Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 142
Capítulo 143




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 Capitulo 143

 

Yume abriu o portão, para entrar em casa, quando um de seus colegas de academia, Seya, gritou seu nome. A ruiva virou-se para ele, quase que imediatamente. Os cabelos pretos, totalmente arrepiados de Seya, estavam molhados.

= Yume, sabe quem chegou na vila?

- Não.

- Bom... Eu vou te descrever. – Seya sem a menor cerimônia, chegou perto dela e encostou-se na parede. – ou melhor, vou te dar três chances de adivinhar quem é ela.

- Seya... você tomou alguma droga, que está tao elétrico?

- Ela é bonita, consegue surrar o hokage e é ruiva. Quem é, quem é, quem é?

- Que bom que a Uzumaki chegou. Assim o hokage para de agir como se fosse um galo de briga. Tchau, Seya. – ela entrou no portão, ignorando a cara desapontada do rapaz, que tinha a mesma altura que ela.

- Não é das belas pernas da Uzumaki que eu estou falando! É da sua irma! A Moka!

- O que tem a Moka? – Yume olhou rapidamente para a casa, ficando preocupada.

- Eu vi, o hokage arrastando uma moça muito parecida com você, até o prédio hokage. Eu chamei “Yume”, ela me ignorou. Corri atras daí... Daí, eu lembrei daquelas fotografias que você...

Yume saiu, pegou Seya pelo braço.

- Escute. Você fica aqui. Se a minha mãe quiser sair, você não deixa, inventa que veio me ver, empurra ela para dentro, faz o que quiser, mas não deixa ela sair, entendeu?

- Mas...

- Te dou uma fita com o Hyuuga apanhando dos piralhos se você não deixar ela sair.

Yume corria, já pensando no embate que ia ter dali a pouco. Seya coçou a cabeça. Como é que ele ia impedir uma mulher de sair da sua casa?

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A casa das Nagatsu ficava no lado oposto ao prédio hokage, tendo que passar pelo hospital, para isso. Yume parou a distancia de uma quadra do hospital, entao retirou o rabicó dos cabelos, deixando-os soltos. Colocou-o no pulso, entao, deu uma tentativa de arrumar os cabelos. Ficou parada alguns instantes, respirando fundo, antes de recomeçar a andar, agora de maneira calma.

Haijame franziu a testa. Quando vira Seya conversando com a garota, sentira vontade ir até la e fazer carne moída do garoto. Entao, Yume saira correndo, aparentemente com vontade de ir brigar com alguém.

Parara e soltara os cabelos... o mesmo estilo de penteado que Moka gostava de usar, antes de morrer. A garota entao passara a caminhar devagar, até encontrar com kuwabara Uzumaki. Haijame até simpatizava com o ruivo, mas quando o mesmo abraçou Yume, perdeu toda a simpatiia de Haijame.

-- -

- Entao a Moka voltou mesmo? – Yume escondeu o rosto no peito de Kuwabara.

- Hai. Eu devia ter segurado a minha língua e ter levado o seu sobrinho até na sua casa, mas...

- A minha mãe ainda não sabe. Ela vai ficar muito contente. – Yume afastou-se um passo de Kuwabara, pegando-lhe nas mãos. Um imenso rubor subiu nas faces da ruiva. – Acho que você espere para levar Ryuuji até lá, deixe Moka levar o  filho. vai ser uma surpresa melhor para a mamae.

- Tudo bem... ah, propósito... posso saber porque ganhei o dia, sendo abraçado do nada por uma criança tao linda como você?

- Você está sentindo o chakra do Haijame? – Yume perguntou, uma nova onda de rubor tornando seu rosto ainda mais encantador. – E eu não sou criança!

- Estou sentindo o chackra de um assassino em potencial. E você para mim so vai deixar de ser criança, no dia que fizer dezoito anos.

- E se eu não concordar com a sua idéia?

- Yume. – Kuwabara ficou serio. – Na minha vila, se eu sonhasse em fazer certas coisas com meninas da sua idade, eu seria, no mínimo capado! Alias... Eu me cortaria fora, entendeu?

