Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 38
Capítulo 38




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O trio ruivo brincava normalmente. Era a primeira vez que a menina se reunia a eles, depois que finalmente saíra do castigo ao qual fora submetida por uma semana. Os meninos, não haviam ganhado nenhum castigo por haverem incitado a amiga a brigar. Mas o traseiro de Kuwabara eram a prova que deveria começar a pensar o que diria dali por diante.

- A Ina não me pega... la, la, la...

Kuwabara cantou, antes de subir na arvore. Kushina revirou os olhos, antes de sentar-se em uma pedra.

- Eu não quero. – e sentou-se em uma pedra, rabiscando no caderno que trouxera, depois de acomodar a boneca ao seu lado. Fazia desenhos que daria depois a sua mãe, que ficaria encantada. A borboleta voando em uma flor, Kunio e Kuwabara brincando de pega, Kuwabara na arvore, Kunio tentando pegar a borboleta da flor... Ela perdeu a noção do tempo, enquanto desenhava. Seu pai fingia ficar bravo com ela, pois ela sempre acabava com a tinta das suas canetas, mas quando desenhava com o lápis, os traços não saiam tão escuros... E os lápis terminavam muito depressa, pois as pontas se quebravam com facilidade, quando ela tentava escurecer o traçado, apertando os lápis com mais força no papel.

De vez em quando ela olhava para os primos, que brincavam de lutar... Ou estavam brigando? Bem, se as mães deles escutassem as palavras, que seus pequenos terrores diziam, não apenas usariam o chinelo em seus traseiros, mas também o sabão para suas bocas. Não se importou, quando os primos começaram a se afastar, pois eles já voltariam. Eles nunca a deixavam sozinha por muito tempo. Sabiam que a menina não conseguia se defender do grupinho de crianças mais velhas, que havia escolhido o trio ruivo como saco de pancadas. Geralmente, eles conseguiam escapar correndo, por causa dela, mas quando a mãe de Kushina colocava o quimono na menina, como agora, os meninos enfrentavam o grupo...

Ela estava tão entretida no desenho, que apenas quando uma cabeça loira, tentando espiar o desenho que fazia, escureceu sua visão, é que ela realmente ergueu a cabeça, observando os olhos azuis, mais até que os de seu primo Kuwabara juntamente com um enorme sorriso.

 

- Só pode ser castigo. – shikaku resmungou, ao escutar a risada atrás dele.

- Ora, Uzumaki, muito dificilmente alguma coisa assim pode acontecer! – Yoshino protestou.

- Dificilmente? Certo. Então façam as contas comigo. Dois caras, meio mulherengos, que gostam de tomar saquê de vez em quando. Um idiota que gosta de...

- Acho melhor colocar três idiotas mulherengos. Jiraya-sama seria bem capaz de entrar nisso.

- Não. O ero-sennin entra como sensei-sama dos abestalhados, cabeça-de-bagre, cretinos, estúpidos...

- Tarados e sem-vergonha! – Yuki completou.

- Isso! – Kushina fez o sinal de positivo para ela. – está começando a pegar o espirito da coisa! Mas tem muito mais coisa dentro, para complicar as coisas já complicadas.

- Certo. E o que você estava falando antes?

- Peguem todos esses depravados juntos, mais aquela criatura depravada que governa Konoha...

Shikaku suspirou. A pior coisa que podia acontecer, entre as três mulheres, havia acontecido, por culpa de Minato. Haviam se tornado amigas.

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- Não precisa gritar, Obito. Eu estou escutando.

- TEM CERTEZA, SENSEI?

- Sim.

- Ah, tá. Bom, entao, não tem previsao mesmo daquela demonia ruiva, quer dizer, a Uzumaki chegar na vila, ne?

- Por qual motivo voces querem saber?

Obito comecou a esfregar as maos, uma cara muito contente.

- Nada de mais, sensei. Juro. – Kakashi e Obito se despediram, um brilho ansioso no olhar. Minato nem precisava ficar imaginando muito tempo onde aqueles dois estavam indo. Anos de convivencia com Jiraya haviam lhe ensinado o bastante para saber com exatidao, o local onde ficariam com a luneta. E  felizmente, dessa vez, Kushina não estava na vila, para lhe gritar algumas coisas como Hokage obsceno, devasso...

Balançou a cabeça. Por pura teimosia, as mulheres haviam decidido que voltariam a konoha, caminhando, ao inves de pegar uma carona com Gamabunta. Shikaku decidira vir com elas, ou melhor, com Yoshino, que estava irritada pelo Hokage ter ido “fiscalizar” a missão. O único dano sofrido pelo grupo de Konoha, havia sido os ouvidos do Hokage.

Minato vira o estado que os  homens que haviam tentando sequestrar Yoshino e Yuki, haviam ficado. Não havia dúvida, ele escolhera bem, mulheres  que sabiam se defender. Duvidava que Shikaku tomasse outro porre, estando de serviço. Ainda não conseguira descobrir onde Kushina o escondera, mas essa mais uma das coisas sobre a ruiva que ele iria descobrir. Ao menos era o que esperava.

Caminhou para sua sala, lembrando que Tomoe havia lhe deixado em ordem, os relatorios sobre as missões de Kushina.  Ele precisava dele para depois ir em busca do Terceiro Hokage, para ter uma conversa franca com ele. Queria saber exatamente, o quanto o velho...

Seus pensamentos simplesmente pararam, quando abriu a porta da sua sala. Na sua cadeira, estava aquele ruivo escandaloso, que seguira Kushina. Ele tinha os pés cruzados sobre a sua mesa, enquanto lia distraído um dos relatórios.


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