Minato tirou a camisa, ignorando os suspiros femininos que ouviu.  O desastre ambulante que se chamava YUmi Nagatsu, tremia.

Desculpe-me, hokage-sama, desculpe-me... – ela fazia varias reverencias.

Yuki suspirou.

Hokage-sama, acho melhor o senhor se acalmar e...

Nagatsu saia da minha frente! – Nem bem minato terminou de dar a ordem, Yumi, uma garota de quinze anos, de cabelos ruivos curtos e olhos azuis, saiu correndo da sala do hokage.

Minato suspirou, jogando a camisa na cadeira.

Ela sente medo de você. Por isso é tão atrapalhada. – Yuki Yamanaka falou, enquanto se aproximava.

O que diabos eu fiz para merecer isso, Yuki?

Da próxima vez, é so não nascer tão gostoso. – piscou para ele. Felizmente o café que Yumi derrubara no hokage não estava quente. – E nem trabalhe para ser um ninja tão poderoso.

Minato acabou rindo.

Você tem um estilo de animar as pessoas diferente.

Tsc, como diria a ruiva...  talento natural não se discute se aprimora.

Kushina. Alias, minato... aqui entre nos...  Agora que aquele gostosao do Zariesk foi chutado pela kushina, que tal você agarrar ela e ir procurar um monge para casar vocês dois?

Quando inoshi vai cometer a burrice de casar com você?

Isso devia doer... – Yuki botou a mao no coração. – Mas eu já decidi que palavras negativas a respeito desse assunto, não me atingem.

Minato revirou os olhos.

Vou cuidar para que a sua camisa seja lavada. – Yuki estendeu a mao. – E hokage-sama?

O que?

Fique longe da Yumi quando ela estiver com uma kunai na mao. Pode acontecer um acidente... e o senhor não ter mais descendentes...

Minato  a encarou sem um pingo de humor no rosto.

- - -

O hokage estava saindo do prédio hokage, quando percebeu que Yume estava sentada, ao lado de Kushina e Tomoe. Os cabelos ruivos da ex-moradora do redemoinho eram inconfundíveis. Ele revirou os olhos. Ponderou se valia a pena aturar a dupla dinâmica, até que algo inusitado aconteceu. Yumi começou a rir. Ria tão alto e descontroladamente, por vários minutos, que ele sentiu-se curioso. Quando chegou perto, Tomoe tinha o ar dividido entre indignado e divertido.

Kushina! – ela tentava chamar a atenção da amiga, que balançava a mao no ar.

Mas tomoe, -  a Uzumaki falava – o espírito da coisa é isso! Yume, você consegue fazer isso?

É falta de respeito...- então alguns segundos depois, ela explodiu novamente na risada.

Ela entendeu. – afirmou para Tomoe, que revirou os olhos.

Kushina, você é completamente... – Tomoe empalideceu, ao avistar Minato.

Mas é serio, Tomoe! Se a Yumi quando ver o hokage-sama e imaginar  que ele esta de fraldas, com um babador , escrito “sou da mamae” e um chocalho... duvido que ela vá ficar...

Kushina! – Tomoe tentou sinalizar que minato a estava escutando.

Eu faço isso sempre que tenho medo de alguém e... o hokage esta escutando não e?

Yumi parou imediatamente de rir, erguendo-se e encarando –o como se fosse desmaiar.

Yumi? – kushina falou de maneira despreocupada. – Acho que o treino que você queria fazer...

Yumi. Dispensada.  – Yumi perante a fala de Minato se virou e saiu correndo. – Tomoe, no meu escritório tem uma pilha de documentos esperando que você os organize. – Tomoe curvou-se e saiu, apenas depois de apertar a mao de kushina. – Uzumaki...

Eu estava apenas querendo ajudar. Yumi é uma ninja com grande potencial que...

Espero que você aprenda que tem três alunos e não quatro. Que aprenda a não se meter no que não é chamada.

Desculpe hokage-sama, mas...

Dessa vez, passa, pois compreendo sua intencao. Mas sua falta de respeito já ultrapassou todos os limites.

Hokage-sama, eu penso...

Pare de pensar. Faça apenas o que é seu dever e cuide para que seja bem feito.

Kushina de olhos arregalados, assentiu. Umedeceu os lábios antes de falar.

Com sua permissão, hokage-sama, amanha eu gostaria de partir para Suna, atrás de Kuwabara.

Você é a babá dele?

Não. – ela fez o gesto com a cabeça. – mas conhecendo meu primo, sei que ele vai cumprir a missão com eficiência, mas...

Mas?

Ele provavelmente está se demorando por causa de algum rabo de saia. E se for esse o motivo da demora...

Da demora de quem?

Ao escutar a voz do primo, kushina virou-se com rapidez. Um enorme sorriso estampou-se no rosto dela.

Kuwabara!

É sou eu... algum problema? Alias... é melhor mocinha ir desfazendo esse henge. Se a minha prima lhe pegar imitando ela, ela te mata a pancadas!

Eu sou a kushina!

Sem chance! A Ina não fala de maneira tão doce, a menos que estejamos disputando um prato de lamem, não veste roupas tão deliciosas de se olhar, por menos que ela esteja...

Kushina tampou a boca de Kuwabara.

Já chega. Sou eu sim.

O ruivo então ergueu uma sobrancelha.

É mesmo? – colocou as mãos no joelho, abaixando-se ate ficar com o rosto na altura dos seios de Kushina. – é talvez seja você mesma... os peitos sao tao pequenos que ninguém conse... – kuwabara calou-se, enquanto voava com o soco de kushina. Quando bateu em um poste, caindo no chão, murmurou. – agora sei que estou em casa....