Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 163
Capítulo 164




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- Voce nao conta para ninguem o meu segredo secreto? – jun pediu a Hana, que assentiu. Beijou a mao e a colocou no coração.

- Eu nunca vou contar o seu segredo secreto Jun. para ninguém. E o Sandokay também não vai.

- Nem para o Shisui nem para o cara de fuinha do Itachi?

- Eu não vou contar! – Hana falou, muito seria. Jun entao assentiu.

- A mamãezinha não sabe que eu sei. E ela também não pode saber que eu fiquei escutando a conversa do ojiichan Yusuke com o papaizinho.

- Você acha que eles vão vir tentar matar você, a senhora Hinata e a senhora Kushina?

- Hai... A mamae Hinata e eu sempre fugimos dos homens de olhos maus...

- Não se preocupa. –Hana colocou a mao no ombro da amiga. – o hokage-sama não vai deixar que ninguém chegue perto de você e da sua mamae. E muito menos o seu padrinho!

Jun ficou paralisada por alguns instantes, como se estivesse tentando entender aquela afirmação. Entao suspirou.

- Eles são bastante fortes... – Jun mordeu o lábio inferior. Sorriu para ela. – entao, vamos procurar o Gai? o que você acha, Sandokay? Pode ajudar eu?

Sandokay latiu, enquanto balançava o rabo. Começou a cheirar o chao, as meninas o seguiram. O cãozinho as guiou até as termas. Quando Jun viu quem estava ali, avançou sem medo. Hana a segurou pelo braço.

- Você lembra que a sua mamae disse que se você chegasse perto do ero-sensei do hokage, você ia conversar com a bengala do seu ojiichan?

- É mas o meu padrinho está ali! Eu preciso avisar ele que a mamãezinha não quer que  a gente fique perto do outro.

- Hum... Eu acho quee o seu padrinho é bem grande para...

Kuwabara, que estava enfaixado, soltou uma gargalhada, perante um comentário de Jiraya, que também ria. As meninas olharam-se e num acordo mudo, aproximaram-se devagar. Ficaram alguns minutos escutando a conversa, até que, encarando-se, as duas ergueram as sobrancelhas. Mais uma rodada de gargalhadas dos adultos e as meninas, silenciosamente, trataram de sair dali.

Jun andava com decisão, Hana tinha uma certa dificuldade para acompanhar a amiga.

- Onde você vai?

- Falar com o tio Hiashi... ou com o papaizinho. E nenhum deles vai enrolar a gente!

- Falar o que?

- você sabe o que é aquilo?

- Não.

- Entao. Eu vou pedir para o papaizinho ou para o tio Hiashi o que é. E não vou deixar eles não me responderem!

- E se a sua mamae descobrir?

= Bom, a mamãezinha vai ficar contente de mim, oras!

- Eu  ainda acho que isso não vai dar certo...

Hana murmurou, a dúvida transparecendo em seus olhos.

Fugindo

Fugindo

- PAPAIZINHO! – o chamado de Jun fez que um sorriso sincero surgisse nos lábios de Minato. Ele desviou o olhar para a menina, que agarrou-se ao seu pescoço, quando ele se abaixou.

- O que aconteceu?

- Eu e a hana temos uma pergunta. E queremos resposta!

Minato quase gemeu, com a afirmação.

- Bom, quem pergunta, sempre quer resposta... mas... você já pediu para a sua mãe?

- Se eu for pedir para ela, ela vai desmaiar. Se eu pedir para a mamae Hinata, ela vai mandar eu pedir para a mamãezinha. Se eu for pedir para o padrinho, ele vai apanhar da mamãezinha e não vai conseguir responder. Entao, já que nem você nem o tio hiashi apanham quando respondem as minhas perguntas, a hana e eu viemos procurando por um de vocês. E a gente achou você.

Minato ergueu as duas sobrancelhas, já sentindo o estomago doendo.

- É mesmo?

- Ahan. Entao, o senhor vai responder?

- O que você quer saber?

- Papaizinho... o que é gozar?

Minato arregalou os olhos. Se Jun não estivesse em seu colo, ele teria desabado com toda força no chao.

- O que?

- O que é gozar? – Jun repetiu seriamente.

- Onde... onde você escutou isso?

- O padrinho e o seu ero sensei estavam conversando. Eu e a hana escutamos isso e como a gente não sabia o que era, a gente veio perguntar.

- Eu devia ter imaginado. – Minato resmungou.

