Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ohayo pessoal! Tudo bem?



Tenho novidades, e não apenas na fic. Pela primeira vez, Fugindo de uma ruiva, terá um capitulo longo. Não direi a quantidade de paginas que to escrevendo, para fazer uma surpresinha. Mas garanto que é maior que as duas paginas e meia habituais.

Tenho um pedido importante a fazer. Quem tiver áudio no PC – algumas pessoas não tem, mas podem olhar – por favor se encaminhe ate o site youtube e procure por Tinacarlotto – assim mesmo, tudo junto, dentro do canal – e olhe lá a propaganda da fic... Espero que vocês gostem.

Para uma vida saudável, recomendo beber dois litros de água diários, passar quilos de protetor solar e quando for encher a cara no bar – ninguém é de ferro e chops é gostoso de vez em quando, menos a ressaca do dia seguinte – tratem de ir acompanhados por um motorista sóbrio, que não tenha comprado a carteira.

Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/6

Capitulo 06

 

- E onde diabos eu vou conseguir isso?

- Se eu soubesse, não estaria pedindo para você buscar!

A morena bufou, cruzando os braços.  O olhar fulminante, era indicio de duas coisas. Se ele não conseguisse arranjar aquelas porcarias para a sua mulher grávida, dormiria no sofá. Se ele conseguisse, ela ficaria satisfeita até a noite seguinte, quando inventaria o desejo por comer algo mais exótico e...

Ele bloqueou o pensamento. Megume estava grávida, não podia ficar aborrecida... pelo bem da sua própria sanidade mental, quase inexistente no momento. Hizashi bloqueou o suspiro, pelo menos até que Megume tirasse aquela expressão no rosto.

- Qual a diferença entre o meu plano e o seu? – o casal Hyuuga olhou-se espantado, ao reconhecer a voz de kushina, alterada. Eles estavam no portão principal do clã, e embora Hizashi fosse o responsável por essa noite, Megume o estava atazanando para que fosse atrás de morangos... Numa epoca que não haviam nem saído as flores!

- Com o meu, vamos permanecer vivos.

- Certo. – o desdém de kushina era palpável. – E como vamos passar pelos guardas?

- Eles estão planejando invadir o clã? – Megume franziu a testa para o marido, que estava alerta.

- Minato não é burro de tentar fazer isso. Já não sei se o mesmo se aplica...

Hizashi calou-se, quando Kushina e Minato apareceram. De mãos dadas. Ele fechou os olhos, quando os abriu,  a visão não desaparecera.

- Megume. – ele recuperou a fala. – Se você quer que eu busque alguma coisa para você, não devia colocar saque no meu chá.

- Eu juro que achei que tivesse sido você quem tinha feito isso.

- Ohayo. – Minato sorriu para o casal espantado. – Posso falar com Hiashi?

O casal Hyuuga se olhou, sem trocar uma palavra.  Hizashi limpou a garganta.

- Claro que pode, Minato.

- Obrigado. – Minato apertou a mao de Kushina, levemente, antes de dar um passo. Hizashi postou-se na frente de Kushina.

- Hiashi deu ordens para que você não entrasse no clã. – Hizashi falou em tom de desculpas.

- Vamos, Kushina. – minato a puxou ignorando Hizashi. – Hiashi pode ter proibido Kushina de entrar no clã, mas como vim como hokage, preciso da ajuda da minha secretaria.

- Desde quando que Kushina é sua secretaria? – Hizashi ergueu uma sobrancelha.

- Desde agora. – Minato deu uma piscadinha para Megume, que segurou o riso. - Podemos entrar?

- Meu irmao não vai gostar nada de vê-la.

- Então, ele que feche os olhos. – Kushina retrucou, erguendo os ombros. Minato riu, um brilho divertido no olhar.

- Eu os acompanho. – Megume surpreendeu a todos.

Eles entraram na guarita, Kushina não largando da mao de Minato. Uma sobrancelha erguida de Hizashi foi retrucada com um sorriso do hokage. Depois que o trio desapareceu na curva, Hizashi sorriu abertamente. E por dois motivos.