- Kushina teve a filha com dezessete anos.

- Por isso que o desgracado do pai da jun está muito bem enterrado, com aquilo enfiado na boca. eu fiz questão de me certificar disso.

- Quando você tinha quinze anos, entao só, ergh...

- Quando eu tinha quinze anos, eu era completamente apaixonado por uma garota da minha idade. E ela nunca olhou para mim de maneira diferente de um irmão.

- E se, nessa época, ela olhasse de maneira diferente para você?

- Jun não teria sido a primeira e muito menos a ultima dos filhos que eu queria ter com ela. E minha mãe teria me matado a pancadas, por eu ter pensado em tirar a... – kuwabara largou as mãos de Yume, cocando as costas. – Bom, esquece. Daqui a três anos, quem sabe a gente não termina essa conversa? No dia do seu aniversario, de preferência.

- Sabe porque eu gosto de conversar com você? Me chama de criança, mas sempre me tratou de maneira adulta...

- Não adianta, Yume. Eu não vou agarrar você, nem beijar você, nem muito menos... Fazer criança, so com a minha mulher. Juro!

- Eu preciso da sua ajuda. – Yume aproximou-se um pouco dele. – Sabe a amiga da Kushina, a Tomoe?

- Sei. – ele entao sussurrou no ouvido dela. – A Ina queria que eu conhecesse ela, para ver se tirava o bundao do noivo dela de cena. Mas, eu cheguei um pouco atrasado e ela já tinha casado com o bundao.

- Pois ela pegou a mala e se mudou para a casa da Akiko, porque não tinha nenhum de vocês na vila.

-- Ah, e a tia Hinata?

- Kuwabara... – Yume coçou o nariz. – Ela quase matou um homem, na feira, no dia que vocês saíram em missao.

- Volta a historia desde o começo. A tia Hinata tentou matar quem, onde, por que... E o mais importante. Onde ela está? E a minha afilhada está sendo cuidada por quem, porque eu duvido que aquela peste da Akiko, tenha se dignado a ficar mexendo nos cabelinhos ruivos do meu pequeno amor.

- - - - -

Kushina pegou o travesseiro, enfiando-o na cara, antes da Hyuuga começar a trabalhar na sua cara. Os gritos que soltou, foram abafados por ele.

Tsunade, que estava encostada a parede, franzia a testa, enquanto Akiko lhe relatava os procedimentos médicos que tivera. Havia examinado Kushina e com exceção da perna, ela estava em perfeitas condições físicas. Não conseguia entender, como a Uzumaki, poderia estar assim. Se a uma semana, ela estava quase morrendo e no entanto...

- Kushina, depois de tudo isso, aplicou o jutsu proibido do clã Uzumaki. – Arashi terminou o relato, ganhando a atenção de Tsunade.

- Que jutso?

- Eu não posso falar sobre ele... afinal, eu não sei todo ele, pois é apenas ensinado quando um Uzumaki consegue fazer o selo dos cinco portões na lótus. E eu consigo abrir apenas quatro, assim como o meu irmão.

- Como é que é? A lótus?

Assim que sentiu o olhar de Tsunade, Arashi engoliu em seco.

- Hai...

- Essa é uma técnica totalmente proibida.

- Kuzuo sensei dizia. “Se fizermos apenas o permitido, jamais faremos algo divertido!” – Kushina tirou o travesseiro da cara, para falar a Tsunade. – E eu quero a minha mãe!

- A sua mãe é medica, por acaso? – Tsunade cruzou os braços.

- Não! mas os beijinhos dela não deixam doer! AI! – Kushina berrou, quando a Hyuuga, deu mais alguns toques em sua perna.

- Mais uns três dias andando com esse bastão e a sua perna vai estar como nova!

 

- - - -

Moka sentou-se, colocando a mao no rosto.

- Eu não tinha a mínima idéia que isso tinha acontecido. Se eu tivesse idéia...

