Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 49
Capítulo 49




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“gatinha perdida pedia

onde é sua casa?

pergunto o nome, mas ela não sabe

pergunto onde mora, mas não sabe

o gatinho apenas chora

o cachorro policial

Fica apenas preocupado, au au au

 

Ina estreitou os olhos. Minato que estava ao lado, virou os olhos. O pai de Kushina havia insistido para contar uma historia as criancas, que dividiriam o quarto. Depois, a historia estava virando uma infinidade de musicas, que estava comecando a agitar as criancas.

- Eichiki... você tem dois segundos para sair desse quarto! – Hinata apareceu na porta, obviamente comecando a perder a calma.

- Mas as criancas ainda não estao dormindo! – ele argumentou.

- Eichiki Uzumaki... – o animo da ruiva comecou a inflamar-se

- Ho,ou... – Ina deitou-se imediatamente. Quando sua mamae chamava qualquer pessoa pelo nome inteiro, geralmente boa coisa não vinha. Ela fechou imediatamente os olhos, afinal de contas... Não queria ter que usar quimono por mais uma semana.

Minato olhou para a ruivinha, ainda mais fascinado. Depois que tirara aquele quimono, ela havia brincado quase no mesmo nivel que seus primos. Quase, porque os palavroes, que Kuzuo ensinara aos meninos, não haviam sido pronunciados pela menina...

E a doce menina ainda se preocupara muitas vezes, por conta do curativo em sua testa. Quando Ina o beijara, ao lado do curativo, para agradecer, ele ficara totalmente corado. Ela se afastara um pouco e Minato sentiu, pela primeira vez, o que seu pai sempre dissera, o que sentiria com a menina que ele gostaria de casar-se. Seu coracao disparou, batendo fortemente, uma sensacao engracada no estomago, que ele sabia não ser fome.

Em seguida, ele fora até o pai de Ina, pedindo a menina em casamento. Depois da “aceitação”do adulto, ele decidira que somente contaria a sua “noiva” que eles iriam casar-se, apenas quando crescessem. Afinal, a ruivinha não gostava da ideia do casamento. Ele teria muito tempo, depois, para faze-la entender... O que seu pai sempre dizia, sobre os sentimentos. E aceita-lo como marido.

Observou com atençao a menina, as pestanas longas, o nariz arrebitado. Shikaku sempre dizia, que meninas de narizes arrebitados eram problematicas, mandonas e teimosas. Ina era totalmente diferente do que Shikaku dizia que as meninas eram... Só por conta da chata da Yoshino.

Ele decidiu, no momento que o pai dela saia, que apenas voltaria a Vila do Redemoinho, quando fosse Hokage. Assim, poderia sustentar a sua esposa sem que ela precisasse se preocupar em trabalhar, sem correr algum risco como ninja.

 

 

-- Voces estao bem? – Kushina não havia parado nenhum segundo sequer, mais preocupada em alcancar os seus garotos. Ao ve-los, verificou aliviada, que nenhum arranhao estava feito... felizmente para Aoshi, que tinha um olhar de fingida culpa.

- Uzumaki! que ventos a trazen até aqui?

Kushina sentiu um aperto no peito, quando o cao de Aoshi comecou a balancar o tecido marrom na boca, as patas sujas de lama em uma parte dele.

- Esse tecido é meu, Aoshi. – tirou forças para falar calmamente. Apertou os ombros dos gennins, que protestaram. – quietos! – mandou. Falou em voz baixa. – fiquem aqui.

- Como assim seu? Kago não pega nada que seja de outros. – ele deu um sorriso falso. – Está enganada, Uzumaki.

- Você é quem está enganado, se acha que não vai devolver o tecido para a ruiva.

Katsuo surgiu atras de Aoshi, que virou-se imediatamente.

- Quem é você?

- Não é da sua conta. O tecido para a dama, por favor?

- E por que eu deveria mandar Kago deixar de brincar?

- Patife insolente. – o loiro resmungou. Com o polegar, Katsuo comecou a tirar a espada. – prefere que minha companheira lhe corte a garganta, junto com seu cao, a entregar o tecido? - Katsuo o encarava com os olhos frios.

Kushina tampou-se a boca, sentindo-se enjoada. Aoshi deu a ordem a Kago, que saiu de cima do tecido, não antes sem babar. O Inuzuka recuou, sorrindo maldosamente. Katsuo, em um movimento rapido, estava atras dele, com a espada em toda a extensao no pescoco de Aoshi.

Por conta das criancas, hoje você ainda vive. Mas se eu sonhar que está incomodando os mais fracos... Sugiro que se tiver algo que você preze, se despeça antes do nosso encontro.

Katsuo tirou a lamina. Aoshi não tentou nada, quando percebeu Kushina a um passo dele, a kunai substituindo a lamina.

Vá embora, agora. – a ruiva mandou, os olhos doloridos. Depois que Aoshi foi embora, Kushina finalmente criou coragem para pegar no tecido estragado. Felizmente, as criancas estavam bem, ela repetiu para si mesma, enquanto apertava o tecido contra o peito.

- Deveria ter deixado esse cara matar o...

Gai praticamente voou, com o soco de Kushina.

- O QUE VOCÊ SABE SOBRE A MORTE, GAI? E VOCÊ IRUKA? EBISU? VOCES NÃO SABEM NADA SOBRE ELA! VOCES... – Kushina tremeu. - Ela não encostou em nenhum de voces! Isso que voces estao sentindo é apenas raiva! Uma raiva infantil, que com o tempo vai passar! Isso aqui – balancou o tecido no ar. – é praticamente nada! É UM PEDAÇO DE LIXO- enfantizou, jogou o tecido no chao. – SE COMPARADO A UMA VIDA! Rezem a Kami, todos os momentos que puderem, para que não precisem matar tao cedo. Tirar uma vida é a coisa mais desprezivel que ninjas precisam fazer!

Kushina finalmente deixou as lagrimas cairem. Olhou os tres alunos, antes de silenciosamente, sair do local. Minato, que assistira a toda a cena atras dos meninos, colocou a mao no ombro de Iruka.

- Quando escolhi Kushina para ser sensei de voces, a única coisa que consegui pensar era que homens de verdade, iriam sair das maos dela. Não me decepcionem garotos.


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