Hiashi ficaria enfurecido ao reconhecer a ruiva e não poder fazer nada do que queria, por conta da presença de Minato. E mais da metade do enxoval do seu filho, já estava garantido, pois apostar  com o irmão, que o Hokage conseguiria levar a ruiva pela mao, onde quisesse, lhe rendera mais que muitas missões que fizesse para a vila.

 

- Obrigada, Megume. – Minato agradeceu, com a afabilidade que lhe era característica.

- Qual é a casa de Tomoe mesmo? – Kushina perguntou, olhando ao redor.

- Eu já  lhe disse que ajudo.

- Quero ter um plano A se o plano HB falhar.

- Plano HB? – Megume, olhou curiosa para o casal.

- Hiashi Bundao. – Kushina falou, apenas mexendo os lábios. Megume apertou os lábios, para não cair na gargalhada, e ser repreendida mais uma vez. Lançou um olhar malicioso ao casal, antes de seguir em frente.

Kushina torceu a boca, mostrando o punho para a morena. Bufou em seguida, corando mais uma vez. Havia tentado se soltar, algumas vezes, mas sem muito sucesso. Claro que não havia sido com muita energia... Não gritara, chutara, beliscara ou fizera qualquer outra  no gênero, pois ao olhar para os olhos do Hokage, sentia-se hipnotizada com o brilho deles, aquele sorriso sereno dele, único... Um estranho frio instalara-se em sua espinha e todas as vezes que o loiro falava, um arrepio subia por ela.

Aquela agitação fremente de ajudar Tomoe ainda estava em seu  âmago, parecendo abrandar a cada vez que ela sentia o toque da mao de Minato. Não que ela fosse desistir. Mas a certeza que minato a ajudaria parecia que ela ficava mais serena.

Megume parou diante de uma casa, que para Kushina era idêntica a todas as outras naquele lugar.

- Essa é a casa de Hiashi-sama. pela hora – Megume lançou um falso olhar inocente para a ruiva, que fechou a cara imediatamente. – ele deve estar dormindo com os anjos...

Um palavrão estava prestes a escapar pela boca de Kushina. Minato sorriu e bateu na porta, tranquilamente.

- Obrigado, Megume.  – fingiu não perceber a morena piscando para kushina, antes de despedir-se e ir em direção a guarita.

- Fingida. – Kushina resmungou, sentindo o sangue ferver. Quando estivessem a sós, aquela Hyuuga ia escutar o que merecia, ah se ia!

Tentou soltar-se novamente da mao de minato, que novamente não permitiu.

- Eu ainda consigo andar sem ficar segurando a mao de alguém. – ela resmungou, agradecendo o fato do seu rosto estar meio escondido.

- Eu sei disso. – ele sorriu novamente e ela estava quase repensando a possibilidade de soca-lo, novamente, quando a porta finalmente abriu-se.

Para surpresa de ambos, quem abriu a porta foi o próprio líder dos Hyuuga. Pelas suas vestes, ele iria sair.

Hiashi também ficou surpreendido.

- Minato, que diabos você... – ao reconhecer a ruiva, ele fechou a cara. – quem deixou você entrar?

- Eu juro, Hyuuga, que estou começando a achar que você só me trata assim, porque tem medo que descubram que você é louco por mim.

Kushina não controlou a língua. Quando o Hyuuga estreitou os olhos, ela sorriu candidamente.

- Kushina, por favor. – Minato a repreendeu, antes de virar-se para Hiashi. – Kushina tem uma conversa SÉRIA para ter com você. Apenas vim, pois sabia que você não a escutaria sem a minha presença.

=- E quem disse que eu pretendo escutar essa insolente?

- Não seria porque essa insolente quer tratar do único assunto que temos em comum? – Kushina perguntou, meio agressiva.

 - Não temos nada em comum, Uzumaki.

- Depois eu que sou lenta para entender as coisas. – ela resmungou, alto para que eles escutassem. – vim para falar sobre a Tomoe!

- Quero você longe da minha noiva.

- Entre você querer e conseguir existe uma distancia muito grande. – Kushina torceu a boca.

