Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Kushina entrou em sua casa, batendo a porta com força.
- Maldito... maldito ero-sennin filho duma revista pornografica! – chutou com força o sofá, que acabou batendo na parede. Kushina começou a andar de um lado a outro, xingando, inventando elogios em direção a Jiraya. – vagabundo, desgracado, cretino... porque tinha que aparecer? Tomara que nunca mais consiga erguer o...
- Se a sua filha escutar isso, ela vai ficar traumatizada. EU estou traumatizado.
Ao escutar a voz masculina, que estava meio fina, Kushina virou-se. saito estava na porta da cozinha, cruzando os braços.
- Saito. – ela esqueceu-se de tudo o mais. Aproximou-se dele com rapidez, verificando que ele ainda estava enfaixado, uma linha fina cruzando todo o rosto, como se o dividisse em dois. – você não devia ter tirado as ataduras do rosto. Isso vai...
- Eu vou ficar marcado pelo resto da vida, Ina-sama... entao, que diferença faz aparecer um pouco mais ou um pouco menos?
Kushina suspirou. Entao, abriu os braços, sendo que o garoto a abraçou.
- Como você está?
- Eu não consigo controlar o meu chakra. – Saito murmurou.
- Eu sei. – Kushina afastou-se um pouco, pegando o rosto do moreno nas mãos. – Eles cortaram algumas linhas de chakra. Você vai demorar alguns...
- Nunca mais eu vou pode fingir ser um garoto de doze, oito, cinco anos, ou um velho de sessenta, Ina-sama. minha carreira como espião está acabada. Eu nunca mais vou poder sentar numa rodinha de...
- Saito. Não se preocupe. – toda a raiva de Jiraya foi substituída pela preocupação por Saito. – Agora é que eu vou ter que arranjar um tijolo para botar na sua cabeça, para você parar de crescer... E depois...
- Ina-sama, onde está a tia Hinata?
- Dormindo. Porque?
-- Quero te contar uma coisa.
- Claro. O que é?
- O controle de chakra de mudança de aparência... não é realmente o jutsu secreto.
Não? – Kushina deu um passo para trás. – entao qual é? Como é realizado? Tem alguma forma de...
Eu não aprendi ele. – Saito curvou a cabeça levemente, ruborizando. – Sanae sempre dizia que iria me ensinar na próxima vez que fosse me ver... mas essa vez nunca chegava.
- Ela devia estar desconfiada que você não tinha mais laços com ela... – Kushina mordeu o lábio inferior. – Entao, basicamente, o que devemos esperar...
- Sanae, pouco antes deles começarem a me bater, disse claramente que faria você pagar pela mentira. Que lhe mataria. E que o hokage-sama iria descobrir o quanto era ruim magoar uma mulher.
- Isso ele já sabe, pelos três anos que eu estou fazendo ele comer o pão que o diabo amassou com o traseiro. – Kushina colocou-se na ponta dos pés, dando um leve peteleco na orelha de Saito.
Já que o moreno não conseguia mais utilizar-se do controle de chakra, sua real aparência era mostrada... os ombros, os braços e pernas longas seriam proporcionais ao corpo do garoto se ele não fosse tao magro. Alguns quilos a mais e nenhuma garota passaria por ele sem virar a cabeça, para dar uma segunda conferida.
- Ei!- Saito protestou.
- Se você não consegue fazer o controle do chakra, porque se arriscou vindo aqui? Lembra-se que Minato lhe pegou saindo do quarto de Sanae?
- Eu não vou ficar longe de você, e muito menos da chibi Ina! Eu jurei que eu sempre protegeria vocês duas, não jurei?
- - - -
- Não!
- Sim!
- Não!
- Sim!
- Sorvete!
- Brincar!
Itachi, Shisui, Hana e Sandokay suspiraram perante a briga de Jun e Ryuuji. Os dois pequenos Uchihas haviam se juntado ao trio de crianças, levados por Mikoto, que ia ao mercado. Jun e Ryuuji brincavam dois minutos e brigavam cerca de vinte, um querendo impor sua vontade ao outro.
- Eles não param de brigar. O que nós vamos fazer?
- Deixar eles brigar oras! – Shisui falou em tom óbvio. – uma hora eles cansam.
- Mas essa briga já está demorando tempo demais. – Hana apontou.
