Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

oi! bom, pessoal, eu nao sei, se por conta desse capitulo, eu nao vou ter que aumentar a classificacao. qualquer coisa, avise-me!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/20

A batida na porta fez Minato erguer a cabeça. quando Kushina apareceu, ele recostou-se na cadeira. Estranhamente, ela usava uma túnica chinesa rosa clara, com uma saia branca longa e sandálias ninjas. O cabelo ruivo, estava preso em um coque, flores brancas enfeitavam seu cabelo.

Minato a encarou, totalmente fascinado.

- Se não parar de olhar como se eu fosse um prato de comida, eu vou lhe chutar novamente. – ela falou irritada. – E tem uma coisa. Por que diabos me chamou aqui mesmo? Tenho as minhas tralhas para arrumar.

- Eu gostaria de confirmar uma coisa.

- Jogue contra a tia Tsunade. Terá a confirmação na mesma hora.

- Quem é Jun Uzumaki? – Kushina arregalou os olhos. A três dias, eles não se viam. Depois que Kushina tivera que sair correndo novamente pois Tsunade ficara novamente possessa por ter sido chamada de depravada, Tomoe havia se recuperado... Minato pegara a pasta, examinando todos papeis que havia encontrado la. A certidão de Jun, a de Kushina, mais vários desenhos, retratando em sua maioria, ninjas de Konoha. O monge Kunio, juntamente com um cara que Minato nunca havia visto e indiscutivelmente Kushina, haviam sido retratados em um mesmo papel, os homens usando roupas civis e a ruiva um quimono, segurando uma sombrinha, colocando a ponta de maneira sutil no estomago do desconhecido.

- como sabe sobre Jun? – Ela ficou alerta.

Quando Minato colocou a pasta em cima da mesa. Kushina ficou pálida imediatamente.

- Você não tinha o direito... – ela sussurrou. – Roubou minha pasta!

- Quem é Jun?

Kushina virou o rosto, enquanto tomava uma decisão. Quando o encarou novamente, falou serena.

- Vim parar em Konoha, pois estava procurando por Jun. – passou a língua nos lábios. – Minha mae ficou viúva muito cedo e não possuía habilidade nenhuma que pudesse nos sustentar de maneira que mantivesse sua honra. – ergueu uma sobrancelha, como se enfatizasse as palavras. Minato assentiu. - Ela... – Kushina suspirou. As lembranças amargas  passando rapidamente por seus olhos. - Casou-se novamente, com um homem interessado em ter filhos.

- E?

- Por vários anos, não teve sucesso algum. – Kushina crispou os lábios, apertando o tecido da saia com força. – quando eu tinha dezoito anos, finalmente ela engravidou... E ficou viúva novamente. – virou o rosto, que tinha empalidecido. – Ela entrou em uma depressão severa. Por muito pouco, não sobreviveu ao parto. Jun nasceu prematura, o que foi que permitiu que mamãe tivesse condições de... bem, ter saído tao bem do parto.

Minato arregalou os olhos. Kushina tinha uma irmãzinha? Certas coisas começaram a fazer sentido para ele. A paciência dela com crianças pequenas, por exemplo.

- Ela não ligava para Jun. – Kushina deu de ombros. – com exceção de amamentar, era eu quem fazia tudo por Jun. Trocava fraldas, cantava, colocava para dormir, cuidava quando estava doente... Tudo. – a ruiva ordenou-se a não chorar novamente. – quando ela aprendeu a falar, chamava a mim de mamãe... quando Jun tinha um ano e meio, eu tive que recomeçar a fazer missões, porque eu não permitiria que algo parecido que tinha acontecido com minha mae, acontecesse comigo ou com Jun.

- Você disse uma vez, que não estava durante o ataque a sua vila. Sua mae havia melhorado?

- Não. – Kushina suspirou. – Quem estava cuidando de Jun era minha tia Miko, que era irmã de meu pai. Ela sempre quis ter uma menina, mas em vez disso, só teve o ero do Kuwabara.

- O que aconteceu?

- Eu não sei. – Kushina apertou o tecido novamente. – quando chegamos na vila, havia apenas o cheiro de sangue seco, misturado com os cadáveres expostos. – sua garganta apertou-se, com a vontade de vomitar. Eram vividas as lembranças. – Demoramos três dias, para enterrar a todos, que achamos. Nosso sensei, Kuzuo, foi um dos primeiros a quem encontramos... – ela colocou a mao na boca. Saiu correndo dali, o nojo que sentira naquele dia voltando com força total. Quando entrou no banheiro, quase não conseguiu chegar a tempo no vaso, vomitando todo o conteúdo do estomago. Demorou um longo tempo, até que do nada foi erguida.

Tremia muito, as lagrimas saltando aos olhos. Minato a beijou no topo da cabeça, ao mesmo tempo que a acalentava.

- Jun e mamãe não estavam entre os mortos. Eu comecei a revirar cada canto que pudesse achar onde elas estivessem... – enterrou a cabeca no peito dele. Minato queria desfazer aquele coque, enfiar as mãos nos cabelos sedosos da ruiva.

Ao invés disso, apertou-a mais fortemente. Jurou a si mesmo, que seria a ultima vez que Kushina chorava por conta daquilo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!