Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 143
Capítulo 144




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19108/chapter/143

Capitulo 144

 

Quando kushina parou pela decima vez, minato virou-se para ela.

- Quer deixar de ser cabeça-dura? Se eu lhe carregar, em questão de alguns minutos, nós vamos estar lá!

- Eu não sou cabeça-dura! Sou determinada e eu não quero que o senhor, hokage-sama...

- Não é cabeça-dura? – Minato riu. – Kushina, conte outra! Você é a criatura mais cabeça-dura que eu conheço, depois da minha mãe!

Kushina apoiava-se no bastão, sentindo ainda a perna doer um pouco. A vontade que tinha, era bater tanto em Minato, que não sobrasse um osso inteiro nele.

- Quando eu tiver a idade da senhora sua mãe, você pode dizer que eu sou cabeça-dura. Isso, obvio se ainda estiver vivo.

- E o que lhe garante que eu nao vou estar vivo e você sim?

- Eu preciso dizer? – Kushina parou de falar, começando a olhar a paisagem.

- Uzumaki, se vai ficar olhando para a paisagem, vamos acabar passando a noite na estrada!

- Eu no momento, estou com tanta dor que não consigo me mexer. Não quero as suas mãos em mim, pois se eu encostar em você, vai ser para bater!

- E eu posso saber por que você bateria em mim? – Minato perguntou, os olhos chispando. Kushina apertou as mãos no bastão, para não pegar nas bochechas do homem.

- Alem de levar a minha filha para fora da proteção do haijame? Ele era a pessoa mais indicada para isso, depois da Tomoe. Ah, propósito. Quem foi o homem de coragem que deu acolhida, para ela? – Kushina perguntou. – Quem foi o suicida, melhor perguntando?

- Como foi que você descobriu que a Tomoe abandonou o marido? e que foi um homem?

- Ter o meu segundo maior desejo cumprido, depois de uma coisa que minhocas anêmicas não podem fazer... Bom, basicamente... Bastou olhar para a cara de extrema fúria do corno do Hyuuga, que quase me quebrou o braço, enquanto rosnava como um animal acuado... e ele ter berrado na minha cara isso, também...

- E por que acha que foi necessariamente um homem?

- Porque Tomoe tem alguns atributos... – ela olhou para baixo, como se encarasse os pés. – E também, os desafetos do Hyuuga... Sabe aquele ditado, os inimigos do meu inimigo são meus amigos? Eu não fico so comendo lamem, quando vou no restaurante... escutar conversas alheias é extremamente eficaz para uma colheita de informações...

- Você não tem vergonha nessa cara?

- Se eu tivesse, não tinha ficado morando em konoha, depois que você assumiu como hokage.

 - Pois pode sair a hora que você quiser! – Minato explodiu, dando meia volta e deixando ela sozinha. – você e o bando de loucos que vieram agarrados na sua saia!

- Ah, ta. E deixar qualquer uma por ai, botar a mao no meu ero-hokage? É ruim, hein!

Kushina deu de ombros, antes de suspirar e recomeçar a caminhar, com dificuldade.

 

- - -

 

Yusuke, depois que deixara de ser ninja, para virar um agricultor, com uma pequena propriedade, não perdera o costume de treinar. Não passava um dia, sem que ele treinasse ao menos uma hora. O seu chakra, mantinha sempre oculto, não gostaria de ter uma surpresa desagradável. Ao sentir o chakra de Minato e Kushina, olhou para a figura de Jun, afastada dele. a menina pegava os pequeno fardos de pasto que ele fazia, colocando-os dentro da cesta que ele levaria até o potreiro das vacas que mantinha.

Ele, quando montara aquele pequeno sitio, o fizera pensando não apenas em ter um bom local de esconderijo, mas também... Balancou a cabeça, quando escutou Jun começar a cantar uma melodia, provavelmente aprendida quando era mais pequena.

A menina ficava com Aika cerca de dez minutos, depois, como se tivesse um radar o localizava onde quer que estivesse. E nisso, ela era até melhor que Aika ou Minato. Felizmente, por enquanto ele não precisara fazer nada que sabia que Aika não gostasse... E que jun pudesse dar com a língua nos dentes. Quando os amiguinhos dela haviam surgido, ele pensara que teria uma pequena folga da menina...

Fora o contrario. Ao invés de uma pequena, tinha quatro crianças, sem contar o cachorro, que fora mais um paparicado por Aika.

Jun. – ele a chamou, olhando para as arvores. – você sabe quem está chegando?

Não. – a menina largou o pequeno feixe que tinha pegado. – quem?

Pode ir avisar o meu coração, que Minato e Kushina estão vindo?

A minha mamãezinha? O meu papaizinho?

Hai. – quando a menina saiu em disparada, para avisar a Aika, ele suspirou. Entao, olhando por onde ela tinha ido, tirou uma carteira de cigarro do bolso da calça e um isqueiro. Acendeu um cigarro e por curiosidade, já que a pequena pastagem que era um pouco mais alta que a estrada, ele aproximou-se da estrada. Ele não conseguiria ver Kushina e Minato, mas considerando-se que o tom de voz dos dois não era exatamente baixo...

