Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

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- Eu estou bem. – ele resmungou, mas o moreno que o carregava riu.

- Tenho certeza disso.  Se você não tivesse a cabeça tão dura, estaria desmaiado agora.

- Humf! – ele cruzou os bracos, fazendo um beiço.

- O Kuzuo não está brincando com você, Minato-kun. Se ele diz que você precisa ir fazer um curativo, é porque precisa! – Ina estava indo o mais rápido que conseguia, seus bracos ocupados com a boneca que Minato havia lhe trazido.  – ele é um ninja muito esperto!

- É por isso que eu vou me casar com você, minha boneca. Você é a voz da minha razao iluminada!

- Eu não vou casar com você! – a ruiva fechou a cara, como o adolescente sabia que faria.

- E porque não? Eu sou um ninja muito esperto! – ele caiu na gargalhada, com a carranca da menina.

- Você é velho! – ao contrario das outras vezes, ela não lhe chutara a canela ou mostrara conhecer muitos dos palavroes que ensinara aos pequenos ruivos. – E não sou sua boneca!

- Tsc, que pena. Acho que vai ter que pedir ajuda para...

- INA! –  Minato arregalou os olhos, vendo a mulher se aproximando, praticamente correndo.

- Que problematico. – a menina resmungou, uma das inumeras palavras aprendidas com Kuzuo, enquanto esperava a mae, uma versao mais velha de si, correr até ela.  Kuzuo riu novamente.

- Ei, tia Hinata, que tal cuidar do heroi do dia? – ele brincou, mostrando Minato, que fechou a cara. A mulher ruiva, com imensos olhos azuis abaixou-se verificando em primeiro lugar sua filha.

- Heroi do dia? – pediu sem entender, olhando para Kuzuo.

- Esse mocinho se colocou na frente de uma pedra, que ia atingir a minha noivinha.

- ELA NÃO É SUA NOIVINHA! VOCÊ NÃO ESCUTOU A INA, NÃO? – Minato tentou saltar dos bracos de Kuzuo, que o seguraram mais firmemente.

- Do jeito que você berra, daqui a pouco eu vou estar surdo! – Kuzuo não se importou realmente. Hinata Uzumaki ergueu as sobrancelhas alto.

- Bem, bem, já chega. Kuzuo, traga o loirinho. – ela pegou a filha no colo, dirigindo-se para sua casa. – como isso foi acontecer?

- Aqueles cabecas de bagre nojentos, filhos de...

- Kuwabara! – o ruivinho foi repreendido pela mae, que o arrastara, depois que fora chamar ajuda, junto com Kunio. – Onde é que você aprende esses nomes, garoto?

As quatro crianças olharam em silencio para Kuzuo, que assobiava, inocente. Minato ao encarar a mae de Kuwabara, arregalou os olhos. Pelo tamanho, com certeza aquela mulher era alguma fujona do cla Ackimichi.

Kunio falou, desviando a atencao.

- Eles tentaram nos bater de novo, tia Meiko. Nós estávamos brincando, quando vimos...

Enquanto kunio explicava, Hinata entrava na cozinha. Deixou a filha ao lado de uma cadeira, que a menina segurou.

- Kuzuo, coloca ele aqui. – falou com a mesma importancia que assumia nas brincadeiras.

- Eu estou bem! – ele torceu a boca.

- Está saindo sangue daqui. –  Ina colocou a mao, perto do machucado.

- Daí? – ele deu de ombros. embora a postura continuasse valente, ele empalideceu. – um ninja...

- Apenas idiotas se gabam de seus ferimentos. – a voz masculina ressonou na cozinha, fazendo todos se virarem para a porta.  quando Minato o encarou, engoliu em seco.  Um gigante. Era a única palavra para descrever o homem enorme, que o encarou firmemente. Minato endireitou-se ainda mais na cadeira. Ina pegou-o na mao, oferecendo coragem, inconscientemente. Os dedos das crianças se entrelaçaram sem que os dois se dessem conta. – continue tomando conta do seu amigo, Ina. Kuzuo, o que aconteceu?

- Acho que eu só posso contar a ultima parte. Kuwabara e kunio são melhores que eu para contar o resto.

O ruivo lancou um olhar duro para Minato.

- Vou escutar meus sobrinhos, mocinho. Depois, a conversa é entre nós... E quer largar a mao da minha...

- EIKICHI, quer parar de fazer isso? Você está aterrorizando o garoto! – Hinata aproximou-se do marido, sussurrando-lhe.

- Basicamente, é essa a ideia, assim o ero-mirim para de ter ideias com a minha filhi... – levou uma pequena cotovelada da mulher, que o olhou fuzilando-o. ele gemeu, fingindo que a cotovelada o tinha machucado.  – Kuwabara, Kunio e Kuzuo... pra fora. – o homem girou, saindo da casa.

- Que problematico. – Kuzuo resmungou. – ei, moleque, não deixa a minha noivinha...

- EU NÃO SOU...

- ELA NÃO É SUA NOIVA! – Os dois gritaram juntos. Kuzuo gargalhou.

 

Kushina suspirou.

- Lar doce lar. – um sorriso, até mesmo doce estampou-se em seus labios.

- Eu estou morta. – yoshino falou.

- Idem... – Yuki suspirou.

- Bem, agora nós...

- Shikaku, acho que é aqui que nos dividimos.

- Por que? – quando o moreno encarou-a, Kushina revirou os olhos.

- Porque aqui é a entrada da vila. Se você seguir por ali – apontou – vai ir diretinho na sala do Hokage. Eu pretendo seguir o caminho da felicidade, que é por ali – apontou a outra direcao. – que no momento, para mim é um bom banho de terma.

- Hum... – antes que ele pudesse pensar em dizer alguma coisa, Kushina acrescentou.

- E voces duas estao convidadas a virem comigo.

Quando o trio se encaminhou,alegremente na direcao apontada por Kushina, Shikaku suspirou. Minato podia ser o Hokage,mas que iria escutar algumas verdades, ah, ele iria!

 

- Elas... estao... onde? – Minato levantou-se mais branco que a parede atras de si.

- Nas termas. Porque? – Shikaku ergueu uma sobrancelha. Sua pergunta foi respondida, quando escutou o grito de Yoshino, Yuki e Kushina.

- Voltem aqui seus ero-mirins de uma figa!

 


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