- Certo, parem os dois agora mesmo! – Minato finalmente largou a mao de Kushina, postando-se no meio dos dois. Minato não duvidava, que se os gênios continuassem a esquentar, os dois acabariam lutando... Com um olhar de advertência para a ruiva, que virou a cabeça desdenhosa, Minato encarou Hiashi. – Se eu não acreditasse que é realmente importante, não estaria aqui, Hiashi.

- Desde quando que essa daí consegue diferenciar alguma coisa seria de uma piada?

- Já chega para mim. – Kushina perdeu a paciência. – Eu amo Tomoe como se fosse minha irmã. Você é um bundao, cego, idiota, totalmente sem noção das coisas a sua volta. – Kushina declarou, encarando-o diretamente nos olhos.– Agora, eu vou salvar a minha amiga, não estou nem ai para os prejuízos!

Kushina virou-se, pronta para sair da varanda, quando minato a segurou pelo braço. Quando ela o encarou, percebeu que também segurava Hiashi, que tinha uma expressão de fúria no rosto. Segurava o líder dos Hyuuga, para que ele não avançasse em cima da ruiva.

- Saia da minha casa. Se puser os pés aqui novamente...

- Francamente, vocês dois me envergonham. Uzumaki, Hyuuga controlem seus gênios! Principalmente você Kushina! – Minato pareceu se transformar noutra pessoa, finalmente tomando as rédeas da situação. Kushina deu de ombros.

- Eu não estou falando nada mais que a verdade!

- Francamente, Namikaze, eu não acredito que...

- Cinco minutos, Hiashi. – Minato apertou o braço de Kushina. – É a única coisa que eu peço para você. Cinco minutos para que Kushina lhe fale o que tem a falar. SEM INSULTOS. –  ele frisou as palavras finais. Kushina o olhou, meio perplexa. Por fim, deu de ombros. – Estou lhe pedindo como amigo.

- O tempo dá. Mas não acho que ele vá gostar que eu fale aqui, onde qualquer um pode escutar. – Kushina mostrou com a cabeça que a janela da casa vizinha se abriu, um Hyuuga curioso que Kushina não conhecia, provavelmente para escutar a conversa.

Hiashi virou-se e imediatamente a janela se fechou.

- Cinco minutos e depois essa ruiva insolente...

- Se eu não posso xingar, ele também não pode!

- Kushina! – Minato e Kushina olharam-se por um breve momento, a ruiva por fim virou os olhos.

- Tudo bem, eu não vou xingar ele... – “Agora, porque depois, ninguém vai me segurar...”

Como se tivesse lido o pensamento da ruiva, Minato suspirou. Largou o amigo, que deu as costas para os dois, entrando na casa em estilo antigo. Ao entrarem, o casal tirou os sapatos. Seguiram o dono da casa até uma sala, que depois da luz acendida, revelou-se ter apenas um tapete e almofadas. Hiashi sentou-se sobre os joelhos, sendo imitado pelo casal, na sua frente.

- Cinco minutos, Uzumaki. O tempo está correndo. – Hiashi debochou, depois que a ruiva fechou os olhos, suspirando.

- Na minha antiga vila... – Ela mordeu o lábio, antes de continuar. – eu... tinha... uma amiga... muito parecida com Tomoe. Elas tem gostos parecidos. – Kushina abriu os olhos, mostrando-os sérios,-  as vezes, sem querer eu chamo Tomoe pelo nome dela.

- E eu com isso? – Hiashi perguntou debochando.

- Não são apenas os gostos. – kushina o ignorou. – os gestos, o jeito de agir... São muito parecidas. Quando vi Tomoe, pela primeira vez... Eu vi novamente os olhos dessa minha amiga.

- É uma Hyuuga?

- Quando eu perder a calma e socar ele, você não venha me xingar. – Kushina reclamou com Minato, que acompanhava atento a conversa.

- Hiashi. – Minato falou o nome do amigo, que revirou os olhos.

- Não são os olhos Hyuuga, Hiashi. Era a expressão deles. Era a mesma.

- Expressão?

