Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 186
ULTIMO CAPITULO DA FIC!


Notas iniciais do capítulo

ULTIMO CAPITULO DA FIC! O PROXIMO É EPILOGO!



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Iruka bateu a cabeca na mesa ondeo time nove estava sentado.

- Eu disse, não disse? Eu disse para você, Gai... Essa idéia do Ebisu é tão estúpida,  NÃO vai dar certo...  mas alguém me escutou? Não... NÃO! E depois, o que foi que aconteceu? A minha possível, quase certo, EX-namorada, além de quebrar o meu nariz...

Iruka levantou a cabeça, mostrando o enorme inchaço que estava o seu rosto.

-  E eu tenho culpa se a sua namorada é uma louca desvairada? – Ebisu pediu tranquilamente, enquanto remexia nos óculos. – Eu apenas lembrei da sensei ameaçando a gente depois daquela vez nas termas...

- Ebisu, confessa! – Kuwabara saiu da cozinha, carregando três bifes sangrando. – Você usou o coma da sua sensei para voltar lá nas termas espiar as garotas!

Kuwabara deu um bife para Iruka, que colocou no inchaço do rosto, em seguida fez o mesmo com Gai.

- Se tivesse alguma garota bonita, ate que valeria a pena. – Ebisu deixou, escapar.

Os outros dois tiraram o bife da cara, ficando imediatamente em pé.

Anko é uma garota muito bonita!

- Se a Ayame tem o corpo feio, não diga o mesmo sobre a Rin!

Kuwabara largou o bife na mesa, batendo palmas.

- Ei! Voces ao invés de estarem torrando o meu saco, aqui, não deviam estar infernizando o Hyuuga, que é sensei de vocês enquanto a Ina está desse jeito?

Depois que o Ebisu disse na cara dele, que a sensei era muito mais competente que ele e que ele era um tremendo de um pão duro, ele só atura a gente porque o hokage-sama obriga.

Iruka entregou, suspirando, sentando-se em seguida, botou novamente o bife no rosto.

- De onde que vocês tiraram que o Hyuuga é pão duro?

- Já viu o tamanho do cabelo dele? Para mim, aquilo é falta de vontade de pagar um barbeiro decente!

Ebisu falou, pegando o bife que Kuwabara tinha deixado na mesa. O ruivo começou a gargalhar.

Minato entrou impulsivamente nessa hora, olhando para todos os lados.

- Ela está aqui?

- Ohayo Minhoca-Anemica-sama! – Kuwabara bateu continência para Minato. – Que eu saiba, minha chibi Ina ia passar o dia na casa daquela versão pavorosa de velha Ina.

- Está chamando a minha mãe de pavorosa? – Minato fez uma expressão de ódio, que Kuwabara desdenhou com a mão.

- Quem mais seria? Aquele dragão é pior que a Ina de TPM!

- Eu estava falando de Kushina. – Minato resolveu ignorar a provocação. – Ela esta por aqui, vocês a viram?

Eu  a vi ontem, na ala do coma. – Gai botou o bife na mesa. – Hokage-sama o senhor...

Kushina acordou do coma, e sumiu do hospital.

Os três alunos dela levantaram-se imediatamente, encarando-se. Então, gritos de alegria foram escutados. Iruka pulava, da cadeira para o chão, do chão para a cadeira. Parecia uma criança que tinha ganho um enorme presente.

Gai tinha rios de lagrimas de alegria, Ebisu exibia um enorme sorriso.

 - Ate que enfim que a demonia voltou! Eu não estava mais agüentando aquele pão duro incompetente como sensei!

Kuwabara, estranhamente, estava parado, fitava Minato, não acreditando no que tinha escutado.

- A Ina... Acordou do coma? – Ele questionou, pedindo confirmação.

- Hai. – Kuwabara apoiou-se na mesa, como se tivesse  levado um golpe.

- E você falou que ela sumiu do hospital?

- Hai.

- Minato... – Kuwabara puxou o ar, antes de começar a berrar. – E O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI QUE NÃO ESTÁ PROCURANDO PELA INA EM TODOS OS LUGARES DESSA VILA?

- Era o que eu estava fazendo! – Minato rosnou, antes de dar meia volta e sair pela vila.

