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Iruka pulou, conseguindo desviar de algumas kunais. Ergueu o olhar, um sorriso surgindo em seus lábios, quando Ebisu, gritando alguma coisa como FOD.. SEUS VERMES!, fez que uma enorme explosão acontecesse. Todos os palavrões que o garoto dos óculos escuros conhecia, foram ditos, em menos de vinte minutos de luta. Boa parte deles, ensinados pela sensei ruiva, nativa da Vila do Redemoinho.

Os times do hokage e da uzukage lutavam com garra. Dos vários ninjas que os haviam atacado, apenas alguns ainda permaneciam em pé. Depois da fala “gentil” de Ebisu, em dizer que deveriam proteger Rin para que ela os curasse depois, pela serventia como médica já não tinha beleza alguma como garota...

Por muito pouco, Iruka e Rin não se aliaram ao inimigo, para acabar com a raça dele.

Gai não tinha aberto nenhum portão, mas o taijutsu do garoto, já não estava sendo suficiente. Iruka começou a pular para ir ajudar o colega, quando um homem apareceu em sua frente.

“Olhem nos olhos dos inimigos. Se virem apenas a morte, façam que seja a deles. Não a de vocês.” Uma das inúmeras recomendações de Kushina.  Iruka engoliu em seco. O homem careca, com uma tatuagem de uma bola de fogo na bochecha esquerda, fez que o coração do jovem Umino disparasse.

- Você conhece a Kyuubi do Redemoinho? – o homem pediu, com uma voz rouca. Nos olhos do homem, havia a morte. – Se conhecer e me levar até ela, eu não mato você, pivete.

Iruka deu um sorriso, antes de calmamente puxar mais uma kunai.

- Ninguem tenta matar a minha sogra favorita sem passar por mim antes. – alguma coisa quente surgiu no peito de  Iruka assim que pronunciou as palavras.

- Sogra? – o homem revirou os olhos. – E eu que achava que aquela vagabunda não abria as pernas para qualquer um...

- IRUKA PODE IR FERRANDO COM ESSE IMBECIL! – Ebisu gritou, atirando pó de mico em um homem gordo, aproveitando que ele começou a se coçar, para tirar um fio de dentro do porta-kunais. – QUE ASSIM QUE EU TERMINAR COM O MAGRELO AQUI, EU TE AJUDO A ENSINAR A RESPEITAR AS SENSEIS ALHEIAS!

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Minato corria, enquanto sentia pena das criancas uzumaki. Quando as mães deles, duvidava que Kushina não fizesse o mesmo, pusessem as mãos neles... os traseiros deles provavelmente seriam marcados com o bastão da uzukage.

O hokage parou, observando em volta, imaginando para que lado aqueles pestinhas teriam ido. Ele virou-se para o sul, escutando uma explosão. Pelas suas contas, naquela direção estavam as equipes dos gennins... Ele duvidava muito que, os pestes de Kushina não estariam envolvidos.

Minato virou-se, disposto a recomeçar a corrida, quando viu Ryuuji correndo na sua direção. O menino escorregou e caiu, não largando o embrulho que carregava. O coração de Minato gelou, quando um berro infantil, de choro saiu do colo do menino, que esfregou o nariz, com o braço, antes de se sentar, o embrulho deitado nas suas pernas.

- Ah, Neji, deixa de ser maricas! Se você continuar a chorar assim, logo, logo, vai ter um bando de imbecis tentando pegar você. E daí, não vai ter aquele monstrengo feioso da Jun para...

- Ryuuji? – Minato chamou, já perto do menino, ajoelhando-se para ficar da altura do menino.

- Padrinho! – Ryuuji falou, obviamente aliviado. – você sabe trocar fralda? O Neji ‘e um cagao!

Minato riria noutras condições.

- Eu sei, mas não tenho nenhuma fralda limpa.

Ryuuji fez um beiço.

- Droga. Eu nunca mais pego cagao no colo! Mariquinhas, chega de chorar! – Ryuuji ordenou seriamente, embora ele próprio estivesse quase as lagrimas.

Minato pegou Neji no colo, torcendo o nariz. O cheiro não estava mesmo agradável.

- Ryuuji, de onde você pegou o Neji?

- Tinha um homem la atras, - Ryuuji apontou o local de onde tinha vindo -   que tinha ele. A gente tava em cima da arvore, daí, a Jun pulou no chao e mandou devolver o Neji. Daí a Hana disse pra mim que eu tinha que pegar o Neji e ir correndo para a vila, que eles iam ensinar para o bobalhão a não se meter com o Quarteto Terror.

- A Hana, Jun e mais quem estava la?

- Os corvos podres, oras.

- Corvos?

- Claro o Shisui e o Itachi.

- Quarteto Terror em ação. – Minato murmurou, levantando-se. – Você vem comigo, Ryuuji.

- A madrinha vai surrar a Jun com a bengala do ojiichan Toshiro. – o menino falou, depois que se levantou.

- Por que?

- Porque ela não foi tomar banho e veio brincar. E agora est’a brigando.

- Ryuuji? – quando o menino o olhou, Minato sorriu. – Você fez muito bem em obedecer a Hana.

- Não foi? – Ryuuji sorriu. – A Hana ‘e a menina mais bonita do mundo, sabia padrinho? Quando eu ficar grande como o tio Lombriga, vou pedir para ele, para ele me ensinar como que eu tenho que fazer, para namorar a Hana.

- E por que não vai pedir para mim?

- Porque você vai estar muito ocupado fugindo da madrinha. – Ryuuji pegou a mao de Minato, que o olhou feio. – ela disse para a mamae, que depois que o exame chunnin terminasse, ela ia pegar a sua cabeça e daí ia enfiar ela dentro...

