que admitir que gostava da calma da ruiva. Se uma outra fosse assim...

Ela balançou a cabeça.

- No dia da festa, eu lhe fiz uma pergunta e você não respondeu. Ao invés disso, me respondeu com outra.

- Pergunta? – ele franziu a testa.

- Você acha a senhorita kushina bonita? – Sanae perguntou calmamente. Não parecia ansiosa pela resposta.

- Eu... não entendo o porque disso. – Sanae observou-o entrelaçar os dedos. – Acho que Kushina é uma ninja compentente, barulhenta e... – Minato engoliu em seco.

- E está fugindo novamente da minha pergunta. – Sanae se aproximou da mesa, onde ele trabalhava. – você me disse, quando nos conhecemos, que eu lhe lembrava alguém que havia se perdido... Sem chances de voltar.

- Sanae...

- Por favor, Minato-kun. – Sanae abaixou os olhos, enquanto puxava o ar. – Posso estar sendo atrevida, mas... A senhorita Kushina não está...

- Sanae, pare! – minato levantou-se e fazendo a volta ao redor da mesa. Abraçou Sanae pela cintura. – eu não sei o que deu em você para vir me falar essas coisas... mas são bobagens! Sim, acho kushina uma bela mulher, mas ela não é uma pessoa calma, tranqüila, de fácil convivência...

Sanae levou a mao no rosto de Minato.

- Talvez a senhorita kushina nao tenha esperanças, minato-kun. Os olhos dela, são tão... tristes, desesperançados... – colocou os dedos nos labios de Minato. – olhos de quem já viu muita maldade...

Minato tirou os dedos de Sanae da sua boca.

- Por que está me falando isso? – ele observou o rosto feminino com mais atenção.

- Eu quero ajuda-la. – Sanae colocou um sorriso nos lábios. – Sabe, hoje estive observando-a enquanto treinava seus alunos. Mesmo quando ria, ela parecia chorar por dentro... Como se algo estivesse fazendo falta a ela. Desesperadamente.

Minato olhava a mão delicada de Sanae. Quando tirara seus dedos, achara que suas mãos iriam entrelaçar-se... como sua mao fazia com kushina. As mãos da Uzumaki e dele, pareciam ter vida própria, quando encostavam-se. Juntavam-se, como se estivessem apertando, não conseguissem ficar separadas.

 Ao contrario da mao dele e de Sanae.

 

- Uzumaki está atravessando um período difícil, apenas isso.

- Eu... – Sanae mordeu o lábio inferior, abaixando os olhos. Minato aproveitou para beija-la. Sanae beijava como era. Calmamente, sem nenhum rompante de paixão escandalosa.

Por mais que o beijo que trocara com kushina também houvesse sido calmo, doce, ele na época não conseguia deixar de desejar um beijo que mostrasse o fogo ardente que parecia emanar de kushina.  A porta abriu-se com uma certa violência. Minato e Sanae se separaram, para se deparar com o olhar que misturava uma certa raiva e surpresa de Kushina. A Uzumaki se recuperou rapidamente, falando de maneira agitada.

- O time nove está partindo, Hokage-sama. espero que esteja ciente disso e não me encha a paciência mais tarde. Fui.

Kushina acenou e virou-se.

- Uzumaki, é por conta daquele assunto? – Minato chamou-lhe a atenção.

 - Obvio que é! – Kushina o encarou, as pupilas extremamente brilhantes. – Eu jamais desisto das pessoas que são realmente importantes para mim, Hokage-sama. – kushina falou com arrogância. 

Minato a fitou, uma breve compreensão atingindo-o em cheio. Ele não era importante para ela.

- Tartaruga. – ela murmurou antes de virar-se e sair.

 - O que ela quis dizer com isso? – Sanae olhou para Minato, que ainda tinha o olhar na porta. Minato deu de ombros, fechando os olhos. Quando os abriu, procurou o rosto de Sanae, atraindo-a para si, beijando-a novamente.

 

 

 

Kushina começou a correr, assim que conseguira perceber de onde o chakra de Kuwabara e Katsuo se encontravam. Ninkame havia os largado, no ponto onde Kuwabara a invocara. Kami, jamais os percebera com chakras tão fracos... mesmo com sua velocidade aumentada, ela estava cautelosa.

Dissera aos garotos para acompanha-la conforme conseguissem. Proibira Gai de usar a lótus, pelo menos enquanto ele não a houvesse aprimorado. Uma surra daquelas resolveria o problema do cabeça quente se a desobedecesse...

Kushina jogou-se no chão, desviando-se de um tronco de madeira, que foi jogado em sua direcao.

- Ora, ora, ora... quem tenho aqui na minha frente? Sabia bonequinha, que a sua mãezinha, está aqui? – as risadas masculinas que ecoaram após a afirmação, feita por uma mulher, deram a kushina a indicação que teria que esquecer a prudência com relação ao próprio corpo, abrindo os portões de chakra. Talvez sete.  

- MAMAE! – O grito de Jun fez Kushina apertar as mandíbulas. Reconheceria a vozinha doce do pequeno anjo mesmo que ela fosse adulta. Nenhuma pessoa a vista, apenas arvores, pedras e pequenos arbustos compunham a paisagem.

Kushina ergueu-se, a medida que fechava os olhos, concentrando-se nos chakras. A primeira coisa que precisava fazer, era quebrar a ilusão onde havia entrado. Quando kunais foram atiradas em sua direção, o braço esquerdo que tinha uma kunai ligeiramente maior que as normais, moveu-se sozinho, afastando-as da jovem ruiva.

Ao abrir os olhos, kushina viu sua mãe um pouco mais velha que se lembrava, maldade pura estampada em seu rosto, segurando jun com crueldade, pelo cabelo. Tinha uma kunai no pescoço da menina. Tres homens a acompanhavam, sorrindo com zombaria.

- Larga a minha filha. – falou pausadamente. – tenha honra e lute apenas comigo. – mexeu a cabeça ligeiramente, antes de atirar uma shuriken, acertando um homem sem bandana, no pescoço, que saltou de uma arvore em sua direção. Voltou a encarar friamente a mulher.

- talvez eu faça isso... ou talvez eu a mate primeiro e depois você.  – sua mãe aumentou a voz. – ESCUTOU HINATA? EU VOU MATAR SUA FILHA E SUA NETA, SE VOCE NÃO APARECER, IMEDIATAMENTE!

Um som de passos trôpegos, folhas secas quebrando-se. Kushina, ao visualizar a mãe, não conseguiu deixar de sentir um arrepio pelo corpo.

Hinata tinha a aparência muito mais envelhecida que a outra. Kushina por intuição, soube, que aquela era a aparência real de sua mãe. Carregava uma kunai, com ambas as mãos.

- Eu vou lhe atirar no desfiladeiro que está nas suas costas. – Hinata tremia, mas o ódio em seu olhar parecia sustentar-lhe. – Vou acabar com o que comecei quando vocês mataram o meu Eikichi!

- Vai é? – a mulher zombou. – talvez você mude de opinião, irmãzinha, ao saber que sua vida acabou no minuto que você resolveu virar as costas para nós!

- Mamãe? – Kushina chamou, a voz tão doce quanto era na infância. – obrigada por não ter me dado irmãos. Ser filha única é maravilhoso!

Foram as ultimas palavras de kushina, antes da Uzumaki ser atacada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!