Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 74
Capítulo 74


Notas iniciais do capítulo

- Decisões importantes realmente devem ser refletidas. Mas sinceramente espero, que a senhorita nesse tempo que pensa no assunto, não ocupe o hotel da ultima noite. O banco da praça apenas vai fazer que o inicio da pneumonia que Tsunade conseguiu retirar de seu corpo voltar. Sugiro que fique, nesse meio tempo, em minha casa.

O rubor que kushina havia conseguido esconder de suas bochechas, voltou com força total.



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Hiashi e Kushina estavam de frente um para o outro, ambos com olhar desafiante.

- Agora entendo o porquê de Shikaku diz que essa ruiva é problemática. – o Nara mais velho revirou os olhos.

- Bem, silêncio vocês, por favor! – Sarutobi pediu pela décima vez.

- Basta essa mulher desmentir tudo o que afirmou.

- Antes de fazer isso, me torno a Quinta Hokage, com o seu apoio incondicional. – ela as costas para Hiashi, com os braços cruzados e olhos fechados. – e alem do mais, se vocês, os clãs que possuem uma linhagem avançada, em especial Uchihas, Hyuugas e...

- Tudo isso para mim não passa de besteiras.

Hiashi declarou, virando-se disposto a sair.

- A ultima vez que ficamos de lados opostos, você estava errado.

Hiashi ficou parado, por alguns momentos. Quando se virou novamente, Kushina possuía o ar tão concentrado quanto o dele.

- Então isso é uma questão de confiança?

 

A canção da meia-noite – Nenhum de nós

 

- Ai que coisinha linda! – um fio de baba escorreu pelos lábios de Kushina, enquanto encarava o bebe nos braços da mãe.

- Coisinha linda? Ele tem cara de joelho! – Ebisu revirou os olhos, as mulheres que estavam no quarto rindo. Kushina o fuzilou com o olhar.

- Fora. E só volte quando tiver virado um ser humano.

- Sensei, se o Ebisu só for voltar quando tiver virado ser humano... Nunca mais vamos encontrá-lo.

- Fora e só volte quando encontrar um cara que valha a pena eu beijar.

- Acha que os homens aqui de Konoha têm um nível realmente baixo para...

Quando Kushina começou a virar-se, Ebisu já estava saindo pela porta.

- Que mal-educado...

- Eu até tentei lavar a boca desse daí com sabão, mas as maneiras realmente não melhoram.

- Quer pega-lo? – Megume ofereceu o filho. Kushina assentiu. Ao pegar o “pequeno” embrulho de quatro quilos, o jovem Hyuuga dormia a sono alto.

- Eu já mencionei que ele é lindo? – Kushina falou, observando-o com atenção. – só vai ficar perfeito, se não tiver o geniozinho parecido com o do tio.

Megume riu.

- Espero também que isso não aconteça. Tomoe lhe deu o recado?

Kushina olhou-a enviesado.

- Tsc, eu acho que não dá para fazer aquilo. Mas não se estressa. Se forem amigos, eu já me contento.

A ruiva começou a embalar o pequeno, que não deu mostras de querer acordar, encarando o filho de Megume. Por um momento, ficou imaginando como seria a criança, se fosse deles. Os cabelos dele, ela decidiu. Teria também os olhos do hokage... Suspirou. O mesmo sorriso largo, vontade em conseguir as coisas... Teria tantos amigos quanto os dois pais. Jamais se curvaria perante um tirano.

Quando Kushina ergueu o olhar, Minato estava na porta do quarto do hospital. Eles encararam-se por alguns segundos, sem dizer nenhuma palavra. O rubor subiu as faces dos dois.

- Senhorita Kushina, que prazer encontrá-la novamente!

A voz, que na opinião da ruiva era estridente, quebrou o encanto que havia se formado. Sanae estava ao lado de Minato, sorridente.

- Senhorita Sanae. – Cumprimentou-a com a cabeça. Entregou o bebê a Megume. – Quando você já estiver querendo matar o menino por conta dos netos, eu encaro essa daí. – murmurou, piscando o olho para a Hyuuga, que franziu a testa.

- Vai me deixar sozinha com esse doce de feijão? Quem vai me proteger dessa doçura toda?

- Minato? – Kushina sorriu, de maneira semelhante a Sanae. Megume fingiu vomitar.

- KUSHINA!

Quando o berro foi escutado por todo o hospital, os presentes naquele momento se entreolharam. Kushina arregalando os olhos. Se Kuwabara estava ali em Konoha... Saiu correndo, com todos, com exceção de Megume e Sanae atrás dela. Ao se encontrarem, os dois ruivos se encararam, o mesmo nível de perplexidade.

- O que aconteceu? – perguntaram ao mesmo tempo. Ambos estavam de olhos arregalados.

- O que aconteceu?  - Kushina repetiu a pergunta.

- Isso é o que eu pergunto! Assim que eu cheguei, perguntei para aquela gralha desbotada onde você estava e ela me disse que estava no hospital! – Kuwabara já havia se aproximado e erguia no momento o braço esquerdo de Kushina. – Bem, os braços estão no lugar. Andou dando uns tabefes num corno manso e ele...

- Kuwabara... A menos que você tenha um motivo realmente importante para vir a Konoha, sem ter noticias...

- Ah, isso... – ele deu um sorriso sem graça. – Bem, eu estava precisando de um dinheiro. Tenho dois amigos que precisavam vir até Konoha... Juntei a fome com a vontade de comer!

- E precisa fazer esse escândalo todo? Estamos em um hospital! – Minato o recriminou. Kuwabara mal o olhou.

- Por que você não vai...

