Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 75
Capítulo 75


Notas iniciais do capítulo

Jiraya virou-se, mas não foi rápido o suficiente para evitar um soco, ligeiramente parecido com que Tsunade costumava lhe dar. A garota, aproveitando-se da surpresa do sannin, chutou-lhe também as suas partes baixas.
Espero nunca mais ter o desprazer de lhe encontrar. – chutou-o no rosto, antes de voltar para a terma, saltando.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/75

Tsunade bufou, ao reconhecer a cabeleira ruiva, que se esgueirava para dentro de um dos quartos. Aquela garota não tinha limites não? Alem de irrita-la, chamando-a de TIA, arrumava mais serviço para ela... bem que kushina podia ter agarrado minato muito antes.... daquela tal sanae aparecer. Sanae Youtsaga era calma, doce, gentil... As qualidades que um homem como Minato precisava em uma esposa... Ela sorria constantemente, não tinha crises de mal-humor, não gritava, não dava escândalos pela rua, não era debochada, não reclamava de nada, não era arrogante, nem grosseira e possuia bons modos...  mas tambem não fazia o olho de Minato brilhar.

Ele ate mesmo estava envolvendo-se com aquela ruiva, mas não com a mesma intensidade, emoção que faria se fosse com a outra... a mal-educada, mal-humorada e reclamona. Tsunade sorriu levemnete. Ela lembrava-se da primeira vez, que havia posto os olhos em kushina. Tão doente, mas a teimosia da ruiva, quase levara a sannin a loucura! Queria alta a todo custo... para poder ir atrás da filha e da mãe.

Kushina possuía um temperamento condizente com a cor dos cabelos. Agora Sanae... o cabelo ruivo  e a pele alva, eram os únicos pontos em comum entre elas. Tsunade havia observado, que kushina, sempre que o nome da outra ruiva era mencionado, estreitava os olhos, adquirindo uma posição defensiva.

Tsunade colocou a mao na porta do quarto, do homem que havia levado a surra da ruiva pela manha. Kami, ela estava tendo a impressão que os homens da família de kushina, não passavam de um bando de depravados. Havia conhecido o avo, que era o único decente, entre eles. Agora a geração de kushina... A ruiva tinha razão em bater neles para ver se controla... Tsunade parou com a mao na maçaneta, ao escutar o homem falando.

- você tem necessidade de quantos homens, kushina-sama?

A ruiva respondeu a pergunta feita, após um momento de reflexão.

- Eu preciso de quantos você conseguir arranjar, das mais diversas habilidades, que saibam usar katanas, bolas de ferro, kunais... enfim todo o armamento. E que estejam disponíveis ao meu chamado, no menor tempo disponível.

- Tsc, isso nem precisava falar. Mas so uma ultima pergunta, só para satisfazer minha curiosidade, chefinha.

- Eu vou espanca-lo de novo se for besteira. – o avisou.

- Não é. Por que não falou com aquele que tem o titulo grande e coisa pequena? Aposto que essa aura de mistério não iria existir.

- Porque toda vez que tentei falar com o hokage, aquela mulher estava com Minato.

- Humhum... E você não esta com ciúmes nem um pouquinho, certo? – depois de alguns instantes, Tsunade escutou o barulho de um soco sendo dado.

Abriu a porta com cautela, Kushina ainda segurava o punho no olho direito do homem.

- Mais uma palavra... E eu uso a minha kunai e não vai ser numa lata de sardinha! – ela murmurou, apertando os olhos com força para não abrir.

8

 8

8

- Minato-kun, olhe quem chegou! – Sanae chamou a atenção de Minato, que concentrava-se em não pisar nos pés dela. Ele detestava dançar, mas Sanae insistira tanto, que ali estava ele. Bufando por dentro.