- Senhor Kuwabara, o que foi que aconteceu? Não está contente por conta que a sensei voltou do coma? – Iruka foi o primeiro a questionar a estranha reação de Kuwabara.

- Estar contente eu estou... – Kuwabara puxou uma cadeira do pequeno restaurante que trabalhava. – O que me surpreende, é que vocês estejam contentes com isso.

- E por que não estaríamos contentes com isso?

To imaginando a surra que vocês vão levar da Ina, quando ela descobrir que vocês foram espiar as termas outra vez...

Imediatamente, os três ficaram pálidos. Em questão de segundos, os três estavam sentados, gemendo, lembrando-se da promessa que Kushina fizera, de voltar do inferno, se necessário para arrebentar o aluno dela que fosse espiar as mulheres nas termas.

Kuwabara sorriu, indo até a porta. Um atarantado Minato conversava aqui e dali a alguns minutos mais a diante. Se Kushina “desaparecera” é porque ela fora se esconder... E o único lugar que ele pensava que ela podia pensar em se esconder...

O ruivo começou a rir. Pelo visto, a onda de nascimentos que estava assolando a vila, contaria com mais um... um loirinho ou ruivinho... ou loirinha ou ruivinha... Que teria os ninjas mais... roubando a palavra favorita de Shikaku... problemáticos.... De Konoha.

Fugindo fugindo fugindo

Minato arrastava os pés. Ele revirara a vila inteira! Duas vezes! Praticamente batera em todas as portas, fora até mesmo nos locais mais improváveis...

Ele jamais esqueceria a cara que Hiashi fizera, quando ele contara que Kushina havia voltado do coma.

 Ele sequer pensara em usar os Anbu.Kami era testemunha, que se ele tivesse que ficar esperando por uma resposta, ele provavelmente teria tido um ataque ou coisa parecida.

Agora passava da meia-noite. O quarteto terror, já devia estar na cama a horas, visto que Moka havia conseguido, junto a Mikoto, permissão para que os pequenos Uchiha ficassem na casa de Aika. Tsume Inuzuka fora persuadida, sem muito esforço por Kuwabara, a deixar Hana passar a noite no sitio dos Namikaze.

Sandokay, sendo o companheiro canino de Hana, estava incluso nessa permissão. Jun, sendo cuidada por Moka e por Aika, com certeza não iria perambular pelas ruas sem rumo, como a maluca da mãe.

Ele estava desesperado. Onde Kushina podia estar? O último que a tinha visto, acabara com os dentes arrebentados, pela afirmação que a ruiva devia andar sempre so de camisolinha de hospital, mostrando assim os dotes... que se todos vissem, jamais insultariam Kushina chamando-a de Demonia e coisas afins.

Minato abriu a porta de casa, xingando a si mesmo. Ele esquecera a luz ligada... outra vez!

Entrou, ficando de queixo caído. Um furacão havia passado por ali, visto a enorme quantidade de papeis espalhados.  Ele abaixou-se, pegando alguns. Eram desenhos, não havia nada escrito.

Minato fixou o olhar no papel que tinha nas mãos. Um adolescente sorria, fazendo o sinal de V com uma das mãos, enquanto que na outra, ele tinha dois hashis. Esse garoto estava em uma barraquinha,  sendo servido por um Teuchi envelhecido. Ao lado do garoto, estavam um casal, Minato percebeu que eram uma garota que usava uma túnica chinesa e um garoto de sobrancelhas tão grossas como as de Gai.

Virando a folha, Minato viu o mesmo garoto desenhado, andando, com os braços abertos como se estivesse contando algo. Ao seu lado, estava uma Hyuuga, que aparentemente estava corada, prestando atenção no que ele falava. Eles eram seguidos por um Hyuuga de cabelos longos que não parecia nada satisfeito com a cena que via a frente.

Pegou outra folha. Kushina estava desenhada ali, mas havia uma serenidade no rosto dela, acompanhada de uma determinação, que lhe fez pensar, se não era Jun que fora desenhada. Ela estava em posição de ataque, a seu lado, havia um desenho, que Minato supôs ser Itachi Uchiha, adulto, sharingan ativado, também em posição de ataque, ambos encarando algo ou alguém a frente deles.

