Minato examinava o relatorio de Kushina a respeito dos seus alunos, na ocasiao que o time nove fora formado.  Ela falara sobre os pontos fracos dos garotos e enfantizara os fortes. Um breve suspiro saiu do peito do hokage. Infelizmente, ele teria que dar os alunos de Kushina a outro sensei, enquanto ela estivesse em coma.

Quase um mês se passara desde que a invasão a Konoha. A vila, propriamente dita, não havia sido afetada pela invasão. Dali a tres dias, as crianças formadas no ano anterior, receberiam um sensei para cada time... E quatro crianças, destacando-se entre elas.

Com apenas um ano de academia, Jun Uzumaki, Hana Inuzuka e os primos Uchiha, Shisui e Itachi, haviam sido elevados a catego  c ria de gennins... Minato esperava que o quarteto terror não fosse tao apavorante assim, que Hizashi conseguisse controla-los e comanda-los de forma a fazer que os quatro fossem ninjas de verdadeiro valor.

O shinobi que pusesse as mãos no time nove, teria que ser alguém que não construísse uma forte ligação com os garotos, de cara, pois quando Kushina acordasse, o que ele esperava acontecer logo.

Depois de anotar o nome do shinobi escolhido, ele levantou-se e saiu da sala. Foi até o hospital, ao menos para ver de longe a sua ruiva...  

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Tsunade balançou a cabeça, vendo o hokage saindo do hospital. Como ela gostaria de dizer “aquela mal educada acordou, exigiu uma tigela de lamem e depois disso, saiu pela janela dizendo que ia arrancar a sua cabeça”...

Um meio sorriso surgiu no rosto de Tsunade. Quando Kushina acordasse... Quando e não “se” ela com certeza iria fazer que o silencio opressor que parecia ter se instalado na vila, fosse embora.

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Kuwabara olhou para o lado, erguendo as duas sobrancelhas. Yume lançou-lhe um olhar muito sério.

- E por que não? Se a Moka disse que ela não tem mais empatia por aqui...

- Yume... vamos combinar duas coisas? Eu não sou o Haijame, e você não pode me manipular para que eu faça o que você quer!

- Kuwabara, pensa comigo. Você nos últimos dias, está pior que uma velha reumática irritante. Você me disse, que estava com saudades da vila onde você nasceu. Já que você e a Moka vao levar aquela velha para o Pais das Aguas...

- Yume, eu não estou conseguindo entender o que você está pensando.

- É uma proposta pervertida, na minha opiniao. A Moka quer voltar para a Vila do Redemoinho, para matar as saudades de lá. A Mai estava comentando que Konoha pode ser bonita, mas não chega aos pés da vila de vocês.

- Isso é verdade.

- A senhora Uzumaki foi internada por que alem de não falar coisa com coisa, a Kushina está em coma.

- Só que você está se esquecendo do meu pequeno amor.

- Assim que a Kushina acordar do coma, eu não dou um mês para ela botar finalmente a coleira no hokage. Vamos lá, kuwabara! Acha que a Uzumaki vai querer voltar para a vila do Redemoinho?

- Nós vamos ter que reconstruir tudo. – Kuwabara murmurou, lembrando-se do estado que a vila ficara.

- Você quer ficar sofrendo a vida inteira pelo amor que você não vai ter nunca? Por que, praticamente desde que ela chegou aqui, ela não deixa nenhuma mulher com mais de nove anos  menos de noventa anos chegar perto dele, sem ela rosnar bem feio. Por que acha que a Akiko e eu desistimos de arrastar ele para o...

Kuwabara levantou-se e lancou um olhar apavorado a Yume. A irma mais nova de Yukina falando aquelas coisas que pareciam apenas sair da boca de Mai?

- A sua irmã tem a mínima noção do tipo de pensamentos que estão rondando a sua cabeça?

- Ela está mais preocupada em esconder de si própria os seus sentimentos mais profundos. Entao, eu como uma boa irma...

- A Yukina está gostando de alguém? – Kuwabara arregalou os olhos. Jamais pensara que a moça, que aparentava ter o coração tao duro quanto sua personalidade, iria se apaixonar novamente. Mas por que não? Yukina tinha apenas vinte e tres anos... Ele virou a cabeça, olhando para Jun e Ryuuji, que brincavam calmamente, em um raro momento de trégua. Yume estava certa. quando Kushina saísse do coma, ela iria atras do hokage... Ele não queria pensar no que o casal estava fazendo, quando o inicio da invasão acontecera. Mas pelo chupao no pescoço da ruiva, o constrangimento dela... Ele tinha uma noção até ampla do assunto.

Ser o uzukage,  na atual situação, era um titulo vazio, sem fundamento.

- Kuwabara? – quando o ruivo olhou para o avo, franziu a testa ao ver a expressão de recriminação.

O que foi ojiichan?

– Como uzukaze da Vila do Redemoinho, é sua obrigação que você ajude os membros da sua família a reconstruir as próprias vidas. Assim que Kushina acordar, se Yume for com essa historia para conversar com sua prima, é você que vai apanhar porque não quis ajudar Yukina ser feliz novamente.

