Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Notas iniciais do capítulo
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- Eu estou bem. – ele resmungou, mas o moreno que o carregava riu.
- Tenho certeza disso. Se você não tivesse a cabeça tão dura, estaria desmaiado agora.
- Humf! – ele cruzou os bracos, fazendo um beiço.
- O Kuzuo não está brincando com você, Minato-kun. Se ele diz que você precisa ir fazer um curativo, é porque precisa! – Ina estava indo o mais rápido que conseguia, seus bracos ocupados com a boneca que Minato havia lhe trazido. – ele é um ninja muito esperto!
- É por isso que eu vou me casar com você, minha boneca. Você é a voz da minha razao iluminada!
- Eu não vou casar com você! – a ruiva fechou a cara, como o adolescente sabia que faria.
- E porque não? Eu sou um ninja muito esperto! – ele caiu na gargalhada, com a carranca da menina.
- Você é velho! – ao contrario das outras vezes, ela não lhe chutara a canela ou mostrara conhecer muitos dos palavroes que ensinara aos pequenos ruivos. – E não sou sua boneca!
- Tsc, que pena. Acho que vai ter que pedir ajuda para...
- INA! – Minato arregalou os olhos, vendo a mulher se aproximando, praticamente correndo.
- Que problematico. – a menina resmungou, uma das inumeras palavras aprendidas com Kuzuo, enquanto esperava a mae, uma versao mais velha de si, correr até ela. Kuzuo riu novamente.
- Ei, tia Hinata, que tal cuidar do heroi do dia? – ele brincou, mostrando Minato, que fechou a cara. A mulher ruiva, com imensos olhos azuis abaixou-se verificando em primeiro lugar sua filha.
- Heroi do dia? – pediu sem entender, olhando para Kuzuo.
- Esse mocinho se colocou na frente de uma pedra, que ia atingir a minha noivinha.
- ELA NÃO É SUA NOIVINHA! VOCÊ NÃO ESCUTOU A INA, NÃO? – Minato tentou saltar dos bracos de Kuzuo, que o seguraram mais firmemente.
- Do jeito que você berra, daqui a pouco eu vou estar surdo! – Kuzuo não se importou realmente. Hinata Uzumaki ergueu as sobrancelhas alto.
- Bem, bem, já chega. Kuzuo, traga o loirinho. – ela pegou a filha no colo, dirigindo-se para sua casa. – como isso foi acontecer?
- Aqueles cabecas de bagre nojentos, filhos de...
- Kuwabara! – o ruivinho foi repreendido pela mae, que o arrastara, depois que fora chamar ajuda, junto com Kunio. – Onde é que você aprende esses nomes, garoto?
As quatro crianças olharam em silencio para Kuzuo, que assobiava, inocente. Minato ao encarar a mae de Kuwabara, arregalou os olhos. Pelo tamanho, com certeza aquela mulher era alguma fujona do cla Ackimichi.
Kunio falou, desviando a atencao.
- Eles tentaram nos bater de novo, tia Meiko. Nós estávamos brincando, quando vimos...
Enquanto kunio explicava, Hinata entrava na cozinha. Deixou a filha ao lado de uma cadeira, que a menina segurou.
- Kuzuo, coloca ele aqui. – falou com a mesma importancia que assumia nas brincadeiras.
- Eu estou bem! – ele torceu a boca.
- Está saindo sangue daqui. – Ina colocou a mao, perto do machucado.
- Daí? – ele deu de ombros. embora a postura continuasse valente, ele empalideceu. – um ninja...
- Apenas idiotas se gabam de seus ferimentos. – a voz masculina ressonou na cozinha, fazendo todos se virarem para a porta. quando Minato o encarou, engoliu em seco. Um gigante. Era a única palavra para descrever o homem enorme, que o encarou firmemente. Minato endireitou-se ainda mais na cadeira. Ina pegou-o na mao, oferecendo coragem, inconscientemente. Os dedos das crianças se entrelaçaram sem que os dois se dessem conta. – continue tomando conta do seu amigo, Ina. Kuzuo, o que aconteceu?
- Acho que eu só posso contar a ultima parte. Kuwabara e kunio são melhores que eu para contar o resto.
O ruivo lancou um olhar duro para Minato.
- Vou escutar meus sobrinhos, mocinho. Depois, a conversa é entre nós... E quer largar a mao da minha...
- EIKICHI, quer parar de fazer isso? Você está aterrorizando o garoto! – Hinata aproximou-se do marido, sussurrando-lhe.
- Basicamente, é essa a ideia, assim o ero-mirim para de ter ideias com a minha filhi... – levou uma pequena cotovelada da mulher, que o olhou fuzilando-o. ele gemeu, fingindo que a cotovelada o tinha machucado. – Kuwabara, Kunio e Kuzuo... pra fora. – o homem girou, saindo da casa.
- Que problematico. – Kuzuo resmungou. – ei, moleque, não deixa a minha noivinha...
- EU NÃO SOU...
- ELA NÃO É SUA NOIVA! – Os dois gritaram juntos. Kuzuo gargalhou.
Kushina suspirou.
- Lar doce lar. – um sorriso, até mesmo doce estampou-se em seus labios.
- Eu estou morta. – yoshino falou.
- Idem... – Yuki suspirou.
- Bem, agora nós...
- Shikaku, acho que é aqui que nos dividimos.
- Por que? – quando o moreno encarou-a, Kushina revirou os olhos.
- Porque aqui é a entrada da vila. Se você seguir por ali – apontou – vai ir diretinho na sala do Hokage. Eu pretendo seguir o caminho da felicidade, que é por ali – apontou a outra direcao. – que no momento, para mim é um bom banho de terma.
- Hum... – antes que ele pudesse pensar em dizer alguma coisa, Kushina acrescentou.
- E voces duas estao convidadas a virem comigo.
Quando o trio se encaminhou,alegremente na direcao apontada por Kushina, Shikaku suspirou. Minato podia ser o Hokage,mas que iria escutar algumas verdades, ah, ele iria!
- Elas... estao... onde? – Minato levantou-se mais branco que a parede atras de si.
- Nas termas. Porque? – Shikaku ergueu uma sobrancelha. Sua pergunta foi respondida, quando escutou o grito de Yoshino, Yuki e Kushina.
- Voltem aqui seus ero-mirins de uma figa!
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