Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 118
Capítulo 118




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Minato virou a cabeça, quando o trio de adolescentes entrou no bar-restaurante. Quando  as três sentaram-se, em uma mesa afastada, virou para Inoshi, que riu.

- Então, as garotas da vila resolveram atacar o hokage, agora que ele desistiu de vez da Uzumaki?

- Cala a boca antes que o Haijame apareça e escute isso. Se o kuwabara não estivesse discutindo com a Akiko, era capaz daquele peste resolver agir como a encrenqueira-mor de konoha... já que ele perdeu o titulo com a chegada dela.

- Pode explicar uma coisa, hokage-sama? como um cara não consegue perceber que a irma do Haijame...

 Gargalhadas femininas foram escutadas. O trio de homens virou-se, encarando o trio adolescente. Akiko, uma loirinha que eles não faziam idéia de quem era e o desastre ambulante de konoha, Yumi. Que como sempre, tinha um livro aberto, mesmo q conversasse com alguém.

- Por falar em coisas surpreedentes... Cade o Chouki? Ele sempre é o primeiro a chegar para garantir lugar... – Minato questionou, enquanto tomava um pouco de saque.

- Bem... – Shikaku e Inoshi riram muito, antes do loiro, começar a explicar. – uma mulher chegou perto dele, agarrou o braço e disse. “Vem comigo se quiser ver o por-do-sol”. E saiu arrastando ele.

- Quem foi a louca?

- Se nós contarmos....

- Shika! Eu não acredito! – o moreno engasgou-se, quando uma mulher jogou-se nas costas dele, abraçando-o por trás.

- Quem é? – Minato e Inoshi encararam a mulher por alguns instantes, antes de olharem para Shikaku.

- Eu... – ele franziu a testa, olhando para ela.

- Shikaku Nara! – Ela deu um leve tapa no braço. – Eu não acredito que não se lembra de mim! – ela bufou alto. – mas... se bem que depois de todo aquele saque, acho até que dá para se relevar.

- Eu... –do nada, uma lembrança veio a mente de Shikaku, que imediatamente ficou vermelho. – Mai?

- E quem mais do Pais do Redemoinho você conhece?

- Kushina Uzumaki...

- Onde aquela lésbica frigida está? – Mai virou-se procurando pela ruiva. O corpo dela tremia, os olhos estreitos examinando o restaurante com atenção.

Os homens ficaram de olhos arregalados. Ela não estava falando de Kushina, estava? Mai usava uma minissaia azul clara, com um top vermelho. Os cabelos eram de um vermelho cobre, na altura dos ombros. Tinha o porta-kunais amarrado na cintura.

- Hun... Mai? – Shikaku a chamou, um tanto hesitante.

- sim? – ela virou-se, os olhos castanhos fitando—o com a raiva dirigida a Kushina.

- Como você veio parar aqui?

- Ah, isso... Bom, quando a vila foi destuida, a tres anos atrás, eu estava em missao... Felizmente, em um grupo até mesmo grande, para os nossos padrões de ação. Entao, quando voltei, a pessoa que fora nomeada como líder, estava fora e... bom, eu andei escutando uns rumores aqui e ali, daí decidimos vir para cá.

- Decidimos? – Shikaku ergueu uma sobrancelha.

- Hai. Papai e eu. Algum problema Shika-chan? – Mai olhou de maneira insinuante para shikaku, que balançou a cabeça.

- Não.  só pensei que você a essa altura já estivesse... sei la, casada...

- Querido... o dia que você me pedir em casamento, pode ter certeza que meus olhos serão apenas para você.

Shikaku ficou extremamente vermelho.

- Os olhos até podem ser só para você, agora o resto, nunca tenha certeza.

- Kuwabara, você é muito desagradável. – faíscas saíram dos olhos dela, encarando o ruivo, que estava usando uniforme de garçom.

- Com você, eu sou apenas honesto. E por falar em honestidade, cadê o coitado do seu pai?

- Sei la... a ultima vez que eu o vi, ele estava falando com um gorducho do tamanho da sua mãe.

- Minha mãe não era gorducha!

- Eu estou sendo apenas honesta com você. – ela deu um sorriso debochado. Por muito pouco, kuwabara não pulou em cima dela, mas a disposição para matar estava bastante implícita nos olhos dele.

Os homens de konoha ficaram divididos. Entre deixar a discussão prosseguir e termina-la. No entanto, uma voz masculina chamando pelos dois nomes, fez que eles se virassem.

Um homem de cerca de quarenta anos, levemente grisalho. Embora as roupas fossem simples, estavam bastante limpas... Kushina estava ao lado dele, o braço enlaçado no único braço que ele tinha. O casal se aproximou do balcão, os rostos extremamente tensos.

- Kuwabara, Mai, comportem-se. acho que essa vila não precisa ver o quanto são desbocados...

- Acho que a melhor coisa que fazemos, é sentar e conversar adequadamente... Kuwabara, aquela mesa, que sempre está reservada... – Kushina olhou de maneira significativa para o primo que mesmo bufando, assentiu.

- Claro, Ina.

- Kuwabara... onde é o banheiro? – o homem pediu.

- Te levo la, tio. – lançou um olhar de aviso para Mai, que atirou um beijo para ele.

- Mai, comporte-se. – o pai dela avisou, antes de seguir o jovem. Kushina tinha as duas mãos apertadas em punhos, quando virou-se para Mai.

- Eu prometi ao padrinho não te matar, nem fazer um escândalo. E apenas porque gosto dele e do seu irmão, Haijame, é que vou fazer isso. Mas aviso, Mai. Não provoque.

Mai suspirou, então cruzou os braços, fazendo os seios saltarem.

- Ah, quem disse que eu sigo as suas ordens? Se você não teve competência para botar o seu noivo na sua cama, não venha querer quebrar por fazer isso!

- Mai... – Kushina tinha os olhos bastante dourados. A outra ruiva deu um sorrisinho malicioso. I

- E se quer saber... eu repetiria a dose!

- É mesmo? – Kushina riu irônica. – Entao, minha querida, espero que se apresse até o monastério. A ultima vez que eu vi o kunio ele estava cheio de pústulas e... bom, segundo Tsunade SEnju, pois eu conversei longamente com ela sobre isso... é o estagio final da sifilis.

Mai ficou branca.

- O que?

- Kunio está morrendo, Mai... – Kushina informou, friamente. – provavelmente contraiu a doença quando vocês... me cornearam.

- Você está brincando?

- Eu? Desde quando que brinco sobre doença?

- Mai, Ina, eu levo vocês até a mesa e quando der uma folguinha... Mai, você está bem?

- Kunio vai morrer, Kuwabara?

O ruivo a olhou friamente.

- Claro que Kunio vai morrer, Mai. Por... – Mai desmaiou, sendo amparada por Shikaku, que estava branco também. - Que diabos vou fazer com a Mai assim?

- Por mim, podem jogar gasolina e tacar fogo em cima, que não estou nem ai!


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