- Você já mandou o Sandokay morder eles duas vezes. – Shisui coçou a cabeça.
Itachi, por fim, pareceu perder a paciência.
- Parem já com isso, seus irritantes!
Quando o olhar furioso de Jun moveu-se de Ryuuji para Itachi.
- Do que você me chamou?
Ao invés de estarem brigando, a gente devia estar procurando saber o que é aquilo!
- Eu não consegui descobrir. – Hana suspirou. – a mamae so disse que o sensei do Hokage era o melhor exemplo disso!
- Quando eu perguntei para a minha mãe, ela me lavou a boca com sabão. – Shisui reclamou.
- A mamae Hinata disse que era para eu pedir para o padrinho. Quando ele ia começar a responder, a mamãezinha entrou na sala e daí enfiou um sapato na boca dele.
- Hunf. – Itachi cruzou os braços. – entao continuamos como antes.
- E você não conseguiu nada itachi?
- Quando pedi para minha mãe, ela deixou cair os pratos e começou a gaguejar. Pedi para o meu pai e ele me disse que eu não tinha idade para saber desse tipo de coisa.
- O que é que vocês estão querendo saber?
- Desde quando que um piralho como você vai saber o que a gente quer saber?
- Talvez eu sei!
- Ryuuji... A gente quer saber o que é...
- - - -
- - Que vergonha sensei. – Moka virou-se de costas.
- Ei, nem vem! Você também faria isso.- Jiraya protestou enquanto tirava as calças.
- Moka, sabia que você ficou uma mulher bastante atraente?
Moka virou-se.
- Se respirar mais fundo perto de mim, é um homem morto, entendeu, seu pervertido?
Jiraya suspirou.
- Definitivamente, você e a Uzumaki seriam excelentes amigas se se conhecessem.
- Está se referindo a Kushina-sama?
- Ku-Kushina-sama? kami... Minato, você renunciou ao posto de hokage?
- Sensei... já basta que Moka não me deixou lhe matar. Entao, para o bem dos seus dentes, cala a boca!
- Frustração é algo terrível. – Jiraya murmurou. – mas vocês prometem que não vão espalhar que...
- Você se mijou nas calcas quando percebeu que era eu que estava impedindo de Minato lhe matar a pancadas? – moka se virou, entao ergueu uma sobrancelha. – posso pensar no assunto se tiver uma certa vantagem.
- Mo-Moka! – Jiraya deu um passo para trás. Um sorriso pervertido surgiu no rosto do sannin. – Que tal a paisagem?
Moka entao fitou as pernas do sensei.
- A julgar pelo tamanho da cueca, não é grande coisa. agora, Minato, - encarou o hokage, que batia com a cabeça na mesa. – você poderia parar de pensar com que está abaixo da sua cintura e me dar uma verdadeira atenção?
- Moka. – Minato rosnou.
- A velha concordou que Haijame, Yume e Akiko substituíssem os três imbecis que ficaram no hospital. Acertei com a minha mãe, que assim que eles saírem do hospital, ficam na minha casa, até a sua recuperação... Na minha e conversando com Kushina-sama, ela sempre precisa de alguém para...
= Alguém se lembra que o sensei está aqui? – Jiraya balançou as duas mãos. Já havia trocado de calça. O susto por ver Moka fora terrível para o sannin. – moka-chan, já que você está tao generosa – gostosa, Jiraya pensou, dando um sorriso. – Será que você gostaria de tomar um sorvete?
Moka o encarou por alguns instantes.
- E isso seria ao custo de... – Ergueu uma sobrancelha.
- Ora, reconstruir os laços de amizade que o time cinco tinha! Afinal de contas...
= É uma boa idéia. Vamos, Minato, você não vai perder essa não é?
- Hã? – Jiraya olhou espantado tanto para moka quanto para Minato.
- Enquanto esperamos o sorvete ser servido, Jiraya-sensei, você pode me contar quantas vezes nos últimos anos, foi dispensado por Tsunade-hime.
- - -
Akiko colocou as tacas de sorvete sem muita vontade.
- Moka, pode dar um recado para a sua comadre.
- Obvio... qual?
- Para a Uzumaki se meter com a vida dela! E também...
- Qual o problema?
- Qual o problema? Graças a boca santa da Uzumaki, eu vou ter que servir de babá para uma velha...
