Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Kushina sentou-se, faltando alguns lances para a escadaria acabar. Ficou observando a paisagem, enquanto esperava seus gennins. Se o time nove chegasse ali em cima, sem ela, era capaz dos monges enfiarem seus meninos em roupas de noviços, rasparem suas cabeças e... Riu imaginando a briga que eles causariam. Por mais que ela avisasse que seus alunos estivessem um pouquinho ocupados para entrar com a sensei...
Cerca de uma hora mais tarde, os três apareceram, desmaiados, sendo carregados pelo ruivo. Kuwabara tinha jogado Gai no ombro direito, enquanto arrastava Iruka e Ebisu pelos colarinhos, pelo chão.
- Você não teve muita piedade com os garotos. – kushina cumprimentou Kuwabara com um sorriso.
- Eu tinha... Até eles quererem danificar minha área de prazer. Essas pestes são como você!
- Concordo plenamente. - Kushina sorriu amplamente. – E viu como eles sabem obedecer?
- O hokage ainda não pediu onde fica o hospício mais perto, para escapar de você?
Kushina gargalhou.
- Vamos La para dentro. O ojiichan deve estar curioso para saber o porque ainda não entramos. – kuwabara propôs, piscando para ela. – E depois, os piolhos precisam de cuidados.
- Sabe se Kunio esta ai?
Kuwabara a encarou, antes de bufar.
- Que eu me lembre, quem tem que se envergonhar de ter aprontado é ele, não você! E depois... Eu so não matei o Kunio por aquilo, porque você não deixou! Ou melhor: me proibiu fazer isso!
- Custou muito do meu orgulho... Mas eu já estava cheia de mortes acontecendo. – kushina olhou para o céu. Azul. Minato.
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- Alto lá, quem tenta entrar no... – um garoto pouco mais velhos que os gennins de kushina, interrompeu a entrada do casal de ruivos. Quando ele reconheceu quem era, gritou. – INA-SAMA!
- Como vai, Saito? – ela sorriu para o garoto que impulsivo, a abraçou pela cintura. Ela passou a mao no cabelo negro do menino, que começou a rir com a pergunta. – cadê a careca que os monges juraram que iam colocar em você?
- Tsc, Ina-sama, você continua... quem são esses daí? – o garoto apontou para os gennins de kushina, depois de larga-la.
- Ebisu, Iruka e Gai. São meus pupilos.
- Como três carinhas tão jovens podem ter cometido tantos pecados para serem punidos desse jeito?
Saito questionou, gritando quando levou um pisao no pé de kuwabara.
- Ela está muito perto. – o ruivo murmurou. Kushina estava com tanto ódio que não escutou.
- o... que... VOCE QUER DIZER COM ISSO, SAITO? – o garoto saiu correndo, com kushina no encalço dele.
- Por que Saito está com o olho roxo? – kushina torceu o nariz, com a pergunta.
- Porque eu dei um soco nele. Próxima pergunta? – Toshiro Uzumaki suspirou. Algumas vezes, sua neta era tão sábia... mas na maioria do tempo, continuava a ser a pivete que crescera junto os primos.
- Ei, ojiichan, sabia que foi inaugurada uma terma no... –Kuwabara calou-se, com a encarada de Kushina. – Eu...vou pedir para alguém se tem biscoitos para a gente comer e um chazinho de camomila...
Kuwabara saiu dali o mais rapidamente que conseguiu. Toshiro, o ancião que havia ido atrás de Kunio em Konoha suspirou.
- Estou muito velho para acompanhar meus netos...
- Puff. Segundo a obaachan, você mesmo velho ainda era um depravado, pois gostava de espiar ela tomar banho.
Toshiro riu.
- Sua obaasan e eu nos amávamos... mas isso nunca nos impediu de brigarmos como cão e gato. Quando éramos jovens, nosso relacionamento chegou a um ponto de ou eu me casava com ela ou mata-la. Depois que eu dei cinco crianças a ela cuidar, até que sossegou um pouco.
Kushina sorriu, sem vontade.
- Mas não é esse o caso entre você e Kuwabara, não é?
- Kuwabara é meu irmão. – ela murmurou. – Sempre foi meu amigo, companheiro de time, conselheiro, meu braço direito, meu ouvido... mas não... Não...
- Não seu coração. – ele assentiu. – Voces sempre foram próximos demais. Vocês três. Se o casamento entre você e Kunio tivesse acontecido, Kushina, vocês seriam infelizes.
- Acha que foi uma coisa boa o que ele fez comigo? Me pedir em casamento e dois dias depois, ir em um bordel, não se importando se eu iria descobrir ou não? Se isso iria me magoar ou não? O que iriam falar?
- O que ficou ferido? Seu orgulho ou seu coração? – a pergunta direta de Toshiro fez a neta olha-lo.
- Eu achei... Na época... que tinha sido meu coração e meu orgulho. Mas agora... – ela balançou a cabeça. – Eu sei que foi apenas meu orgulho. Meu coração não poderia ter sido... mas isso não impede que eu ainda possua ressentimento contra Kunio.
O monge sorriu.
- Você não viajaria cinco dias, com os seus piolhos, apenas para ver esse velho indecente. O que aconteceu, Ina?
- Eu não viajei apenas cinco dias, ojiichan. Eu teria viajado cinco anos, se fosse necessário. E meus alunos me seguiram, por ordem do Hokage, de não permitir que eu ficasse sozinha.
- O ero-hokage... huhum... um moço muito corajoso. Nem eu seria louco de colocar alguém no rastro de alguém com o seu temperamento e habilidades.
Quando Toshiro recebeu um olhar assassino, riu alto.
- Kami, igualzinho ao da sua avó, quando eu olhava por baixo da saia dela... Se bem que ela me dava um tapa no rosto tamb– ele interrompeu-se. – Voce não vai fazer isso com o seu velho avô, não é?
- Depois o senhor diz que não sabe de onde saíram aqueles depravados! – Kushina cruzou os braços, bufando. Toshiro riu novamente.
- Eu precisava mostrar alguma dignidade, não?
= Humf! – kushina bufou. – Sabia que os garotos e eu, viemos diretamente do País das Aguas... onde tínhamos ir fazer a seguranca dos Jogos de Verao? Os mesmos onde o papai conheceu a mamãe.
- Eu lembro disso. – Toshiro remexeu-se desconfortável.
- E o engraçado, ojiichan... é que eu fiquei dois dias presa, por ter sido confundida com uma Kishimoto... – fez uma pausa deliberada. – Hinata.
- Os idiotas realmente acharam que Hinata seria burra de voltar lá? – Toshiro desdenhou. Mas ao ver as sobrancelhas de Kushina erguidas, torceu a boca. – Acho que você veio me fazer algumas perguntas incomodas, não é? – sorriu sem graça.
- Aposte a obaachan levantando do tumulo para gritar com o senhor nisso. – Kushina deu o sorriso de um gato, que pegou o rato.
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