Sanae parou, virando-se para Minato, um sorriso nos lábios.

- Você está decidido mesmo a me matar, não é’?

- Eu estava decidido a ficar com você, sanae.

A ruiva riu, meio zombeteira.

- Você fala dormindo, Minato... E falava o nome dela.

- Eu vou...

- Espero que faça jus ao seu apelido, Relampago Dourado... – Sanae o fitou por alguns instantes. – Eu vou matar Kushina Uzumaki...E você não vai conseguir impedir. – Sanae atirou-lhe um beijo, antes de sumir numa explosão de fumaça.

- Bushin... Filha da mãe. – Minato deu meia-volta e recomeçou a correr. Iria por as crianças em segurança, depois, que kami tivesse piedade da alma de Sanae. Porque ele não teria!

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Quando o líder dos Hyuuga olhou para seu colo, fez uma expressão não muito agradável.

- Cada uma que Minato me apronta... – ele resmungou.

- O meu padrinho não é um aprontador! – Ryuuji escutou perfeitamente. – A minha madrinha é que tem o sangue Uzumaki! E o imbecil do Haijame também!

- Haijame-sensei não é um imbecil! – Jun colocou as mãos na cintura, se aproximando de Ryuuji.

- É sim! A mamae disse para a obaachan que so não matou ainda o imbecil do Haijame, porque não quer escutar o choro da Akiko e nem ter a raiva da tia Yume em cima dela!

- Até parece que a Yume consegue ficar brava... – Jun falou, dando de ombros.

- Consegue sim. Ela botou a mamae pra correr, quando a mamae entrou no quarto da tia Yume... Eu nunca vi a mamae com tanto medo!

- A tia  Yukina não fica com medo de ninguém!

- So da tia Yume.

- A Yume não me assusta. – Jun falou com determinação.

- A família inteira do Ryuuji é irritante.  E essa discussão é mais irritante ainda!

Os dois Uzumaki se viraram para Itachi que estava sentado.

- NÃO SE METE! – Os dois berraram juntos, antes de voltar a se encarar.

- Diz desculpa que o Haijame não é imbecil. – Jun exigiu, os olhos prateados de raiva.

- O HAIJAME É UM IMBECIL SIM!

- Concordo plenamente. – perante a fala de Hiashi, todas as crianças olharam para o líder dos Hyuuga, que tinha o sobrinho chorando no colo. – Agora todos vocês calem a boca e venham comigo.

- Mas tio Hiashi... – Jun falou com o maior tom de denguice que conseguiu, que já vira sua mãe usar e conseguir varias coisas do seu padrinho. – o Haijame-sensei é um dos ninjas mais fortes que eu conheço! Ele so perde para o papaizinho, para a mamãezinha, para os meus padrinhos, para o meu ojiichan, para a mamae da Hana, para a tia Yukina, para o ojiichan Yusuke, para o papai do Shisui, para o senhor... E depois do senhor, vem o papai do Itachi e depois a Yume, a Akiko, o Haijame-sensei e também tem...

- Eu não vou repetir para ficarem quietos.

- Tio hiashi, o senhor quer brincar? – Jun pediu, como se não tivesse escutado a ordem de Hiashi.

- Ela é surda, boba ou o que? – Shisui pediu para Itachi, que revirou os olhos.

- Tudo isso e também é irritante.

- EU ESCUTEI ISSO ITACHI UCHIHA! – Jun virou-se para ele, os punhos fechados. – E EU NÃO SOU IRRITANTE, NEM SURDA, NEM BOBA!

O uchiha levantou-se da pedra que estava sentado e com os braços cruzados, encarou-a firmemente.

- Você é surda, boba e muito... muito... IRRITANTE!

Shisui e Hana, olharam-se, suspirando. Entao, como se tivessem combinado, os dois sentaram-se, para observar a discussão. Sandokay foi para o lado de Jun, latindo contra Itachi.

Hiashi apertou os olhos. Se Tomoe... ou melhor,                QUANDO SUA ESPOSA resolvesse voltar... E sua filha nascesse, ele daria uma criacao perfeita a ela. E ela jamais pareceria uma... corneta ambulante!

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Sanae fitou o irmão, enfurecida.

- Você mesmo sabendo que vou lhe matar se não me deixar passar, prefere ficar no lado daquela...

- Kushina se tornou a irmã que você deveria ter sido. – sem mais uma palavra, Saito começou a correr na direção da irma. Do nada, uma figura que ele não havia percebido o chakra, caiu em cima dele, a kunai rasgando seu pescoço. Em seguida, o homem que atacou Saito cravou a kunai novamente na jugular.

