Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 158
Capítulo 159




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Capitulo 159


A Imperatriz kushina suspirou, enquanto tomava uma xicara de cha. Naquele dia, ela iria ir embora de Konoha... preferia estar levando Kushina, Jun, mas a determinação da jovem ruiva havia ficado evidente. Ela seguiria seu coração. Ela ensinaria a futura imperatriz a reconhecer a falsidade, sair de intrigas palacianas... E pelo que percebera, o imperador que estaria ao lado da menina, com certeza não seria alguém escolhido por seu marido.
A sina de lutar pelo que se desejava, iniciada por Touya, perduraria por mais duas gerações. Desde que ele pusera os olhos em Hinata, ele ignorara tudo o mais. Ela vira o perigo nos olhos de Hinata. vira o momento, em que seu filho, entrara de maneira total no coração dela... Se Touya não houvesse sido assassinado, eles ainda estariam casados... quantos netos eles teriam lhe dado?
Kushina colocou a xícara, pensativa. Sua neta – o pensamento era reconfortante para ela – faria que a próxima imperatriz fosse tao digna quanto Takayama. Tao exigente quanto os imperadores anteriores. Tao forte quanto um diamante. Tao bela quanto uma flor. E a menina não se deixaria abater pelos olhares azedos de ninguém.
Kushina Ianomoto estremeceu levemente, quando recordou-se da menina,que lhe fora apresentada. Seis anos... A mesma idade que a sua pequena Karin havia perecido. Ela ficara doente, por vários meses... até que um dia... A morte fora o melhor descanso para ela. As seqüelas da doença, fariam que ela nunca mais pudesse sair de uma cama. Brincar. Mexer os braços... Até mesmo falar. Karin jamais serviria para alguma aliança política. Para auxiliar o irmão no que quer que fosse. Seria uma invalida inútil.
Mas mesmo assim... Kushina ainda sentia a dor da sua menininha. Os olhos inocentes azuis... um leve sorriso brotou nos lábios da imperatriz. Jun Uzumaki tinha os olhos azuis... mas não os olhos azuis de Hinata, que eram pálidos, medrosos. Ela tinha os olhos azuis de Touya... azuis como o dia mais límpido de verão. O gênio, intempestivo, definitivamente, herdara de Takayama.
Embora ela tivesse entrado de maneira tímida, enroscada nas pernas de Kushina, logo a segurança fizera soltar-se. e enfrentar os olhares da imperatriz... Que não eram tao diferentes dos da mãe... A menina apontara sorrindo. Antes de uma hora de conversa, Jun estava sentada em seu colo, pedindo por biscoitos, para vergonha de Kushina e lhe chamando... uma coisa quente explodiu no peito da imperatriz do pais das águas, ao se lembrar. Lhe chamando por obaachan Kushina.
A aparência física da imperatriz, era a única marca que o clã Kishimoto deixaria no Pais das AGuas. Kushina estava quase terminando o seu desjejum, quando sua porta foi aberta, depois de algumas batidas.
Kaoru Fujioka entrou, curvando-se perante a imperatriz.
- Desculpe interromper, Excelencia, mas os ninjas que Kushina Uzumaki recomendou para sua escolta de segurança chegaram.
- Percebo uma nota de indecisão em sua voz, Kaoru. Qual o problema?
- São duas garotas e um rapaz... de minha idade.
- Uma garota não foi que mandou três dos seus melhores homens para o hospital?
- Hai, mas...
- Mande-os entrar.
- Hai. – ele assentiu. Kushina levantou-se e caminhou até o meio do quarto. Quando Akiko, Haijame e Yume entraram, ela os examinou. Akiko havia se recusado a vestir-se fora da maneira habitual. Entao a minissaia, uma blusa curta e o ar de desafio estavam mais que presentes na jovem. Yume usava calças compridas, sandálias ninjas. Uma simples camiseta branca, a bandana amarrada na testa, os equipamentos ninja junto ao corpo.
Haijame, ainda mostrava vários dos ferimentos provocados por Moka, sua bandana estava amarrada como um cinto negro, com calças negras e uma camiseta da mesma cor. Os três fizeram uma breve reverencia para a anciã, que ergueu as duas sobrancelhas.
O jovem que estava apanhando da moça Uzumaki. – Kushina sorriu, quando Haijame corou intensamente. Yume e Akiko olharam=se, dando de ombros.
- Eu peço desculpas pelo inconveniente que minha irma causou a senhora. – Yume falou depois de pigarrear.
- Sua irma? Entao você também é uma Uzumaki? Qual delas?
- A senhora está enganada. Moka e eu somos da família Nagatsu. Moka era casada com Kuzuo Uzumaki, que faleceu no ataque a Vila do Redemoinho.
- Compreendo. E você?
Kushina questionou Akiko, que deu um sorriso de lado.
- Eu sou Akiko. irma de Haijame e a única razão que a Uzumaki quer que eu vá com a senhora, é para ver se ela livra o hokage da minha indesejável presença... Afinal, como diz Kushina...
Haijame tampou a boca da irma.
- Desculpe, senhora, mas minha irma, possui um incrível defeito, que eu não consegui corrigir.
- Honestidade não me parece ser um defeito. O que Kushina Uzumaki diz? – a anciã preparou-se para esperar uma resposta não muito adequada para seus ouvidos. Mas antes que Akiko pudesse repetir o que Kushina dizia, a porta foi aberta e moka entrou sem cerimônia.
- Os três para a praça central agora mesmo! – falou antes de se virar.
- Que diabos esta acontecendo?
- Com que autoridade você invade os meus aposentos...
Moka olhou para a imperatriz.
- Com que autoridade o seu marido mandou matar o meu marido? Com que autoridade, mandou destrocar corpos de crianças, queimar casas... E também...
- Moka! – Haijame olhou de maneira receosa para a imperatriz.
- Meu marido não fez isso! – Kushina falou de maneira arrogante. Moka a fitou por alguns instantes, antes de retirar uma bandana que estava oculta pela manga larga. Jogou-a aos pés da imperatriz, que arregalou ao ver o símbolo do seu pais.
- Na praça central, agora. – moka repetiu, antes de sair.
- Com licensa, excelência.
- Tomara que a Uzumaki esteja realmente matando alguém, porque assistir briga de mulher não tem a mínima graça. – Akiko resmungou, saindo.
- É, mas graças a uma briga de mulher de Kushina que descobrimos que lugar mais seguro de Konoha, é ficar bem longe do Hokage. – Yume curvou-se perante a imperatriz. Haijame havia seguido moka em questão de segundos.

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