Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 125
Capítulo 126




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Capitulo 125

- Tomoe. Pode pedir para meus alunos virem aqui? O mais rápido possível.
Minato pediu, antes de abrir a porta. A Hyuuga olhou para a ruiva a sua frente, franzindo a testa. Desde quando que Kushina ficava de cabeça baixa, como se estivesse prestes a chorar, na presença do hokage?
- Claro, Hokage-sama! – ela esperou para ver o que acontecia, mas silenciosamente, Kushina entrou e os três adolescentes que estavam com ela. A garota, obviamente uma Inuzuka, segurava um cãozinho nos braços, que estava escondendo o rosto no peito dela. Os meninos usavam nas roupas o emblema do clã Uchiha e eram pálidos e morenos como os membros do clã. Franzindo a testa, Tomoe tentou lembrar-se dos três, na seleção dos times que ajudara Minato a fazer. Não tendo êxito, ela ficou esperando para ver o que acontecia.
Minato foi o ultimo a entrar e embora ele aparentasse estar calmo, Tomoe conseguia sentir a raiva dele. a morena sentiu um aperto no estomago. O que quer que tinha acontecido, não era bom.
Virou-se e rapidamente foi procurar pela dupla de garotos. Rin, em todos os seus momentos de folga, ela descobrira quando estivera no hospital por conta de seu bebe, estaria no hospital aprendendo a ser uma medica-nin.
Agora quanto aos garotos... ela não queria nem imaginar que lugares teria que ir para acha-los!

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Kushina tinha o cenho franzido, enquanto estudava os planos de segurança. Estavam muito falhos.
- Kushina querida, você acha que suas alunas vão dar conta de me proteger?
- Se eles falharem, eu arranco o couro deles pelo útero. – ela resmungou, vendo mais uma falha. A olhos inexperientes, aquilo passaria despercebido. Mas especialistas em burlar a segurança, viam aquilo escrito em amarelo fosforescente na pagina preta.
- Como assim eles? Eles quem? – o homem de cabelos roxos imediatamente a encarou.
- A criatura que montou esse plano de segurança. É uma porcaria, que ate um gennin poderia lhe matar!
Ela pegou uma caneta e começou a rabiscar por cima dos planos, ignorando os questionamentos de TAkasu.
- Desculpe, mas quem montou esses planos, achou que eram muito bons!
- Talvez seriam, se varias coisas não estivessem erradas... E o que Takasu-sama entende de planos ninjas?
- Eles foram montados pelo segurança particular do sobrinho preferido do imperador do Pais das Aguas. Acho que se ele tem compe...
- Mitsuo? – Kushina ergueu o olhar imediatamente.
- Você o conhece? Aqueles braços fortes, aquele peitoral magnífico...
- Mente venenosa e língua traiçoeira. – Kushina resmungou, olhando fixamente para Takasu. – quem alem dele montou isso?
- Oras, oras, Kushina-chan, você esta com ciúmes? Eu achei que os planos estão muito bons...
- Eu vou mudar os planos. E eles devem ser seguidos a risca!
- Por que? Eles estão...
- Takasu-sama. – Kushina levantou-se, o olhar furioso. – eu não lhe quero mal. Lhe quero até vivo, por conta do quimono que recebi em seu nome. Agora, se eu não mudar esses planos e eles não forem seguidos a risca, estou saindo nesse instante, juntamente com as crianças que vieram comigo.
Takasu parou de se abanar com o leque azul royal que tinha nas mãos, encarando-a.
- Você não acha que é uma atitude um tantinho precipitada?
- Takasu, estamos apenas nós dois aqui. Você é tão gay quanto eu sou lésbica. Se Mitsuo fez esses planos e fez com a aprovação de Zariesk-sama, você pode ter certeza, que o terceiro lugar na sucessão ao trono do seu tio, não continuará sendo ocupada por você.
- Kushina... você está enganada, querida. Eu não sou a terceira pessoa a ocupar o trono de meu tio. Eu sou o principal herdeiro, que está dando um tempinho antes de pensar em assumir suas responsabilidades.
- Takasu... você segue as minhas ordens e segue vivo. Ignore-as e eu não vou estar aqui para dizer: eu avisei.

Jsa sfa
- Tem certeza que você está bem acomodada, Meiko-chan? Eu posso achar uma almofada para você...
Ebisu não deu ao trabalho de responder, continuando a costurar.
- Está fazendo muito calor aqui dentro, você não acha, Yukina-chan? – Gai fez que não com a cabeça, sem ousar levantar os olhos do vestido que pregava botões.
- Taiga-chan o que você prefere: se refrescar com meus lábios ou...
Iruka pulou, ficando o mais longe que podia do outro garoto.
Antes que ele abrisse a boca para reclamar, a porta foi aberta por Kushina, que usava o mesmo quimono que fora na festa de casamento de Canino Branco.
- Os planos mudaram. – ela anunciou a queima roupa. – podem jogar as costuras fora e venham comigo.
As expressões de alivio foram imediatas. Quando “Yukina” e “Meiko” jogaram suas costuras no chão e se levantaram, tiveram suas mãos imediatamente seguradas pelos sobrinhos de Takasu.
- Eu irei lhe proteger, Meiko-chan.
- Não se preocupe, Yukina. Antes que um punhal acerte o seu peito...
- AH, CALEM A BOCA! ISSO ESTÁ ME DEIXANDO COM CARIES! – Iruka berrou. E então encarou o garoto que o havia cantado a pouco. – VOCÊ NÃO SE ATREVA A SE MEXER E NEM RESPIRAR PERTO DE MIM!
- TAIGA! – Kushina berrou, fazendo que os sobrinhos de Takasu a olhassem. – isso são modos? – perguntou, ainda irritada.
- Sensei, eu aprendi minha lição. – Iruka falou, aproximando-se dela. – juro que nunca mais irei cair em uma situação como aquela... – curvou-se até a cintura. – E que suas palavras a partir de hoje serão lei superiores até as do hokage-sama.
- Embora eu me sinta bastante emocionada com isso, não quero duas Yukinas, obrigada. Apenas cale a boca e vamos logo.
- Sensei, eu também...
- Chega, Yukina. Vamos Meiko... ou você prefere ficar proteg....
- AH, CALA A BOCA, SUA MEGERA! – Ebisu berrou, quase atropelando Kushina para sair.
- EBI...
Kushina deu um tabefe na cara de Gai e de Iruka.
- Vocês três fiquem aqui. – ordenou aos sobrinhos de Takasu. - E podem ir adiantando o trabalho das meninas. E vocês... – pegou os dois alunos pela orelha. – vão mais uma aula de boas maneiras do tipo, - ela abaixou a voz a um sussurro. – como não estragar a missão!
Saiu porta afora, sem perceber que os adolescentes que haviam ficado na sala, entreolharam-se, antes de cada um sentar-se e pegar o trabalho que a sua donzela havia deixado para trás.

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