Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 68
Capítulo 68


Notas iniciais do capítulo

- Jun não é sua filha. Kushina-sama agora tem vinte... – Saito levou um soco de Hinata, que fez bater na parede oposta, caindo desacordado. Ela fez o mesmo com Ebisu e Iruka, que não conseguiram esboçar reação. Iruka foi o ultimo a desmaiar, mas antes, chegou a perceber ela se ajoelhando perante jun.
— Não se preocupe Ina. A mamãe não vai deixar nenhum homem malvado pegar você... Eu vou proteger você, amorzinho... – A ruiva falou, abraçando a menina. Jun lançou um olhar sobre os ombros da avó, que era ao mesmo tempo um pedido de desculpas e ajuda.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/68

Capítulo 68

 

Kushina entrou assoviando, fechando a porta atrás de si, encostando-se nela com suavidade. Ao olhar para o redor do quarto onde estava, começou a rir quando em um dos cantos, amordaçado, amarrado em cordas, estava Kuwabara. Os olhos chispando de raiva, pois a seu lado estava Katsuo, com um copo de bebida nas mãos enquanto falava.

- ... e então, Kuwabara-chan, depois que tivermos vinte e oito anos de casados, eu vou deixar voce ir novamente no bordel... por cinco minutos. Não vou arrancar nenhum brinquedinho seu por conta disso... eu acho.

Kuwabara rosnou antes de fazer um som que, a Kushina pareceu uma suplica.

- Katsuo... sem querer atrapalhar o seu encontro romântico, mas acho que Kuwabara quer ficar cinqüenta anos no bordel... e não cinco minutos.

- Tsc – Katsuo balançou a mao, com pouco caso. – Me dá dez minutos conosco sem roupas e eu convenço ele do contrario.

Kushina estourou numa gargalhada, quando viu a cara de pavor que Kuwabara fez. Ele negou enfaticamente.

- Infelizmente, como prima dele, eu não posso consentir nisso.

- Que pena... – Katsuo aproximou-se perigosamente de Kuwabara. – faríamos um belo...

Kuwabara jogou a cabeça para trás e num movimento rápido, para a frente, atingindo Katsuo, que agachou-se com as mãos na cabeça.

- Kuwabara, você não passa de um desgracado filho da...

- Ei, se falar mal da minha tia, quem vai arrebentar você sou eu! – kushina falou risonha, sentando-se em frente a kuwabara. Desamordaçou-lhe antes de colocar as mãos nos próprios ouvidos, dada a enorme variedade e volume dos palavrões que começaram a sair da boca do primo ruivo.

- DARIA PARA VOCES CALAREM A BOCA? TEM GENTE QUERENDO DORMIR! – Saito abriu a porta, usando um pijama de ursinhos, que fez kushina apertar os lábios para não rir. Aquele pijama havia pertencido a ela.

- Desculpe, Saito. Garanto que Kuwabara não...

- Ina-sama! – Saito correu, ajoelhando-se perante ela. – perdoe-me. Eu não fui capaz de...

- Saito, levante-se! – kushina ordenou. Ele o fez, mantendo a cabeça baixa. - Explique-se. – falou, curiosa.

- Katsuo não permitiu que nós... – o garoto começou, mas foi interrompido por KAtsuo.

- Saito, vá dormir.

- Eu preciso... – Saito tentou recomeçar, sendo interrompido mais uma vez.

- Já passou da hora de criança dormir, voce não escutou? – Katsuo ordenou, firmemente.

- Agora fui eu quem não entendeu. – Kuwabara debochou.

- Kuwabara, se você abrir essa boca, eu vou enfiar nela uma coisa que você não vai gostar.

- Ops, o papo está começando a ficar hentai... vou ir dormir com os garotos. – kushina levantou-se, Katsuo a forçou a sentar-se novamente.

- Saito.  – se olhar matasse, Katsuo seria vitima de duas metralhadoras. Depois de um suspiro, Saito curvou-se.

- Kushina-sama, perdoe-me. – o garoto saiu do quarto.

- Muito bem, vamos por ordem de chamada. Katsuo, porque Kuwabara est’a amarrado?

