Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 145
Capítulo 146




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/145

 

 

Kushina abriu os olhos devagar, uma sensacao incomoda na cabeça.

- Mamãezinha? – o sussurro de Jun, fez que a ruiva virasse a cabeça devagar. Quando pos os olhos na menina, toda a cena, do touro vindo na direção da criança, ela não conseguindo mexer-se, voltou com toda a força. Kushina agarrou a menina, enquanto comecava a chorar.

- Meu amor, minha vida, meu tesouro, hime... – beijou-a diversas vezes. – desculpa a mamae, eu não consegui ir salvar você... – falou entre os soluços.

- Está tudo bem, mamãezinha... – jun deixou-se abraçar.

- A mamae jura, que nunca mais isso vai acontecer, a mamae jura... – Depois de vários minutos, Kushina segurou o rosto da menina. – A mamae machucou a perna, por isso o ojiichan emprestou a bengala dele para a mamae, entendeu?

- O hokage-sama já tinha me contado. – Kushina apertou mais ainda a menina. Entao, Kushina olhou em volta, estranhando que estivesse em quatro paredes. Uma batida na porta soou, antes de ser aberta por Aika Namikaze, que tinha  uma bandeja nas mãos, com uma xícara nela.

- Como você está se sentindo, Kushina?

- Como se eu tivesse renascido. – Kushina beijou jun na cabeça, algumas vezes, antes de afrouxar um pouco o braço.

- Eu trouxe uma xícara de chá, para você tomar. – Aika tinha o olhar tranqüilo. – E se quiser matar o meu filho pelo susto que ele obrigou você a passar, dessa vez eu deixo.

Kushina balançou a cabeça, tristemente.

- Não... o hokage-sama pode ter trazido minha filha aqui, onde não era o lugar dela ficar, mas... foi com a melhor das intenções, tenho certeza. – Kushina sentou-se melhor, colocando Jun entre as pernas, a cabeça da menina encostada no seu peito. Aika sentou-se, em seguida ofereceu a bandeja a Kushina que pegou a xícara de chá, levando-a aos lábios. – desculpe por esse trabalho.

- Imagine, querida. Eu sei exatamente como você deve estar se sentindo. – aika suspirou, um certo olhar no passado. – Não sei quantas vezes, Minato aprontou dessas comigo. Entrar no potreiro sem permissão, nadar sem nenhum adulto olhando... kami,  eu acho que não sei nem metade das travessuras dele... – Kushina devolveu a xícara, depois de ter tomado todo o cha. Aika começara a falar, sem se importar com a audiência infantil. A ruiva adulta estava mais pálida que uma vela, mas não dissera uma palavra para interromper o pequeno discurso.-  E naquela vez,que ele foi atrás do pai, acho que se Yusuke tivesse deixado eu surra-lo pela diabrura... eu não sei o que teria feito. Acho que teria matado meu filho a pancada, pelo tamanho do pavor que eu levei...

Kushina encarou a mulher, fechando os olhos em seguida. Ela achara os olhos de Minato os mais lindos do mundo...

- Quando ele voltou, so falava que ia se casar com a hime mais linda do mundo... quase obrigou Yusuke a confirmar as palavras dele... Se meu marido não tivesse dito, que himes como a Ina, não casavam com meninos que fugiam de casa, que não obedeciam, que apenas casavam com homens que pareciam oujis, acho que meu filho teria se tornado um deliquente da pior espécie... E não o hokage-sama da vila. – Aika sorriu. – E entao, Minato veio me pedir como era um ouji... Eu disse que não sabia, já que nunca encontrei um na vida. Mas que o pai dele sabia, pois havia protegido um ouji e uma hime... Minato saiu correndo.

Aika fitava a parede, com os olhos voltados no passado.

- Ele foi questionar, como era um ouji, a Yusuke... que disse, que um ouji nunca levantava a voz, obedecia aos pais... Lutava com as melhores armas – Aika bateu levemente na cabeça e em seguida no peito. – que um ninja poderia ter... Procurava ser amigo de todos e principalmente. – ela fixou o olhar em Kushina. – nunca desistia de proteger e amar a sua hime.

Kushina deu um meio-sorriso, muito triste.

= Seu filho é um ouji completo, senhora Aika. Espero que a hime que ele escolher, esteja a sua altura.

- Ele já escolheu. – Aika sorriu, antes de beijar Jun na testa. – descanse mais um pouco, Kushina. Jun, quer vir comigo, terminar o jantar?

- Ela vai ficar aqui comigo, senhora Aika... se a senhora não se importar. Alias, espero que você não tenha dado nenhum trabalho para a senhora Aika.

- Claro que não! – a mãe de Minato sorriu, alegre. – sua filha é como você estava falando, Kushina. Um tesouro.

Kushina fechou os olhos, o nariz cheirando o pescoço de Jun.

- A mamae sentiu muita saudade, bebe.

- Eu também. – jun virou-se, abraçando a mãe com bastante carinho. – mas você não pode ficar me chamando de bebe.

- Não posso? E por que?

- Porque eu sou uma mocinha! – jun fez um pequeno bico. Kushina riu, suavemente.

- Entao, você tem que se comportar como uma mocinha. E isso quer dizer, que... – Kushina arrumou uma mecha de jun atras da orelha. – se você pensar em fazer qualquer coisa, parecida com o que o hokage-sama fazia,eu vou chamar o ojiichan Toshiro e devolver a bengala


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fugindo de Uma Ruiva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.