Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 36
Capítulo 36




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- Não me interessa. – Kushina lancou um olhar de desculpas ao menino, antes de dar as costas.

- Eu NUNCA troquei uma fralda! – Minato ignorou o choro estridente do menino em seu colo.

- Hum... – Kushina se virou, sorrindo maldosamente. – E eu com isso?

- Uzumaki, futuros Hokages não trocam fraldas!

- Tem razao. – ela deu um passo em direcao a eles. – Você não tem capacidade mesmo de ser Hokage.

- O que? – o ego de Minato se inflamou. A ruiva tinha o dom de descobrir  como deixa-lo irritado em questao de minutos. E isso que ele a pessoa mais calma de konoha!

- Isso que você escutou. Se você não tem capacidade de trocar uma simples fralda, como vai  administrar uma vila ninja?

- Quem disse que eu não tenho capacidade de trocar uma fralda? – Minato ficou com as bochechas coradas de raiva.

- Huhum....  preciso dizer por ordem de...

- Humf! – Minato se virou, indo até a mochila que Kushina havia deixado cair, depois de empurrar Asuka em seus bracos. Kushina depois que Minato se afastou com Asuka, dizendo=lhe que eles precisavam de privacidade, passou a mao por baixo da boca, como se secasse alguma coisa. Sua lábia continuava perfeita!

A torrente de palavroes que o loiro de konoha soltou, a fez mexer-se assustada. Quando deparou-se com a cena, de um loiro molhado desde os cabelos até a cintura, ela ergueu uma sobrancelha. Minato quase jogou a crianca longe, quando o menino rindo, começou a fazer xixi novamente, em cima dele.

- Não ria. – ele avisou, puxando o folego  com força. – Não se atreva a rir.

Soube que era uma ordem em vao, pois no segundo seguinte, ela quase estava caindo no chao, dobrando-se em gargalhadas...

 

Minato acordou, sentindo-se ainda meio zonzo. Quando abriu os olhos, estava em um quarto desconhecido. Sentiu um peso incomodo em sua mao esquerda, quando olhou, imaginou-se ainda dormindo. Kushina estava ajoelhada na cama, a cabeca deitada em sua mao, os olhos fechados, como se tivesse passado a noite ali, velando por ele e em algum momento, tivesse sido derrubada pelo sono.

- Ah, francamente. Porque não arrebentamos de verdade aquela minhoca anemica e daí...

Uma resposta abafada foi dita, mas a voz inconfundivel do ruivo escandaloso foi suficiente para despertar Kushina. Ela ergueu o tronco, arregalando os olhos, mesmo sem perceber o que estava acontecendo.

- Você acordou! – ela tocou seu rosto, ansiosa. – tem nocao do susto que me pregou? – ela perguntou preocupada, antes de abraça-lo.

Minato apertou-a, sentindo o cheiro que tanto gostava.

- Considerando que foi você quem me acertou com um vaso...

- Desculpe-me. – Kushina beijou-o na bochecha. – Você estava lá, escutou o que Saori disse.

- Era de sua mae e sua irmã quem aquela coisa estava falando?

Kushina sentou-se ao lado dele na cama, o olhar perdido.

- Hai. – colocou a mecha de cabelos atras da orelha. -  eu me atrasei para o seu chamado, porque estava recebendo noticias delas. Daí, como a oportunidade era boa para as duas investigacoes, eu...

- Ei, Ina, quer escutar uma piada boa? – Kuwabara abriu a porta, entrando como se estivesse em sua casa. – Ah, você acordou. – ele virou-se para o lado gritando. – EI, GRALHA DESBOTADA, O HOKAGE ACORDOU.

- KUWABARA! – Minato encolheu-se perante o grito de Kushina, mas o ruivo nem piscou. – QUER ABAIXAR A VOZ?

- Você tambem está gritando. – ele apontou, como se fosse o fato mais normal do mundo.

- Prefere levar uns cascudos? – apesar do tom de ameaça, Kushina não levantou-se. Sua mao segurou a de Minato, sem perceber que elas se entrelaçaram.

- Só se você usar apenas aquele conjuntinho sexy novamente, talvez eu possa pensar no assunto. – ele sorriu, malicioso. Kushina virou o rosto, extremamente corada.

- Estou interpretando mal, ou você está cantando Ina para variar?

Kunio empurrou Kuwabara, ambos entrando no quarto. Ao perceber a cena, suas sobrancelhas subiram tudo o que podia. Embora Kushina estivesse usando um quimono recatado, a cena era intima.

