Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Notas iniciais do capítulo
algum palpite contra a ultima frase? Vai dar certo?
quem aposta?
A cozinha estava com a porta aberta, como sempre. Quando Minato entrou, fez uma cara de nojo. Os pais de Ina estavam beijando-se, ela encostada no armario. Minato limpou a garganta.
- Senhor Eikichi, posso conversar com o senhor? – Minato tremeu, quando o ruivo se virou para ele, a cara de poucos amigos. Hinata, prevendo o que falaria o marido, tampou-lhe a boca, antes de sussurrar-lhe ter paciencia com o menino.
- Eu vou...
- Porque eu tenho que aturar esse ero-mirim? – ele questionou-lhe, segurando-a. – o que você quer, cabeca de bagre?
- Eikichi! – Hinata bateu-lhe no braco, para chamar-lhe a atencao. – você prometeu!
- Tsc. – ele lancou um olhar desdenhoso para a esposa, que estreitou os olhos. Revirando seus olhos, ele virou-se para Minato. – entao, Minato o que você quer?
- Eu... bom... – o menino ficou vermelho. – Senhor Eikichi, eu gostaria de saber, se o senhor deixa eu casar com a Ina, quando nós crescermos.
Hinata tampou rapidamente a boca do marido, que não conseguiu esboçar nenhuma reaçao.
- Minato-kun... Você sabe ao menos o que está perguntando? – Hinata segurou-se para não rir, diante da perplexidade do marido. Quando Kuzuo fazia aquela pergunta, todos sabiam que era com o proposito de deixar Eikichi furioso, pois Ina era a sua florzinha delicada.
- Bem... – Ele olhou de relance para o amigo de seu pai, que parecia ter virado uma estátua. – a Ina é a menina mais bonita que eu conheco, até mais que a Tomoe.
Eikichi comecou a ficar vermelho, respirando rapidamente. Hinata comecou a ficar preocupada, pois conhecia o temperamento do ruivo.
- Quando eu for o Hokage da minha vila, eu prometo proteger a Ina. Nunca nenhum valentao vai machucar ela. Posso casar com ela?
- Ai! – Eikichi deixou escapar, depois que Hinata pisou com força no pé do marido. Minato sorriu.
- Prometo que volto assim que virar Hokage para busca-la! – Ele curvou-se e saiu novamente da cozinha, correndo atrás da sua “prometida”.
- Porque pisou no meu pé? Deixa eu ir atras desse ero-mirim duma figa...
- Eikichi Uzumaki, não acredito que você realmente levou a sério esse pedido...
Minato cuspiu fora o saque que estava quase colocando em sua boca.
- Ela pensou o que? – arregalou os olhos azuis, Hiashi quase rindo de sua cara.
- Que essa foi a forma que você achou para...
- Maldicao! Eu peço essa mulher em casamento e ela acha que botei...
Minato olhou para o copo, pensando em atira-lo longe.
- Bem, Tomoe disse que ela estava bastante irritada, pois afirmou que não era uma pu... cara que...
- Eu vou estrangular essa mulher. Não sei quando, mas vou!
- Quando você cometeu a burrada de pedir a Uzumaki em casamento?
Minato ruborizou, virando-se em direcao ao balcao.
- Voces não acreditariam se eu contasse.
- Ela aceitou? – Shikaku, que estava ao seu lado, interessou-se.
- Hum... Não sei. – Minato caiu na gargalhada, o efeito do alcool já fazendo efeito. – Nunca perguntei para ela.
- Que problematico... – Shikaku pediu mais uma garrafinha de saque.
- Você pediu a Uzumaki em casamento... mas não pediu para ela?
- É claro que não. Eu pedi ela em casamento... para o pai dela, que aceitou.
- Estou entendendo cada vez menos... – Hiashi franziu a testa.
- Lembram daquela vez, que eu fugi, para ir atras do meu pai, que disse que ia para a Vila do Redemoinho?
O grupo de amigos abafou as risadinhas. Aquela havia sido o inicio da transformacao do moleque Minato Namikaze. Como ele mesmo explicara na época, aos amigos, cheio de importancia, havia encontrado a garota mais bonita do mundo... Até mais bonita que Tomoe Hyuuga. E ela era tao doce, calma e gentil, que jamais aceitaria se casar com um moleque barulhento.
Pelo menos fora o que seu pai lhe dissera, quando soubera da historia. E para que a menina de seus sonhos o aceitasse, ele deveria se tornar uma pessoa mais ou menos parecida com ela. Coisa que ele perseguira com afinco, por anos. sua determinacao apenas não era maior que a teimosia e a mudança ocorrida na ruivinha linda. No furacão que ela se tornara.
Shikaku cuspiu fora o saque, quando Minato contou que a ruivinha pela qual ele se apaixonara criança, era a mesma que o infernizava adulto. Hiashi tossiu, para não rir descaradamente na cara de Minato.
- Como você percebeu que a Ina da sua infancia é a mesma Kushina que...
Shikaku ergueu as duas sobrancelhas, perante a resposta de Minato.
- Você deu boa parte da dica. Quando nos encontramos no... Recanto Feliz... Você estava a cara do infeliz que ficava gritando que iria se casar com ela. Eu o chutei... no joelho, porque fazia isso.
Os homens caíram na gargalhada, Minato os acompanhando.
- Entao, ela chegou e lhe contou que eram namoradinhos de infancia?
Minato parou de rir quase que imediatamente, negando com a cabeça.
- A reconheci pelos primos. Pelo apelido que a chamavam.
- o que você vai fazer, daqui por diante?
- Eu não tenho a minima ideia. – Minato suspirou. – quem quiser dar um palpite, eu aceito.
- Bem... – Shikaku comecou. – As mulheres são problematicas...
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