Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

acho que esse capitulo é especial. porque? UM- eu me diverti muito escrevendo ele
2- to me desbloqueando. a Sayuri ta comecando a aparecer
3- chocolate é sempre bem vindo. em especial se a gente esta deprimida.
4- to enrolando. leiam, riam... e tirem suas conclusoes!



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Kushina andava rapidamente, sem prestar atenção a nada. Sua mente fervia, por conta do plano louco que estava estourando em sua mente. Ela não tinha duvidas que iria conseguir salvar Tomoe. Ela não podia deixar de salvar a amiga, pois...

Respirou fundo, olhando para o céu estrelado. Maldito ero-senin! Se ela sobrevivesse a essa noite, iria matar o tarado sem pestanejar! Bufou, pensando que aquele tarado exibicionista, estava junto do tarado observador.

Segurou o rabo de cavalo, sorrindo por um instante, ao lembrar da expressão do ero-hokage... Um sorriso malicioso brotou nos lábios da ruiva, mas em seguida fechou a cara. Se o ero-sennin não a tivesse chantageado, ela não teria sido obrigar-se a vestir-se como se quisesse seduzir alguém... Se bem que antes de matar aquele filho da mae, ela iria primeiro acabar com a raça daqueles pirralhos por terem a boca tão grande!

E pensar que Tomoe e ela haviam impedido que Hiashi batesse muito no garoto Uchiha... bem, vontade de ajudar o noivo de Tomoe ela havia tido, mas depois de escutar o garoto sustentar nas fuças do moreno altivo que ele era um bun... ela não havia resistido em ajuda-lo.

Recomeçou a andar, repassando os passos do plano de tirar Tomoe de dentro do clã. Ela iria conseguir ou não se chama...

Inesperadamente, uma mao foi colocada em seu braco esquerdo. Sem pensar, Kushina bateu nela. A noite não possuía uma lua que permitisse ver quem era. A ruiva, comecou a tentar bater na criatura, mas era extremamente ágil. A cada golpe que ela tentava dar, a pessoa que havia encostado nela tirava a parte do corpo.

- Energúmeno! – Ela por  fim xingou, antes, que a pessoa a segurasse pela cintura com um braço e com a mao livre tapou sua boca.

Kushina não teve duvidas. Mordeu com a máxima força que conseguiu, arrancando um grito de dor dos lábios de Minato.

- Kami! Você por acaso tem algum parentesco com os Inuzuka?

- Não. Mas se chegar mais perto, Konoha vai precisar de mais um hokage!

Os olhos de kushina acostumaram-se com a figura de minato. Agora, ele não era mais apenas o borrão assustador que a fizera agir como uma gennin apavorada. Ela podia perceber, ou melhor, intuir, o loiro massageando a mao.

- Acho que você não chegaria tão longe assim. Esta pretendendo se matar porque?

- Porque? Bom... Não gosto de pervertidos me espiando no banho. Não gosto de pervertidos me chantageando. E também não gosto de cretinos que se aproveitam da fragilidade feminina para...

- Fragilidade feminina? – Minato já havia visto Kushina em ação. Ela era cabeça quente. Tinha um excelente taijutsu. Já estragara alguns planos com sua impulsividade. Todas as suas falas eram cheias de convicção. Fragilidade e Kushina eram duas palavras que jamais poderiam ser ditas em uma mesma frase.

- Humf! – Kushina bufou e virou-se. Ele não tinha percebido o quão longos eram os cabelos flamejantes, até recebe-los  em cheio no rosto. Limpos, cheirando a alguma flor que ele não conseguia lembrar-se o nome.

- Está indo para o clã Hyuuga?

- Uma vez que Tomoe ainda mora lá, acho que sim. – ela retrucou irônica. Minato respirou fundo, pedindo paciência.

- O que exatamente você está pensando em fazer?

- Tirar Tomoe de lá.

- Por que?

- Para um cara inteligente, você está agindo com uma estupidez pior que a do seu aluno! Raciocina um pouquinho... Tomoe casaria ate com aquele bode pervertido do Jiraya se os pais dela mandassem.

Aquela afirmação, Minato não tinha como contestar. Embora fosse apaixonada por Hiashi, se os pais de Tomoe dissessem para ela casar com qualquer um, ela casaria.

- E? – ele deixou que ela concluísse o seu pensamento.

- Hoje de manha, depois que salvamos aquele ero-mirim das mãos do noivo de Tomoe, eu o levei para o hospital... E um tarado exibicionista me acusou de bater naquele depravado em crescimento.

Minato sentiu as bochechas ficarem da cor do cabelo de Kushina.

- Daria para você me perdoar por isso? Eu tentei lhe encontrar durante o dia, depois que Kakashi me explicou a situação.

Os olhos de Minato não perceberam o sorriso malicioso da ruiva, mas perceberam o dar de ombro dela.

- Tanto faz. – Ela virou-se de costas e ia recomeçar a andar, quando o hokage continuou.

- E tem mais uma coisa. NÃO ME CHAME MAIS DE TARADO EXIBICIONISTA!

- Um cara que toma banho como veio ao mundo em um rio onde garotas inocentes podem passar desprevenidas... deve ser chamado como?

Minato podia não ver o rosto dela, mas sabia que ela deveria estar controlando o riso.

- E garotas que desaparecem com a roupa de um cara inocente devem ser chamadas como?

- hum... De tanto andar com aquele bode pervertido, está começando a ficar como ele. – Kushina recomeçou a andar. Isso ou iriam recomeçar uma discussão interminável, onde ela sabia que seus argumentos iriam terminar sendo um chute no... Minato Junior? Se bem que ele não era lá grandes coisas...

- Daria para voltar aqui e terminar de explicar o seu raciocínio?

- Depois eu que sou burra! – ela falou em voz alta, e continuou caminhando. Minato trincou os dentes.  Discutir aquele assunto, fazia apenas que ele se irritasse. Ele sabia que ela não iria voltar, que ia ficar batendo na mesma tecla... Como alguém poderia ser tão... tão... Ele nem sabia como definir!

Passou uma mao pelo pescoço, exasperado. Se algum dia criassem uma estratégia de presentear o inimigo com algo que o enlouqueceria, sua primeira opção seria dar a ruiva do antigo pais do redemoinho, embrulhada em papel cor de rosa, com corações vermelhos. E sem direito a devolução!


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