Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 151
Capítulo 152




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Kushina lavava as tigelas da ultima refeicao, enquanto cantarolava. Tomoe secava a louca, fazendo caretas.

- Ei, eu não tenho culpa se sou melhor ninja que cantora!

 - Nisso eu concordo.

- Desculpe... – Kushina a olhou com o canto do olho. – mas me chamou de desafinada?

- Não com os punhos. – Tomoe sorriu.

- Ahn... Tomoe... posso so pedir, o que foi que deu na sua cabeça, para querer se parecer justo com a única vagabunda que eu não suporto?

- Moka fez o henge dela... Eu apenas copiei.

- Que diabos deu na cabeça da Yukina para... – Kushina balançou a cabeça. – eu nem quero tentar entender. Se ela se juntou com o Kuwabara, pode ter certeza... não foi so para salvar o couro do haijame.

- Haijame é uma excelente pessoa.

- Haijame é um doido total. Nem eu seria capaz de fazer certas coisas que ele faz.

- É mesmo? Que tipo de coisas ele faz que você não faria?

- Provocar uma mulher desconhecida em um restaurante... Ele provocou e ela enfiou a cabeça dele numa privada e puxou a descarga!

Tomoe caiu na risada.

- Kushina, eu não acredito que realmente tenha sido assim o primeiro encontro de vocês.

- Foi. Inacreditavelmente,mas foi! Imagina, eu procurando por aquela minhoca anêmica, a pedido do terceiro hokage – Kushina pareceu se lembrar que Jun e Hinata estavam deitadas, a menina ficara com muitas saudades da avó e não quisera se desgrudar dela por nada, baixando o tom de voz. – entao eu entrei no restaurante e, a muito contragosto, fui falar com ele. Daí, o haijame, pegou na minha mao e... – Kushina deu de ombros. – para eu enfiar puxar a descarga, foi dois toques.

- Não está esquecendo de nada?

- A cara de tacho que todos ficaram,quando eu sai do banheiro, nariz empinado e dando risadinhas macabras?

- Eu estava pensando na surra que você deu nele antes.

- Ah, isso... bom, eu surrei tantos caras na vida que nem dá para contar o Haijame como mais um... E por falar nisso... tem certeza que esse seu olho roxo não vai causar a minha morte, quando o bundao do Hiashi ver?

- -

- Aquela criatura disse o que?

- Que apenas vai embora, depois que cumprir as ordens dos oujis a respeito das adoráveis pupilas de Kushina-sensei.

- Adorei a noticia. – Kushina fez cara de quem pensava exatamente o contrario. – mas enfim... – ela suspirou. O bastão do uzukage estava firme em sua mao. – o senhor marque a hora que achar mais conveniente para que as.. meninas... falem com esse mensageiro.

- Kushina, você vai fazer os seus alunos passarem por isso novamente?

- Prefere que eu pegue os seus alunos emprestados? O Kakashi vai ficar uma gracinha de verde... – Kushina deu um sorriso inocente.

Minato a olhou  com o cenho franzido.

- Não. você é quem vai ter que...

Minato foi interrompido pela batida na porta. Quando ele deu autorização para entrar, Gai Maito entrou seguido por Hizashi Hyuuga. Ambos curvaram-se com respeito.

- Algum problema Hizashi?

- Isso é o que eu pergunto, hokage-sama...

- Desculpe, hokage-sama, mas eu fui...

- Gai? – Kushin questionou o aluno entao suspirou.

- Não queriam me deixar entrar no clã Hyuuga, entao eu inventei que o Hokage-sama estava chamando o senhor Hizashi... perdão, hokage-sama...

Gai curvou-se, enquanto se prometia que iria treinar até a exaustão, se escapasse vivo dali.

- E por que razão...

- A culpa é minha hokage-sama. – Kushina falou. – Eu pedi a Gai, para chamar Hizashi, pois, já que o bundao do irmão dele está procurando a mulher...

= Kushina! – Tanto Minato quanto Hizashi chamaram a atenção dela.

- ...e ontem a noite, numa conversa que tivemos, ela concordou que eu chamasse o baka para ela conversar... E eu precisava entregar o relatorio... entao, no nosso treino da manha, o pedido a Gai foi feito. – Kushina fingiu não escutar o tom de repreensão nos dois homens.

- Onde Tomoe quer conversar com o hiashi? – Hizashi ficou desconfiado. Kushina ajudando seu irmão?

- Calma ai! Primeiro, quando você disser a ele, que ela quer falar, avise-o para deixar de ser mao de vaca e comprar um belo ramalhete com as flores preferidas da Tomoe. Se ele aparecer com cravos de defunto, na minha casa, ele tenha a certeza que eu vou pegar as flores e enfiar elas bem no...

- Kushina! – Minato arregalou os olhos. Hizashi ficou vermelho. Gai começou a tossir, para disfarçar o riso.

- ali com certeza não, hokage-sama. vou enfiar todos os cravos no caixão do Hyuuga, isso depois de matar ele a pancadas com a bengala do meu ojiichan. – Kushina respondeu sem olhar para ele, mas brandindo o bastão no ar. Gai encolheu-se atras da porta. Levara muitas pancadas daquele maldito bastão, nas mãos de Toshiro, que parecia mais feminino que a sensei quando estava enraivecida.

