Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Notas iniciais do capítulo
Este capitulo foi escrito antes da autora ter um curto-circuito neural. nesse momento, ela esta tomando doses cavalares de alguma substancia nociva para seu corpo, mas que provavelmente ira lhe fazer recobrar a razao.
- CANINO BRANCO!
Kakashi sentiu um arrepio ao escutar aquela voz. Engoliu em seco, lançando um olhar apreensivo ao pai.
- Pai... – ele tentou. - Se importa se eu for na frente para ir fazendo as compras? Eu espero o senhor no caixa para pagar...
- Senhorita Kushina É claro que me importo, Kakashi. – o homem encarou Kakashi, que tentou não tremer, pensando no que Kushina poderia querer com o pai dele. – é uma das poucas vezes que podemos fazer compras juntos e eu não vou...
- Canino Branco, que bom vê-lo. – Kushina parou ofegante. – Preciso falar um assunto muito sério com você. – Afastou o cabelo solto do rosto vermelho, em seguida bateu as mãos no calção verde. Usava também uma camiseta vermelha, um grande gato amarelo estampado. A mochila nas costas indicava que havia acabado de chegar.
- prazer em vê-la. – Canino Branco sorriu, lançando um olhar de advertência ao filho.
- Não sei se vai continuar dizendo isso depois da nossa conversa. – Kushina declarou seriamente, mas um brilho de divertimento estava em seus olhos.
- O que você andou aprontando? – Canino Branco se voltou incrédulo para o filho, que recuou um passo.
- Não é relacionado com o ero-mirim, senhor Hatake. É sobre aquele assunto... – Kushina balançou os braços, como se buscasse a palavra adequada. – Particular.
- Senhor Hatake? – uma sobrancelha foi erguida. – Kakashi, a lista está aqui. Me espere para eu pagar as compras. – entregou a lista sem olhar para o filho.
Kakashi pegou a lista e sumiu o mais depressa que conseguiu. Não queria imaginar qual o assunto particular que Kushina Uzumaki podia querer ter com o pai dele, que não fosse o fato dela te-lo pegado espionando ela nas termas.
Kakashi estava quase desistindo das compras, quando o pai chegou. Quase desistindo porque o mercado estava fechando e a mulher do caixa, quase o estava expulsando. Kakashi não evitou o suspiro de alivio, o olhar mortal na direção dela.
- Desculpe pela demora. – foi a única coisa que Canino Branco falou, antes de ajeitar o carrinho para passar as compras.
- Pai?
- Hum? – Canino tinha o olhar desligado, a mente provavelmente noutro lugar.
- A bruxa ruiva...
A senhorita Kushina Uzumaki é o nome dela. – Ele encarou o filho, uma expressão dura. – Que espero que você saiba chamar pelo nome correto, daqui por diante.
- Há... hai. – ele não conseguiu disfarçar a surpresa. – bem, o que ela queria com o senhor?
- Coisas de adulto, ero-mirim. – kushina havia entrado correndo, parando ao escutar a pergunta. – Se chegar na idade que estamos, talvez algo consiga entender alguma coisa.
- Outra vez você? – a mulher do caixa bufou ao reconhecer a ruiva, uma cliente que sempre chegava quando as portas quase estavam fechando. – Estamos fechando!
- Dois minutos e eu já pego minha compra inadiável.
= O que não pode ser inadiável? – ao escutar a pergunta irritada da mulher, Kushina sorriu amplamente. Colocou as mãos nos quadris, ao imaginar a cara feia que receberia, com a resposta afiada nos lábios.
Minha compra inadiável... São absorventes.
Kushina jogou a cabeleira para trás, uma gargalhada explodindo em seus lábios.
- Eu não tenho culpa se aquela bruxa é mal-educada!
- Quando digo que se existissem mais mulheres como você, essa guerra já teria acabado, não exagero.
Kushina olhou Canino Branco, os olhos brilhando.
- Devo encarar isso como elogio? – os dois encararam-se.
- Logicamente. – eles sorriram um para o outro.
Kakashi, que encarava a cena nauseado, perguntou-se se o pai não tinha noção do papel ridículo que fazia. Parecia um homem que tentava conquistar o coração de uma mulher junto com o apoio do filho para um futuro casamento. O chunnin arregalou os olhos, engasgando-se com um pouco de comida.
- Está bem, Kakashi?
Kushina encarou seriamente o menino, enquanto Canino fazia a pergunta. Depois do incidente do mercado, Canino havia lhe convidado para o jantar, quando descobrira que ela não havia estado na vila nos últimos dias. E com a briga com a caixa do mercado, ela não conseguira comprar nada. Nem os absorventes.
- Estou bem. - olhou apreensivo para o casal, que havia voltado a conversar, sempre por meias frases. Ele já estava separando as coisas para cozinhar, quando o pai lhe avisara para sair da cozinha... E considerando a comida que o jonnin mandara comprar... lancou mais um olhar apreensivo. O casal sorria mais uma vez. ele não conseguiu levar mais nada a boca, com medo de vomitar.
Depois de mais umas duas horas de tormento para o garoto, Canino Branco quase brigou com a ruiva, por não querer deixar ela ir sozinha até o alojamento que ela morava. Kakashi ficou esperando o pai, depois de lavar a louca. Tinha a certeza que se fosse dormir, iria ter pesadelos vermelhos. Depois de muito esperar, viu a porta ser aberta por um homem despenteado, com um sorriso satisfeito no rosto.
- Você não devia estar dormindo, kakashi? – ele ficou surpreendido com a presença agoniada do filho.
- Resolvi ficar lhe esperando, para... para conversar. – kakashi engoliu em seco.
Canino Branco encarou o filho. Sorriu ao perceber,que pelo menos naquele momento, não seriam ninjas conversando. Seriam pai e filho.
- Que bom. Eu tenho mesmo uma novidade para lhe contar.
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a autora ainda esta tomando aquela substancia nociva. mas cada vez mais, ela fica cantando que o sasuke de fio dental, cantando ilarie é coisa que ela nao quer perder de ver, se alguem conseguir escrever.
beijos