Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 150
Capítulo 151


Notas iniciais do capítulo

ja que...

eu consegui azedar dois litros de leite (uma garrafa de dois litros!!) e resolvi fazer ambrosia com isso, aproveitei as duas horas e meia que demorou (dois litros de leite,gente!) para estar pronta, aproveitei para... fazer um capitulo, que provavelmente vcs vao me xingar...



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A ruiva levantou-se com uma certa dificuldade. As ultimas semanas, haviam sido um tédio... afinal ser obrigada a ficar deitada, recuperando-se, não era exatamente o seu programa favorito. Ela ainda teria sérias restrições, por mais algum tempo...

Pela primeira vez em sua vida, ela seguiria ordens médicas a risca... Afinal contrariar Tsunade Senju, ninja lendária, era praticamente um voo de asa delta para um abismo de incosciencia e dor... alguns de seus primos, já haviam encontrado com a lendária... E o pânico, que demonstravam, ao escutar o nome da lendária, apenas era superado pelo pavor que sentiam dela.

O pequeno quarto, que o terceiro hokage, havia lhe providenciado, era muito pequeno para a dor que consumia seu coração. Ela trocou-se de roupa. Tsunade lhe avisara que ela não poderia lutar. Mas não falara nada sobre não treinar...

Kushina enfiou as roupas costumeiras, escondendo os cabelos ruivos com a touca negra herdada de seu pai. Entao, colocando as mãos nos bolsos, saiu caminhando, sem lugar definido. Acabou por parar perto do rio, onde sentou-se em uma pedra, o olhar distante.

Ficou ali por horas, relembrando o sorriso do seu bebe. Jun adorava “pentear” os cabelos da mãe... suspirou, pensando em ir ver em que direção estavam os campos de treinamento, quando, reparou que algumas crianças correndo, pulando no rio, brincando, jogando água umas nas outras. Ergueu as sobrancelhas, estranhando que nenhum adulto viera junto. Ficou ali observando, enquanto registrava os rostos deles, quando conseguia ver.

Ela pegou uma kunai, girando-a de maneira aletoria... um forte pressentimento a obrigava a ficar ali. As crianças iniciaram uma disputa, de quem ficava mais tempo embaixo dagua sem respirar. A brincadeira não era tao perigosa assim... Ela própria já cansara de brincar daquilo... os equipamentos ninja, de maneira disciplinar, foram colocadas ao seu lado.

Quando do nada as crianças comecram a gritar, ela pulou no rio, acabando por tirar um dos garotos do rio. Fez rapidamente os procedimentos de ressussitacao, antes que ele cuspisse água.

- Muito bem. – Kushina o encarou seriamente. – se sente como?

- Esta doendo tudo por dentro.

- Ótimo. Agora você vai me levar ate o seu pai.

- O que?

- Entrou muita água nos seus ouvidos? Quero ter uma conversa com o seu pai. – Kushina colocou-se de pé. Olhou para um dos amigos dele. – pegue os meus equipamentos, que estão naquela pedra.

- Mas... – quando o garoto percebeu o olhar de Kushina suspirou. – hai, senhora.

- É a  obaachan. – Kushina resmungou. Pegou o garoto e o obrigou a ficar de pé. Quase o arrastando, ela o levou até em casa. Qual não foi sua surpresa, quando quem abriu a porta foi o hokage em pessoa.

- Asuma? Senhorita Kushina? Por que estão molhados?

- Hokage-sama. – Kushina inclinou-se levemente. – posso pedir-lhe para ter mais cuidado com seu filho? se me dá licensa, eu preciso de um banho quente.

Endireitou-se e sem esperar resposta, ela voltou para o seu quarto no hotel. Meia hora depois, penteava o cabelo, quando escutou uma batida na porta. Abriu e para sua surpresa, o hokage a encarava seriamente.

- Senhorita Uzumaki... A senhorita tem cinco minutos para finalizar a arrumação de suas malas... caso contrario, eu mesmo farei isso.

- o.. por... – Kushina o olhou sem entender. Entao suspirou. – eu peço... Hokage-sama... um pouco mais de tempo, se possível até amanha.

Por dentro, ela sentia-se desmoronar. Os sonhos que havia comecado a fazer... já estavam desmoronados.

- O máximo de tempo que eu lhe dou é dez minutos, antes que eu entre e jogue suas coisas na mala.

O choque que Kushina sentiu, não deixou-a falar. Assentiu levemente, antes de fechar a porta, devagar.

Quando a abriu novamente, Kushina tinha a cabeça erguida, uma postura orgulhosa.

- Não precisava ter ficado, hokage-sama. eu sei onde está o portão da vila.

- É mesmo? – o terceiro sorriu brevemente, depois de ter erguido uma sobrancelha. – mas não é para o portão da vila,, que eu desejo que a senhorita se encaminhe.

- Não? –foi a vez de Kushina erguer a sobrancelha. – E para onde é?

- Venha comigo... por favor. – ele abriu espaço para que ela saísse. – eu não quero levar um pitoco por conta do jantar frio.

- Hun? – Kushina olhou para ele com interesse. – o que diabos o senhor quer dizer com isso?