- Algumas coisas, não são de conhecimento geral, Moka. depois que o seu pai tentou matar-se, pela segunda vez, ele estava em um estado de depressão tao profunda, que a única forma de evitar que ele continuasse  tentando, foi interna-lo. Ele é vigiado dia e noite.

- E como... como elas conseguem pagar as contas?

- Sua mãe, depois que abandonou a vida ninja, começou a fazer doces, se você se lembra... Enquanto Yume estava na academia, elas recebiam uma pensão... bom, o nível de qualidade de vida decaiu um pouco... Sua irma é uma pequena demonia em relação a tecnologia. Quando qualquer coisa que quebra aqui, so ela consegue resolver. E por fora das missões, tem muita gente que contrata ela para que ela instale câmeras, para que ela conserte. Acredita que aqui, tinha uma maquina de escrever, que quebrava so eu de olhar? Não sei quantas vezes eu chamei a Yume, pra ela...

Minato continuou falando, moka sentindo as palavras machucando seu peito. Ela podia ter voltado para a vila, a quase quatro anos, quando recuperara a memória. Mas fora egoísta... quisera e tivera um pouco de felicidade ao lado de Kuzuo.

Na época determinada para ela voltar, ela descobriu-se grávida... batera em kuzuo, que achara que ela se transformara em uma invalida, que não permitira que ela erguesse algo mais pesado que uma folha de papel. Não conseguia esquecer-se, de quando o menino nascera. Kuzuo babara... chorara como criança, ao pegar o filho no colo. E ficara furioso quando Kushina voltara, para pega-la, sem aviso nenhum, junto com Ryuuji, que estava amamentando... Na missao que lhe salvara a vida.

Moka tremia, enquanto o choro comecava a sair. Se tivesse voltado mais cedo... talvez...

A porta foi aberta sem cerimônia, por uma Kushina vermelha.

- Onde você enfiou a minha filha? – pediu a queima-roupa para Minato, que havia sentado ao lado de Moka  e no momento, havia colocado a mao no joelho da ruiva.

- Kushina? Você não devia...

- Hokage-sama! onde esta a minha filha? E que diabos você fez para a Yukina?

- Yukina? – ele olhou entao moka, que enxugava as lagrimas com força.

- Você sabia do meu pai? – perguntou a Kushina, que franziu a testa.

- Seu pai? O que que tem ele? – a confusão evidente de Kushina fez Moka respirar fundo. Kushina não sabia. Ela não lhe escondera nada.

- Nada... – Moka ergueu-se. – qual o problema com a pestinha? Cade o meu?

- Bom, a minha pestinha, esse minhoca anêmica escondeu em algum canto da vila! E o seu, está com a Akiko, porque ela disse que ia para a minha casa, ver se tinha algo para comer.

Moka assentiu.

- Eu... sua casa é onde?

- É so seguir o sangue escorrendo pelas ruas. O kuwabara resolveu se juntar com a sua irma, para aprontarem alguma para o bundao do Hyuuga.

- Preciso... proibir a Yume de andar com aquela lombriga.

- Chegou tarde. – entao Kushina olhou para Minato.- Hokage-sama, onde está a minha filha?

- A sua filha, Kushina, está sendo muito bem cuidada, alimentada e...

- Eu quero saber onde ela está, por favor... Minato-sama. – Kushina curvou a cabeça, com toda a humildade que conseguia sentir naquele momento. Que não era muita.

Batidas interromperam a resposta que Minato daria a Kushina. O hokage suspirou. Tomara que fosse alguém que o salvasse das duas ruivas.

- Entre. – quando haijame entrou, fitou as duas mulheres a sua frente com assombro. Entao ajoelhou-se, juntando as duas mãos, começou a falar com fervor. – Kami-sama, por favor, olhe por Konoha. Se essas duas resolverem destruir a cidade, duvido que o hokage-sama, mesmo auxiliado por nós, consiga evitar.

- Haijame... deixa de ser baka! – Moka reclamou.