- Porque foi a única forma de impedir esse abestalhado de ir atrás de você e socar aquele pedaço... não ferrovia direto para os braços do demônio, se me permite o trocadilho.

- Assino embaixo com as duas mãos, com meu sangue. – Kushina sorriu, divertindo-se.

- Aquilo La não ‘e tanto assim.

- Discordo. – Kushina e Katsuo falaram juntos.

- Viu? Quando eu digo que temos o mesmo gosto para homens, você não acredita em mim! Posso ir a Konoha e... Atacar o hokage? – katsuo riu da carranca que kushina fez.

- O que Saito descobriu que você não quer que eu saiba?

- Saito e teus piolhos encontraram com Jun e a tia Hinata.

- O QUE? PORQUE NÃO ME AVISARAM DISSO ANTES?

- Porque fomos barrados na porta, pelos empregados de Zariesk-filho-de-uma...

- Chega, Kuwabara. – Katsuo falou. Quando kushina tinha os olhos arregalados, o loiro continuou a falar. – kuwabara tentou invadir o restaurante onde vocês estavam, mas os seguranças conseguiram evitar que ele entrasse. Enquanto isso, eu tentei seguir o rastro delas, mas... não  havia nada para se seguir.

- Minha mãe não era uma ninja, que...

- Segundo o teu piolho, Iruka...

- Iruka?  O que...

- Senta, cala a boca e escuta. – Katsuo ordenou. Kushina piscando fez o que ele mandou. – iruka contou, que ela deu uma sova nos três.

- Isso não é novidade. Quem vocês acham que me ensinou a... Esquecam. Adiante.

Kushina passou a mao nos cabelos, desarrumando o penteado.

- Tia Hinata acha que a Jun é você. – Kuwabara falou. Kushina virou-se para ele, os olhos cansados.

- Eu sei disso. Lembra-se que ela antes de... daquilo acontecer, varias vezes já falava assim?

- Kushina, tem mais uma coisa. – Katsuo falou em tom de quem iria contar uma novidade não muito boa.

- Me diga que é boa a novidade. – kushina tentou sorrir, mas não conseguiu.

- “Se ela está aqui, eles podem ter seguido ela... Eles podem... ninguém vai conseguir deter-los... eu não vou... deixar eles pegarem a minha filhinha. Não vou...” Essas foram as palavras que a sua mãe falou, antes de atacar os garotos.

- Ela? Mamãe se referia a mim? Ou a outra mulher? E eles? Quem são eles?

- Não sabemos. – Katsuo falou em tom de desculpas. Sabia que Kushina estava tentando ser racional, talvez sem grande sucesso.

- Grande mer...! – Ela levantou-se e foi até a janela. Naquele momento, o sol iniciava sua aparição diária. Ela ficou fitando o horizonte por um tempo, até que se virou. – o que eu faço, Katsuo? Se eu for agora, atrás da minha filha, corro o risco de não ter mais lugar para voltar... Se eu voltar a Konoha agora, quem me garante que eu encontre outra pista tão boa para encontrar ela?

- Você não seguiu a sua intuição uma vez, kushina. E a nossa vila foi destruída.

- Então, eu devo seguir minha intuição? Simplesmente assim?

- Basicamente... sim.

Kushina olhou para Kuwabara. Apertou o punho, imaginando o quanto seria de covardia, se ela enfiasse a mao na cara do primo. Se bem que se começasse, não seria apenas um punho fechado que Kuwabara levaria. Seria o punho, todo o equipamento ninja dela e teria estraçalhada a sua fonte da juventude...

- Katsuo... Voce tem a minha permissão para enfiar o que quiser, na boca de Kuwabara. – falou, antes de sair do quarto.

- eu já disse, que kushina uzumaki é a deusa da minha vida? – katsuo começou a aproximar-se com um olhar que fez Kuwabara arrepiar-se.

- Eu não sei o que você está pensando... mas se fizer o que EU estou pensando, é um homem morto.

- Jura? – Katsuo atirou um beijinho para Kuwabara. – bem, então você não vai se importar se... isso entrar.... E não sair... mais...

- KUSHINA! – Kuwabara gritou, antes de katsuo enfiar em sua boca... uma coisa que ele jamais pensaria em ter.

Meias sujas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!