Outra folha. Três crianças estavam empoleiradas em um sofá, uma menina e dois garotos. A menina tinha uma expressão solene, com um livro aberto nas mãos, como se estivesse lendo para os meninos, os três muito parecidos entre si... um deles olhava para a menina, com uma expressão de sono, um dedo na boca, como se estivesse escutando a historia para dormir.

Minato pegou uma das folhas anteriores.

Era como se o garoto retratado houvesse voltado a ser criança... ou melhor. A maior diferença entre o garoto adolescente retratado e o menino, era que as marcas que o maior tinha no rosto, não haviam no menor. E os cabelos... Enquanto que o adolescente tinha o cabelo curto e arrepiado, os do pequeno eram longos... E diferiam também na cor. O garotinho, tinha os cabelos negros.

Ele começou a catar as folhas, acabando por parar em sua cozinha. Minato encostou-se em uma das paredes, sorrindo amplamente com a cena que ele via.

Kushina estava debruçada sobre a mesa, varias folhas espalhadas pelo chão, um lápis largado em cima da mesa. A cabeça estava sobre um dos braços e... Minato sorriu. O leve roncar da ruiva, somente era interrompido quando ela murmurava no sonho.

O hokage aproximou-se dela, acariciando a cabeça da ruiva, sorrindo quando compreendeu o que ela falava. Pegou-a no colo, levando-a até a cama. Quando ia se afastar, Kushina o abraçou pelo pescoço. Minato deitou-se ao lado dela, fechando os olhos com um sorriso. Seu coração pela primeira vez em muito tempo, estava em paz.

Fugindo fugindo

Quando o estrondo da porta ecoou no apartamento, Minato gemeu, escondendo o rosto no travesseiro.

- A culpa é sua. – ele falou, quando o rosto da ruiva apareceu, depois de um bom tempo. Embora estivesse embaixo dele, ela havia se escondido atrás da coberta que ele usava para dormir.

- Minha culpa? – Kushina tinha os olhos arregalados. – Foi você que deu a chave da sua casa para a sua mãe!

- E foi você quem me acordou. – ele falou em tom sério.

Kushina  olhou para ele, fazendo uma cara maliciosa.

- Preferia ficar dormindo?

Minato a fitou serio, por alguns segundos, antes de rir.

- Prefiro ficar acordado... Mas considerando que daqui a pouco minha casa vai ser invadida novamente... precisamos levantar.

- Antes preciso te dizer uma coisa. – Kushina segurou o ombro esquerdo do loiro. Quando ele a fitou, Kushina respirou fundo. – eu te amo. Não vou desistir de você. Nunca. Eu quero casar com você. Ter um... dois... quantos filhos kami nos mandar. Envelhecer ao seu lado. Aprender a cozinhar todos os pratos que você gosta... Educar nossos filhos. E também...

- Eu amo você. E se kami nos mandar mais um filho ou dois... ou três... Vamos ensina-los a serem pessoas de bem.

Kushina assentiu, lagrimas de felicidade em seus olhos. Minato a beijou, fazendo que uma enorme alegria explodisse no seu peito. Depois que o beijo terminou, eles ficaram abraçados, apenas um sentindo o coração do outro bater.

- Minato. – Kushina chamou, após um momento.

- Hum. – ele falou, não querendo deixar nada perturbar aquele breve momento.

- Que diabos a sua mãe quis dizer com você criar vergonha na sua cara e assumir de vez como filha a  minha Jun?

Minato sorriu.

- Uma vez que a Jun é minha filha... Acho que está mais que na hora de assumir ela, não acha?

- Mas... ela... você não é...

- Eu vou ser o pai de Jun... E quero botar isso no papel. Quero você e ela, para sempre. Minha família.

Kushina ficou em silencio por alguns instantes, então assentiu.

Quando a porta bateu novamente, Minato agradeceu estar vestido.

- MAMAE!

Minato comecou a rir, quando a menina pulou em cima de Kushina, que abracou a menina com carinho.

- Mamãe, até que enfim voce acordou! Eu achei que a senhora não ia acordar mais! Eu tenho uma mamae bastante preguicosa, não é, papai?

Minato ficou parado, enquanto Kushina comecava a rir. Finalmente. Finalmente estava em casa...


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