- Muito bem, Hichiro.

- Sanae-sama. tem certeza que você ainda quer...

- Kushina é minha. Zariesk-sama pode pensar que ele vai mata-la, mas tenha a certeza, Hichiro, que ele não é competente o suficiente. – sanae fitou o irmão no chao, que aparentemente, não tinha mais forças para levantar. – para garantir que ele vai morrer, dessa vez, corte a cabeça desse traidor fora.

Sem esperar para ver se a ordem seria cumprida ou não, Sanae afastou-se dali, aproximando-se do local onde Kushina e Zariesk lutavam. Embora a prima aparentasse estar em desvantagem, Sanae sabia não ser assim. Ela fora obrigada a estudar com afinco as técnicas do clã Uzumaki. E Kushina, era o verdadeiro alvo da vingança da mãe. Matando-a e também a Jun, livraria o clã Kishimoto da vergonha causada pela traição de Hinata Kishimoto.

Sorriu de  maneira desdenhosa. Zariesk sempre a vira de cabeça baixa. Sempre se submetera aos caprichos do tolo... Apenas para aproximar-se do seu real objetivo.

Sanae pegou um pequeno canudo da bolsa amarrada na perna direita,tirando um pingente de dentro da blusa que usava. Abriu com um clique o camafeu, retirando uma agulha. Colocou-a no canudo e assoprou em direção ao casal que lutava.

Sorriu quando zariesk, naquele momento, levou um soco de Kushina, que o fez retroceder. o uso do chakra, acelerava o efeito do veneno. Sanae encostou-se em uma arvore, esperando o desfecho.

Kushina fez alguns selos, entao uma espécie de tatuagem azulada cobriu todo o rosto da ruiva. Dois triângulos entrelaçados, formando uma estrela de seis pontas e um quadrado por cima dela. A Uzumaki falou algo, para que  apenas Zariesk escutasse e entao atacou o moreno, com muito mais velocidade e aparentemente força, com golpes aparentemente apenas de taijutsu.

O ultimo golpe de Kushina, fez que o moreno acabasse caindo, não conseguindo levantar, inconsciente.

Kushina virou-se na direção de Sanae, caminhando com precisão até ela. Sanae saiu do esconderijo. Ambas olharam-se, o ódio estampado nos rostos femininos.

- Saia de konoha agora, sem nenhuma crianca e não você não vai se machucar.

- Você fez o selo do poder supremo apenas para Zariesk? – Sanae e Kushina se encarando começaram a andar em um circulo. – Definitivamente, você é a mulher mais estúpida que existe.

- Eu senti a sua presença.

- Tenho uma contra-proposta. Eu mato você e Hichiro não mata a sua filha. – Sanae fez um sinal com a cabeça, Kushina virou a cabeça na direção apontada. Um homem segurava sua filha, tampando a boca dela. Jun se debateu, até conseguir morder a mao do homem.

- MAMAEZINHA! ME SALVA!

- JUN! – Kushina sentiu o coração apertado. – você é uma vaca morta!

Kushina disparou contra Sanae, sem analisar a situação. Apenas a fúria cega guiava seus atos. Sanae conseguiu fazer que Kushina batesse em uma arvore, e antes que a Uzumaki conseguisse recuperar o equilíbrio e o fôlego para voltar a briga, correntes envolveram seus braços e pernas, seu pescoço foi apertado por uma corrente.

- Eu vou matar você. – Kushina jurou entredentes. – e depois vou ir atras de cada kishimoto leal a você.

- Não precisa se dar ao trabalho de procurar por Saito. Eu já fiz o serviço por você. – Sanae sorriu. A Kishimoto aproximou-se de Kushina, fazendo selos rápidos. – E sabe do que eu estou me lembrando, Kushina? Eu nunca lhe dei um presente.

- Porque você não pega uma faca e enfia ela no seu peito? É o melhor presente poderia me dar.

A gargalhada de Sanae foi insana. A ruiva ergueu a mao direita, entao uma luz amarela surgiu. Embora parecida em essência com o rasengan, parecia um mini-sol.

- Espero que você apodreça no inferno! – Sanae colocou o mini-sol no centro dos selos do rosto de Kushina, que arregalou os olhos por alguns segundos, sentindo como se uma bola de fogo entrasse em seu cérebro. Entao, ao fechar os olhos, Kushina Uzumaki foi libertada das correntes, caindo ao chao, totalmente inconsciente. Em coma.