Hizashi revirou os olhos.

- E como eu vou convencer o meu irmão que a Tomoe realmente quer falar com ele?

= E você vem pedir isso para mim? A única coisa que aquela criatura e eu temos em comum, é o fato que nos odiamos.

- Fato incon... não. nem tanto.

- Está resmungando o que ai atras, hokage-sama?

- Essas brigas suas e do Hiashi... parecem mais brigas para disfarçar o amor que sentem um pelo outro.

Kushina virou-se para Minato, que estava lendo o relatório dela.

- Como você pode ter coragem de dizer uma coisa dessas?

- Dizendo? A propósito Hizashi... pode aproveitar e dizer para o Ken, Saori e deixar dito, se a Tomoe voltar com o hiashi, que espero que ela venha sem falta amanha, pois eu não acho nada nessa bagunça que a Yuki e a Yume deixam a minha sala.

- Cla-claro Hokage-sama. – Hizashi deu meia volta e saiu dali o mais rápido que pode.

- Eu odeio Hiashi Hyuuga! Tomoe é a  pessoa que impede que eu mate ele a pancada! – Kushina esbravejou.

- Se você diz. – Minato deu de ombros, virando a pagina, concentrado na leitura.

- Fique sabendo que eu não gosto daquilo!

- Cuidado com a boca. Tem uma criança escutando.

- QUER PARAR? ESTÁ ME IRRITANDO!

- Jura?

Kushina em questão de segundos, ergueu o bastão e com toda a forca que tinha nos braços, o desceu na cabeça de Minato, que com um movimento extremamente rápido, largou o relatório, pegou o bastão e o colocou na mesa. Ambos ficaram de pé, os rostos, que conforme a discussão aumentava, diminuíam a distancia de um do outro.

- Você não é a minha mãe, Kushina. Entao, pode parar de pensar que vai me tratar como ela faz!

- Agradeço a kami todos os dias por isso, hokage-sama! por que se eu tivesse um ero como você como filho, teria matado a pancada a muito tempo atras.

- Gai, pegue a sua sensei e saiam daqui.

- Você nao tem competência para fazer os seus alunos andarem na linha, não venha dar ordens para os meus!

- voce não está na vila do redemoinho, Kushina! Aqui quem manda sou eu!

- Você pode me dar ordens como ninja, mas jamais vai mandar no meu comportamento!

- Se você fosse menos cabeça-dura...

- VOCÊ é que é cabeça-dura! Seu...

- Seu... complete por favor. – Minato falou em um murmúrio.

Os rostos estavam a milímetros de um do outro. Os lábios de Kushina tremeram enquanto os olhos perdiam aquele brilho de raiva. Ela suspirou, fechando os olhos. Inclinando  - levemente a cabeça para frente, encostando o nariz no nariz de Minato, que também fechou os olhos. O hokage mexeu a cabeça, procurando os lábios da ruiva.

- SENSEI! – Obito abriu a porta com força, berrando junto com Kakashi. – o senhor não sabe... Está acontecendo alguma coisa?

Gai bateu a mao na própria cara. Como alguém podia ser tao... tao... ele não tinha palavras para definir o quão estúpidos aqueles imbecis eram!

- - - -

- Espera ai. – Iruka levantou-se. – entao, nós quase ganhamos a paz mundial, mas daí o Kakashi e o Obito não deixaram eles se beijarem?

- Bingo. – Gai olhou desanimado para Ebisu, que tinha o punho fechado.

- Retardados. – o menino tremia de raiva. – eu vou quebrar a cara deles!

- vamos... tentar ficar calmos. – Rin intrometeu-se. quando os três pares de olhos, indignados a olharam, ela continuou. – Não deve ter sido de propósito. Afinal, nós seis estamos trabalhando como loucos para juntar esses dois!

- Nós quatro, Rin. Porque aqueles imbecis só ajudam a atrapalhar! Toda maldita vez que a sensei e o hokage...

- Eu sei, Iruka. So que nós precisamos ter calma.

- Quando a sensei descobrir que vocês dois estão namorando, vai se sentir uma velha solteirona. – Ebisu provocou Iruka e Rin, que deram de ombros.

- você pode ser o padrinho do casamento – iruka falou, quase rindo. – se confessar para a sensei que a revista que ela confiscou, quando a gente estava no monastério era sua e não emprestada do primo ero dela.

- Até parece que ela vai devolver a revista. – ebisu resmungou, chutando uma pedrinha.

- Revista?

Os três garotos se olharam, corando.

- Esquece Rin. Agora, a coisa é que quero saber, quem me ajuda a bater neles até virarem pó?

- Ninguém vai bater em ninguém. – Rin subitamente teve uma idéia. – Gai, você disse os oujis mandaram um representante, que so vai sair da vila depois que falar com as alunas da sua sensei não é?

- Por que você está com essa cara?

- Ela é quase tao apavorante quanto a da sensei quando resolve arranjar encrenca. – Ebisu ergueu as duas sobrancelhas.

- Muito bem. eu vou arranjar duas roupas de mulher... E vocês vão enfiar o Kakashi e o Obito nelas.

- Por que você acha que temos competência para fazermos isso?

 - A sensei de vocês enrola e desenrola o sensei como quer. Vocês não aprenderam nada com ela?

 

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