Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 56
Capítulo 56




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Kushina fechou os olhos, respirando fundo. Sentia até mesmo os cabelos doerem. Abriu os olhos lentamente, antes de comecar a falar.

- Seus idiotas, sem juizo, destrambelhados, inconsequentes, cabecas de bagre, estupidos, dementes, idiotas…

- Está se repetindo, sensei. – Ebisu a avisou cínico.

- Quando um burro fala os outros abaixam as orelhas!

A raiva que estava sentindo não poderia ser exprimida em gritos. Quando Ebisu abriu novamente a boca, kushina gritou, mesmo não se sentindo bem..

- NÃO SE ATREVA EBISU! – Kushina colocou as mãos no peito. Respirar, falar, ficar irritada… Tudo estava consumindo uma enorme quantidade de energia que ela nao tinha no momento. Acordar, depois de levar um golpe que fora desferido por KUWABARA, escutando uma conversa onde seus alunos riam e comentavam sobre as travessuras que haviam aprontado para os senseis temporarios… nao era exatamente a coisa que ela mais desejava fazer. Olhou ferozmente para os tres gennins. – onde está minha bandana?

Quando Gai lhe entregou, ela por alguns momentos, a fitou com bem mais que respeito. Era a bandana que seu pai usara, enquanto estivera vivo. Com a ponta do dedo, acariciou o simbolo de sua vila, um redemoinho. Apertou-a, colocando-a com o simbolo escondido, ao lado de sua cintura, depois de alguns minutos. Encarou os jovens a sua frente.

- Tirem suas bandanas. Coloquem aqui. – indicou suas pernas, cobertas por uma manta azul escura. Os garotos engoliram em seco, fazendo o que ela havia mandado sem questionar. Pelo que conheciam da sensei, iriam levar alguns cascudos MUITO doloridos. E com certeza, nao iriam sentir falta de companhia, pois a sensei acabaria com os tres mesmo daquele jeito.  Quando as tres bandanas estavam ali, ela os fitou. – o que voce ve, Iruka?

- Tres bandanas? – o gennin deu um salto para tras, com o olhar da sensei.

- Parabens. – falou cinica. – voce sabe contar e identificar objetos! – bufou, depois  apertou os dentes, para não soltar alguns palavrões. Quando pusesse as mãos no pescoço do primo, o torceria. Afinal, quem ele pensava que era, para achar que ela não devia ir adiante na procura por sua mãe e pela sua irmazinha? – Ebisu?

A porta foi aberta antes que o garoto pudesse responder. Quando minato percebeu os três demônios que a ruiva treinara, ele estreitou os olhos.

- Sumam! – kushina não precisou dizer duas vezes, para seu time desaparecer, até esquecendo as bandanas. Pelo olhar que minato estava lançando, ela queria ser a primeira a sumir porta afora. – posso ajuda-lo em alguma coisa?

- Em primeiro lugar, não sendo cínica. É verdade o que o sensei me falou? – minato se aproximou dela, nenhum toque de humor na voz.

Kushina fez uma careta.

- Bem, eu não sei o que ele falou. Então, não sei se a informação que tenho para lhe dar, é a mesma que ele forneceu. – kushina sentiu a garganta seca. Como um homem podia ficar mais bonito, apenas ficando sério? Os olhos azuis de Minato, embora no momento estivessem gelados, pareciam estar mais escuros, divinos.

- Avisei para não ser cínica. E nisso inclua debochada. – se olhares matassem, ela estaria tendo um ataque do coração.

Kushina deu de ombros. Sem o encarar, começou a falar.

- Bem, ontem pela manha, meus primos e eu estávamos a quase um quilometro da vila da qual Kuwabara falou no recado que me mandou. Chegando em um ponto, que percebemos que um enorme sapo surgiu. Como tenho conhecimento que o ero-sennin também invoca sapos, imaginei que ele estivesse com dificuldades... E fomos ate ele, pedindo se queria ajuda para...

- VOCES USARAM JUTSUS PROIBIDOS! – minato gritou, fazendo ela o encarar, surpresa. – KAMI, UZUMAKI, VOCE USOU A LOTUS! PODERIA TER MATADO MUITAS PESSOAS!

- Foi para ajudar o ero-sennin, não para mata-lo. E depois...

- o Terceiro sabia do perigo que estava colocando a vila, quando aceitou que você ficasse?

Ao escutar o comentário de minato, kushina se endireitou na cama.

- É impressão minha, hokage-sama, ou o senhor está preparando o terreno para me avisar que eu vou ter que sair da vila?

- Talvez seja impressão sua ou não. – minato respirou fundo, tentando acalmar-se. – Não quero mais saber que você usou essa técnica, está compreendido?

Kushina estava sem palavras. Quando achou voz e as palavras para responder a minato, ele continuou.

- Não me interessa quantos portões de chakra você abra. Se ensinar a algum dos garotos que saíram daqui, essa técnica, espero que saiba, que eu lhe corto o pescoço.

- Porque não poupa tempo e não faz isso agora? Afinal de contas, os meus garotos podem já saber tudo sobre a lótus.

Minato a encarou. Os olhos cheios de raiva da ruiva estavam dourados.

- Eu não costumo matar mulheres irritantes e problemáticas, apenas porque elas falam. Mas esteja avisada, uzumaki. Ensine a técnica e a utilize... E eu acabo com a sua vida.

Minato saiu, batendo a porta.  Kushina esmurrou o travesseiro, tomando uma decisão.

- Do q você nao souber, você nao pode me xingar... - mostra a lingua para a porta, que ainda tremia pela violencia que o hokage a batera.  – E se quiser me matar, vai ter que ser bem mais que um kagezinho de vila e o homem que eu amo!


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