- Eu so vou destruir a cidade, se eu não souber imediatamente, onde a minha jun está.

- Essa é fácil. Está na casa da mãe do hokage-sama. – Haijame falou, colocando-se de pé.

- Você sabe onde fica?

- Você também saberia, se a dois anos atras, não tivesse largado a gente para...

- Haijame! cala a boca e daqui a meia hora esteja no portão da vila.

- E por que eu obedece... – haijame calou-se, quando ela bateu com o bastao no chao. – é ele? O bastão que...

- Ahan. – Kushina aproximou-se dele. – que ensinou, no mínimo, as três ultimas gerações de Uzumaki, a terem um pouco de respeito pelos mais velhos. Me espere no portão, em meia hora, por favor?

- Você acha que eu tenho cara do que? Já to indo para la! – haijame piscou para Moka. – Sabia que a sua irma, está aos abraços com o kuwabara por ai?

- Se Yume nao souber se cuidar, ela não é uma ninja tao boa quanto a irma dela. – moka retrucou irritada.

- A Yume não é tao boa quanto você. – Kushina se virou para ela. – Ela sabe fazer as coisas muito melhor... tem mais paciência... – Kushina começou a mover-se em direcao a porta. – daqui a meia hora, Haijame. nem um segundo a menos.

- Muito engraçado. – Moka virou para Minato, que bufava. – Hokage-sama?

- Ela acha que é quem, para sair distribuindo ordens e... – Minato interrompeu-se. – Haijame, que diabos a Yume e o Kuwabara estão fazendo por ai?

- Alem de se agarrando? – o tom obvio de ciúmes, fez o hokage e moka se olharem.

- - -

- Uma palavra para você. fora. – Minato disse a haijame, que estava encostado no portão principal de konoha.

- E quem vai levar a ruiva louca até na sua mãe?

- Haijame... você acha que eu seria burro de deixar a minha mae e a Kushina sozinhas e juntas?

- Eu teria mais confiança, já que ela trouxe o bastão.

- Aquele bastão... o que é?

= Aquele bastão, hokage-sama, é um símbolo assim, como o seu chapéu.

- Entao, por Kushina estar portando o bastão de uzukage, quer dizer que ela vai se comportar como a uzukage que é?

Haijame olhou surpreso para Minato.

- A ruiva louca contou para você? bom, bom... – Haijame sorriu. – temos progressos no relacionamento do casal! Acho  que o dinheiro que botei na aposta vai voltar duplicado! Vai dar até para eu casar!

- Você andou apostando o que, com quem? – Minato cruzou os braços, olhando-o fixamente.

- Nada com nada. – Haijame fez uma reverencia. – mas espero que saiba que tem todos os meus votos de felicidade!

- Haijame...

- Já fui! Vou tentar botar um pouco de freio na Akiko... – Haijame sorriu de maneira fraca, antes de se afastar do portão. Minato deu de ombros. Ainda faltavam cinco minutos para o prazo que Kushina dera a haijame.

Pontualmente, cinco minutos depois, Kushina aparecia, apoiada no bastão, caminhando o mais rápido que podia. Quando viu Minato, ela estreitou os olhos. Aproximou-se, mas ficando no lado oposto do portão.

- Vamos? – Minato convidou.

- Hun? Estou esperando haijame.

- Ele não vai leva-la a lugar algum.

- E com que autoridade...

- Aqui não é a Vila do Redemoinho, Kushina. Haijame não vai lhe levar na casa dos meus pais... Uzukage-sama.

- Eu vou cortar a língua de quem lhe contou. – Kushina resmungou. – Eu aqui sou só uma ninja, como outro qualquer.

- Deveria cortar sua mao, entao. – Minato deu de ombros. Kushina estreitou os olhos, que estavam dourados. Apertou o bastão em sua mao, enquanto um sorriso divertido brotava em seus lábios, vendo o hokage começar a caminhar. – se chegarmos antes do por do sol, talvez minha mãe faca um caldeirão de lamem...

 Era guerra que ele queria? Bem.. Guerra ele teria!


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