Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 132
Capítulo 133




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Quando Yumi Nagtasu, entrou pulando pela janela, minato sentiu um calafrio lhe percorrendo. Apenas para continuar fazendo jus ao seu titulo de “desastre ambulante”, a garota tropeçou em uma cadeira, que não tinha percebido e caiu de cara no chao.

- Ai... – esfregando o rosto, ela levantou-se. quando percebeu que Minato estava ali, arregalou os olhos. – hokage-sama! Essa é a casa da Akiko, sabia?

- É eu sabia desse fato. – Minato comentou com ironia. Toda a paciência que havia reunido pela manha, estava defitivamente acabada. – inclusive foi ela quem me abriu a porta.

- Ah... – Yumi deu um passo para trás, esbarrando em uma mesinha, a garota agitou os braços e antes que Minato conseguisse segura-la, a garota já havia caído. Por sorte, o vaso em cima da mesa era tao pesado, que sequer moveu-se.

- Ai meu... – Yumi resmungou, enquanto afanava a parte dolorida do seu corpo.

Minato suspirou. Yumi Nagatsu era irmã de sua colega de time, Moka. A única coisa que as duas possuíam em comum, eram os olhos verdes e o cabelo ruivo. Onde Moka era compentente, Yumi era um desastre. Moka era a auto confiança em pessoa... Quando ia pensar em algo para contrapor Yumi, ela deu mostras que ia levantar.

- Fique ai! – ele não queria imaginar o que poderia acontecer. Estendeu as mãos para ela. Yumi arregalou os olhos e ficou extremamente vermelha.- não ouse soltar as minhas mãos até eu disser que pode. - Minato falou depois que ela aceitou. De maneira vagarosa a conduziu até um sofá. – não se levante, até a Akiko voltar.

- Hokage-sama.... depois do que eu vi hoje... eu juro que nunca mais, quando precisar de uma dose de coragem... olho para o senhor como se estivesse usando uma fantasia de galinha.

- Como é que é? – os olhos de Minato ficaram faiscante.

- A...A Kushina dis-disse....

- Eu mato aquela doida! – o esbravejo de Minato fez Yumi piscar. Entao ele se virou para Yumi – se você continuar seguindo as idéias daquela doida, vai acabar como a Akiko. E o pior, é que...

Yumi puxou fôlego e entao levantou-se. quando abriu os olhos, que estavam fechados, havia uma determinação que Minato não havia visto nela antes.

- Hokage-sama. Depois do que vi hoje, não existe absolutamente mais nada nesse mundo que me bote medo. Entao, tem uma pergunta que eu quero lhe fazer, a  vários anos, mas que antes eu não tinha coragem.

- O que é, Yumi?

- Minato Namikaze, você quer namorar comigo?

Quando Yumi soltou a pergunta, junto com o ar que ela retinha, ouvi-se o som de algo quebrando. Os dois olharam naquela direção, vendo Tomoe paralisada.

- E-eu vou buscar um pano para limpar. – ela deu meia volta, saindo da sala. Os cacos de vidro estavam misturados com o cha que ela havia ido preparar.

- Muito bem, Akiko. Por um momento, realmente acreditei que fosse a Yumi. Mas, como eu já lhe disse alguns dias atras, eu não namoro criança. – Minato estava furioso. Akiko não tinha um pingo de vergonha na cara! – não sinto a menor atração por você. E a minha simpatia, por você, por conta do seu irmão, está começando a terminar! Não tem juízo, sua peste? Desfaça esse jutsu agora mesmo, AKiko!

- Por que eu vou desfazer uma coisa que eu não fiz? – a voz veio da porta. Akiko estava o olhando com uma cara de quem não havia entendido nada.

- E-Eu vou pa-para casa. – Yume, caminhou de maneira rápida até a porta.

- Akiko!

- Dessa vez eu sou inocente! Yume, o que aconteceu? – Os olhos de Akiko estavam bastante desconfiados, quando encararam a amiga, que mantinha a cabeça baixa.

- Na-nada! – a ruiva mordia o lábio inferior. – e-eu pre-preciso ir.

- Qual foi a besteira que o hokage lhe falou?  Porque para ele ficar mencionando o meu nome em vão, significa que alguma coisa aconteceu!