- Ryuuji... A sua madrinha viu que você estava escutando a conversa?

- Padrinho... Eu tenho cara de quem quer morrer? – o menino ergueu as duas sobrancelhas, de uma forma que lembrou a Minato de Kuwabara.

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Minato assobiou ao ver o cinco corpos de homens no chao. As crianças estavam aparentemnete ilesas, apesar do sangue inimigo os estar cobrindo.

- O que diabos aconteceu aqui?

- Aquele ali – Jun apontou para um corpo, mais distante. – estava com o Neji e largou  ele no cHao,  de qualquer jeito. Daí quando a gente tava conversando, ele tentou...

Ele puxou uma kunai e ia espetar a Jun. daí, a gente se botou no meio e...

- Jun invocou uma enorme águia, hokage-sama! – Hana falou com admiração.

A ruivinha abaixou a cabeça.

- Desde quando você invoca águias? – itachi olhou para a menina, que deu de ombros.

- Quando a gente saiu da vila, a mamae Hinata me ensinou a chamar a Ganis... E a Nika ‘e mais brava que a Ganis.

- E os outros?

- Eles vieram quando a Nika estava brincando com o tio. Eles não queriam deixar,daí ela pegou eles e...

- Foi mega ultra legal Hokage-sama! – Shisui falou excitado. – quando ela arrancou a cabe’ca daquele la – Shisui apontou para um corpo sem cabeça, que Minato não havia reparado. – aquele ali – mostrou outro corpo – tentou pular para matar a Jun, daí eu e o Itachi...

- O Sandokay mordeu aquele ali no traseiro quando ele ia pular no Shisui... – Hana começou a falar, abraçando o cãozinho, que rosnou quando Shisui fez carinho na cabeça dele.

- A gente so fez o que o Haijame-sensei ensinou para a gente! –Jun concluiu o relato dos quatro falantes.

- Vocês se divertiram e eu tive que ficar com o cagao chorão do Neji. – Ryuuji resmungou, cruzando os braços.

- A gente so conseguiu lutar direito porque você estava cuidando do Neji. – Hana falou muito seriamente.

- Se a gente tivesse que ficar aturando o choro desse chato, a gente não ia conseguir se lembrar do que o Haijame-sensei ensinou. – Shisui complementou.

- O Neji não ‘e chato, ele ‘e so um bebezinho! – Jun defendeu o bebe.

Itachi revirou os olhos.

- Ele so sabe chorar, fazer coco e xixi e ficar puxando o cabelo de quem ta segurando ele! ‘e muito irritante!

Minato riu, quase gargalhando.

- Muito bem, já chega. – o Hokage passou a mao livre na cabeça do uchicha enfezado. – agora todos n’os vamos voltar para a vila.  Vocês vao ficar na minha sala, ninguém vai sair de la sem estar acompanhado por um dos pais e...

Minato virou-se, a kunai na mao direita, desviando a que fora jogada em suas costas.

Uma risada feminina fez que as crianças, se juntassem em um bolinho, Jun puxando Ryuuji. A maldade contida naquela risada, era tanta, que o corajoso Quarteto Terror ficasse assustado.

- Dois por um... o preco ‘e baixo demais.                                                                                              

- A moca de olhos ruins. – jun murmurou, reconhecendo a voz de Sanae. Quando  a ruiva apareceu, Itachi e ela se encararam. O moreno ativou o Sharingan, ao virar  o olhar para a mulher.

- ‘e ela que quer me matar. – Jun murmurou para Hana.

- Ela não vai fazer isso. – Hana prometeu, apertando SAndokay, que rosnou para Sanae. Minato a encarou.

- Sanae.

- Minato-kun. – ela sorriu. – você est’a no lugar errado, querido.

- Estou? Para mim eu estou no lugar certo.

- Que tal fazermos um trato? Eu levo a ruivinha e todos os meus homens saem daqui.

- Podemos fazer um. voce e seus Homens saem e não levam ninguém, mas vivos. Tentem pegar mais uma crianca da vila e morrem.

Sanae gargalhou.

- Você não entendeu, não ‘e, Minato? ‘e apenas ela e a vadia da mãe dela que queremos!

- Eu entendi que você quer matar a minha filha e a minha mulher.

Minato colocou um joelho no chao, deixando Neji.

- Crianças, vocês cinco vao cuidar do Neji.

- Certo, papai. – Jun sentou-se ao lado de Neji, pegando-o no colo, depois de torcer o nariz. – ele fez coco.

- Eu disse que ele era um cagao. – Ryuuji fez uma careta. Jun olhou interessada para a camiseta dele.

Sanae sorriu, antes de começar a correr, sendo perseguida por Minato.

- Ryuuji, tira a camiseta. – Jun ordenou, colocando Neji no chao.

- Tirar a camiseta porque?

- Eu vou botar ela de fralda para o Neji.

- O QUE? MAS DE JEITO NENHUM! – O pequeno Uzumaki ergueu-se, cruzando os braços. – essa ‘e a minha camiseta que eu mais gosto e eu não vou tirar ela!

- Pega a minha. – Itachi ofereceu a camiseta dele, que ela negou.

- A sua tem sangue, Itachi. – Jun puxou a calca de malha que Neji usava. Abriu a calca plástica, expondo as fraldas de algodão. Franzindo a testa com nojo, começou a  limpar o que conseguia com a fralda, como havia visto Megume fazer com  o bebe.

- Da a camiseta para ela. – Itachi falou para Ryuuji, que fez uma banana para ele.

- Aqui ‘o que vou dar a minha camiseta!