- Acha que eu não sei disso? – Kuwabara fez um bico. – mas pensa, ojiichan, como é que a gente vai saber que essa historia da Yume so não é conversa para ver eu apanhando da Yukina?

- A Moka fala dormindo. – Yume fez figa atras das costas. – Ela estava falando alguma coisa do tipo... meu amor, me beija mais um pouco...

Kuwabara estourou numa gargalhada.

- E você fez o que?

- eu cheguei perto, fiz uma voz de homem e disse... “eu beijo... Se você disser o meu nome...”

E qual o nome do coitado? – quando Yume lhe fez uma cara feia, kuwabara tentou consertar. – Quer dizer, qual é o nome do felizardo?

Yume abriu um amplo sorriso.

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o lamem esta pronto.  – Teuchi colocou na frente dos tres alunos de Kushina uma tigela com o pedido e da aluna do hokage.  Os tres assentiram e após dizer Itadakimasu começaram a comer em silencio. Teuchi balançou a cabeça. – Voces não deviam ficar nesse desanimo todo.

Não? – Ebisu ergueu a cabeça. – Enquanto aquela demonia fica dormindo como se fosse uma hime de conto de fadas, a gente tem que aturar o hokage mandando a gente ter que obedecer a uma criatura que não chega aos pés da inteligência, beleza, gentileza e doçura da sensei!

Os dois colegas o olharam com estranheza.

Ele falou que a sensei é doce e gentil? – Gai questionou Iruka, que assentiu. Rin começou a rir, com a carranca de Ebisu.

- Eu não disse nada que a demonia é doce e gentil! – Ebisu negou.

Disse também que ela é bonita. -  Rin afirmou, fazendo ele bufar.

- E não nos esqueçamos do... INTELIGENTE! – Iruka complementou.

Gai olhou para Iruka e ambos abriram um sorriso, enquanto o mesmo pensamento cruzava pela mente dos dois. Cumprir as ordens de Kushina podia ser dolorido... Mas tambem era divertido!

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- ohayo, Jun! – quando a pequena olhou para a estrada abriu um meio sorriso. Os dois amigos falaram juntos, como se tivessem combinado.

- Ohayo Kotetsu, ohayo Izumo.

- Você quer ir com a gente brincar na pracinha? – Mizumo pediu, sorrindo. Os dois garotos, eram do mesmo ano que Jun, na academia.

Os garotos moravam perto e, durante o ano escolar, a grande amizade entre os dois se acentuara.

- O seu priminho pode vir também. – Izumo bagunçou um pouco os cabelos arrepiados.

- É, a gente pode brincar no balanço, na areia...

- Eu posso enfiar pó de mico nas cuecas de vocês? – Ryuuji perguntou, cruzando os braços.

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- Rin, você tem certeza que podemos ir agora?

- Quando eu tiver certeza que realmente estou aqui,ajudando vocês... – Ela balancou a cabeça.

- A gente apenas está cumprindo ordens não apenas da sensei. Mas da uzukage da vila do redemoinho. E que faz o hokage parecer...

- Gai! – Iruka o advertiu. Rin riu baixinho. A garota saiu para o corredor e abriu a porta do quarto onde Kushina estava. Após verificar que não havia nenhuma médica ou enfermeira, ela sinalizou. Quase que imediatamente, os dois entraram no quarto da ruiva, que estava deitada.

A figura imóvel fez que um aperto no peito dos garotos acontecesse. Sem se olhar, eles se aproximaram da cama, observando com atenção e carinho a sensei. Se não houvesse o soro, grudado no braço da jovem, se não houvesse os tubos enfiados na boca e nariz, eles jurariam que ela estava apenas dormindo...

- Ohayo, sensei. – Iruka forçou-se a começar. – A senhora não sabe o que aconteceu.

- Não mesmo sensei. – Gai começou a chorar. – hoje a gente foi comer lamem, porque a gente tava sentindo falta de alguma coisa, parecida com a que a gente tinha.

- É, e daí a gente começou a conversar.

- E como a senhora disse, que o dia que o Ebisu dissesse isso, era para ir até a senhora, não importava se era num asilo de loucos, num convento ou num tumulo, a gente veio aqui...

- O Ebisu confessou. – Gai começou a rir. – Ele disse que acha a senhora, linda, inteligente...

- Doce e gentil. Ele até tentou negar depois, mas sabe... Ele realmente gosta de você... E aposto que se não gostasse, não falava tanta merd...

 - E a senhora tem que acordar logo, antes que o Iruka e a ladra de genros marquem a data do casamento... – Gai começou a rir.

- Precisa acordar logo mesmo. O hokage disse que a gente vai ter que obedecer ao Hiashi... pensa um pouco. Ele não tem um pingo de senso de humor, ele é mandão, chato...

- E provavelmente é a criatura mais pão dura da vila! E considerando o amor que o Ebisu tem pela senhora, pode ter certeza, que isso vai ser uma das primeiras coisas que ele vai dizer para aquele chato!