- Aproveita, ero-Hokage, enquanto pode. Aquela Gralha Desbotada já vai subir para acabar com a sua...

- QUEM É GRALHA DESBOTADA? – Yuki colocou as duas maos na cintura, gritando com Kuwabara.

- Você. – ele sequer dignou-se a olha-la.

Kunio, adiantou-se alguns passos, ficando longe de uma possivel confrontacao entre eles.

- Parem de brigar! – Kushina mandou, seu tom sério.  – Yuki, você pode examinar o Hokage?

Yuki revirou os olhos, depois de lancar um olhar mortal a kuwabara. Quando estivessem a sos, ela mataria aquele ruivo.

- Alguem poderia me explicar o que aconteceu? – Minato perguntou, quando as maos de Yuki ficaram verdes com seu chakra, comecando a examina-lo com atencao.

- O que ele sabe? – Kuwabara tomou a dianteira, antes de ter o estomago atingido pelo cotovelo de kunio.

- Obvio que eu falei sobre Jun e mamae. – Kushina apertou a mao de Minato, que estranhou.

Ela lançou um olhar, que os dois ruivos entenderam.

- Bem...  depois que a Ina voltou pra Konoha, eu encontrei com uma velha... hum... amiga da Ina e... bom, ela é uma fonte confiavel, que me repassou informacoes bastante interessantes.

- Nós investigamos um caso sobre o trafico de opio, a alguns anos atras. – kunio suspirou. – chegamos muito perto dos chefões. Acho que se tivessemos continuado, teriamos descoberto muita sujeira a mais, alem daquela merda toda que achamos.

- Drogas, armas, prostituição, lavagem de dinheiro... – Kushina comecou a murmurar, lembrando-se

- Prostituicao infantil. – Kuwabara fez uma cara de nojo. – alem de corrupcao de ninjas contratados para...

- Acho que deu pra entender, o tamanho da coisa que alguem nos meteu, né Ina?

- Quer descobrir o quanto dói o novo golpe que eu aprendi em konoha? – ela perguntou séria, mas sem se mexer.

- Será que eu vou ter que realizar algum jutsu proibido para invocar Kuzuo sensei? – kunio perguntou, fazendo os outros ruivos o encararem bravos. – voces sabem que não podem lutar um contra o outro.

- Bem, para resumir a historia, o carinha que tirou a roupa da Ina, era um dos caras responsaveis pelo ópio. A intencao dele era...

- Kunio, não tem ninguem aqui nesse quarto, que não imagine o que Hiro iria fazer com a Ina. Antes de mata-la, obvio.

Os dois ruivos se olharam, chispas nos olhos.

- Hare, hare voces dois. Kunio, acho que o ojiichan deve estar sentindo falta da sua petulancia.

- Até parece que você não é petulante.

- Não olhe meus defeitos. Corrija os seus.  Yuki? – Kushina olhou para a loira, que cruzou os bracos.

- Com execao desse calombo, Hokage-sama está em perfeitas condicoes fisicas.

- Otimo. – um sorriso que os antigos companheiros de time conheciam como ninguem cruzou os labios dela. – kuwabara, você não me disse que tinha uma promocao excelente de lamem, logo ali no Pais do Cavalo?

- Ei, Gralha desbotada, você não quer vir comigo? – em alguns passos, kuwabara tinha pegado Yuki pelo braco, puxando a loira para fora. Kunio comecou a rir, acompanhando o casal, Yuki protestando.

Os dois ruivos, afastaram-se por cinco metros da porta, entao se encostaram na parede.

- Cinco, quatro... – comecaram a contar juntos. Yuki botou as maos na cintura.

- São dois idiotas, sabiam?

- Um, zero...

- QUE DIABOS VOCÊ VEIO FAZER NO BORDEL? ACHA QUE SOMOS INCOMPETENTES OU...

Kunio riu baixinho.

- A Ina gritando com alguem que não sou eu... Que musica maravilhosa! – Kuwabara se tampou a boca, para não gargalhar. Bateu com a cabeca na parede.

- Quanto tempo você acha que ela aguenta ficar gritando? Quer apostar? – kunio estendeu a mao para Kuwabara, que colocou a mao no queixo pensativo.

- Uma hora por ele estar no bordel, mais uma por ele ter mandado ela vir aqui, mais uma por...

                                                                                                             


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