Ele desviou os olhos até a porta, perdendo a concentração. o pé de Sanae pagou o preço. Kushina estava de braço dado com um dos amigos de Kuwabara. Depois de uma hora de confusão, o ruivo simplesmente sumira numa nuvem de fumaça, deixando a prima ainda mais furiosa com ele.

Minato embora fosse uma pessoa social, não gostava de festas, em especial as que envolvessem dança. Kushina usava uma saia comprida branca, com uma túnica cor de rosa. Os cabelos, estavam presos em uma trança. Seu acompanhante também estava muito elegante.

- A senhorita Kushina é muito bonita, não acha Minato-kun? – a pergunta de Sanae o surpreendeu. Minato deu um meio sorriso.

- Se importa se pararmos de dançar? – ele pediu, implorando aos céus que a resposta fosse positiva.

- Claro que não. – ela sorriu agradavelmente para ele.

- Gostaria de um pouco de ponche? – minato estava seguindo o chackra de Kushina. Era a primeira vez, em todo o tempo que morava em Konoha, que ia a uma festa dançante. Frequentemente, ia a jantares, mas apenas quando sabia que não haveria danças.

- Sim. – ela aceitou o braço que minato ofereceu, levando-a até a mesa onde as bebidas eram oferecidas. Kushina e o acompanhante pareciam bastante concentrados um no outro.

- Se isso fosse verdade, nenhuma casa desse nível permitiria a entrada de qualquer pessoa com um senso de...

- Senhorita kushina! Que prazer em encontra-la! – Sanae sorriu para Kushina, que deu um sorriso fraco.

- Senhorita Sanae. Divertindo-se muito? – Kushina perguntou, sem muito interesse.

- Imensamente! – o rosto de Sanae iluminou-se. – Todos são extremamente gentis e... – a doçura de Sanae era irritante.

- Kushina! – Tomoe chegou arrastando Hiashi pela mão. – Desculpe pela demora em lhe achar. Senhorita Sanae, Minato.  – cumprimentou sem encara-los.

- Chegamos agora mesmo, senhora Hyuuga.

O acompanhante de kushina respondeu pela ruiva, então sorriu para a jovem casada.

- Senhor Haruno... obrigada por me ajudar a trazer Kushina ate a festa. – ela virou-se para o marido. – Hiashi-kun, você não tem nada a dizer a Kushina?

O líder dos Hyuuga estreitou os olhos em direção a esposa, ficando de boca fechada por alguns instantes. Tomoe suspirou.

- Sinceramente o que eu gostaria de dizer a essa mulher não é coisa para pessoas decentes escutarem.

Tomoe pisou discretamente no pé do marido.

- O que hiashi-kun quer dizer, Kushina, é que ele GOSTARIA QUE VOCE ACEITASSE DANÇAR COM ELE COMO PROVA QUE NÃO GUARDA RANCOR DESSA FRASE GROSSEIRA. – a ênfase na frase foi incontestável. Hiashi estreitou os olhos novamente.

- Isso é o que você quer. – Hiashi resmungou.

- Mas é claro que eu aceito! – Kushina não resistiu a tentação de irritar Hiashi. - Senhor Haruno se importa se dançar com Tomoe?

O homem ficou imediatamente vermelho.

- Bem... Eu... Não sou um bom dancarino.

- Provavelmente o Hyuuga também não deve ser. – Kushina suspirou. Encarou hiashi com olhar sério. – Se me pisar nos pés, vou lhe chutar a cara. – avisou em tom de briga.

Hiashi apenas lançou um olhar de ódio a esposa, antes de estender a mao a kushina, que aceitou, a postura petulante.

 

Sou teu anjo – anjos de resgate

- Tomoe, eu não gostei...

- E eu não gostei que você convidou aquela talzinha para dançar!

- Você praticamente me jogou nos braços da uzumaki!

- Eu posso ter pedido...

- MANDADO seria um termo mais coerente com o que você fez!

- Apenas a primeira musica! Quantas depois vocês emendaram?

