- Como assim a ina nao acordou? – Kuwabara foi impedido de levantar da cama pela bastonada que levou de Toshiro.

- Não acordando. – Toshiro franziu a testa. Após a expulsão e aprisionamento de vários soldados, havia sido feito um levantamento de todas as perdas. – Enquanto ela não sair do coma, os cinco Uzumaki restantes esperam suas ordens... uzukage-sama. – Toshiro olhou para o neto.

Kuwabara suspirou. Nunca... nunca quisera ser o uzukage. A tradição exigia, que ao entrar em uma batalha, o uzukage nomeasse um sucessor. Se o uzukage e o sucessor morressem, o cargo voltaria para o antigo uzukage.

- Vamos esperar que a verdadeira uzukage acorde. E não quero ninguem me chamando de uzukage, entendeu, ojiichan?

- E quem dará as ordens aos nossos ninjas?

- O dono de direito desse cargo, ojiichan. Você. – Kuwabara arrancou o soro que estava no seu braço, e com dificuldade, sentou-se. firmou os pés no chao e lentamente começou a caminhar.

- Pretende ir aonde?

- Ver como a Ina esta. Eu não vou ficar aqui como uma mulherzinha doente... – Kuwabara vacilou, apoiando-se na parede. Kuwabara apenas não foi ao chao, pois Toshiro o pegou pelo braço.

- Você ainda não superou isso, Kuwabara? Mesmo sabendo que ela ama outro homem, que tem planos de fazer que ele...

- Eu amo Kushina desde que me entendo por gente, ojiichan. Eu apenas vou ser feliz, quando ela for feliz. – o comentário, foi feito em voz baixa. Toshiro sentiu todo o sentimento do neto na voz dele.

Toshiro suspirou e entao passou a sua bengala ao neto.

- Eu vou com você.

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- Eu não consigo acreditar. – Hiashi sentou-se ao lado de Tomoe, que tinha Jun sentada no seu colo, adormecida.

- Eu também não acredito. Jun antes de dormir, estava me dizendo que vai pedir ao hokage, para não dar nenhum time para você cuidar, ate ela se formar. Ela quer que você seja o sensei dela. – Tomoe sorriu para Hiashi, que revirou os olhos. – Você foi maravilhoso.

- Eu apenas mandei eles fazerem algumas coisas estúpidas, para não ficarem me azucrinando os ouvidos. E Megume, como está?

- Agarrada a Neji, agradecendo aos céus pelas crianças serem tão valentes, coração puro... E serem ligeiramente desobedientes dos pais.

- E o chibi Uzumaki? Ele não parou de reclamar um minuto sequer, que Jun tinha usado a camiseta preferida dele para usar de fralda.

- Megume disse que vai comprar todas as camisetas que encontrar dos Thundercats, para dar para Ryuuji. Moka disse que mesmo que ela compre a fabrica de camisetas, Ryuuji vai continuar reclamando.

- Onde está Minato? – Hiashi pediu, entao, passando a mao no braço de Tomoe.

- na sala de interrogatórios. – Tomoe aproximou-se do marido, que passou um braço pelos ombros dela. – Ele está desesperado para achar alguma pista de fazer Kushina acordar. Pelo que escutei Tsunade falando, Sanae conseguiu aplicar um jutsu em Kushina... Esse jutsu esta fazendo que Kushina não acorde, mesmo depois desses três dias que ela esta... O avo de Kushina falou, que as marcas que ela tem no rosto, são as marcas de um jutsu que apenas ele e Kushina executar.  E que esse jutsu, está fazendo... – Tomoe hesitou. Todas as conversas que tivera com Kushina, no período que morara com ela, lhe elucidara sobre os jutsus do clã Uzumaki.

- Está fazendo o que? – Hiashi apertou o semi abraço que estava dando em sua mulher.

- Está fazendo que o corpo de Kushina permaneça inteiro, com todo o poder dos oito portões abertos, mesmo que ela só tenha aberto cinco portões da lótus.

- Cinco portões da lótus? – Hiashi arregalou os olhos. – A lótus não destrói o corpo da pessoa que a utiliza? Esse estilo de luta, esse jutsu é proibido!

- Explique isso ao senhor Toshiro, pois foi ele quem ensinou a Kushina, a Kuwabara... Ao monge que nos casou. E também...

- Kami, eu não quero saber. – Hiashi suspirou. – mas você não pode ficar aqui.

- Eu não posso...

- Nós cuidaremos de Jun em nossa casa. Enquanto a Uzumaki não acorda.

- Não por tanto tempo. Agora Jun tem o padrinho e...

- Acha que eu vou deixar essa criança sozinha com aquele pervertido? – Hiashi exaltou-se.

- Tio Hiashi? – Jun abriu os olhos, fitando o  líder dos Hyuuga.

- O que foi, Jun?

- A mamãezinha já acordou? – ante a negativa da cabeça de Hiashi, Jun suspirou. – Tenho uma mamãezinha bem preguiçosa, n’e tio Hiashi?

- Hai. Você tem uma mamãezinha bem preguiçosa...

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