- Sim. De sofrimento. Receio.

Minato reparou que Kushina havia colocado as mãos nos joelhos, apertando-os. Os nós já estavam brancos, da força que a ruiva fazia.

- De quem tem medo de sofrer uma agressão.

- Tomoe nunca foi agredida.

- Você quer dizer que nunca percebeu isso. – Kushina falou rapidamente. –Não diretamente.

- Do que está falando, Uzumaki?

- Minha... amiga... era constantemente agredida, na tentativa de fazer que ela obedecesse ao padrasto.

- Então quer dizer que ela era como você? – Hiashi já se desinteressou pelo rumo da conversa. –Se Tomoe é uma filha obediente, é porque é da sua natureza e...

- Casaria até com o porco chantagista do ero-sennin, se os pais dela quisessem. – ela largou tudo de uma vez. –  Não duvido que você a ame, Hiashi. Aqui a questão, é que o pai de Tomoe utiliza a técnica Hyuuga para obriga-la a fazer o que ele quer que ela faça.

- Tomoe alguma vez se queixou? – Minato intrometeu-se na conversa. Kushina balançou a cabeça.

- Não precisou. Reconheci os sinais...Roupas compridas no verão. Não querer ninguém por perto, como amigo. E principalmente, a  expressao de medo, nos olhos dela. Lembra-se de quando voltamos daquela primeira missão? – Kushina pediu a Hiashi. – quando estávamos indo, ela estava tranqüila. Aliviada. Quando começamos a voltar, ela não comecou a ficar nervosa? E daquela vez, que tivemos aquele arranca-rabo...

- Qual deles? – Minato recebeu uma olhada, de Kushina, que quase lhe garantia um soco se não fechasse a boca.

- Onde ela sumiu por uns dias, depois. Por ter tomado a minha defesa, indo contra você.

Hiashi permaneceu em silencio. Ele nunca havia parado para pensar, mas as palavras de kushina faziam sentido. O ataque Hyuuga era muito forte, para uma pessoa se recuperar demoraria vários dias. E Tomoe adoecera, naquela época... segundo o que o pai lhe garantira.

Encarou a Uzumaki, que havia abaixado a cabeça.

- O que eu vim pedir... Implorar na verdade... É que você vá atrás de Tomoe, verificar se ela está bem.

- Por qual motivo eu faria isso? – ele cruzou os braços.

- Você tem mais acesso a ela, do que eu. – Kushina engoliu em seco. – Aquele velho asqueroso jamais vai permitir, de livre e espontânea vontade, que eu me aproxime dela.

- Nesse aspecto, penso como ele.

- Seu arrogante idiota! – Kushina perdeu a calma. Elevou a voz, sem se preocupar com mais nada. Os olhos adquiriram um brilho dourado, pela raiva que pulsava nela. – Acha que eu estaria aqui, se não estivesse com a certeza que ela pode estar sendo maltratada? Que me humilharia se não estivesse com a certeza que você pode ajudar ela? Maldição, Hyuuga! – Kushina colocou-se de pé. – Você é igualzinho aquele... Aquele... – lagrimas de fúria começaram a correr pelo rosto da Uzumaki. – eu vou dar um jeito de... – ela virou-se e comecou a se retirar da sala. Parando quando escutou a voz fria dele.

- Uzumaki. -  Hiashi se levantou, e nem mesmo Minato conseguiu perceber o que o Hyuuga planejava. – posso ir verificar se Tomoe está bem ou não. Agora, preciso saber o que ganho, se você estiver enganada.

- Eu não estou! – ela secou as lagrimas com raiva, antes de virar-se novamente. – Eu estou certa sobre Tomoe!

- E se não estiver?

A voz de Hiashi era cortante. Kushina ofegou, engolindo em seco. Respirou de maneira entrecortada, por alguns segundos, antes de conseguir pensar direito.

- Se você for na casa de Tomoe, agora... – ela comecou hesitante. Por fim, tomou coragem e continuou. – Se ela estiver bem... Eu me afasto dela. Definitivamente.

Hiashi sorriu.

- Vou adorar ver você pelas costas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!