- Papaizinho, o que é gozar? – Jun insistiu, com a voz um pouco mais alta. Minato a colocou no chao, enquanto considerava a possibilidade de sair correndo. Como explicar a menina de seis anos que... Minato coçou a cabeça, quando um garoto de olhos e cabelo negros, camiseta  verde musgo e calções azuis, com a bandana de konoha amarrada na cabeca, entrou em seu campo de visão.

 

Fugindo

Fugindo

Gai andava, de cabeça baixa, muito triste. Estava muito triste, pois ninguém, havia se lembrado de seu aniversario. Nem mesmo sua mãe! Seus colegas de time, estavam mais preocupados com o exame chunnin, que começaria dali a dois dias. Sua sensei, ele não culpava ter esquecido. Pelas confusões que ela já se metera, naquele único dia, com certeza eram capazes de deixar a mais bela sensei de Konoha com a cabeça explodindo de dor de cabeça.

Gai foi surpreendido, quando o hokage o chamou, colocando a filha da sensei e Hana Inuzuka na sua frente.

- Gai, sua sensei lhe ensina muitas coisas, não é?

- Hai, hokage-sama.

= Pois bem. Agora você tem a oportunidade de demonstrar esse conhecimento. Até logo. – Minato sorriu e entao sumiu.

Gai virou-se para as meninas, sorrindo.

- Entao, lindas flores de Konoha... o que voces desejam saber?

- Gai... o que é gozar? – Hana pediu timidamente.

- Gozar? – Gai começou a rir. – vocês não sabem?

- Se a gente sabia, a gente não pedia. – Jun falou, em seguida bufou.

- Claro, claro... – Gai sorriu de orelha a orelha. – Gozar é uma coisa muito simples. Jun, Hana, vocês já escutaram Ebisu e eu conversando com o Iruka, brincando que ele vai se casar com você, Jun, não é?

- Hai. – as meninas falaram juntas.

- Pois bem. quando nós fazemos isso, nós estamos gozando da cara do iruka, porque sabemos que ele não gosta dessa brincadeira.

- Se é tao simples... – Jun franziu a testa. – porque o papaizinho pareceu que ia desmaiar como a mamãezinha?

- Jun-chan, você sabe que a sensei não pode escutar você chamando o hokage-sama de pai, não sabe?

- O meu papai disse que vai casar com a minha mamae e daí eu posso chamar ele de papai na frente dela que ela não vai brigar. E ele disse que a irmãzinha que eu quero, ele vai tentar me dar. Se bem que eu também quero um irmãozinho.

- Tomara que Konoha sobreviva. – Gai sorriu para Jun, imaginando o pequeno terremoto que seria filho da sua sensei e do Hokage.

- Você não respondeu, Gai. – Hana o lembrou.

- O que eu não respondi? – Gai franziu a testa.

- Por que o hokage quase desmaiou quando nós pedimos para ele o que era gozar?

- Talvez ele não sabe. – Gai deu de ombros. – E ele tem que ser o ninja mais esperto e o mais forte de toda a vila.

- Gai, quero sorvete. Você paga para eu e para a Hana? O Sandokay não pode tomar sorvete, porque ele é um cachorrinho. – Jun olhou-o inocentemente.

- Claro! – O sorriso de Gai alargou-se. – Tomar sorvete com duas meninas lindas é a melhor coisa para se passar a tarde! Entao, de que sabor vocês vão querer?

- Chocolate e banana. – Hana respondeu prontamente.

- E você,Jun?

- Eu gosto de chocolate, de banana, de creme, de flocos, de amendoim, de céu azul, de...

- Calma, calma! – Gai a interrompeu, quase rindo. – você so vai poder dessa vez pegar dois sabores. Da próxima, você escolhe mais dois sabores, entendeu?

- Você so vai dar um sorvete para nos?

- Hoje sim. Mas outro dia, eu pago outro, e noutro dia outro, e noutro dia outro... entenderam?

- Você não é pão-duro. – Jun sorriu, abraçando-lhe. – e eu só não gosto que você me abrace!

- Por que não?

- Porque você me aperta forte! – Jun deu um pulo para trás, quando pareceu que Gai iria retribuir o abraço. – E eu não gosto que me apertem! isso machuca!

- Hai, hai! – Gai começou a caminhar. – entao vamos indo antes que a sorveteria feche!

As meninas ficaram paradas. Quando Gai já havia dado cerca de dez passos, voltou-se para elas.

- Vocês vão ficar ai?

- Criança so pode andar na rua se der a mao! – Jun respondeu a ele, que sorrindo voltou, pegando na mao da ruivinha e da pequena Inuzuka.

- Entao, vamos tomar sorvete agora?

- Tomara que a Akiko esteja lá. Ela é divertida quando está brava. – Jun falou, um enorme sorriso na face.