- Kushina Ianomoto é a imperatriz do Pais das Aguas, Akiko. – Moka informou em tom sério. – E Kushina-sama pelas conversas que teve com ela, concluiu que é uma boa mulher.
- Grande porcaria. Quando eu disse que so fui la falar com ela por causa da... Ah, merda!
Akiko olhou sobre a cabeça do trio sentado. Jiraya virou-se, arregalando os olhos quando percebeu uma ruivinha aproximando-se com decisão.
- A Uzumaki caiu no lago e encolheu?
- Sinceramente ninguém merece o quarteto terror as oito da manha! – Akiko reclamou em bom som.
- Pode buscar um sorvete para cada um, Akiko. – Moka falou, antes do filho praticamente pular no seu colo, beijando-a inúmeras vezes.
- Oi tia Akiko! – Ryuuji falou o tom mais angelical que tinha.
Akiko lançou um olhar furioso ao garoto, antes de se virar.
- Nós temos uma pergunta, tia Yukina. – Jun informou, seriamente.
- Ei, eu não ganho um beijo?
=- Não. – Jun informou ao Hokage, que deixou o queixo cair. – ganha um montão! – ela sem cerimônia, abraçou e beijou inúmeras vezes o hokage.
Jiraya estava em estado de choque.
- Vocês estão se esquecendo. – Itachi lembrou, a cara fechada.
- Mamae, diz que é verdade! – Ryuuji bateu levemente a mao no rosto da mãe.
- Mãe? – Jiraya levantou-se com o susto. – Cade a câmera da pegadinha?
= Jiraya-sensei, esse é o meu filho Ryuuji. – moka informou com orgulho.
- E a chibi Uzumaki?
- É minha filha. – Minato riu com a cara de Jiraya, que caiu sentado. – Jun, esse é o meu sensei, Jiraya. Sensei, essa é minha filha Jun.
- Sua filha? – Jiraya botou as mãos na cabeça. – Kami, o inferno já está na terra...
- O seu sensei tem cara de baka. – Ryuuji murmurou no ouvido da mãe, que assentiu. Quando Minato olhou para Jun, percebeu que a menina tinha as sobrancelhas erguidas, da mesma maneira que Kushina fazia, antes de fazer algum comentário extremamente irônico.
- Vocês querem sorvete? – Minato pediu, antes que a boca de Jun pudesse ser aberta para dizer algo.
- Nós queremos saber uma coisa, hokage-sama. – Hana informou com seriedade.
- É mesmo! A minha mãe me lavou a boca com sabão quando eu perguntei! – Shisui falou incorformado.
- A minha desmaiou. – jun falou, botando a cabeça no ombro do hokage. – e enfiou um sapato na boca do padrinho quando ele começou a me explicar.
- A minha quebrou os pratos que estava indo guardar. – itachi informou de maneira seca. – e o meu pai disse que eu não tinha idade para saber o que é isso.
- A mamae disse que o sensei do hokage é o melhor exemplo disso... para a vergonha da vila! – Hana falou seriamente.
- Ah, nem vem! – Ryuuji protestou. – a minha mãe sempre disse que o sensei dela alem de ser o maior baka da vila, ainda era o mais perfeito exemplo disso! Não é o do hokage!
Jiraya e Minato viraram-se para Moka, que deu de ombros.
- Porque vocês não perguntam logo o que querem saber? Assim a gente pode tentar explicar. – Minato falou. Jun entao pulou no chao, encarando-o com seriedade.
- Papaizinho, o que é pervertido?
Imediatamente, os olhares de Minato e Moka foram na direção do sensei, que ria da pergunta das crianças.
- O que que foi? – Jiraya parou de rir intercalando olhar para Moka e Minato.
- As sua mamae está certa, Hana. – Minato falou. – Jiraya-sensei é o exemplo perfeito de pervertido.
- Minato, quantas missões nos tivemos que nos virar enquanto esse desgracado ficava fazendo aquilo?
- Alguém pode ter respeito pela infância dos futuros ninjas dessa vila e nos responder a pergunta?
Quando a reclamação de itachi foi ouvida, ai sim que os alunos de Minato começaram a gargalhar. Quando por fim, moka e Minato pararam, não conseguiram deixar de perceber a carranca de Jiraya.
- Um homem dá o seu sangue para os seus alunos e tem que ouvir isso?
