Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

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- Você não sabe não agir com tanto escândalo? -  Kushina virou-se para Minato,  com a boca aberta.

 

- Como é que é?

 

- Isso que escutou. – ele encarou aquele rosto corado, em especial os lábios, que no momento seguinte fecharam-se em um bico irritado.

 

- Respondendo a sua pergunta hokage-sama, eu sei sim agir sem ser escandalosa.

 

- Então porque não faz isso?

 

- Para lhe dar alguma coisa da qual se lembrar de mim quando eu for embora.

 

- Poderiam por favor não brigar? – Tomoe apareceu na sala, curvando-se. – Desculpe Minato-kun.

 

- Por que você pediu para falar comigo com urgência?

 

- Porque o assunto deve ser urgente. – Kushina retrucou, azeda. – eu volto depois. – Kushina avisou, virando-se para sair. Minato não se moveu um milímetr, por dois fatores. Um, os olhos de ambos se encontraram por um longo momento, ambos sentindo uma enorme emoção, que não sabiam definir.

 

O fator numero dois, foi o grito abafado de Tomoe.

 

- De jeito nenhum!

 

- Por não? – ela se virou, colocando as mãos nos enormes bolsos. – Eu ainda não engoli aquela historia absurda que você veio tentando me vender quando chegou aqui.

 

- Também é uma curiosidade para mim, Tomoe.

 

- Bem... – Tomoe corou levemente, aumentando a curiosidade de Minato. – É um assunto delicado.

 

- Você quer transformar Hiashi realmente num corno e quer a ajuda do ero-hokage para isso?  - A ruiva tirou as mãos dos bolsos, cruzou os braços, estreitando os olhos para a amiga.

 

- Kushina! – Tomoe ficou a ponto de desmaiar. Minato respirou fundo, para que na manhã seguinte não se noticiasse que o Hokage havia cometido um assassinato, enforcando uma certa ruiva com a própria língua. Aquela mulher parecia ter o dom de tira-lo do serio!

 

- Bem, já que não é assim... – ela arrumou o cabelo atras da orelha. – eu não entendo para que você queira a ajuda do Hokage.

 

- É... é um assunto delicado. – Tomoe comecou a bater os dois dedos indicadores, extremamente corada.

 

Minato encarava Kushina, olhos abertos de espanto. Era impressão sua ou havia um traço gigantesco de ciúme na voz da ruiva, quando ela questionara Tomoe?

 

- Eu ainda consigo falar por mim, Kushina. – ela virou-se rapidamente, quando ele falou, um ultimo traço de educação na voz. Ela corou, virando o rosto,  o desafio expresso em seu rosto. – Se eu puder ajudar, Tomoe, fico feliz.

 

- É claro que pode. – Tomoe quase bateu palmas de contentamento. O alivio transformou as feições da Hyuuga.

 

- Essa cara é de quem vai transformar o marido em corno, já disse. – Kushina resmungou irritada.

 

- Acho que descobri o seu problema, uzumaki.

 

- Jura? – o deboche explodia entre eles. – E qual seria?

 

- Você fica me chamando de pervertido. – comecou a enumerar na mao o que ia dizendo.

 

Tomoe ergueu o rosto para o alto, pensando na melhor forma de fazer os dois pararem de discutir, antes que um mais impaciente – inconscientemente seus olhos pousaram em Kushina – enfiasse a mao no outro.

 

Seus olhos repassaram pela minúscula sala rapidamente. No sofá roxo, algumas pastas com papeis.  Se rasgasse algum daqueles, ela comeria grama pela raiz, mais rapidamente que se tentasse falar “ar”.  Um vaso, de altura um pouco menor que o braço do sofá, apenas faria estradalhaco se não contivesse terra até na borda, os espinhos do cactos eram longos e afiados.As cadeiras da mesa redonda, eram quase tao pesadas quanto a cabeça de Kushina e tao duras quanto a teimosia dela.

 

Os insultos e verdades estavam sendo praticamente gritados. Tomoe tomou a direção da cozinha, pegando uma colher de pau e uma frigideira. Esperava conseguir evitar um dano muito grande, antes que fosse tarde demais.

 

- ... e tem mais uma coisa – Minato dizia, o vermelho de suas faces não era maior que a raiva que Kushina controlava para pular no pescoço dele. – Estou começando a concordar quando Jiraya-sensei diz que toda essa raiva toda é pura falta de... – Minato se interrompeu, percebendo o que estava prestes a falar.

 

- Termine. – Kushina rosnou. Tomoe arregalou os olhos. Largou tudo no chão, o coração disparado. Antes que Minato começasse, a Hyuuga já estava no meio deles.

 

- Vocês estão proibidos de se matar!

 

- Eu não vou matar esse loiro pervertido! Eu vou arrancar o...

 

Tomoe tampou a boca de Kushina, as palavras seguintes da ruiva não passaram de palavras incompreensíveis para eles. Mas o sentido era visível.

 

- Acha que eu vou me sujar com o sangue dessa ruiva... – Minato também teve a boca tampada por Tomoe.

 

- Estão proibidos de se matar, pelo menos até que tenham providenciado a minha nora!



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Notas finais do capítulo

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