Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 115
Capítulo 115


Notas iniciais do capítulo

eu acho q tenho mais historia para cinquenta capitulos... mas sabem... autor é movido a comentario, ne/?



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Assim que saiu do escritorio de Minato, Kushina encostou-se na parede mais próxima. Sentia as pernas tremerem, o coração disparado... Como se tivesse lutado contra uma parede de tijolos, que no fim a havia soterrado.

O que mais lhe doía, era que quando finalmente todos os encaixes para o quebra-cabeça que haviam lhe apresentado, totalmente desmontado, estavam feitos, Minato se recusava a escuta-la. Por algum motivo desconhecido para ela, o hokage estava se comportando como... Ela balançou a cabeça.

Ela nunca quisera compartilhar sua vida com alguém antes, por ter tido a amarga experiência com o padrasto. Kushina havia rejeitado Jun até depois do nascimento. Apenas cuidara da menina, obrigada por Hinata e já na época, a mãe comecara a dar mostras de desiquilibrio, pois quando pegava o bebe no colo, chamava-a de Kushina...

Um dia em particular, ficara gravado na mente e coração da ruiva. Fora, quando a mãe embalando jun, chamando-a de Ina, pequena hime, tivera um desmaio. Por muito pouco, Kushina havia conseguido evitar que a menina acabasse embaixo do peso da avó. Jun ficara chorando e então, Kushina fizera dois clones, um que fora  chamar Kunio, que ela sabia estar em casa e o outro ficara cuidando do ferimento que Hinata fizera na testa, ao cair.

A original, ficara embalando o bebê, verificando cada fiozinho ruivo de cabelo, cada pequena curva do bebê... E quando saira na missão seguinte, ficara mais interessada em voltar que qualquer outra coisa.

Aos poucos, com cada sorriso, com cada balbucio, Jun fora conquistando sua mãe... E o fato de não ter nenhum traço do pai, apenas havia contribuído para que Kushina esquecesse o fator biológico que determinara o nascimento da menina.

Kushina foi interrompida em suas reflexões pela voz suave de Tomoe.

- Kushina, você está bem?

- Por que eu não estaria? – ao sorrir fracamente para a amiga, Kushina não conseguiu engana-la.  – alias... o que você está fazendo aqui?

- Terminou minha licença. – Tomoe falou. Então o desviar de olhos de Tomoe, também fez Kushina perceber que a outra não estava bem.

- Muito bem. – Kushina pegou Tomoe pelo braço. – Agora a senhora tem a missão de me dar razoes suficientemente boas para uma coisa não acontecer.

- Tenho? E o que é?

- Eu entrar em uma loja de artigos esportivos, comprar um taco de beisebol e acertar a cabeça de um certo hokage até ele entender que preciso falar uma coisa muito importante para ele!

- Kushina você não se atreveria a... – quando os olhos das mulheres se cruzaram, Tomoe soltou um pequeno suspiro. – Certo. Razão numero um. Se você encher Minato de pancadas com um taco de beisebol, todos vão saber que foi você. independentemente do fato de você ter feito um clone do Hiashi para tentar jogar a culpa nele.

- Hiashi? Sem o kun? – Kushina ergueu uma sobrancelha. começou a arrastar Tomoe pelo corredor. – acho que dispenso o bule de café que pretendia te fazer tomar. Agora, vamos para o campo de treinamento, jogar kunais na cara do seu marido... Isso se você não quiser ir lá para casa, escolher que canto quer ficar, depois de dar um belo chute no traste...

- Kushina!

 

 

Quando Hinata saiu da sala, Tomoe olhou para Kushina.

= É inacreditável que ela esteja tão bem...

- Diga isso depois de ver quantos remédios por dia tenho que enfiar na goela dela. – Kushina suspirou. Então colocou café na xícara da amiga. – E todos eles, se eu fosse comprar do meu bolso, teria que no mínimo, fazer não sei o que para ter o dinheiro necessário... – Kushina suspirou. – Eu todas as noites, agradeço sinceramente por haver pessoas no mundo como Tsunade Senju.

- Tsunade-hime é realmente uma médica excepcional. Você também seria, se quisesse.

- Eu sou uma Uzumaki, Tomoe. Eu não conserto ossos. Eu quebro. – colocou café na própria xícara. – E se sei alguma coisa de curativos e coisas afins, é pelo simples fato de que na nossa vila, quem não tivesse  um bom conhecimento em curar, não passava nas provas para ninja.

- Você está de brincadeira!

- Eu não. kuwabara e kunio sempre foram melhores que eu para consertar as coisas que quebraram... Eu já... Se nem ao menos consigo fazer que Minato me escute!

- Minato? – Tomoe ergueu uma sobrancelha. – isso quer dizer que...

- Pense o que quiser. Ele não quer sequer me ouvir falar sobre um assunto, que é muito importante.

- Tem ligação com Zariesk-sama? – ante o assentimento de Kushina, Tomoe suspirou. – E você ainda se questiona o porque disso?

- Tomoe... Não tem como eu contar aquilo para o Minato sem mencionar Zariesk-sama! – apesar de exaltada, Kushina não alterou o tom de voz.

- Aquilo o que? – a pergunta cheia de curiosidade de Tomoe, fez Kushina resmungar algo, que a amiga não entendeu. – Kushina?

- Eu quero... que Minato... Seja o primeiro a escutar essa historia... – Kushina virou o rosto, inteiramente ruborizada.

- Hum... – um leve sorriso surgiu em Tomoe. – É algo referente a minha norinha?

- Norinha? – Kushina ergueu as duas sobrancelhas. – Eu já vou ter que aturar o gene Uchiha nos meus netos, então não me faça querer cortar...

- KUSHINA! – Tomoe gritou, meio cuspindo o café.

- ... relações com você para garantir que a minha filha não queira nada com os Hyuuga. Afinal de contas, um par de mal-humorados na família já chega, ne?

 

 

 


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