- Um pervertido, crianças, é uma pessoa que como alguém, né Jiraya-sensei, gosta de ficar espiando as meninas tomarem banho. – Minato recebeu um olhar de aprovação de Moka.
- Eu gosto de fazer coisa particular no particular. Não sou como alguém que faz no publco.- Jiraya retrucou, fazendo Minato corar.
- Atrapalhou tudo!
-- Do que vocês estão...
- JUN! – o berro de Kushina fez as crianças saltarem . – saia de perto desse ero-sensei agora mesmo! – Kushina aproximou-se correndo. Quando estava perto, ofegava. – vá para casa agora mesmo.
- Mas mamae, eu quero brincar!
- Jun... – Kushina abaixou-se ficando da altura da menina, murmurando no ouvido dela. – o Saito está la em casa, chorando porque a chibi Ina dele não esta lá brincando com ele.
Jun virou a cabeça imediatamente, os olhos azuis arregalados.
- É verdade?
Kushina levantou-se, colocando as mãos nos quadris.
- E desde quando que a sua mamãezinha fala mentira?
Jun ficou em silencio alguns instantes, o ar de felicidade tomando conta de seu rosto.
- Eu.. Eu... Vou para casa!
- Só uma coisinha, antes de ir, Jun.
- O que mamãezinha?
- Se eu pegar você perto desse ero-sensei novamente – apontou para Jiraya. – você vai ter uma conversa com a bengala do ojiichan Toshiro!
- Eu nunca mais chego perto desse ero! – Jun curvou-se levemente, antes de sair em disparada.
Kushina olhou para as crianças.
- E se eu pegar vocês conversando com elevou contar para as mamães de vocês!
- Já estamos saindo, senhora Kushina! – Hana pegou Sandokay, antes do trio sumir de vista.
- Ei, eu não sou tao má influencia assim! – Jiraya protestou de pé. Kushina o encarou fixamente.
- Eu digo isso baseada nos seus alunos. A Yukina ainda tem um mínimo de decência, mas o hokage perdeu isso a muito tempo atras!
- Ou! Espera ai, Kushina! – Minato levantou-se, protestando.
- Estou falando com o ero-sennin, ero-hokage. Depois a gente conversa! – Kushina respondeu, sem desviar os olhos de Jiraya.
- Kushina-sama... olha la quem está vindo. – Moka levantou-se, segurando Ryuuji no colo.
Kushina virou-se gemendo ao perceber as roupas de Mai. Minissaia. Um top mínimo, que mais mostrava os seios que escondia. Jiraya assobiou, enquanto Kushina suspirava. Mai estar ali so significava uma coisa..
- O que essa pu... veio fazer aqui? – Kushina resmungou.
- Ryuuji, não se atreva a sair do meu colo. – Moka ordenou, apertando o filho.
- Hai, mamae.
- Ohayo, Kushina. – mai ao avistar Kushina, veio falar diretamente com ela. – você viu por ai, o meu pai?
- O padrinho? Não. – Kushina cruzou os braços.
- Ah, que pena... – Mai suspirou. – A gente se desencontrou e como ele tinha urgência em vir a Konoha, achei que já tivesse chegado. Ohayo Ryuuji-chan! Ganho um beijo seu, meu amor?
Ryuuji balançou a cabeça em negativa.
- Aconteceu alguma coisa com o senhor Kaname? – Minato questionou, fazendo que todos o olhassem.
- Não. – mai sorriu para ele. – apenas ele queria falar com amigo dele que mora aqui e...
- Amigo... – Kushina deu-se um tapa na testa. – Você tem idéia do que o padrinho queria com esse amigo?
- Fo... com ele é que não, não acha, Kushina? – Mai pediu irritada. - E que interesse você tem... – Mai arregalou os olhos, como se uma idéia tivesse passado pela sua cabeça. - Eu me recuso a ter você como madrasta!
- Como se eu fosse querer uma put.. como enteada, sua louca!
- Se ser pu... é conseguir abrir as pernas para o seu noivinho... Sou tendo muito prazer!
Foi a ultima coisa que Mai falou, antes que Kushina se lançasse a ela, com murros e pontapés.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Assim... nao ficou como eu queria...
quem se dispoe a lavar minha roupa para ter capitulo novo no feriado? kkkkkkkk