- A senhorita Akiko é um tanto quanto temperamental... E porque voces gostam de deixar ela brava?

- Porque daí, ela fala um monte de palavra feia... – Jun começou a rir. – E o padrinho diz, que são mais feias que as palavras feias que Kuzuo-sensei ensinou para ele, para o padrinho Kunio  e para a mamãezinha, quando eles eram crianças.

Fugindo

Fugindo

 

- Cale a boca,Iruka. Agora, é o meu presente. – Ebisu enfiou quase na cara de Gai um pacote amarelo com pirulitos multicoloridos. – Vai ajudar no seu treinamento. Se você usar direto, vai acelerar o processo de...

Gai sorriu, antes de rasgar o pacote. Um colan verde de borracha balançava nas mãos de Gai.

- Ele é...

- Se você usa-lo direto, vai acelerar o treinamento.

- Eu vou coloca-lo imediatamente! – Gai correu até o banheiro com o colan nas mãos. Não viu Kushina bater na cabeça de Ebisu.

- O que foi que eu fiz?

- Alem de se aproveitar da ingenuidade de Gai?

Ebisu cruzou os braços.

- Gai não é ingênuo.

- Cair numa historia fajuta dessas não é ingenuidade?

- Não é ingenuidade. é burrice mesmo.

- Sensei, como eu fiquei? – Gai reapareceu, sorridente. Sem esperar resposta, Gai se virou para Ebisu. - Obrigado meu amigo! – Gai quase enforcou Ebisu com um abraço. – Juro que jamais esquecerei essa prova de amizade!

Iruka virou-se de costas, para rir de Gai.

- Eu comprei. Mas a idéia foi do Iruka.

- Ebisu! – Iruka parou imediatamente de rir, virando-se o colega. Foi imediamente sufocado pelo abraço de Gai.

- Meus dois colegas de equipe... eu não conseguia imaginar o quanto voces gostavam de mim.

Kushina botou a mao na cara.

- Gai. – ela puxou ar, entao tirou a mao da cara, encarando o aluno. – você está parecendo uma besta... uma besta verde, sabia?

Gai a encarou, lagrimas correndo de emoção.

- Obrigado, sensei...

Fugindo

Fugindo

- Kushina-sama... Gai achou mesmo que você o chamou de besta no sentido de fera?

- Hai. – Kushina acomodou-se no pequeno muro. – Como é que isso pode ter acontecido?

- Toshiro-sama deve ter batido muito na cabeça dele, enquanto o estava ensinando a lótus.

- Não me faça sentir pior do que já estou. – Yukina suspirou, entao começou a rir.

- Entao, o que pretende fazer?

- Como foi com o senhor Yusuke?

- Todos os Uzumaki vivos, com exceção de você, Jun, o idiota do Haijame e sua mãe, estão la. Toshiro-sama, Kunio, Saito, Katsuo, Mai, Kojiro...

Kushina ergueu a mao, interrompendo Moka.

- No total, quantos ninjas conseguimos reunir?

- Quinze, contando com você e eu, obviamente. E aconteceu uma coisa, hoje a tarde.

- O que?

- Kushina Ianomoto foi conversar com Minato, para dizer que aceitava a escolta que você tinha escolhido. E o bunda mole do hokage, a convidou para assistir ao exame Chunnin.

- Eu acredito nela, quando ela diz que não foi o bode velho que mandou destruir nossa vila, apesar das bandanas que achamos.

- Acredita nela, por isso ser verdade ou por ser neta dela?

- Meu julgamento, Yukina, não é baseado apenas no meu coração. Quando estávamos discutindo os termos para que Jun seja nomeada a nova imperatriz, eu vi apenas sinceridade nos olhos dela.

- Kushina-sama, você confia muito rapidamente.

-  Confio rapidamente. Mas não erradamente. – Kushina ficou de pé no muro. – Eu sei que o massacre tem muitas possibilidades de mandantes. Eu aposto com quase certeza em Zariesk-sama. ele tem frieza suficiente para ordenar isso.

- O que lhe garante que Jun irá aceitar o trono do pais das águas? – Moka trocou de assunto.

Kushina olhou para Moka.

- Jun está sendo educada para assumir o trono, assim como eu fui. Alem disso, ter um treinamento ninja vai garantir que ela não dependa de outros para se defender. Ela saberá diferenciar amigos de bajuladores.

- O que vai fazer que ela assuma o trono? – moka a interrogou, erguendo uma sobrancelha. – como você vai obriga-la?

- Eu jamais vou obrigar minha filha a fazer isso, Yukina. – Kushina sorriu. – Eu apenas sei que ela se tornara a próxima imperatriz.


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