Minato sentia como se uma enorme pedra lhe caísse na cabeça.

- É você mesmo, Yume?

- Não, hokage-sama, é o corno do Hyuuga! – Akiko falou irritada. – é claro que é a Yume!

- Akiko, você não foi chamada na conversa! – Minato respirou fundo, enquanto massageava a nuca.

- Yume,  pode contar o que ele fez! Aí quando a Kushina voltar, ela dá uma lição nesse burro insensível com o maior prazer!

- Akiko, quem você pensa que manda nessa vila?

Akiko cruzou os braços.

- Eu preciso dar a resposta com respeito ou a verdade?

 

- - - - -

 

Chouki estava sentado nos degraus que conduziam ao templo. Havia conseguido conversar com Toshiro, a respeito de Arashi. O homem havia permitido mais como punição a Kuwabara que pensando na felicidade da morena baixinha. Cerca de cinco Uzumaki haviam chegado ao mosteiro, e tinham mais ou menos o perfil daqueles que ele já conhecia. Altos, ruivos, magros como bambus. Arashi era a única baixinha e com carne nos ossos, de cabelos negros.

Moka, lhe dissera que ele podia contar os Uzumaki que não eram ruivos nos dedos das mãos.... um leve sorriso surgiu no rosto dele. Embora autorizados, ele não conseguira quase falar com a morena, que estava sempre indo e vindo ou para a cozinha ou para a enfermaria, onde Saito e Kushina estavam quase saindo. Ele fora impedido de ir visitar a ruiva, pelo monge responsável pela enfermaria.

Quando fora anunciado, que Saito poderia sair para mexer as pernas, kuwabara imediatamente dissera que ele levaria o garoto para caminhar, no que fora prontmente cortado pelo velho monge.

- Arashi cresceu junto com Saito, sabe as limitações dele. você iria forçar o garoto a andar mais que ele pode suportar. – Toshiro erguera entao o olhar para o neto.

- Ojiichan, eu estou quase enlouquecendo aqui, sem fazer nada! – Kuwabara reclamara.

- Senhor Akimichi, o senhor também está enfastiado?

- Senhor Toshiro... não precisa preocupar-se comigo.

- Yukina?

- Sim, Toshiro-sama?  - embora as palavras fossem respeitosas, o olhar dirigido a Kuwabara era o de alguém que prometia uma surra e tanto.

- Amanha, você poderia treinar com  o sem o que fazer do meu neto? E também com o senhor Akimichi?

- Não precisa! – Chouki quase gritara. – Eu... tenho o que fazer.

- Cagao. – Kuwabara resmungou. – Eu não vou treinar com essa demonia! Ela é...

Uma bengalada interrompera o protesto do ruivo.

- Palavroes não devem ser ditos a mesa! Alias... – kuwabara levou mais uma bengalada. – Essa não foi a educação que a sua mãe lhe deu.

- Depois perguntam porque eu não quero essa porcaria perto do meu filho. – moka murmurou. Ante o olhar atônito de Chouki, ela o olhou com altivez. – algum problema?

- Você tem um filho?

- Ele está na enfermaria. Caso não tenha percebido, aquela porcaria de monge não deixa ninguém que nao entenda de cura entrar.

Moka largou os hiashis, franzindo a testa com a cara de perplexidade que o Akimichi.

- Algum problema?

- Não... – moka ficara lhe encarando de cara feia o resto do jantar. A promessa muda de uma surra no ar.

Quando o dia amanhecera, ele escapara antes que ela pudesse ir lhe chamar. Descera até a metade dos degraus que conduziam até o monastério, levando uma bacia de bolinhos. E desde aquele momento, sentara-se, contemplando a paisagem.

Shikaku ficaria extasiado com aquela paisagem. era tao... calma, serena... Bem diferente daquela problemática pela qual ele era apaixonado. Pela metade da manha, três mulheres haviam subido até o monastério. O haviam cumprimentado de maneira contida e sem nenhuma pergunta, haviam continuado seu caminho. Quando o estomago de chouki lhe avisara que era meio-dia, ele subira as escadas do monastério. Encontrou as três mulheres conversando com Moka, a tensão no ar era bastante palpável. Ele tentou passar de maneira disfarçada, mas o resmungo de gordo imprestável de Moka o obrigara a ir verificar o que ela queria.

