Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
- Ei, Kushina.
- Não enche, katsuo. – ela apenas ergueu o travesseiro, para responder. Em seguida, enfiou o rosto novamente no esconderijo. Gritou quando o loiro tirou o travesseiro da sua cara, os olhos frios do espadachim a encarando.
- Aquele verme, o talzinho de Aoshi... ele tentou alguma coisa... como...
- NÃO!
Kushina sentou-se na cama, limpando os olhos.
- Aoshi não é tao baixo quanto... esquece. – Kushina fungou. – estou deprimida não é pelo quimono. É pelos meus alunos. Achei que eu ia conseguir...
- Kushina – Katsuo a interrompeu. – você está dando orientacao para que eles sobrevivam nessa selva do mundo ninja. Eles apenas irao aprender o quanto vale uma vida, quando alguem realmente proximo a eles morrer. Ou eles matarem alguem, como aconteceu conosco.
Kushina olhou para a propria mao, como se visse o sangue da loira, a primeira pessoa que matara, que ela não conhecia, que esperava não saber o nome jamais.
- Você não tinha que estar aturando aquela coisa?
- O futuro enteado dela me pediu para conversar com ela.
- Espero que ela seja boa com o ero-mirim. – Kushina fungou.
- Tem uma mocreia problematica, que está querendo falar com você. Tem certeza que Minato não...
- Vamos combinar uma coisa, Katsuo? Eu já lhe contei que o Hokage gosta de mulher. Por que você fica insistindo em ficar se iludindo com ele? – ela se impacientou. Colocou uma mecha de cabelo atras da orelha.
- Tres coisinhas. Uma. Eu percebi, que ele é caidinho por você. Duas. Que você so não esta correndo atras daquele anjo de olhar inocente, por conta da tia Hinata e da Jun.
- Sem contar que ele é um pervertido, que fica tomando banho em rio, pelado.
- Vou fingir que não adorei a novidade! – ele riu, quando Kushina o encarou. Podia jurar que ela estava rosnando. – Tres. Minato Namikaze não vai esperar você para sempre, meu amor.
- Eu não vou...
- Vai erguer a cabeca, limpar esse nariz e vai ver o que aquela moça quer falar com você. Ela tem uma cara de mocreia assassina que acho que nem o seu sensei tarado aguentaria.
Quando Kushina saiu do quarto, deparou-se com Yoshino, que estava encarando Kyuui-chan, a gata com o pelo arrepiado.
- Kyuui-chan! Tem ratos la fora... gatinha...
- Escolheu pessimamente o animal de estimacao, Ina. Se tivesse escolhido um alto, loiro, de olhos azuis... – “brigariamos no tapa por ele!”
- Katsuo! – ela bufou.- ele não come ratos!
Katsuo deu um sorriso, que fez a ruiva bufar. O loiro pegou a gata, que o arranhou, antes de sair correndo. Yoshino piscou, não acreditando em seus olhos. Como aquela ruiva conseguia tantos homens... atraentes?
- Eu vou ir conversar com aquele seu aluno, aquele rabugentinho de oculos.
- Aproveita e se encontrar o resto do time, avisa que o combinado continua de pé. Quero os tres na minha porta, as cinco horas, vestidos para o casamento.
- Castigo dos deuses! – ele se abaixou, quando Kushina pegou uma travessa que estava em cima da mesa.
- FORA! – ele atirou-lhe um beijo, antes de pegar sua espada e sair.
- Porque Ichiro não pode ser tao cavalheiro como esse seu primo?
- Depois que fizeram Katsuo, jogaram os ingredientes fora. O que você veio falar comigo, yoshino?
- Ah, isso. – Yoshino pegou uma caixa branca, que havia colocado no sofa roxo de Kushina. – me pediram para lhe entregar essa caixa. E você está com uma cara horrivel!
- O que tem aqui dentro? – Kushina ignorou o comentario de Yoshino.
- Se eu soubesse, não teria espancado o Inoshi para tirar das maos dele!
Kushina riu com a declaracao. Não duvidava nada que houvesse acontecido isso.
- Entao você não abriu?
- É claro que não! Oras, abra logo! – a morena espiou ansiosa que Kushina abrisse o pacote. Revelou ser um quimono lilás clarinho, com a estampa de folhas e flores, fios dourados fazendo o contorno dos desenhos.
- Que lindo! – Yoshino segurou o ombro de Kushina. – ele é maravilhoso!
- Ele é carissimo, isso sim. – Kushina enfiou o quimono de qualquer jeito na caixa. – Quem deu para Inoshi trazer aqui?
- Não sei. Você vai mesmo devolver ele?
- É claro que sim! eu não paguei por esse quimono, portanto não é meu!
- Você não pode aceitar um presente?
- Não quando eu não sei quem mandou.
- E o que...
Kushina enviou um olhar azedo para ela.
- Imagina, se quem me enviou esse quimono foi o Hyuuga. Estou me referindo ao marido da Tomoe. ou se o Inoshi quem comprou. Na pior das hipoteses, o shikaku. Preciso falar mais alguma coisa?
- Entao, você não tem nenhuma ideia de quem mandou? – Yoshino ainda fez uma ultima tentativa, antes de Kushina sair porta afora.
- Se a minha ideia estiver certa, voces vao ter que achar um quinto Hokage. Porque eu não preciso de caridade para me vestir!
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