- Você não tem vergonha nessa cara? – ele nunca escutara o filho ser tao... tao...

- Se eu tivesse, não tinha ficado morando em konoha, depois que você assumiu como hokage. – Se Aika tivesse dito alguma coisa naquele nível, com certeza ele teria desistido da mulher. Hime ou não, Kushina Uzumaki tinha definitivamnete a boca suja de Eichiki Uzumaki. O ruivo transmitira seus gênio esquentado para ela.

 - Pois pode sair a hora que você quiser! – Minato explodiu, dando meia volta e deixando ela sozinha. – você e o bando de loucos que vieram agarrados na sua saia!

Minato sendo grosso? Bom... era a segunda vez que escutava o filho irritado na vida. Talvez ele precisasse de alguns conselhos paternos...

- Ah, ta. E deixar qualquer uma por ai, botar a mao no meu ero-hokage? É ruim, hein!

Yusuke largou o cigarro no chao, apagando-o. pegou a cesta com o pasto que daria as vacas e ignorou a sensação que a sua interferência na briga dos dois, não seria bem vinda. Encontrou o casal, novamente discutindo. Tentou fazer a cara mais natural que conseguiu, enquanto se aproximava.

- Ohayo... – os olhos de Yusuke arregalaram-se, quando Kushina voltou-se, apoiada no bastão. – esse bastão... – o cesto que segurava foi ao chao. Instintivamente, ele curvou-se levemente perante Kushina.

- Ohayo, senhor Namikaze. O senhor pode me responder a uma pergunta? Alem dessas que já fiz?

- Hai? – ele ergueu levemente uma surpresa.

- Se eu transformar o seu filho num monte de carne moída, o senhor vai ficar muito irritado comigo? – a pergunta, feita em um tom ingênuo, normalmente serviria até a Jun.

- Bem... – Yusuke sorriu de canto. – depende. O que o meu filho está fazendo de tao errado assim?

- Errado? Essa coisa ali não sabe ser uma pessoa normal, não tem juízo...

- Não tenho juízo? E como você se define? Quando eu precisei sair da vila, eu deixei a minha filha em boas mãos!

- Boas mãos.... Sei...

- O que? – Kushina o olhou com severidade. – se a minha mãe ficou daquele jeito, ela teve razão!

- E qual foi?

- Eu não sei, droga! – Kushina apertou o bastão. – mas me deixe cinco minutos com aquela criatura que se diz chamar kojiro!

- Ele  escafedeu-se da cidade, assim que percebeu a tropa de uzumakis chegando!

- Por causa disso você quer descontar em mim? Eu não tenho culpa se...

- Você devia ter deixado a Jun com até a porcaria do Kuwabara! Mas não com a sua mãe!

- Alto la. A minha mãe me criou muito bem! até o presente momento, ela cuidou da minha filha estava dando boas maneiras, ensinando o correto e o errado, como fez comigo!

- Se você pensa assim...

- O que diabos você quer dizer com isso?

- Minato. – yusuke tentou conter a raiva do filho, mas sua fala pareceu deixar o hokage mais irritado.

- Se você acha que a sua mãe ensinou certo para você, está enganada! Você é a única criatura no mundo, que jamais deveria ser dado o direito a procriar, quanto mais de criar uma criança!

Quando Kushina  percebeu, o bastão estava na cabeça de Minato, com toda a força que a sua raiva poderia dar. Ela segurou ele por alguns instantes  naquela posicao.

- Mamãezinha! – os adultos estavam escondidos em uma curva na estrada. Ela corria, sorriddente, para  Quando viu a cena, arregalou os olhos, voltando por onde tinha vindo, enquanto berrava. – EU JURO! EU VOU SER UMA BOA MENINA EU JURO!

- JUN! – Kushina começou a andar atras da menina, meio entorpecida. O bastão seguia seus passos, mas não era tao veloz quanto ela queria que fosse.

- Se fosse a sua mãe. – Yusuke aproximou-se de Minato. – ela não ia parar de bater até quebrar o bastão.

- Eu sei. – Minato suspirou, enquanto passava as mãos pelo cabelo. – eu estou no meu limite, pai. Não agüento mais Kushina Uzumaki.

- Eu lhe contei a verdade sobre a origem dela, não foi para que você agisse como um descerebrado.

- Eu sei. – Minato repetiu. – eu só sei que não...

- A menina está no potreiro com as vacas. – yusuke começou a andar rapidamente.

- Qual o problema disso?

- O problema está no touro que pedi emprestado que quase me chifrou três vezes ontem.

Minato passou pelo pai em questão de segundos. Sentia-se desesperado. Quando viu Kushina parada, mais branca que uma cera, ele soube que algo estava errado. Ao virar a cabeça, visualizando a pequena Jun correndo, com o touro atras dela, ele não pensou duas vezs, em pular a cerca, pegar a menina e voltar para perto de Kushina, que estava desmaiada no chao.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fugindo de Uma Ruiva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.