0-      A Uzukage-sama chegou. Hoje a noite, iremos fazer uma assembléia e você está convocado para participar dela.

- Eu? Por que?

- Você não está querendo casar com a Arashi? Acha que vai conseguir fazer isso sem levar a parentada toda?

- Espere ai, Moka. Eu não...

- Ei, Chouki. – Kushina gritou, chamando-o. embora bastante pálida, ela veio se reunir a eles.  Havia trocado de bastão, pegando um mais alto que ela, onde da metade para cima, haviam sido esculpidos símbolos do clã Uzumaki. – animado para a farra de hoje a noite? - Kushina pediu, um brilho demoníaco no olhar.

- Que farra? – ele pediu, ficando branco.

- Ora, a Yukina não te contou? – a conversa entre eles era observada pelas mulheres. Moka sorriu de maneira malvada.

- Contou o que?

- Da prova, oras!

- Que prova?

- Chouki ackimiki. Caso você não tenha percebido... você não é um Uzumaki.

- E daí?

- Daí? Como vamos ter certeza que você vai cuidar bem da Arashi, como vamos saber se você é forte o suficiente para isso? Se a ama mesmo?

- Qual é a prova? – Chouki perguntou decidido.

- É muito simples. Durante a assembléia do clã, o seu pedido vai ser mencionado. A uzukage vai decidir que prova você vai ter que fazer, para provar o valor do que você sente. Geralmente, é uma luta...

- Uma luta? Com quem?

- Considerando o estado de animação do meu primo,  pode se preparando para sentir a mao delicada dele...

- Eu não acredito que eu vou ter que ganhar a mao da arashi em casamento desse jeito.

- Ou é desse jeito ou o casamento não é reconhecido. E se ele não for reconhecido, pode ir preparando o caixão... ou devo dizer contêiner? – moka jogou a trança para trás.

- Você tem até as oito da noite para fugir, Chouki. Se ainda estiver aqui, vai enfrentar a própria uzukage... ou quem ela decidir. Lembre-se que o kuwabara está doidinho para lhe matar.

- Acha que a uzukage vai deixar o kuwabara lutar no lugar dela?

- Eu deixaria.  – moka falou, dando de ombros. – porque vamos combinar... com um só sopapo daquela lombriga queimada você já voa longe! Nem vale a pena quebrar as unhas com você.

 o olhar de raiva de Chouki lançou a Moka foi recebido com um balançar de ombros da ruiva.

- Chou...

- Não se preocupa, Kushina. – ainda olhando com raiva para Moka, ele respondeu. – as oito da noite, eu vou falar com a uzukage. e vou passar por qualquer prova que ela me colocar.

Moka e Kushina trocaram um olhar, antes da Nagatsu dar de ombros novamente.

- Eu vou estar na assembléia. E quero rir muito da cara de dor que você vai fazer.

- Chouki, é melhor você ir comer. – Kushina falou, apoiando-se no bastão. – afinal, até as oito é um longo tempo...

As três mulheres que observavam a cena, deram uma risadinha, quando Chouki, pálido, assentiu e partiu.

- Agora que as duas lesbicas frigidas já terminaram de apavorar o gorducho. – Mai jogou os cabelos para trás. – que tal falarmos de alguma coisa realmente importante?

- Mai, Meiko e Taiga. Nós apenas começamos a assustar Chouki. Ou já terminamos? – Moka questionou Kushina, que olhava o amigo entrar na cozinha do templo.

- Depende. Acha que ele merece ser mais assustado?

- O gorducho não vai mudar de opiniao. – Moka sorriu. – acho que a perspectiva de virar pizza nas mãos de kuwabara pode até estar assustando ele um pouquinho, mas ele  aparentemente achou uma coisa melhor que churrasco para apreciar.

- certo... Ah, o meu afilhado conseguiu escapar das maos daquele cavalo que acha que é médico.

- Onde que o meu filho está?

- Foi atras do kuwabara.  – Kushina falou como quem não quer nada.

- O QUE? – o berro de Moka fez Kushina estremecer. A ruiva nascida em konoha, saiu correndo, enquanto jurava arrancar o couro de kuwabara se ensinasse alguma coisa errada ao filho.


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