- Isso não vem ao caso! – Hiashi retrucou. Jamais poderia supor que Kushina fosse boa dançarina. –  Sanae é a namorada de Minato e...

- Se essa mulher puser os pés nessa casa, Hiashi, você vai ter sérios problemas! – Tomoe jogou uma almofada no chão, imaginando que fosse a cabeça de Sanae. – Eu não vou cozinhar para ela!

- É apenas uma questão de diploma...

- Diplomacia? – Tomoe tinha a mais pura raiva no olhar. Hiashi nunca supôs que sua doce Tomoe seria capaz de sentimentos daquele nível. – Diplomacia? – repetiu aproximando-se do marido.

- Minato é o Hokage! E nosso amigo desde a... – Tomoe estreitou os olhos para o marido.

- Não queira saber Hiashi Hyuuga o que eu vou fazer se essa mulher vier aqui, esteja avisado! – Tomoe entrou no aposento, que servia como quarto de hospedes. – Tenha uma boa noite! = empurrou a porta com toda a força que conseguiu reunir para exprimir sua raiva.

- - -

Kushina virou a cabeça, acompanhando com o olhar Sanae que se afastava. Nos últimos três dias, a moradora do pais das neves parecia um carrapato, grudando-se nela. Kami, estava quase a espancando para que a outra saísse do seu pé!

Parecia, que de todos os moradores de Konoha, Sanae escolhera Kushina para ser sua amiga de infância. A uzumaki respondia com indiferença seus questionamentos. Mais de uma vez, fora grosseira de propósito, para ver se a outra se tocava que a única coisa que queria com ela, era a mais pura e abençoada distancia, mas isso a outra não parecia perceber. E quando conseguia se livrar da presença de Sanae, era quando ia pegar as missões com Minato.

Mas então, a outra já estava pendurada no Hokage. Kushina pulou para o mais alto de uma arvore, sentando-se encostada no tronco. Suspirou, olhando o por-do-sol.

Uma breve explosão fez que ela quase caísse, tão distraída estava, pensando nos planos de defesa. E no prazer que sentiria, a hora que perdesse a paciência com Sanae.

Uma tartaruga, de aproximamente um metro e meio a encarou, esticando o pescoço para cima.

- Menina Kushina, você está onde?

- Só porque você nasceu dez anos mais cedo que meu avo e ele tem quase cem anos, não quer dizer que pode me chamar de menina. Deixei de ser criança a muito tempo. Alguma novidade?

- Kuwabara e Katsuo estão em combate, nesse momento. Seu primo me invocou, para que eu lhe buscasse.

- Para me buscar? – kushina arregalou os olhos. Pulou imediatamente para o chão. – qual o problema?

- Kuwabara já abriu todos os portões que consegue. Katsuo está ferido, estão cercados por...

- Elas estão envolvidas, não estão? Kuwabara jamais me mandaria chamar se não...

- Kushina-sensei! – ela olhou para a direita, seus alunos corriam em sua direção.

Gai foi o primeiro a chegar. Começou a falar sorrindo.

- Você acabou de perder a coisa mais engraçada que podia acontecer na vila. O Obito...

- Não me interessa. Eu estou partindo para ir atrás da minha filha, mais uma vez.

- Não. – Iruka ainda estava meio arfante, quando protestou. - Sensei, NÓS estamos partindo atrás da sua filha.

- É obvio que o seu genro favorito não iria lhe deixar ir sozinha.  – Ebisu mexeu no óculos. – Gai, você não ta esquecendo os candelabros, não é? Porque senão vamos queimar os dedos, segurando as velas.

- Ebisu. – iruka tinha o olhar de ódio, quando se virou para ele. – Reze para morrer antes de voltarmos. Por que se estiver vivo, eu vou acabar com a sua raça! E nem mesmo a sensei vai conseguir me impedir de te matar!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fugindo de Uma Ruiva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.