- Ei, Foguete, já encontrou com a... – dois homens apareceram. Quando Kushina os viu, imediatamente fechou a cara, virando-se para Kuwabara.

- O que esse daí veio fazer aqui?

- Bem... – ele deu um sorriso sem graça. – Ele é um dos caras que...

- Ina-sama! Sabia que mesmo a essa distancia, eu posso dizer... No quesito peito, você não cresceu nada!

Kuwabara pulou para trás, encolhendo-se quando Kushina saiu em disparada no encalço do moreno, que acabara de falar. O homem, já havia disparado em fuga, prevendo a surra que levaria.

- Bem, eu tenho que admitir. Sua prima realmente não leva desaforo para casa. – o homem que havia permanecido em silencio comentou, ao escutar o primeiro grito de dor do outro.

- Isso que você não imagina a surra que ele levou no dia que ela pegou ele a espiando... E convenhamos que eu posso ser depravado, mas ainda não sou suicida de mencionar a falta de peitos da Kushina.

 

Engenheiros do Havai – Crime perfeito.

 

 

 

- Minato? Que você está fazendo?

O jovem loiro deu um pulo, Jiraya caiu na gargalhada. O binóculo na mão esquerda do adolescente era mais que prova contundente do que estava fazendo. Alem do fato de estarem na cerca de uma terma exclusivamente feminina.

O loiro corou furiosamente.

- Eu... estava... – Minato por fim deu de ombros. – Apenas olhando um pouco.

Ainda rindo, Jiraya aproximou-se do pupilo.

- E tem alguma garotinha interessante ali? Não que eu queira espiar menininhas... mas você não percebeu que eu estava aqui a uns bons cinco minutos.

Minato corou ainda mais, se possível.

- Huhum... isso me responde. E como é ela?

- Ruiva. Eu não consegui ver o rosto direito, porque ela antes de tirar a mão do rosto sempre se vira... mas... – Minato suspirou. – tem os olhos mais lindos que eu já percebi em uma mulher!

- Olhos lindos, é? Eu não sabia que seios tinham trocado de nome.

Minato o encarou com uma carranca.

- Ela não tem muito peito. Mas os olhos, quando ficam na minha direção, brilham quase tanto quanto os cabelos... E que pernas, kami-sama!

- Olhos bonitos, cabelos ruivos e pernas... é acho que posso esperar alguns anos para...

- Sensei, deixa de ser pervertido! – Minato irritou-se muito. Aquilo divertiu Jiraya. – Você já tem Tsunade-hime para ficar babando. Longe da minha ruiva!

- Sua ruiva? – Jiraya estourou em mais uma gargalhada. – Então o caso é para casar? Tsc, tsc, Minato... Você devia aproveitar a vida e não cair nas...

O loiro resolveu ignorá-lo, sentando-se novamente, olhando através do binóculo. O jovem jounnin praguejou, pois a sua ruiva, havia desaparecido do campo de visão.

-... E ainda pega o meu binóculo para fazer isso!

- Já está devolvido. – Minato levantou-se e empurrou o binóculo para o sensei. – Ela entrou e não me interessa ver os peitos da mulher que estava lá com ela. – Minato de um salto desapareceu dali. Jiraya balançou a cabeça. Bem, a ruivinha devia ter algo especial para que... PEITOS DA MULHER QUE ESTAVA LA? Jiraya imediatamente sentou-se na pedra que Minato ocupara, focalizando o binóculo. Provavelmente, devia ser alguma velhota, mas não custava tirar a duvida.

Um enorme sorriso estampou-se na cara do sannin, quando percebeu que a mulher era jovem e bastante atraente. Ela estava sentada, com o rosto virado contra o sol, expondo o pescoço delicado... as curvas dos seios, bastante proeminentes, eram bastante chamativas.

Ele a ficou admirando, sorrindo. Se Minato não queria vislumbrar uma delicia da natureza, era um completo idiota. Passos soaram atrás de Jiraya. Provavelmente Minato voltara.

A mulher levantou-se, entrando na água. Aquilo aborreceu Jiraya até que percebeu certa movimentação. Movendo o binóculo, Jiraya teve o deslumbre de pernas atraentes. Subindo o binóculo, percebeu um cabelo ruivo abaixo da cintura. Ela estava de costas para ele.

- Ei, Minato, é um encontro que vocês marcaram? Bastou você voltar, que a sua ruivinha também apareceu...

A ruivinha em questão se virou. Jiraya olhou-a desinteressado. Realmente, peito ela não tinha. Subiu em direção ao rosto, que ela mantinha parcialmente oculto, com o punho fechado na boca. Jiraya aproximou o zoom, fixando-o nos olhos. Eram dourados, continham um brilho peculiar que ele aprendera com os anos e surras levadas de Tsunade, o seu significado.

Era a mais pura raiva estampada neles.

A menina tirou a mão do rosto mostrando-se ainda mais bonita que Jiraya podia imaginar. Então, a garota ergueu a mão novamente e ao invés de colocá-la no rosto, como ele supunha, ergueu o dedo médio, antes de sumir em uma nuvem de fumaça.

- Ahn? Ei, que isso significa? – Jiraya levantou-se de um salto.

- Significa – uma voz adolescente feminina respondeu – que a ruivinha, que por acaso sou eu, detesta pervertidos.

Jiraya virou-se, mas não foi rápido o suficiente para evitar um soco, ligeiramente parecido com que Tsunade costumava lhe dar. A garota, aproveitando-se da surpresa do sannin, chutou-lhe também as suas partes baixas.

- Espero nunca mais ter o desprazer de lhe encontrar. – chutou-o no rosto, antes de voltar para a terma, saltando sobre a cerca.


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