 

 

Kushina abriu os olhos devagar... Branco. Ela mexeu-se devagar, espichando-se em seguida. Havia tido um sonho um tanto quanto estranho... Ela estava voltando da casa de Aika Namikaze, tivera mais uma discussão com Minato, ganhara um presente que jamais esperara do pai do loiro cabeca-dura... E a sua filhinha tivera a idéia de pedir o que era pervertido.

Kushina fechou os olhos, enquanto levava as mãos a cabeça. Sempre que ela desmaiava, sentia uma enorme dor de cabeça ao acordar... E ela só desmaiava quando Jun fazia perguntas constrangedoras... Entao... os olhos da ruiva foram abertos com rapidez. Ela sentou-se, observando que não estava na estrada... Jun havia desaparecido.

Ela estava em uma espécie de quarto, todo forrado. A promessa distante, de Minato, de enfia-la dentro de um quarto acolchoado, na ala psiquiátrica do hospital, veio com toda a força a sua mente.

Kuzuo Uzumaki ficaria orgulhoso, se estivesse vivo e escutasse todos os insultos que Kushina proferiu, tendo em mente não insultar a pobre mulher que havia posto aquele maldito ero-hokage no mundo... Ela devia ter dedurado o hokage para a mae, ah, se não devia! Ou melhor dizendo... Assim que visse Aika novamente, Kushina jurou a si mesma, que iria detonar todos os podres do hokage! Ele não passava de um ero, cabeça-dura, baka, cabeça de vento, teimoso, pervertido, sem noção do perigo, ero-baka, cabeça-dura, pervertido...

Após verificar que ele a deixara sem nenhum equipamento ninja, nem com o bastão de uzukage, Kushina estreitou os olhos. A primeira coisa que ela faria, no dia seguinte, seria retornar até o sitio dos Namikaze. E depois, assistir de camarote a morte do hokage, pelas mãos maternas! A ruiva caminhou até a porta do quarto, verificando que a porta estava trancada. A chutou, antes de respirar fundo. um sorriso traquinas surgiu no rosto dela.

- Entao, é assim, não é, hokage-sama? pois bem... – ela esticou um braço. Em alguns segundos, a mao de Kushina apresentou uma bola azul de chakra nela. – RASENGAN!

 A porta do quarto foi estilhaçada. Kushina caminhou calmamente para fora. Quando um enfermeiro veio na sua direção, vindo verificar o porque do enorme barulho, Kushina sorriu inocente.

- Ohayo... poderia me informar qual é o quarto de Hinata Uzumaki? E se não quiser me informar, não tem problema. Eu arrebento todas as portas dos quartos...

 

 

 

 minato gargalhou, quando Moka estreitou os olhos na sua direçao.

- Eu nao estou fazendo nenhuma brincadeira, Minato!

- Desculpa... mas voce tem certeza que quer que EU seja o padrinho do seu filho? Ele nao me suporta! E tambem tem o fato que...

- quando eu fiquei gravida, eu nao consegui pensar numa pessoa melhor. afinal, se eu quisesse que meu filho aprendesse coisas pervertidas, deixava Kuawabara ou kunio serem os padrinhos.

- E Jiraya-sensei?

o olhar assassino de Moka provocou um sorriso em minato.

- por mim tudo bem. - minato curvou-se levemnte. - Agora, sera que a madrinha concorda com isso?

- Ela sempre soube que voce era tarado por ruivas. entao, nao tem problema.

- Me promete nunca se juntar a kushina, para me deixar louco? e por falar em me deixar louco, cade o seu filho e Jun?

- Atras de Haijame. depois que Kushina disse, que ele era o unico sensei bom da academia, o unico carrasco que faz a Jun estudar, Ryuuji ficou louco para conhecer o Haijame... E ser como ele. - a nota de puro desgosto na voz de Moka fez minato arquear as sobrancelhas.

- Haijame... um sensei carrasco? Estamos falando do mesmo haijame, que vivia fugindo das aulas, berrando pelos corredores, pichando as paredes da academia...

= Espiando as meninas quando iam no banheiro e roncando descaradamente nas carteiras. é ele mesmo.

- Inacreditavel. - se bem que nao era tanto assim... os relatorios, do comportamento de haijame, como sensei, eram bastante surpreendentes. haijame era o sensei que mais se dedicava, o primeiro a chegar na academia, o ultimo a sair. enlouquecia o diretor da academia com suas duvidas, sobre como melhor desempenhar o seu trabalho.

- E quanto me juntar com kushina-sama, para lhe deixar louco... Acho que sozinha, ela ja faz um bom traba...

a porta do escritorio do hokage foi aberta com um estrondo. Tsunade entrou como um furacao e jogou alguns papeis na mesa de minato.

- Quero isso pago até o inicio da tarde, entendeu, Hokage-sama? 

- o que...

isso... é o valor do conserto das cinco portas que a Uzumaki arrebentou por conta da sua brincadeirinha!

como assim, Tsunade?

ela acordou, arrebentou a porta do quarto e foi procurar a mae!

como kushina conseguiu arrebentar cinco portas? ela estava sem nenhum armamento!

R. A. S. E. G. A. N.- Tsunade soletrou antes de lancar um olhar irritado a minato, se virar e sair.

minato pegou a nota, suspirando ao ver o valor que teria que desembolsar. 

moka, acho que eu nao vou poder convidar voce e o Ryuuji para jantar, como eu gostaria...

 


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